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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Qui Out 29, 2009 9:33 pm
por Penguin

Shannon (dir.) se encontrou com Zelaya na embaixada brasileira
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... e_rc.shtml
Atualizado em 29 de outubro, 2009 - 20:39 (Brasília) 22:39 GMT
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CRISE EM HONDURAS
EUA pressionam por acordo antes de eleições em Honduras
Shannon (dir.) se encontrou com Zelaya na embaixada brasileira
Chegar a um acordo para resolver o impasse político em Honduras antes das eleições de 29 de novembro será fundamental para que o novo governo do país seja considerado legítimo, segundo declarou nesta quinta-feira o secretário-assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA, Thomas Shannon.
"Estamos interessados em ajudar os negociadores e líderes políticos a chegar a um acordo, necessário não apenas para Honduras, mas também para a comunidade internacional", disse Shannon, que está em viagem de dois dias a Tegucigalpa.
"O tempo está se esgotando. Temos apenas um mês. Precisamos de um acordo o mais rápido possível."
"Sob o nosso ponto de vista, um acordo alcançado por meio de um diálogo nacional abre espaço para membros da comunidade internacional ajudarem Honduras no processo eleitoral, para observar as eleições e para ter um processo que seja pacífico e que produza uma liderança que seja amplamente reconhecida como legítima", afirmou.
"Esta será uma maneira de Honduras ser reintegrada na comunidade interamericana", disse Shannon.
Durante a viagem, Shannon já se encontrou com o presidente interino do país, Roberto Micheletti e com o líder deposto, Manuel Zelaya.
Nesta quinta-feira, ambas as partes voltaram a negociar e deram indicações de que um acordo pode estar próximo.
O representante de Zelaya Rodil Rivera disse que o Congresso pode ser indicado para decidir se o presidente deposto será restituído ao cargo - o ponto principal da disputa.
Ocorreram novos protestos pró-Zelaya nesta quinta em Tegucigalpa
"Resolveremos tudo sem olhar para trás, mas apenas para o futuro", disse Vilma Morales, negociadora do governo interino.
O governo de fato insiste que a deposição de Zelaya, em 28 de junho, foi legítima porque ele desafiou a Suprema Corte de Justiça do país que havia proibido a realização de um plebiscito para decidir se a Constituição seria modificada para permitir a reeleição presidencial.
Zelaya retornou ao país em 21 de setembro, refugiando-se na embaixada brasileira de Tegucigalpa, onde está até hoje.
Na quarta-feira, o governo interino apresentou uma queixa contra o Brasil no Tribunal Internacional de Justiça Haia, alegando intervenção em assuntos internos do país por acolher Zelaya.
Mas o governo brasileiro afirmou não acreditar que a queixa seja bem-sucedida por partir de um governo "sem legitimidade internacional".
Clique Leia na BBC Brasil: Honduras apresenta queixa contra o Brasil no Tribunal de Haia
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 8:55 am
por Penguin
Parace que a crise chega a um fim...
30/10/2009 - 08h33
Zelaya e Micheletti fecham acordo em Honduras; Congresso decide se presidente deposto voltará ao poder
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
O governo golpista de Honduras aceitou um acordo que abre as portas para o retorno ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya, quatro meses após ele ter sido expulso do país em um golpe militar.
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, cumprimenta o subsecretário de Estado americano para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, logo após a assinatura do acordo que pode permitir sua restituição ao poder, com o aval do
O retorno ou não de Zelaya à Presidência de Honduras será decidido pelo Congresso. "Esse é um primeiro passo. Meu retorno é iminente, estou otimista", disse.
O acordo estabelece ainda que ambos os lados reconheçam o resultado das eleições presidenciais previstas para 29 de novembro. O controle do Exército seria confiado ao Tribunal Superior Eleitoral.
O acordo foi fechado na noite de quinta-feira (madrugada de sexta-feira em Brasília) e aconteceu após reuniões das partes com autoridades norte-americanas que viajaram esta semana para Tegucigalpa com o objetivo de pressionar pelo fim da crise, que representa uma dor de cabeça para a política externa do presidente Barack Obama.
"Esse é um triunfo da democracia hondurenha", disse Zelaya após os dois lados terem chegado a um acordo que, segundo ele, o levará de volta ao poder nos próximos dias.
Zelaya foi deposto e expulso do país em 28 de junho, mas retornou secretamente para Honduras no mês passado. Desde então, está abrigado na Embaixada brasileira em Tegucigalpa. Roberto Micheletti, que assumiu o controle do país após a deposição de Zelaya, recusava-se terminantemente a concordar com o retorno do presidente deposto ao poder, mas finalmente voltou atrás e aceitou que esta decisão seja tomada pelo Congresso.
O líder golpista to Roberto Micheletti, que se mostrava irredutível sobre o retorno de Zelaya ao poder, amenizou sua posição após a mediação norte-americana.
"Eu autorizei meus negociadores a assinar um acordo para celebrar o início do fim da situação política do país", confirmou Roberto Micheletti, em entrevista coletiva na noite de quinta-feira (29)
Acordo decisivo
O anúncio do acordo foi feito primeiramente pelo secretário de Assuntos Políticos da OEA (Organização dos Estados Americanos), Víctor Rico, ao lado do subsecretário de Estado americano para a América Latina, Thomas Shannon. "Chegamos a uma feliz conclusão. Há alguns minutos as delegações designadas para este diálogo assinaram a ata e os textos correspondentes", comentou Rico.
"Foi de acordo das duas comissões que este tema (a restituição de Zelaya) seja resolvido pelo Congresso Nacional", afirmou o chefe da comissão de Micheletti, Armando Aguilar. Aguilar ressaltou, porém, que ainda não há prazos para que o Congresso tome a decisão sobre o assunto.
O acordo, decisivo para superar a crise política, foi assinado pelos membros das duas delegações ao fim de quase 12 horas de diálogo. As conversas foram reatadas nesta quinta-feira após praticamente uma semana estagnadas por desacordos sobre a restituição de Zelaya. O avanço foi obtido após a pressão de oficiais do alto escalão do governo americano, que viajaram para Honduras nesta semana para encerrar a crise política e poupar o presidente Obama de mais um problema na política externa.
Líderes dos Estados Unidos, da União Europeia e de países latino-americanos haviam insistido que Zelaya deveria ser autorizado a encerrar seu mandato presidencial, com término previsto para janeiro. Eles disseram que não poderia reconhecer o vencedor da eleição de novembro a menos que a democracia fosse restaurada.
Ontem, durante as negociações, o subsecretário de Estado americano para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, líder da delegação dos Estados Unidos enviada a Honduras, afirmou que estava acabando o tempo para um acordo que pudesse pôr fim à crise. O governo Obama cortou alguns programas de cooperação com Honduras após o golpe militar, mas líderes latino-americanos o criticaram por não fazer mais pela restauração da democracia no país.
Diversos grupos de direitos humanos denunciaram abusos cometidos pelo governo interino. Para os partidários de Manuel Zelaya, eleições livres e justas não seriam possíveis após Micheletti reprimir as liberdades civis e fechar temporariamente as empresas de comunicação favoráveis a Zelaya.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 9:02 am
por wagnerm25
Precisou o grande irmão do norte ir lá bater o pau na mesa.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 9:09 am
por Penguin
FSP, São Paulo, sexta-feira, 30 de outubro de 2009
EUA propõem acordo para volta de Zelaya
Texto articulado por enviado de Obama endossa posição de presidente deposto de que Congresso deve decidir sobre retorno
Em entrevista, Shannon fora menos enfático no apoio à restituição de hondurenho; Micheletti não deu resposta até conclusão desta edição
FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A TEGUCIGALPA
SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON
Os EUA propuseram ontem à tarde um novo acordo para a restituição do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, durante a retomada das negociações. O presidente deposto aceitou imediatamente a proposta, que prevê, como ele quer, a sua volta ao Executivo condicionada à aprovação do Congresso. Já o governo interino, de Roberto Micheletti, não havia se pronunciado até o fechamento desta edição.
A nova redação -articulada por Thomas Shannon, secretário-assistente de Estado dos EUA para o hemisfério Ocidental e enviado de Obama a Tegucigalpa-, à qual a Folha teve acesso, mantém 29 de novembro como a data das eleições presidenciais, legislativas e regionais e dá à Organização dos Estados Americanos (OEA) o papel de supervisora do processo, como estava previsto no Acordo de San José, proposta feita em julho pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias, e retomada nas últimas semanas.
A grande alteração é um detalhe: no lugar de mencionar o nome de Zelaya, o acordo fala em restauração dos Poderes à sua conformação anterior a 28 de junho, dia da deposição. Em tese, Micheletti voltaria à Presidência do Congresso.
Micheletti vinha exigindo nas negociações que a restituição de Zelaya fosse também submetida à Corte Suprema de Justiça, que já havia se pronunciado contra o Acordo de San José, em agosto.
O presidente deposto defendia que fosse só o Congresso, como prevê a proposta original do acordo. Zelaya avalia que, apesar de terem apoiado o golpe, os deputados aprovarão sua volta, já que mais da metade tentará a reeleição e há o temor de que o resultado da eleição, se realizada sob Micheletti, não seja reconhecido internacionalmente.
No domingo, segundo assessores de Zelaya, Micheletti propôs que o acordo sobre a restituição fosse enviado só ao Congresso, mas sem a assinatura dos dois lados. O presidente deposto não aceitou.
Entrevista
Enquanto atuava pela restituição de Zelaya nos bastidores, Shannon foi menos enfático na defesa da volta do presidente deposto em público. Em entrevista concedida por videoconferência a jornalistas em Washington, afirmou que a solução para a crise deve ser doméstica e que a comunidade internacional deve respeitá-la, seja ela qual for.
Indagado pela Folha se os EUA continuavam de acordo com o grupo de países da região liderados por Brasil e México para os quais a volta de Zelaya ao poder é pré-requisito para a validade das eleições, Shannon respondeu que o time americano estava focado agora no acordo. "No nosso ponto de vista, a comunidade internacional não pode discutir com o que os hondurenhos decidirem eles próprios", disse o diplomata. "Temos de respeitar a habilidade de os hondurenhos de chegarem a um acordo dentro do diálogo nacional."
Citando a Carta Democrática da OEA (Organização dos Estados Americanos), com base na qual o regime golpista foi suspenso da entidade, o diplomata disse que neste momento "procura-se um caminho para respeitar esses princípios de maneira pragmática, que reconheça a realidade".
"Em outras palavras", afirmou, "não se trata de a OEA e a comunidade internacional tentarem impor uma solução. Nós já vimos isso falhar em outros lugares, sabemos que, para ser duradouras e pacíficas, as soluções têm de ser enraizadas em solo hondurenho". Mais adiante, indagado novamente sobre se com isso os EUA não estavam recuando de sua posição inicial, o diplomata americano disse que não.
"A questão da restituição [de Zelaya] tem sido central não só para os EUA, mas para toda a comunidade internacional", afirmou. "Mas reconhecemos que estamos operando num ambiente em que, no fim das contas, os hondurenhos é que terão de tomar sua decisão."
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 9:14 am
por Túlio
Bem, das duas uma: ou os ianques resolveram que precisam de uma nova guerra fria e resolveram dar um empurrãozinho nos bovinos ou lhes estão dando corda para se enforcar...
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 11:59 am
por Penguin
Correio Braziliense
NAS ENTRELINHAS
Por Alon Feuerwerker
Como o personagem “the cleaner” de Pulp Fiction, o filmaço de Quentin Tarantino, na política
mundial que conta os homens de ideias são chamados à cena para dar um jeito na porcaria
deixada para trás pelos homens de ação
Dando um jeito na porcaria
A regra nas relações internacionais é o cinismo. Especialmente quando países fortes buscam
justificar moralmente seus interesses imediatos. Mas movimentos cínicos e dissimulados também são
úteis às nações menores, no equilibrismo que praticam para sobreviver no mundo dominado por outros.
A função dos ideólogos e doutrinários é acessória, subsidiária. Como o genial personagem (“the
cleaner”, o limpador) vivido por Harvey Keitel em Pulp Fiction, a obra-prima de Quentin Tarantino. Na
política mundial que conta, os homens de ideias são chamados à cena só para dar um jeito na porcaria
deixada para trás pelos homens de ação.
O caso de Honduras é emblemático. Vamos recapitular. O presidente constitucional, Manoel
Zelaya, ensaiou dar um golpe de estado. Como? Organizando uma consulta ilegal para angariar apoio à
convocação de uma Assembleia Constituinte, que por sua vez revogaria a cláusula constitucional
impeditiva da reeleição.
Zelaya diz que era só uma inocente “pesquisa de opinião”. Mas pesquisas se fazem por meio de
empresas especializadas e gente com prancheta na mão. Não com urnas colocadas em quartéis.
Elementar.
Só que o presidente de Honduras errou no cálculo e tomou o que classicamente é o golpe de
estado preventivo. Foi capturado em casa pelos militares e posto de pijama para fora do país. Tempos
depois voltou clandestinamente, para abrigar-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Onde está até
hoje.
Ao longo destes meses, os dois lados travam uma queda-de-braço. Zelaya tem, em teoria, amplo
apoio internacional. Mas a “indivisível” frente mundial zelayista está na verdade dividida. Seus aliados
bolivarianos lutam para reinstalá-lo com amplos poderes. Já os Estados Unidos querem recolocar Zelaya
na cadeira mas de mentirinha, sem músculos ou hormônios suficientes para retomar o projeto original. O
Brasil aceita a saída americana, mas gostaria de salvar as aparências com Hugo Chávez.
Se Zelaya tivesse em Honduras um décimo do apoio que vem de fora, já estaria de volta ao
poder, dando as cartas e jogando de mão. Aí o primeiro erro brasileiro no caso.
Quando houve o golpe, o Itamaraty superestimou a força do presidente hondurenho e subestimou os adversários dele.
Na diplomacia, como na guerra, tomar decisões sem inteligência (informação) adequada é caminho certo
para enrolar-se. E se você não tem informação, aja com cautela.
O Brasil enrolou-se em Honduras. Retirou de lá o embaixador, num gesto tão grandiloquente
quanto inútil. E envolveu-se num bate-boca vazio com os golpistas. Como resultado prático, enquanto os
Estados Unidos comandam o processo político local em busca de soluções, restou a nós oferecer
hospedagem ao mandatário deposto. No que aliás fazemos bem. Melhor coadjuvante do que nada.
Feita a porcaria, agora aparecem os explicadores, “the cleaners”. Teoricamente, nossa posição
“rígida” em Honduras decorre de firmes convicções democráticas, da repulsa a soluções autoritárias.
Exigimos inclusive que os Estados Unidos promovam um bloqueio econômico àquele país. Ao mesmo
tempo que pedimos o fim do bloqueio americano a Cuba, em nome da soberania que cada nação deve
ter para conduzir sua política interna.
A posição brasileira sobre Cuba é plenamente defensável à luz da história diplomática do Brasil e
dos nossos interesses nacionais. Já em Honduras, o resultado prático colhido até agora é o
enfraquecimento da nossa posição relativa. Se Zelaya voltar com tudo, o vencedor terá sido Chávez. Se
retornar desidratado ou se tiver que aceitar fora do poder o resultado da eleição marcada para este
novembro, o troféu vai para Barack Obama e Hillary Clinton.
Neocons
Como já repisado aqui, os movimentos brasileiros na crise hondurenha servem para cristalizar e
legitimar a ideia de que a “comunidade internacional” (as grandes potências) tem o direito de imiscuir-se
na economia interna de países que estejam em “déficit democrático”.
Apenas para registro, é o pilar doutrinário central do neoconservadorismo que regeu a orquestra
ideológica no governo George W. Bush. Claro que ali a ideia era os Estados Unidos funcionarem como
“polícia democrática” do mundo. Mas o conceito é o mesmo. Relativizar a autodeterminação nacional
diante da necessidade de expandir a liberdade.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 12:59 pm
por Bender
"A posição brasileira sobre Cuba é plenamente defensável à luz da história diplomática do Brasil e
dos nossos interesses nacionais. Já em Honduras, o resultado prático colhido até agora é o
enfraquecimento da nossa posição relativa. Se Zelaya voltar com tudo, o vencedor terá sido Chávez. Se
retornar desidratado ou se tiver que aceitar fora do poder o resultado da eleição marcada para este
novembro, o troféu vai para Barack Obama e Hillary Clinton."
Por ai...

Nessa istorinha o Brasil não leva o troféu nunca,só perde.
Sds.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 2:06 pm
por rodrigo
Exigimos inclusive que os Estados Unidos promovam um bloqueio econômico àquele país. Ao mesmo
tempo que pedimos o fim do bloqueio americano a Cuba, em nome da soberania que cada nação deve
ter para conduzir sua política interna.
Muito coerente.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 3:39 pm
por P44
olha aqui do amigo dos adeptos de golpadas...
Tribunal de Haia recebe queixa de Honduras contra Brasil
Por Redação
O Tribunal Internacional de Justiça, TIJ, com sede em Haia, confirmou oficialmente nesta quinta-feira ter recebido uma representação do governo de fato de Honduras contra o Brasil.
O documento foi entregue pelo embaixador hondurenho na Holanda e questiona a legalidade da interferência do governo brasileiro na crise política no país.
Intervenção
De acordo com comunicado do tribunal, a representação se baseia no princípio da não intervenção em assuntos de jurisdição interna, previsto pela Carta das Nações Unidas.
O TIJ informa que governo de fato argumenta que o presidente deposto Manuel Zelaya e cidadãos hondurenhos estão usando a embaixada do Brasil em Tegucigalpa como plataforma para propaganda política.
Ainda segundo o texto, a situação ameaça a paz e a ordem pública interna no momento em que o país se prepara para as eleições presidenciais, marcadas para 29 de novembro.
O documento pede que o tribunal declare que o Brasil não tem o direito de permitir o uso de suas instalações para promoção de atividades ilegais por parte de cidadãos hondurenhos.
Carta da ONU
O governo hondurenho alega ainda na representação que o Brasil deve reparar os danos causados ao país pela violação à Carta da ONU.
O documento afirma que o governo se vê no direito de pedir indicação de medidas para que o Brasil coloque fim imediatamente à perturbação causada à ordem interna em Honduras.
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=12783
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 3:56 pm
por Túlio
rodrigo escreveu:Exigimos inclusive que os Estados Unidos promovam um bloqueio econômico àquele país. Ao mesmo
tempo que pedimos o fim do bloqueio americano a Cuba, em nome da soberania que cada nação deve
ter para conduzir sua política interna.
Muito coerente.
Comovente mesmo...

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 3:57 pm
por P44
nunca mais telefonam á meia dúzia aqui do DB que está certa acerca das Honduras, para que iluminem a mente do resto da humanidade...
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 4:04 pm
por Túlio
Somos uns incompreendidos...
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 7:13 pm
por marcelo l.
P44 escreveu:olha aqui do amigo dos adeptos de golpadas...
Tribunal de Haia recebe queixa de Honduras contra Brasil
Por Redação
O Tribunal Internacional de Justiça, TIJ, com sede em Haia, confirmou oficialmente nesta quinta-feira ter recebido uma representação do governo de fato de Honduras contra o Brasil.
O documento foi entregue pelo embaixador hondurenho na Holanda e questiona a legalidade da interferência do governo brasileiro na crise política no país.
Intervenção
De acordo com comunicado do tribunal, a representação se baseia no princípio da não intervenção em assuntos de jurisdição interna, previsto pela Carta das Nações Unidas.
O TIJ informa que governo de fato argumenta que o presidente deposto Manuel Zelaya e cidadãos hondurenhos estão usando a embaixada do Brasil em Tegucigalpa como plataforma para propaganda política.
Ainda segundo o texto, a situação ameaça a paz e a ordem pública interna no momento em que o país se prepara para as eleições presidenciais, marcadas para 29 de novembro.
O documento pede que o tribunal declare que o Brasil não tem o direito de permitir o uso de suas instalações para promoção de atividades ilegais por parte de cidadãos hondurenhos.
Carta da ONU
O governo hondurenho alega ainda na representação que o Brasil deve reparar os danos causados ao país pela violação à Carta da ONU.
O documento afirma que o governo se vê no direito de pedir indicação de medidas para que o Brasil coloque fim imediatamente à perturbação causada à ordem interna em Honduras.
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=12783
Por sinal, o pedido foi fulminado de plano sem analise do mérito por que o autor não é parte legitima para entrar com processo em Haia, em outras palavras, só o Mel ou algum representante dele poderia fazer a alegações perante ao Tribunal.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 7:49 pm
por Túlio
Bem, parece que vamos nos safar dessa. Os ianques enrolam os bovinos, eleição é este mês, corre-se com a cambada e volta a Democracia. Gostei.
Golpistas 0 x 0 bovinos.
Meus respeitos aos ianques, dessa vez deram show e mostraram o quão amadorística e incompetente pode ser uma chancelaria voltada para IDEOLOGICES...
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Enviado: Sex Out 30, 2009 7:58 pm
por Hader
O negócio é que sem a presença do Zelaya na embaixada brasileira não haveria a pressão que houve, não haveria ação gringa nenhuma, não haveria nada. A coisa não é simples como se gostaria não.
[]'s