Fórum Defesa Brasil

A falta de transparência desemboca nessas coisas...
Acaba atraindo os holofotes da grande mídia de forma negativa.


Dassault Aviation pagou a maior parte da viagem dos parlamentares.

Entrevistado com exclusividade pela Veja.com, Olivier Darrason, Presidente do Conselho Admisnitrativo do Instituto de Altos Estudos de Defesa Nacional (IHEDN), disse: “Nós coordenamos a agenda dos parlamentares brasileiros na França, oferecemos um almoço, mas quem financiou as despesas da viagem foram as industrias aeronáuticas francesas, cuja maior participação foi da Dassault Aviation.” A Dassault Aviation é a frabricante do Rafale, um dos três aviões de caça selecionados pela Aeronautica para compra de 36 unidades — cada uma custa entre 100 e 150 milhões de dólares. Leia os posts abaixo.

http://veja.abril.com.br/colunista/de-paris/
http://veja.abril.com.br/index.shtml

Santiago escreveu:

soultrain escreveu:Olhe, o que eu acho mal é a conotação extremamente negativa que vem nessa noticia, não me recordo da imprensa ter dado o mesmo tratamento às outras visitas, pelo contrário, foi numa aura de positivismo.

Preparem-se para o que ai vem.

[[]]'s

E vem mesmo. Principalmente se os processos não forem devidamente esclarecidos.

Há alguns fatores que fazem a imprensa e a Sociedade acenderem a luz amarela de alerta e que vai gerar questionamentos mesmo:

- Valor dos contratos
- Timing dos lobbies
- Falta de clareza por parte de muitos de como se dará uma seleção de custo bilionário
- Processo de aquisição diferenciado (por isso requer mais esclarecimentos à Sociedade)

O trato com recursos públicos de vulto desperta uma natural curiosidade. Seja para adquirir armamentos, seja para construir um metro, ou um edifício.

[]s

O que o Soultrain falou não é o mesmo que você disse, o galho é quando as notícias que levantam problemas, são mentirosas, tem dados inverídicos, dizem coisas sem provas, não verificam o que está sendo divulgado, não conhecem o que estão tratando. Induzindo os outros a erro. Além disso, como já falaram aqui, misturam fatos com fantasias, fatos com opiniões e julgamentos.

Aí a coisa complica, como é o caso da notícia sobre os submarinos, completamente equivocada. Então é preciso que o comportamento leviano, irresponsável, ignorante e mal intencionado seja combatido.

O mais sintomático é que julgam de forma diferente os mesmos acontecimentos, dependendo de quem esteja fazendo. O que está correndo na França, já se passou com os outros concorrentes. Cabe aos jornalistas analisar os fatos, sem que isso corresponda os mesmos pesos, duas medidas.

Além disso, existe sempre o clima de tentar melar as coisas, de lança dúvidas sobre qualquer processo de compra. Como falei antes, tudo pode e deve passar por uma análise de regularidade, mas daí dizer que existe algum problema baseado em um monte de dados errados ou mesmo antes do processo terminar, já estão dizendo que não vale, é outra coisa. Existe sim espaço para crítica, porém, que seja uma crítica com base. Caso contrário, não se trata de democracia, mas bagunça.

[]´s

Santiago escreveu:A falta de transparência desemboca nessas coisas...
Acaba atraindo os holofotes da grande mídia de forma negativa.


Dassault Aviation pagou a maior parte da viagem dos parlamentares.

Entrevistado com exclusividade pela Veja.com, Olivier Darrason, Presidente do Conselho Admisnitrativo do Instituto de Altos Estudos de Defesa Nacional (IHEDN), disse: “Nós coordenamos a agenda dos parlamentares brasileiros na França, oferecemos um almoço, mas quem financiou as despesas da viagem foram as industrias aeronáuticas francesas, cuja maior participação foi da Dassault Aviation.” A Dassault Aviation é a frabricante do Rafale, um dos três aviões de caça selecionados pela Aeronautica para compra de 36 unidades — cada uma custa entre 100 e 150 milhões de dólares. Leia os posts abaixo.

http://veja.abril.com.br/colunista/de-paris/
http://veja.abril.com.br/index.shtml

Logo vi a Revista Veja, tinha que ser o pasquim de terceira, para variar as "notícias" são passadas de forma unilateral, leviana e com o tom de sempre. Esse tipo de coisa é normal vindo desse pasquim político.

[]´s

Ah, mas é inevitável esse tipo de coisa. Só falta o F-X travar por conta disso.

E que disse que é mentira ??? Engraçado quando é com a Dassault tudo é mentira, estão querendo prejudicar e falam um monte de balela, agora quando é Boeing e SAAB, são tudo ums lobistas, isto é propaganda, caem de pau em cima das duas...Resumindo, dois pesos duas medidas.

PRick escreveu:

Santiago escreveu: E vem mesmo. Principalmente se os processos não forem devidamente esclarecidos.

Há alguns fatores que fazem a imprensa e a Sociedade acenderem a luz amarela de alerta e que vai gerar questionamentos mesmo:

- Valor dos contratos
- Timing dos lobbies
- Falta de clareza por parte de muitos de como se dará uma seleção de custo bilionário
- Processo de aquisição diferenciado (por isso requer mais esclarecimentos à Sociedade)

O trato com recursos públicos de vulto desperta uma natural curiosidade. Seja para adquirir armamentos, seja para construir um metro, ou um edifício.

[]s

O que o Soultrain falou não é o mesmo que você disse, o galho é quando as notícias que levantam problemas, são mentirosas, tem dados inverídicos, dizem coisas sem provas, não verificam o que está sendo divulgado, não conhecem o que estão tratando. Induzindo os outros a erro. Além disso, como já falaram aqui, misturam fatos com fantasias, fatos com opiniões e julgamentos.

Aí a coisa complica, como é o caso da notícia sobre os submarinos, completamente equivocada. Então é preciso que o comportamento leviano, irresponsável, ignorante e mal intencionado seja combatido.

O mais sintomático é que julgam de forma diferente os mesmos acontecimentos, dependendo de quem esteja fazendo. O que está correndo na França, já se passou com os outros concorrentes. Cabe aos jornalistas analisar os fatos, sem que isso corresponda os mesmos pesos, duas medidas.

Além disso, existe sempre o clima de tentar melar as coisas, de lança dúvidas sobre qualquer processo de compra. Como falei antes, tudo pode e deve passar por uma análise de regularidade, mas daí dizer que existe algum problema baseado em um monte de dados errados ou mesmo antes do processo terminar, já estão dizendo que não vale, é outra coisa. Existe sim espaço para crítica, porém, que seja uma crítica com base. Caso contrário, não se trata de democracia, mas bagunça.

[]´s

Minha opinião, o MD deveria esclarecer os passos do processo de seleção do F-X2. Ponto. Dissiparia muitas dúvidas e desconfianças. A impressão que passa, pelo modus operandi do próprio NJ desde o principio, é que duas pessoas (leigas no assunto) poderão decidir uma aquisição bilionária. Alguns podem achar isso normal. Outros não. Logo vai haver (está havendo) divergências e isso vai estar na mídia. Enquanto o tema não envolve recursos geralmente passa desapercebido. Colocou dinheiro graudo e público na conversa, a história muda. As atenções tb. É assim em qualquer país democrático.

Espero que a política não atrapalhe mais uma vez o atribulado FX. Enquanto isso a FAB tem feito seu papel com competência e discrição. Quem poderá contestar um processo técnico feito pala FAB? Quem tem competência para tal? Já uma escolha pessoal está sujeita a todo tipo de contestação.

[]s

A FAB/MD/ Governo têm que vir a público e esclarecer que qualquer um dos 3 cumpre requisitos técnicos e que essa fase se prenderá a custos e alianças estratégicas. Mata a cobra e mostra o pau.

GDA_Fear escreveu:E que disse que é mentira ??? Engraçado quando é com a Dassault tudo é mentira, estão querendo prejudicar e falam um monte de balela, agora quando é Boeing e SAAB, são tudo ums lobistas, isto é propaganda, caem de pau em cima das duas...Resumindo, dois pesos duas medidas.

Sim, alguém está mentindo, uma das matérias disse que foi o instituto, a outra disse que não, então, alguém não checou direito o que divulgou. Além disso, existe o tratamento diferenciado na mídia, fui eu quem disse tudo é lobie, porém, não aceito lobie de jornalismo ou de jornalistas, a profissão de jornalista é totalmente incompativel com lobie, já a de político é o próprio lobie. É clara a diferença. Manipular notícias por conta de um lobie, é uma maneira imoral de fazer lobie, a propaganda e as outras formas, são o que se espera dentro da normalidade. Quer dizer, as pessoas não são enganadas a respeito da natureza da informação.

Os deputados estão lá com recursos que estão querendo influenciar a opinião deles, algo que ocorre em qualquer democracia. Desde que, não seja o contribuinte brasileiro pagando.

Porém, o NJ não está no mesmo barco, ele está trabalhando, como já fez outras visitas, assim, o bom seria diferenciar uma coisa da outra, mas isso não interessa a mídia política ou a serviço de interesses diversos de informar, analisar e divulgar.

[]´s

O Rafale, cada vez mais favorito !!!

Bem, trata-se da famosa indignação seletiva da imprensa, especialmente virulenta nos últimos dias, frente ao complexo militar gaulês.

Wolfgang escreveu:A FAB/MD/ Governo têm que vir a público e esclarecer que qualquer um dos 3 cumpre requisitos técnicos e que essa fase se prenderá a custos e alianças estratégicas. Mata a cobra e mostra o pau.

Um informativo eletrônico sobre o F-X esclarecendo as justificativas para certas escolhas e valores envolvidos seria muito interessante para a lisura do processo. É claro que não estarão envolvidos dados sigilosos ou coisas parecidas.

Isso é só sonho.

Olha Srs,

S'o para lembrar que do ponto de vista da FAB tudo est'a sendo feito inclusive com divulgacao no site deles de cada etapa.

Se no fim das contas os politicos vao la e voam de aviao, isso teria que ser considerado "normal" .

Na boa, brincadeiras a parte, era o feriado nacional frances, um negocio de bilhoes de dolares (subs+Helis) esta sendo acertado, e 'e natural que esse tipo de coisa fosse ocorrer.

Nao nos deixemos afetar por isso, e mais do que nunca (nao custa repetir) filtrem 200000% de tudo que vao ouvir por ai.

S'o um conselho de amigo

[]s
CB_Lima

Santiago escreveu:
Minha opinião, o MD deveria esclarecer os passos do processo de seleção do F-X2. Ponto. Dissiparia muitas dúvidas e desconfianças. A impressão que passa, pelo modus operandi do próprio NJ desde o principio, é que duas pessoas (leigas no assunto) poderão decidir uma aquisição bilionária. Alguns podem achar isso normal. Outros não. Logo vai haver (está havendo) divergências e isso vai estar na mídia. Enquanto o tema não envolve recursos geralmente passa desapercebido. Colocou dinheiro graudo e público na conversa, a história muda. As atenções tb. É assim em qualquer país democrático.

Espero que a política não atrapalhe mais uma vez o atribulado FX. Enquanto isso a FAB tem feito seu papel com competência e discrição. Quem poderá contestar um processo técnico feito pala FAB? Quem tem competência para tal? Já uma escolha pessoal está sujeita a todo tipo de contestação.

[]s

Isso é normal e legal, uma vez dispensada a Lei 8666, o poder de decisão é discricionário, basta ter a forma prescrita em Lei e ser tomada pela autoridade competente. O decreto que regulamenta as compras de material militar, eu já postei aqui, não existe um processo, um rito formal a ser seguido. Isso não quer dizer ilegalidade alguma. Como qualquer outro ato governamental ele deve seguir a legislação e os princípios da administração pública.

Exatamente por isso o NJ pode vir a público e falar a favor de uma das propostas, o mesmo o Presidente ou qualquer outra pessoa, porque a compra direta pode ser por motivação política, como é o caso da compra de armamento, antes de tudo ela é POLÍTICA. Em segundo lugar é secreta, quer dizer tem haver com a Segurança Nacional, e por isso não pode, e nem deve ser divulgado, a própria lei brasileira, deixa que tais medidas possam até ser colocadas no DO de forma sigilosa, quer dizer, não colocando todos os dados, sonegando informação. Nesse caso, o princípio da publicadade dos atos públicos não é válido.

A FAB está fazendo uma avaliação, que não é inteiramente técnica, seria o correspondente a um Laudo de um perito num processo judicial, o juiz(ou quem decide) pode acatar tal Laudo ou não, dado que ele é apenas subsidiário, informativo, porém, não tem poder sobre a decisão final. Apenas serva para balizar a decisão.

Então o que existe é uma compra direta, devidamente, travestida de processo seletivo, no qual, inexiste uma maneira de proceder, nem prazos para proceder e nem uma decisão obrigatória, quer dizer o governo pode rever ou cancelar o processo seletivo, a compra direta a qualquer momento, porque tem poder discricionário. Como foi o caso dos Helos por exemplo, o processo seletivo dos helos de transporte foi cancelado, e o MD fechou o pacote dos EC-725. E ninguém pode entrar na justiça para pedir nada. A não ser que tenha provas de alguma ilegalidade na decisão, porém, a escolha feita não pode ser questionada em seu conteúdo.

[]´s

Nisso - e apenas nisso - o PRick está certo. O processo administrativo do F-X não segue a Lei de Licitações e, portanto, dentro dos princípios da Adm. Pública e procedimentos legais cabíveis, a escolha por qualquer um dos competidores não é de modo algum ilegal.
O que não pode haver: lobby e quaisquer tipo de vantagens aos decisores do processo. O resto é choro.

Como todo ato administrativo, a aquisição dos aviões deve ser feito sob o manto da constituição federal e os principios administrativos, ainda que implicitos.
A discricionariedade conferida ao administrador não significa que ele pode tudo. Há de ser observar que a finalidade tem que ser sempre pública, e os motivos deverão ser declinados internamente no processo administrativo.
Jamais a compra do caça poderá ser realizada para beneficiar outro país, ou mesmo "A" ou "B", ou perseguir "C", principal interesse será sempre o público, e a soberania nacional no caso concreto.
A FAB, exporá suas razões no instrumento "secreto". Secreto por que poderá ser vizualizado pelas autoridades competentes, além do MPM e a JM no caso de crime militar, como o MPF e a JF nos casos administrativos e "crime" de improbidade.
Quero dizer aos senhores que eventual sujeira poderá ser combatida via ação popular, já que a discricionariedade não foge ao crivo do poder judiciário, que observará se o processo foi legítimo e teve finalidade prevista por lei, e etc...

Só por informar mesmo...

Prick,

É indefensável a idéia de que lobby da Dassault é bom, lobbie da SAAB ou da Boeing não. É claro que os lobbies vão funcionar a todo vapor, vão pagar passagem, estadia, acompanhantes e oque mais os clientes quiserem, afinal, a ética é o menor dos problemas para essas pessoas que trabalham em contratos bilionários.
Oque temos de estar atentos é para dinheiro correndo por debaixo do pano, suborno mesmo, para quem decide a coisa, ou para quem indica a melhor decisão. O resto é jogo de palco, tem efeito, mas é indireto. Nesse sentido, está claro que a Veja mantém a carga de revista oposicionista ao governo Lula, e como toda oposição ideológica, é burra. Jogam contra até os interesses do país se for necessário. O PT já fazia isso quando era oposição, com a Carta Capital fazendo o mesmo papel.

De fato, oque nos interessa é que a FAB receba os meios adequados para cumprir sua função, que nos traga ganhos estratégicos e comerciais, e que fiquemos mais capazes de defender oque é nosso. O resto é resto.

Allan