Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Enviado: Dom Jul 31, 2016 3:56 pm
O imperador japonês que era idolatrado, somente duas vezes na historia assumiu o governo dando ordens direta a os políticos e militares, a primeira foi na tentativa de golpe em 26 de fevereiro em 1936 a segunda foi na rendição descrita abaixo, sobre outros desdobramentos ele presenciava as reuniões do conselho superior, porem não interferia das decisões, na verdade ele tinha medo de contrariar as decisões do conselho.
http://www.youtube.com/watch?v=zLhW5DjU0gw
A parte em verde eu acrescentei baseado no documentário abaixo com o depoimento de pessoas que estavam no dia no local.A Luta de Hirohito pela Rendição
Por Coronel Bonner Fellers
Adaptado em 2013
Num dia de outono de 1945 eu me encontrava à porta da imponente Embaixada americana em Tóquio quando ali que chegou uma limusine preta. Dela saiu um japonês nervoso, de óculos e fraque e cartola.
Quando abaixei a mão, após prestar-lhe uma rígida continência, ele a apertou com firmeza. Foi assim que, na qualidade de assistente militar do general MacArthur, conheci oficialmente Hirohito, o Imperador do Japão. Através dele e de seu gabinete, comecei a me inteirar dos fatos quase inacreditáveis que se precederam à rendição do Japão.
Esses fatos comprovam irrefutável mente que a União Soviética conseguira frustrar, durante 6 meses, as repetidas tentativas japonesas entabular negociações da paz com os Aliados. Com o propósito de conquistar uma posição preponderante no Oriente, tanto territorial como política, a Rússia soviética planejou entrar na guerra no momento mais propício aos seus interesses.
A decisão pessoal do Imperador de se render e a sua primeira tentativa de obter a mediação russa remontam a 14 de fevereiro de 1945, após a entrada das forças do general MacArthur em Manila. Convocou, então, para uma conferência, o príncipe Konoye, de tendências relativamente pacifistas e que fora, por 3 vezes, Primeiro-Ministro do Japão. Visivelmente abalado, Hirohito declarou-lhe, bruscamente, considerar inevitável a derrota e que, no entanto, os militares se obstinavam por prosseguir a luta. Alegavam que a rendição incondicional que era exigida pelos aliados significava sem dúvida, a determinação de destruir o regime imperial.
Konoye manifestou a sua descrença de que os Estados Unidos estivessem empenhados em continuar lutando unicamente com o objetivo de abolir a dinastia do Imperador. Observou-lhe Hirohito a impossibilidade de uma negociação direta com os Estados Unidos, uma vez que os militares controlavam todos os meios de comunicação. Apesar de tudo, o que o Imperador desejava especialmente saber era se Konoye o apoiria na eventualidade de tais negociações. Com a pronta concordância do príncipe, Hirohito, a partir desse momento, passou a exercer pressão sobre os militares, com um vigor extraordinário.
O Imperador os acusou de mentirem sistematicamente quanto ao progresso da guerra, a ponto de anunciarem o desembarque de tropas na costa oeste dos EUA e alardearem o afundamento de um número de navios superior ao de toda a Armada Americana. E comunicou-lhes ter dado instruções ao seu Ministro do Exterior, Hirota, para iniciar as negociações de paz através da Embaixada Russa em Tóquio. O golpe deixou os militares estatelados. Embora relutantes, acabaram concordando, na esperança de que a mediação russa evitasse o ataque soviético a Manchúria.
Melik, embaixador soviético em Tóquio, recebeu com frieza a proposta de Hirota, fazendo arrastar as conversações por vários meses. Como preço da mediação russa Melik requereu enormes concessões territoriais. Essas exigências vieram reforçar, ainda mais, a intransigência dos militaristas. Nesse ínterim, o Embaixador Sato, em Moscou, informava o Imperador de que a atitude da União Soviética em relação à paz era de extrema frieza, e, embora aquela potência que não estivesse em guerra com o Japão, não discutiria nenhuma proposta que não se aplicasse na rendição incondicional.
Em tal contingência, o Imperador decidiu adotar uma medida drástica. Nomeou primeiro-ministro Kantaro Suzuki, ainda rijo nos seus 77 anos, tão declaradamente pacifista que fora ferido e dado por morto durante o levante dos chamados "jovens militaristas", em 1936. Procurava o Imperador por esse meio se fazer entender aos aliados seus propostos de paz. Pela primeira vez, desde o fim início da guerra, Hirohito contava com a colaboração de um líder de sua confiança pessoal, pois unia-os uma velha amizade. Confessou-lhe o Imperador, em segredo, não confiar no seu próprio Estado-Maior e não compreender porque se obstinava o mesmo a continuar uma guerra sem esperanças, com um criminoso sacrifício de vidas.
Para grande surpresa de Hirohito e de Suzuki, nenhuma proposta de paz partiu dos Aliados. Enquanto se esgotava lentamente o mês de abril, crescia em Hirohito, dia a dia, a determinação de por termo à guerra. Um único ataque de aviões B-29, sobre Tóquio fizera 185.000 vítimas. Folhetos americanos, encontrados pelo próprio Imperador em seus passeios melancólicos pelos jardins do palácio, prometiam novos bombardeios, de igual envergadura. Os militares, entretanto, mostravam-se inabaláveis. Quando ocorresse a invasão, aseveravam, derrotariam os americanos nas praias, causando lhes baixas tão pesadas que poderia o Império estar em posição de obter melhores condições de paz.
Durante o mês de maio e princípios de junho, enquanto o Imperador e Suzuki elaboravam secretamente uma fórmula aceitável de rendição, os bombardeios destruíram, sistematicamente, as maiores cidades do Japão. Aos seus familiares, declarou então o Imperador que estava disposto a terminar com a guerra, quaisquer que fossem as consequências que lhe acarretassem. E, finalmente, depois de áspera luta, Suzuki conseguiu a aquisciência do Supremo Conselho de um entendimento direto com Moscou, no sentido de se obter a paz. Os membros do Supremo Conselho, entretanto, não se dedicaram a tentar de fato as negociações.
Essa demora esgotou a tolerância de Hirohito porque, já impaciente e exausto depois de alguns dias de espera, ordenou ao conselho que se agisse imediatamente.
A 22 de julho, fez irradiar uma proclamação que, apesar da sua ambiguidade oriental, revelava de maneira clara a sua intenção de assumir, pessoalmente, a chefia do país, colocando-se acima da Dieta Japonesa e das próprias Forças Armadas.
Devido a um rigoroso controle militar das comunicações, que impedia o contato direto com os Estados Unidos, Hirohito ordenara a Suzuki, em 7 de julho, que solicitasse permissão da Rússia para enviar a Moscou um emissário pessoal do Imperador. Hirohito já havia escolhido para essa missão o príncipe Konoye a quem dera carta branca para obter paz a qualquer preço, inclusive a rendição incondicional. Nesta eventualidade o Imperador aprovaria publicamente a decisão, antes mesmo que os militares tivessem dela conhecimento.
Mas este plano falhou como os anteriores. O pedido ao Governo Soviético para que recebesse Konoye foi transmitido, pelo rádio, em 10 de julho, mas os dias foram passando sem qualquer resposta de Moscou. Stálin e Molotov partiram para Potsdam, em silêncio enigmático. Moscou pediu "esclarecimentos mais positivos sobre a missão de Konoye". O Imperador reafirmou que desejava a mediação custa para a paz, mas não recebeu resposta alguma.
O Governo Americano teve conhecimento de todas essas iniciativas, exceto das negociações com Melik. O ex-Presidente Hoover, por sua vez, declarou às altas esferas de Washington de que a nomeação de Suzuki significava que os japoneses estavam dispostos a capitular. Em sua opinião, se lhes fossem oferecidas duas condições - a conservação do Imperador e a posterior organização de um governo liberal, de sua livre escolha - eles se submeteriam a quaisquer outras exigências. Hoover assinalou também que os EUA tinham oportunidade de fazer a paz sem as inevitáveis complicações soviéticas, uma vez que a Rússia não estava em guerra com o Japão. Ignoro que medidas tomou o Governo Americano entre maio e julho para se valer dessa oportunidade tão favorável que lhe foi oferecida. É óbvio, entretanto, que a bomba atômica não só induziu o Imperador a se render como não influiu no resultado final da guerra.
Em 26 de julho foi conhecida a Declaração de Potsdam. Tanto o Imperador como os japoneses liberais consideraram-na como base aceitável para a reedição, mas o Supremo Conselho discordou mais uma vez. A 6 e 9 de agosto, explodiram as bombas atômicas, e a Rússia declarou guerra ao Japão. No dia 9, o Supremo Conselho aceitou os termos de Potsdam Potsdam com quatro ressalvas - que a Dinastia se mantivesse; que o Japão não fosse ocupado; que o próprio Japão dirigisse o seu desarmamento e evacuação de tropas; e que ficasse a seu cargo o julgamento dos responsáveis pela guerra.
Convencido de que essas condições não conseguiu sequer suspender os bombardeios aliados, Hirohito ordenou ao Supremo Conselho que voltasse a se reunir pouco antes da meia-noite, no seu palácio temporário - pequena casa construída sobre um dos mais profundos abrigos antiaéreos do Japão.
E foi nessa desolada Tóquio, iluminada apenas pelos braseiros que de dia e de noite fumegavam em toda a cidade, que começou o mais impressionante debate da história do Japão. A noite estava quente e úmida; os mosquitos, saídos do fosso de água estagnada à volta do prédio, zumbiam inoportunos sobre a mesa, quando os líderes do Japão para ela se acercaram, suando, abalados e trêmulos. Estavam presentes o Imperador, seis membros do Supremo Conselho e o Barão Kuchiro-Hiranuma, presidente do Conselho Privado.
Um após o outro, os 3 chefes militares do Conselho - o Ministro da Guerra, Korechika Anami; o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Yoshijiro Umezu; o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Soemu Toyoda - manifestaram-se contra a capitulação. Haviam perdido o ar taciturno e a calma estoica. Choravam. A rendição lhes parecia inconcebível. Avante! Frenéticos, suas vozes estridentes clamavam por nova dilação. O velho Primeiro-Ministro Suzuki, tremendo de emoção, mas peremptório, pediu que fosse a matéria a votos. Com 2 balas no corpo a lhe lembrar que o atentado dos extremistas, 10 anos antes, não ignorava que o fanatismo dos militares poderia, facilmente, precipitar um golpe de Estado e a morte de todos os que deles discordassem. Suzuki, entretanto, foi implacável. Um a um, votaram os presentes. Os três militares mantiveram-se irredutivelmente contrários à rendição, a menos que a mesma não implicasse a ocupação do país e lhes fosse dado desarmar as suas tropas. Dos 7, apenas 4 - Suzuki; o Ministro do Exterior, Shigenori Togo; o Ministro da Marinha, Mitsumara Yonai; e o Baão Hiranuma - votaram pela rendição, sob condição única de ser mantida a dinastia do Imperador.
As decisões do Conselho, de acordo com a sua inflexível tradição jamais quebrada, devem ser unânimes. E o Imperador, que até então se mantivera calado, usou da palavra. Serena, mas friamente, observou que os planos militares, desde o início da guerra, se haviam desenvolvido em bases totalmente alheias à realidade. "Considerando a situação, tal qual se nos apresenta - prosseguiu - é inútil continuar a terra, a custa de vidas e de propriedades. Acabo de ouvir aqueles que se opõem à suspensão da luta. Mas não mudei de opinião; tenho confiança nos Aliados e a seus termos de paz quero aceitá-los integralmente". Depois de uma pausa, em voz de comando, proferiu a primeira ordem que o Supremo Conselho Japonês jamais ouviu de um Imperador: "Quero que todos os senhores concordem comigo."
A reunião prolongara-se pela noite adentro; eram, então, quase 3 horas da madrugada. Quando Hirohito acabou de falar, curvaram-se os membros do Supremo Conselho com lágrimas nos olhos. O Ministro da Guerra, Anami, quebrou o silêncio. De joelhos, arrastou-se até junto ao Imperador, que lhe deu as costas, desdenhosamente. Num grito angustioso, Anami implorou-lhe: "Por favor, temos um plano, Vossa Majestade não pode se render!" Chegando mais perto, ainda de joelhos, tentou agarrar a aba do paletó do Imperador, que recuou, desagradado. Voltando-se para os presentes, segundos depois, Hirohito repetiu lhes: "Quero que os senhores concordem comigo" e abandonou a sala.
Ao amanhecer, retiraram seus conselheiros, tendo expedido, de acordo com o desejo do Imperador, telegramas à Suécia e à Suíça para serem retransmitidos aos Estados Unidos, Inglaterra, China e Rússia. Aceitariam incondicionalmente a Declaração de Potsdam desde que a Casa Imperial e os direitos do soberano fossem reconhecidos. Mas a batalha contra os militaristas - contidos temporariamente pelo respeito ao Imperador - não terminara ainda. Três dias depois, os Aliados replicaram que o "Governo do Japão devia ser constituído pela vontade expressa do povo japonês". Reabriram-se, por esse motivo, inflamados debates no Supremo Conselho. O Ministro da Guerra e os chefes dos Estados-Maiores do Exército e da Marinha reclamaram a continuação da luta, argumentando que a resposta aliada implicava na abolição do sistema imperial. Enquanto isso, aviões americanos deixavam cair, sobre o país inteiro, cópias da Declaração de Potsdam e da resposta do Japão.
O Marquês Kido, Ministro do Selo Privado e um dos confidentes do Imperador, entregou-lhe, pessoalmente, um desses folhetos. Temiam que o Exército, distribuído em grande parte ao longo do litoral e desconhecendo, portanto, a tremenda destruição das cidades, pudesse se revoltar ao saber que o Japão aceitara a reedição. Oficiais fanáticos poderiam incitar o seus homens à resistência, persuadindo-os de que a aquiescência do Imperador fora forjada. Hirohito, porém, sabia que o povo, desorientado pelos bombardeios e ciente, desde muito, do verdadeiro quadro da guerra, por meio dos folhetos lançados pela aviação americana, receberia com agrado a reedição. Tornava-se, porém, necessária a irradiação imediata de uma Proclamação Imperial, a fim de prevenir desordens e derramamento de sangue.
Ainda uma vez, na manhã de 14 de agosto, o Imperador convocou o Supremo Conselho. Quando os 2 chefes do Estado-Maior e o Ministro da Guerra opuseram-se violentamente à rendição, o Imperador olhou-os com expressão ameaçadora. "Minha decisão de aceitar a Declaração de Potsdam - observou - não foi adotada levianamente. E em nada mudou. A menos que a guerra termine nesta conjuntura, o regime político do Japão será destruído e o seu povo aniquilado. No futuro o Japão inteiramente desprovido de meios de fazer a guerra, poderá repousar na verdadeira paz eterna. E como desejo esclarecer o povo japonês, determino-lhes que redijam uma Proclamação Imperial nesse sentido". E encarando, de novo, ameaçadoramente, os militares, concluiu: "Exijo o assentimento de todos os presentes".
À tarde, a Proclamação estava pronta. Às 11 da noite o Imperador terminou de gravá-la em disco. O mensageiro que deveria levá-la para os estúdios da Rádio de Tóquio, a fim de ser transmitida a toda a nação, estava prestes a sair quando se verificou que cerca de 1000 soldados insubmissos haviam se infiltrado nos jardins do palácio. Antes que alcançassem o prédio, o disco foi ao cofre de Hirohito.
Cerca de 6 oficiais que ficaram sabendo da rendição bolaram um plano de golpe de estado, para obter sucesso eles precisavam de 2 lideres de alta patente o Shizuichi Tanaka lider do exercito de kanto ele tinha a seu comando 1 milhão de soldados, 1000 aeronaves e cerca de 2000 blindados, e do apoio do Takeshi Mori comandante da guarda do palácio imperial, se eles conseguissem o apoio dos dois eles tinham certeza de que o Amami Ministro da Guerra iria apoiar o golpe, os lideres rebeldes foram primeiro ao general Shizuichi Tanaka que recusou a receber os lideres rebeldes, dando um grito de sua sala ''seus idiotas...vocês acham que eu não sei porque vocês vieram aqui... vão embora!!!''
Sem sucesso eles invadiram o palácio imperial e foram tentar receber apoio do comandante Takeshi Mori que recebeu os rebeldes, sem sucesso em convencer o comandante um dos lideres rebeldes Kenji Hatanaka saca sua arma e mata o comandante Takeshi Mori, logo um dos lideres Jiro Shiizakid rouba o carimbo do comandante Takeshi Mori e emite um documento falso dando ordens para todos os militares irem procurar um disco de vinil sem informar o conteúdo, cerca de 2000 mil soldados procuraram o disco em varias instalações, porem a maioria dos solados nunca estiveram dentro do palácio imperial e não encontraram o disco, o disco estava escondido no meio de papeis comuns no escritório do Tokugawa Yoshiriro um conselheiro do imperador.
Por 6 vezes as tropas rebeldes invadiram o palácio à procura do disco e dispostas a matar o Marquês Kido, a quem atribuía um relevante papel na rendição. Kido ocultara-se numa passagem subterrânea secreta do palácio, e o próprio Imperador, também receando ser assassinado, achava-se escondido em outra parte da casa. Enquanto isso, outras tropas incendiavam a casa de Suzuki. Às 4 horas da madrugada suicidou-se o Ministro da Guerra, Anami, sucumbido pela tentativa de golpe de Estado e por sua oposição ao Imperador. Pouco depois das 8 horas chegou o general Shizuichi Tanaka, do Comando de Leste, que conseguiu persuadir os soldados a se dispersarem. Dois de seus oficiais se suicidaram. Recolhendo-se aos seus aposentos, o general Tanaka imitou-lhes o gesto desesperado. Ao entardecer, a Proclamação Imperial já fora irradiada e a nação ouvira, do próprio soberano, a notícia da capitulação final.
Logo a noticia de que ocorria alguma coisa estranha no palácio imperial chegou aos ouvidos do general Shizuichi Tanaka que designou mais 5 soldados sem armas para escoltar ele até o palácio, o general já imaginava o que estava acontecendo no local e temia ocorrer um confronto entre as tropas leais e rebeldes, ao chegar no local saiu de seu carro e deu um grito ''Voces sabem quem eu sou? Eu sou o Comandante General do Exercito de Kanto!!!'' os soldados baixaram as armas e os lideres rebeldes ao tentarem fugir foram rendidos e levados a uma prisão, dois principais lideres da tentativa de golpe se mataram na prisão.
Depois de tudo resolvido o o general Shizuichi Tanaka mandou um de seus subordinados Sasaki ir até o Ministro da Guerra Anami e perguntar de que forma ele iria se matar, ele respondeu: que faria um corte em cruz na barriga e depois cortaria seu pescoço...Amami se mata dia 15 de agosto de 1945 as m 05:30 poucas horas antes da transmissão
O subordinado Sasaki reportou ao o general Shizuichi Tanaka que disse: Eu também deveria fazer a mesma coisa mas, brincou isto deve doer muito...Dia 24 de agosto de 1945 o general Shizuichi Tanaka de seu escritório pede uma arma a seu subordinado Tsukamoto que se recusou a entregar, depois de cerca de uma hora a esposa do general liga para o seu subordinado Tsukamoto e implora que entregue uma arma a seu marido, o general Shizuichi Tanaka se suicida com um tiro na cabeça.
Como Chefe de Estado, o Imperador compartilhava, tecnicamente, com seus lugares-tenentes, da responsabilidade da guerra. Isso não diminuiu, entretanto, o drama de um Imperador que ousou se opor a militaristas fanáticos, subtrair-lhes o poder e, com indomável força de vontade, compeli-los à rendição.
Segunda Guerra Mundial - Ultra-secreto (Seleções do Reader's Digest - Ed. Ypiranga S.A. - 1963 - impresso no Brasil)
http://www.youtube.com/watch?v=zLhW5DjU0gw
http://www.youtube.com/watch?v=26CBCvQ3z58
Tradução
Depois de ponderar profundamente as tendências gerais do mundo e as condições reais existentes em nosso império Hoje, temos decidiu efetuar uma liquidação da atual situação recorrendo a uma medida extraordinária.
Aos nossos bons e leais súditos declaramos que, depois de ponderar profundamente sobre as tendências gerais do mundo, ordenamos ao nosso governo que comunique aos governos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e União Soviética que o Império Japonês aceita as condições da sua Declaração Conjunta.
A esforçar-se para a prosperidade comum e felicidade de todas as nações, bem como a segurança e o bem-estar dos nossos pacientes é a obrigação solene, que tem sido transmitida pelos nossos antepassados imperiais e que fica perto de nosso coração.
Em verdade, declaráramos a guerra à América e a Grã-Bretanha fora do nosso sincero desejo de garantir a auto-preservação do Japão e da estabilização do Leste da Ásia, sendo muito longe do nosso pensamento, quer para infringir a soberania de outras nações ou para embarcar engrandecimento territorial.
Mas agora a guerra já dura há quase quatro anos. Apesar do melhor que tem sido feito por todos - a luta galante das forças militares e navais, a diligência e assiduidade dos Nossos servidores do Estado, e o serviço dedicado de nossos cem milhões de pessoas - a situação da guerra não se desenvolveu necessariamente a vantagem do Japão, enquanto as tendências gerais do mundo têm todos se voltaram contra seu interesse.
Além disso, o inimigo começou a empregar uma nova e mais cruel bomba, o poder do que para fazer o dano é, na verdade, incalculável, elevando o número de muitas vidas inocentes. Devemos continuar a lutar, não só resultaria num colapso final e obliteração da nação japonesa, mas também levaria à extinção total da civilização humana.
Sendo esse o caso, como é que vamos salvar os milhões de nossos assuntos, ou para expiar-nos perante os espíritos sagrados dos nossos antepassados imperiais? Esta é a razão pela qual temos ordenou a aceitação das disposições da Declaração Conjunta dos Poderes.
Não podemos deixar de expressar o mais profundo sentimento de pesar às nossas nações aliadas do leste da Ásia, que têm consistentemente cooperaram com o Império para a libertação da Ásia Oriental.
O pensamento dos oficiais e homens, bem como outros que têm caído nos campos de batalha, aqueles que morreram em seus postos de dever, ou aqueles que se reuniu com a morte prematura e todas as suas famílias enlutadas, dói Nosso coração noite e dia.
O bem-estar dos feridos e os guerra-sofredores, e de todos aqueles que perderam suas casas e meios de subsistência, são os objetos de nossa profunda solicitude.
As dificuldades e os sofrimentos a que o nosso país está a ser submetido a seguir será certamente grande. Estamos cientes dos sentimentos mais íntimos de todos vocês, nossos assuntos. No entanto, é de acordo com os ditames do tempo e pelo destino que resolvemos para pavimentar o caminho para uma grande paz para todas as gerações vindouras, aceitando o inaceitável sofrimento e tolerar o intolerável.
Tendo sido capaz de salvaguardar e manter a Kokutai, estamos sempre com você, nossos bons e leais súditos, confiando na sua sinceridade e integridade.
Cuidado mais estritamente de quaisquer explosões de emoção que pode gerar complicações desnecessárias ou qualquer disputa fraterna e conflitos que podem criar confusão, desviá-los e causar-lhe a perder a confiança do mundo.
Deixe toda a nação continuar como uma família de geração em geração, sempre firme na sua fé na imortalidade de sua terra sagrada, e consciente da sua pesada carga de responsabilidade, e do longo caminho antes dele.
Unam suas forças, cultivem os caminhos da retidão; nutram a nobreza de espírito; e trabalhem com resolução para que possam realçar a glória inata do império e acompanhar o progresso mundial