Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Enviado: Qui Jul 16, 2009 7:27 pm
16/07/2009 - 17h49
Judeus ultraortodoxos enfrentam a polícia em Jerusalém após prisão
da Folha Online
Atirando pedra e colocando fogo em lixeiras, judeus ultraortodoxos entraram em choque com policiais nesta quinta-feira em Jerusalém, no terceiro dia de distúrbios nas ruas relacionados à detenção de uma mulher hassídica com problemas mentais que, segundo as autoridades, estava deixando o próprio filho passar fome. O hassidismo é um ramo do judaísmo que une a fidelidade às escrituras com manifestações ostensivas de alegria em servir a Deus.
Os confrontos são os mais recentes sinais de crescentes tensões entre as autoridades, que alegam que a mulher deixou o filho de três anos sem comer durante sete dias, e a isolada comunidade hassídica, que muitas vezes se ressente da interferência externa em seus assuntos. A criança está internada, e os médicos disseram que ela está subnutrida.
Os manifestantes destruíram sinais de trânsito, derrubaram muros e danificaram vias pavimentadas com pedras. As ruas ficaram cheias de lixo e cinzas.
Centenas de policiais foram deslocados para controlar a violência, muitos deles montados em cavalos. A polícia usou canhões de água contra os manifestantes, mas até agora ninguém ficou seriamente ferido. Apesar da repressão, os problemas parecem prestes a prosseguir por mais um dia na cidade sagrada, onde judeus religiosos e seculares estão divididos, apesar de seguirem a mesma fé.
O protesto se concentra nos bairros de Geula e Mea She'arim, em Jerusalém Ocidental, a apenas algumas quadras da Cidade Velha. Nesses bairros vivem judeus ultraortodoxos, que usam roupas pretas e preferem se manter distantes do Estado israelense moderno e secular, embora sejam os principais receptores de benefícios estatais.
Muitos jovens da comunidade ultraortodoxa estão nas férias de verão dos estudos religiosos e saíram às ruas para protestar contra a prisão.
"Sionistas", gritou um manifestante para a polícia. Alguns judeus ultraortodoxos acreditam que não deveria haver um Estado judaico soberano antes da chegada do Messias.
Defensores da mulher detida acusam as autoridades de interferência extrema, dizendo ser inconcebível que uma mãe judaica fosse deixar seu filho morrer de fome.
Reportagens da mídia local sugerem que a mulher está mentalmente doente, sofrendo da síndrome de Munchausen, uma enfermidade rara que costuma levar uma mãe a exagerar ou mesmo criar sintomas de doença em seu filho.
"Ela é uma mãe amorosa que se dedicava a cuidar dele [o menino]. Ela não faria nada para machucá-lo", disse o advogado da mulher, David Halevy, à Rádio Israel.
Ele rejeitou uma oferta do Estado de deixá-la em liberdade condicional se aceitar ser examinada por um psiquiatra.
Um tribunal decidirá na sexta-feira se prorroga o período de prisão dela.
Com Reuters e Associated Press
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6021.shtml
>
São justamente os judeus patrocinados pelo Estado de Israel para habitar as áreas ocupadas em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia e em Golã; o mesmo se repetiu em Gaza... A classe média laica e moderada israelense, em sua maior parte, não quer nem saber de habitar territórios hostis ocupados ilegalmente por Israel... Eles de fato merecem viver em paz, aliás, estão mais do q fartos do radicalismo de lado a lado... No entanto, alguns "agentes" eternamente sabotam essa possibilidade...
Enfim, mais um detalhe para "reflexão"...
Judeus ultraortodoxos enfrentam a polícia em Jerusalém após prisão
da Folha Online
Atirando pedra e colocando fogo em lixeiras, judeus ultraortodoxos entraram em choque com policiais nesta quinta-feira em Jerusalém, no terceiro dia de distúrbios nas ruas relacionados à detenção de uma mulher hassídica com problemas mentais que, segundo as autoridades, estava deixando o próprio filho passar fome. O hassidismo é um ramo do judaísmo que une a fidelidade às escrituras com manifestações ostensivas de alegria em servir a Deus.
Os confrontos são os mais recentes sinais de crescentes tensões entre as autoridades, que alegam que a mulher deixou o filho de três anos sem comer durante sete dias, e a isolada comunidade hassídica, que muitas vezes se ressente da interferência externa em seus assuntos. A criança está internada, e os médicos disseram que ela está subnutrida.
Os manifestantes destruíram sinais de trânsito, derrubaram muros e danificaram vias pavimentadas com pedras. As ruas ficaram cheias de lixo e cinzas.
Centenas de policiais foram deslocados para controlar a violência, muitos deles montados em cavalos. A polícia usou canhões de água contra os manifestantes, mas até agora ninguém ficou seriamente ferido. Apesar da repressão, os problemas parecem prestes a prosseguir por mais um dia na cidade sagrada, onde judeus religiosos e seculares estão divididos, apesar de seguirem a mesma fé.
O protesto se concentra nos bairros de Geula e Mea She'arim, em Jerusalém Ocidental, a apenas algumas quadras da Cidade Velha. Nesses bairros vivem judeus ultraortodoxos, que usam roupas pretas e preferem se manter distantes do Estado israelense moderno e secular, embora sejam os principais receptores de benefícios estatais.
Muitos jovens da comunidade ultraortodoxa estão nas férias de verão dos estudos religiosos e saíram às ruas para protestar contra a prisão.
"Sionistas", gritou um manifestante para a polícia. Alguns judeus ultraortodoxos acreditam que não deveria haver um Estado judaico soberano antes da chegada do Messias.
Defensores da mulher detida acusam as autoridades de interferência extrema, dizendo ser inconcebível que uma mãe judaica fosse deixar seu filho morrer de fome.
Reportagens da mídia local sugerem que a mulher está mentalmente doente, sofrendo da síndrome de Munchausen, uma enfermidade rara que costuma levar uma mãe a exagerar ou mesmo criar sintomas de doença em seu filho.
"Ela é uma mãe amorosa que se dedicava a cuidar dele [o menino]. Ela não faria nada para machucá-lo", disse o advogado da mulher, David Halevy, à Rádio Israel.
Ele rejeitou uma oferta do Estado de deixá-la em liberdade condicional se aceitar ser examinada por um psiquiatra.
Um tribunal decidirá na sexta-feira se prorroga o período de prisão dela.
Com Reuters e Associated Press
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6021.shtml
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São justamente os judeus patrocinados pelo Estado de Israel para habitar as áreas ocupadas em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia e em Golã; o mesmo se repetiu em Gaza... A classe média laica e moderada israelense, em sua maior parte, não quer nem saber de habitar territórios hostis ocupados ilegalmente por Israel... Eles de fato merecem viver em paz, aliás, estão mais do q fartos do radicalismo de lado a lado... No entanto, alguns "agentes" eternamente sabotam essa possibilidade...
Enfim, mais um detalhe para "reflexão"...