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Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 6:55 pm
por tykuna
Pepê Rezende escreveu:Andre Correa escreveu:Sim, pois não é arrastado, mas eu digo que, com carga quase próxima ao MTOW, as asas devem sofrer bastante após a saída da rampa... As aeronaves Russas e os Harriers são feitos para aquilo, portanto, projectados para aguentar com aquele tranco, mas como a Dassault chegou ao veredicto de que o Rafale consegue operar assim? Ela chegou a testar ou é coisa de simulador? Essa é a minha questão.
O efeito trampolim foi testado por acaso no Foch. Instalaram uma barra de madeira para impedir que o equipamento de lançamento caísse ao mar que serviu para testar um mini trampolim.
Abraços
Pepê
Pepe,
O teste foi feito para testar o lançamento do Rafael de um porta aviões. Tiveram que adaptar o navio para que pudessem operar a aeronave. Nada teve a ver com teste de mini trampolim.
Sds,
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 8:36 pm
por Viktor Reznov
Boss escreveu:Na verdade é "de graça". Tem um custo alto por trás.
É, de graça e os AIM-120 ficam lá no norte.
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 8:57 pm
por Pepê Rezende
O efeito trampolim foi testado por acaso no Foch. Instalaram uma barra de madeira para impedir que o equipamento de lançamento caísse ao mar que serviu para testar um mini trampolim.
tykuna escreveu:Pepe,
O teste foi feito para testar o lançamento do Rafale de um porta aviões. Tiveram que adaptar o navio para que pudessem operar a aeronave. Nada teve a ver com teste de mini trampolim.
Sds,
Foi exatamente o que EU disse. Está escrito POR ACASO!!!
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 9:00 pm
por Wolfgang
Pepê, abre o bico e fala para nós que o Amorim foi se entender com os indianos sobre a aquisição de Rafales e a manutenção logística em conjunto. Sul-Sul, etc...
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 9:13 pm
por Pepê Rezende
Wolfgang escreveu:Pepê, abre o bico e fala para nós que o Amorim foi se entender com os indianos sobre a aquisição de Rafales e a manutenção logística em conjunto. Sul-Sul, etc...
Eu estaria mentindo...
Abraços
Pepê
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 9:18 pm
por Wolfgang
Pepê Rezende escreveu:Wolfgang escreveu:Pepê, abre o bico e fala para nós que o Amorim foi se entender com os indianos sobre a aquisição de Rafales e a manutenção logística em conjunto. Sul-Sul, etc...
Eu estaria mentindo...
Abraços
Pepê
kkkk, imortal....
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 9:21 pm
por Andre Correa
Pepê Rezende escreveu:O efeito trampolim foi testado por acaso no Foch. Instalaram uma barra de madeira para impedir que o equipamento de lançamento caísse ao mar que serviu para testar um mini trampolim.
tykuna escreveu:Pepe,
O teste foi feito para testar o lançamento do Rafale de um porta aviões. Tiveram que adaptar o navio para que pudessem operar a aeronave. Nada teve a ver com teste de mini trampolim.
Sds,
Foi exatamente o que EU disse. Está escrito POR ACASO!!!
Seria essa a rampa?
No meu "desentendimento" isso aí não serve como parâmetro para avaliar o comportamento nisso aqui:
As asas devem sofrer, estando totalmente carregadas, durante o lançamento com rampa... veja como os SU-33 parecem bem robustos...
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qua Fev 01, 2012 9:22 pm
por Wolfgang
Lembrem-se que geometricamente, as asas do tipo delta são das mais fortes.
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 6:25 am
por Pepê Rezende
Andre Correa escreveu:
Seria essa a rampa?
No meu "desentendimento" isso aí não serve como parâmetro para avaliar o comportamento nisso aqui:
As asas devem sofrer, estando totalmente carregadas, durante o lançamento com rampa... veja como os SU-33 parecem bem robustos...
Os delta da Dassault são famosos pela capacidade de aguentar trancos. Quanto à extensão, feita em madeira, diga-se de passagem, dava um impulso bem razoável ao Rafale, por menos que possa parecer.
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 8:12 am
por tykuna
Pepê Rezende escreveu:O efeito trampolim foi testado por acaso no Foch. Instalaram uma barra de madeira para impedir que o equipamento de lançamento caísse ao mar que serviu para testar um mini trampolim.
tykuna escreveu:Pepe,
O teste foi feito para testar o lançamento do Rafale de um porta aviões. Tiveram que adaptar o navio para que pudessem operar a aeronave. Nada teve a ver com teste de mini trampolim.
Sds,
Foi exatamente o que EU disse. Está escrito POR ACASO!!!
Pepe,
Você escreveu mas não leu, eu estava falando de teste de mini trampolim. Isso NUNCA ACONTECEU.
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 8:43 am
por lynx
Os NAe que utilizam o sistema de lançamento por cabresto (cabo de aço) em suas catapultas possuem uma rampa de inclinação negativa ao final da trilha da catapulta. Esse dispositivo tem por finalidade dar um direcionamento para baixo do cabresto ao se soltar do avião, evitando assim que ele venha a se chocar com o mesmo. Nesses navios as trilhas das catapultas tembém terminam mais próximas da borda do convés.
A explicação apresentada pelos franceses à MB para a "rampinha" colocada no Foch para os testes do Rafale foi a seguinte: o Rafale utiliza o sistema de lançamento por barra de tração, que é parte integrante do trem de pouso dianteiro, para a qual foi feita uma adaptação temporária na catapulta do navio. Entretanto, como os parâmetros de lançamento ficavam muito próximos do limite e o avião se "livraria" da catapulta muito próximo à borda do convés, improvisou-se a rampinha, como mostrada na foto que o Andre reproduziu, com uma pequena inclinação positiva. Dessa forma, evitou-se que o avião pudesse adquirir um "momentum" negativo ao sair do convés.
Não acredito que haja problemas para operação do Rafale ou do F-18E em NAe STOBAR. A relação peso x potência desses aviões é absurda e suas asas, como em todos os aviões navais, bastante reforçadas. Não me lembro onde li, mas o F-18E já teria sido até testado em ski-jump na NAS Patuxent River. Mas vou ficar devendo a fonte.
Catapulta é uma dor-de-cabeça...
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 8:59 am
por Penguin
Texto interessante (1991) sobre o desenvolvimento do Rafale naval. Os testes foram feitos inicialmente no Reino Unido (Bedford) e depois nos EUA (Patuxent):
Link para o artigo "escaneado":
http://www.f-16.net/attachments/rafale_ ... ed_212.gif
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 9:06 am
por Penguin
lynx escreveu:Os NAe que utilizam o sistema de lançamento por cabresto (cabo de aço) em suas catapultas possuem uma rampa de inclinação negativa ao final da trilha da catapulta. Esse dispositivo tem por finalidade dar um direcionamento para baixo do cabresto ao se soltar do avião, evitando assim que ele venha a se chocar com o mesmo. Nesses navios as trilhas das catapultas tembém terminam mais próximas da borda do convés.
A explicação apresentada pelos franceses à MB para a "rampinha" colocada no Foch para os testes do Rafale foi a seguinte: o Rafale utiliza o sistema de lançamento por barra de tração, que é parte integrante do trem de pouso dianteiro, para a qual foi feita uma adaptação temporária na catapulta do navio. Entretanto, como os parâmetros de lançamento ficavam muito próximos do limite e o avião se "livraria" da catapulta muito próximo à borda do convés, improvisou-se a rampinha, como mostrada na foto que o Andre reproduziu, com uma pequena inclinação positiva. Dessa forma, evitou-se que o avião pudesse adquirir um "momentum" negativo ao sair do convés.
Não acredito que haja problemas para operação do Rafale ou do F-18E em NAe STOBAR. A relação peso x potência desses aviões é absurda e suas asas, como em todos os aviões navais, bastante reforçadas. Não me lembro onde li, mas o F-18E já teria sido até testado em ski-jump na NAS Patuxent River. Mas vou ficar devendo a fonte.
Catapulta é uma dor-de-cabeça...
Link para a foto:
http://www.google.com.br/imgres?q=ski-j ... 9,r:8,s:44
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 9:37 am
por LeandroGCard
lynx escreveu:Os NAe que utilizam o sistema de lançamento por cabresto (cabo de aço) em suas catapultas possuem uma rampa de inclinação negativa ao final da trilha da catapulta. Esse dispositivo tem por finalidade dar um direcionamento para baixo do cabresto ao se soltar do avião, evitando assim que ele venha a se chocar com o mesmo. Nesses navios as trilhas das catapultas tembém terminam mais próximas da borda do convés.
A explicação apresentada pelos franceses à MB para a "rampinha" colocada no Foch para os testes do Rafale foi a seguinte: o Rafale utiliza o sistema de lançamento por barra de tração, que é parte integrante do trem de pouso dianteiro, para a qual foi feita uma adaptação temporária na catapulta do navio. Entretanto, como os parâmetros de lançamento ficavam muito próximos do limite e o avião se "livraria" da catapulta muito próximo à borda do convés, improvisou-se a rampinha, como mostrada na foto que o Andre reproduziu, com uma pequena inclinação positiva. Dessa forma, evitou-se que o avião pudesse adquirir um "momentum" negativo ao sair do convés.
Não acredito que haja problemas para operação do Rafale ou do F-18E em NAe STOBAR. A relação peso x potência desses aviões é absurda e suas asas, como em todos os aviões navais, bastante reforçadas. Não me lembro onde li, mas o F-18E já teria sido até testado em ski-jump na NAS Patuxent River. Mas vou ficar devendo a fonte.
Catapulta é uma dor-de-cabeça...
Pela complexidade mecânica, fragilidade e custo as catapultas são de fato um grande problema. Mas os americanos e franceses não abrem mão delas, e chineses e russos tem testado as suas também, então fico imaginando que alguma grande vantagem elas devem ter.
Existe algum dado que mostre as vantagens específicas do lançamento por catapultas para aviões com elevada relação potência/peso, se é que elas existem? Ou será que elas são mantidas em operação apenas para permitir a decolagem também de aeronaves com motorização mais fraca para missões AS, AEW e COD?
Leandro G. Card
Re: MMRCA - FX Indiano
Enviado: Qui Fev 02, 2012 11:10 am
por Andre Correa
lynx escreveu:Os NAe que utilizam o sistema de lançamento por cabresto (cabo de aço) em suas catapultas possuem uma rampa de inclinação negativa ao final da trilha da catapulta. Esse dispositivo tem por finalidade dar um direcionamento para baixo do cabresto ao se soltar do avião, evitando assim que ele venha a se chocar com o mesmo. Nesses navios as trilhas das catapultas tembém terminam mais próximas da borda do convés.
A explicação apresentada pelos franceses à MB para a "rampinha" colocada no Foch para os testes do Rafale foi a seguinte: o Rafale utiliza o sistema de lançamento por barra de tração, que é parte integrante do trem de pouso dianteiro, para a qual foi feita uma adaptação temporária na catapulta do navio. Entretanto, como os parâmetros de lançamento ficavam muito próximos do limite e o avião se "livraria" da catapulta muito próximo à borda do convés, improvisou-se a rampinha, como mostrada na foto que o Andre reproduziu, com uma pequena inclinação positiva. Dessa forma, evitou-se que o avião pudesse adquirir um "momentum" negativo ao sair do convés.
Não acredito que haja problemas para operação do Rafale ou do F-18E em NAe STOBAR. A relação peso x potência desses aviões é absurda e suas asas, como em todos os aviões navais, bastante reforçadas. Não me lembro onde li, mas o F-18E já teria sido até testado em ski-jump na NAS Patuxent River. Mas vou ficar devendo a fonte.
Catapulta é uma dor-de-cabeça...
A Índia chegou e pensar em F-18 para seu NAe.
A USAF testou F-4E, A-7D, F-15 e F-16 para serem lançados por rampa também, em 1991: