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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sáb Dez 17, 2016 11:41 am
por Wingate
juarez castro escreveu:Quando a lei valer para todos e ninguém, repito, ninguém estiver acima da lei.
G abraço
Wingate
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sáb Dez 17, 2016 6:10 pm
por knigh7
juarez castro escreveu:Quando a lei valer para todos e ninguém, repito, ninguém estiver acima da lei.
G abraço
Fez um excelente aforismo, Juarez.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Dom Dez 18, 2016 11:12 am
por Valdemort
juarez castro escreveu:Quando a lei valer para todos e ninguém, repito, ninguém estiver acima da lei.
G abraço
O Brasil precisa urgentemente ser passado a limpo.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Ter Dez 20, 2016 10:00 pm
por FCarvalho
Bom, conhecendo o pouco da historia do Brasil que eu conheço, melhor sentar e esperar.
abs.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Dez 21, 2016 12:50 am
por Lord Nauta
FCarvalho escreveu:Bom, conhecendo o pouco da historia do Brasil que eu conheço, melhor sentar e esperar.
abs.
Talvez seja uma melhor opção um colchão bem confortável.
Para todos os colegas do FDB Boas Festas e paz, saúde e prosperidade em 2017.
Sds
Lord Nauta
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sáb Dez 24, 2016 2:08 pm
por JL
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sáb Dez 24, 2016 5:41 pm
por FCarvalho
Só posso dizer que parece que o nosso almirantado ainda não caiu nas graças da realidade do país a que serve.
Ou será que eles vivem em outro planeta e não sabemos?
abs.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Seg Dez 26, 2016 2:44 pm
por Lord Nauta
Arsenal de Marinha realiza corte do casco do Submarino ‘Tamoio’
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) realizou o corte do casco do Submarino Tamoio (S 31), na presença do Diretor- Geral de Material da Marinha, Almirante de Esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão. O corte, efetuado entre as seções 10/20, marca a fase inicial do segundo Período de Manutenção Geral (PMG) do Submarino, que se prepara para retornar ao mar no segundo semestre de 2019.
Neste segundo PMG, serão realizados diversos serviços importantes, dentre os quais se destacam a revisão geral dos
motores de combustão principais e dos geradores, dos sistemas de ar comprimido e hidráulico, dos equipamentos eletrônicos e sensores, bem como a troca das baterias. O sistema de combate será modernizado, com a instalação do AN-BYG, que capacitará o Submarino Tamoio a efetuar o lançamento de torpedos MK-48.
O AMRJ é um dos poucos estaleiros da América Latina com capacidade técnica para a realização deste tipo de corte,
fundamental para possibilitar a retirada dos equipamentos de grande porte. Esta é a sétima vez que o Arsenal corta o casco
de um submarino, tendo realizado este procedimento em meios da Marinha do Brasil e no Submarino “Santa Cruz”, da Armada da República da Argentina. Após o período de manutenção, o “Tamoio” estará pronto para iniciar outro ciclo operativo, registrando mais um marco na história do primeiro submarino fabricado no Hemisfério Sul, tendo sido construído pelo próprio AMRJ.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Ter Dez 27, 2016 5:27 pm
por knigh7
(Feliz Natal atrasado JL)
Comentando a matéria do link: acho que o Roberto Lopes está "criando caso".
A MB tendo que pagar o PROSUB (cujo término do financiamento coincidirá com o comissionamento do sub nuclear-2027), com a impossibilidade do aumento dos gastos da União, o que vai existir será a construção daquelas 4 Tamandarés e olhe lá. E torcer para recebermos alguns refugos da US Navy.
Eu não acredito que o almirantado ainda tenha perspectiva de construir as escoltas de 6.000ton. Estariam fora da realidade
demais.
Na minha opinião, escoltas do porte de 6.000ton valem o custo: o mar do Atlantico Sul é grosso, degradam demais o desempenho dos sensores de navios de porte menor, como é o caso das corvetas. Mas não temos $, então...
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Ter Dez 27, 2016 6:54 pm
por JL
knigh7 escreveu:
(Feliz Natal atrasado JL)
Comentando a matéria do link: acho que o Roberto Lopes está "criando caso".
A MB tendo que pagar o PROSUB (cujo término do financiamento coincidirá com o comissionamento do sub nuclear-2027), com a impossibilidade do aumento dos gastos da União, o que vai existir será a construção daquelas 4 Tamandarés e olhe lá. E torcer para recebermos alguns refugos da US Navy.
Eu não acredito que o almirantado ainda tenha perspectiva de construir as escoltas de 6.000ton. Estariam fora da realidade
demais.
Na minha opinião, escoltas do porte de 6.000ton valem o custo: o mar do Atlantico Sul é grosso, degradam demais o desempenho dos sensores de navios de porte menor, como é o caso das corvetas. Mas não temos $, então...
Os navios no Atlântico Sul tem que ser grandes isto é fato, quem mora no litoral, sabe bem disso principalmente quem mora do sudeste para baixo. Agora tonelagem de aço não é o que faz o navio ficar caro, são os equipamentos de bordo. Veja o caso da fragata Floreal 2950 toneladas, Tamandaré 2700 toneladas a Barroso 2350 toneladas. Agora veja o preço. Podíamos muito bem construir um navio de 4000 toneladas ou mais e deixa para o futuro a ampliação de armas e sensores. Uma opinião apenas.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Dez 28, 2016 3:30 pm
por knigh7
Eu acho que a MB tem uma boa dose de culpa no problema das escoltas.
Ela preferiu aumentar a força de submarinos ao invés de iniciar a substituição das fragatas que já estavam velhas. Lançou o PROSUB antes do PROSUPER achando que haveria verbas para tocar os 2 programas ao mesmo tempo. Ao contrário das outras Forças, a MB fez um Plano de Reaparelhamento ambiciosíssimo e acreditou na viabilidade dele. Deu no que deu. Vai ser um problema até 2030, pelo menos. Vai ser uma esquadra de corvetas acrescida de refugo usados. E capenga porque não tem grana para bancar uma força de 9 submarinos, inclusive um nuclear, tendo de cuidar do resto.
E apresentou menos resistência ao Governo Federal. Tentaram empurrar o Fellin para o EB, com seus €20 mil por soldado (achei ótimo quando na época um general da ativa do EB declarou "nada nos interessa dos franceses") e o Rafale pra FAB, mas resistiram.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Dez 28, 2016 7:54 pm
por JL
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Dez 28, 2016 7:56 pm
por JL
Alguém fez um comentário interessante sobre a comparação entre navios de 3000 e 5000 toneladas.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Dez 28, 2016 9:06 pm
por Lord Nauta
Em minha opinião a MB vai ter que compulsoriamente encaminhar em curto prazo importantes decisões para que possa manter uma capacidade operacional mínima. Estas decisões naturalmente devem considerar a importância que a nação e seus representantes dedicam as questões de defesa de modo geral e a Marinha de modo especifico. Considerando esta premissa o quadro que se apresenta não e muito amimador. Acredito que será necessária uma reorganização profunda da Instituição que determinaria, por exemplo, o abandono de atividades subsidiárias, a redução dramática de pessoal e a extinção de OM's. Esta reorganização proporcionaria a concentração dos esforços da MB na construção de um Poder Naval com capacidade crível.
Sds
Lord Nauta
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Dez 28, 2016 11:13 pm
por Lord Nauta
Informação apenas com propósito de relembrar e sonhar:
Navios escolta da MB á 20 anos atrás (ano de 1997):
Contratorpedeiro Mariz e Barros (52 anos – modernizado entre 1961/64 Padrão FRAM I);
Contratorpedeiros: Pará, Paraná, Paraiba e Pernambuco (média de idade 30 anos);
Corvetas: Inhaúma, Jaceguay, Julio de Noronha e Frontin (média de idade 7 anos);
Fragatas: Greenhalg, Dodsworth, Bosísio e Rademaker (média de idade 18 anos) ; e
Fragatas: Niterói, Defensora, Constituição, Liberal, Independência e União (média de idade 20 anos).
Caso a Defesa do Brasil fosse tratada com seriedade por volta de 1997 já teríamos estaleiros nacionais em associação com empresas do exterior construindo navios para a Marinha em um movimento constante de renovação dos meios flutuantes, gerando emprego e renda, dinamizando a economia e agregando conhecimento tecnológico para a nação.
Estes estaleiros consolidariam o esforço realizado pela MB desde a década de 1940 em estabelecer a construção naval militar nacional somando expertise dos parceiros estrangeiros com a experiência brasileira.
Talvez se a utopia fosse transformada em realidade por volta do ano de 2000 teriam entrando em serviço as fragatas (FF BR - I) que substituiriam os classe Garcia e os Marcilio Dias e Mariz e Barros. Por volta de 2010 teriam sido lançadas as fragatas (FF BR – II) substitutas das classes Niterói e Greenhalgh e em torno do ano de 2025 os primeiros contratorpedeiros de 6000/7000 ton estariam entrando em serviço.
Infelizmente estamos falando de nosso Brasil varonil e não de um país verdadeiramente serio.
Sds
Lord Nauta
Boas Festas e um bom 2017 para todos os colegas do FDB.