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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Dez 06, 2016 12:28 pm
por talharim
Sabem pq essa Corveta CV-3 ainda não saiu do papel ? Pq ainda esta muito barata 450 milhões a unidade não da para pagar toda aquela assessoria exigida para construir um palito de fosforo no Brasil .Quando os custos do projeto ultrapassarem 1 bilhão a unidade a verba sera liberada em Brasilia com alegria e patriotismo o EISA vai dar sumiço em todo fogão Dako deste pais afinal estas Corvetas merecem o melhor aço disponível .

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Dez 07, 2016 12:10 am
por henriquejr
Lord Nauta escreveu:
henriquejr escreveu:Comparar uma corveta (escolta) com um navio de patrulha oceânico é o mesmo que comparar um Corolla com um Audi A6. Ambos podem até serem parecidos, terem o mesmo tamanho, serem sedans, mas as similaridades param aí...

Caro N


Colega,

Parece que você não entendeu o que escrevi. Eu sei perfeitamente a diferença de uma lancha e um porta-aviões. Conheço e estudo estratégia naval. O colega já leu Mahan, Théophile Aube, Stafford....etc. A referencia de custos do NaPaOc ( o colega sabe para quais as missões que os mesmos são projetados?) da Venezuela foi apenas para demonstrar aos críticos dos USD 400 milhões de cada CV 03 que e muito simplista comparar custos de obtenção entre navios, já que um NaPaOc poderá custar mais ou igual a uma corveta ao considerarmos apenas um determinado valor bruto de investimento.
Peço que tenha mais atenção em que lé e interprete corretamente o texto antes de menosprezar e criticar o que demais colegas escrevem. Acho degastante ter que ''desenhar'' algo que e tão obvio.


Lord Nauta
Caro amigo, meu comentário foi direcionado à matéria do site Plano Brasil, que faz uma comparação, ao meu ver indevida, entre o projeto do patrulha oceânico colombiano e a Classe Tamandaré. Na minha visão de leigo no assunto, mas sempre aprendendo aqui no fórum, principalmente com vossa senhoria, percebi que não se deve comparar os custos de navios de classes e funções diferentes.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Dez 07, 2016 12:57 am
por Lord Nauta
henriquejr escreveu:
Lord Nauta escreveu:
Caro N


Colega,

Parece que você não entendeu o que escrevi. Eu sei perfeitamente a diferença de uma lancha e um porta-aviões. Conheço e estudo estratégia naval. O colega já leu Mahan, Théophile Aube, Stafford....etc. A referencia de custos do NaPaOc ( o colega sabe para quais as missões que os mesmos são projetados?) da Venezuela foi apenas para demonstrar aos críticos dos USD 400 milhões de cada CV 03 que e muito simplista comparar custos de obtenção entre navios, já que um NaPaOc poderá custar mais ou igual a uma corveta ao considerarmos apenas um determinado valor bruto de investimento.
Peço que tenha mais atenção em que lé e interprete corretamente o texto antes de menosprezar e criticar o que demais colegas escrevem. Acho degastante ter que ''desenhar'' algo que e tão obvio.


Lord Nauta
Caro amigo, meu comentário foi direcionado à matéria do site Plano Brasil, que faz uma comparação, ao meu ver indevida, entre o projeto do patrulha oceânico colombiano e a Classe Tamandaré. Na minha visão de leigo no assunto, mas sempre aprendendo aqui no fórum, principalmente com vossa senhoria, percebi que não se deve comparar os custos de navios de classes e funções diferentes.
Prezado Colega.

Grato pela especial atenção e esclarecimento. Aproveito para desculpar-me pelo retumbante equívoco em relação a interpretação de seu texto. No caso o prezado colega e que teria que desenhar para mim. :mrgreen:

Sinceras desculpas.


Lord Nauta

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Dez 07, 2016 1:43 am
por Lord Nauta
NV ‘Anhatomirim’ – M 16 – Desativado na Base Naval de Aratu


Em cerimônia no dia 18 de novembro, na Base Naval de Aratu, foi realizada a mostra de desarmamento do Navio Varredor (NV) ‘Anhatomirim’ (M 16).
A cerimônia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante de Esquadra Airton Teixeira Pinho Filho, contando com a presença do Comandante de Operações Navais (CON), Almirante de Esquadra Sergio Roberto Fernandes dos Santos; do Comandante do 2º Distrito Naval (2ºDN), Vice-Almirante Cláudio Portugal de Viveiros; além de ex-comandantes do navio e convidados.
O Navio Varredor Anhatomirim – M 16, ordenado em 2 de abril de 1969, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a uma ilha homônima(1) no litoral de Santa Catarina, onde foi erguida no século XVII a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim. Foi construído no estaleiro Abeking & Rasmussen, em Lemwerder, na ex-Alemanha Ocidental, seguindo o projeto original da classe Schültze (Klasse 340/341) que estava entrando em serviço na Marinha Alemã naquela época. Foi lançado ao mar em 4 de novembro de 1970, e incorporado em 30 de novembro de 1971. Em 31 de agosto de 1971, assumiu o Comando o Capitão-Tenente Jorge Carvalho Lopes.
Acumulando 1.541 dias de mar e 210.053 milhas náuticas navegadas em mais de quatro décadas de serviço, o NV “Anhatomirim” adestrou muitas gerações de marinheiros nas operações de contramedida de minagem, uma vez que foi desenvolvido para varrer minas de contato e de influência. Para esse propósito, o navio foi construído em madeira, com baixa assinatura magnética e equipado para tarefas de varredura mecânica, acústica, magnética e combinada.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qui Dez 08, 2016 12:23 am
por JL
Ainda há esperança, fantástica cobertura fotográfica.

http://www.defesaaereanaval.com.br/oper ... e-anfibia/

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qui Dez 08, 2016 2:26 am
por Lord Nauta
Mercado de usados: Alô MB! Há um classe Macaé com 25 anos de uso na ‘Marine Nationale’ (mas totalmente reformado) disponível na Bretanha Francesa

Posted by Roberto Lopes :roll:


O presidente da indústria naval francesa Piriou, Pascal Piriou, informou ao site de assuntos marítimos Le Marin.com, que a Marinha do Gabão está em dificuldades para honrar o pagamento do navio-patrulha Capitaine de vaisseau Bivigou-Nziengui, ex-Tapageuse (P-691), comprado à Marine Nationale no fim de 2014.

O Bivigou-Nziengui é um barco tipo P-400, modelo que teve seus planos transferidos à Marinha do Brasil e originou os navios-patrulha costeiros classe Macaé.

Com 54,8 m de comprimento e 480 toneladas de deslocamento (a plena carga), o La Tapageuse (foto abaixo) entrou em operações em fevereiro de 1988, e foi desprogramado 25 anos e 9 meses mais tarde, a 22 de novembro de 2013. Sua base foi o porto de Papeete, capital da Polinésia Francesa, na Ilha do Taiti.

Comprado pelo Gabão, a partir de 2014 ele foi submetido a uma reforma que se estendeu até o início de 2015, e incluiu a substituição do seu grupo propulsor: saiu a motorização constituída por 2 motores diesel SEMT Pielstick 16-PA4V-200 VGDS, e entrou um sistema de propulsão fornecido pela empresa Caterpillar.

Viajando à velocidade média de 15 nós, o barco tem autonomia para cobrir 4.200 milhas náuticas (2.520 km). Seu armamento antiquado – um canhão antiaéreo de 40 mm (apto a tiros de superfície), um canhão F2 de 20 mm (também antiaéreo) e duas metralhadoras 7,62 mm –, pode ser substituído por sistemas de armas mais modernos.

Preço – No Brasil, apenas os navios Macaé (P-70) e Macau (P-71), derivados da classe P-400 francesa, foram efetivamente entregues à Marinha do Brasil. O Estaleiro Ilha S.A., situado no Rio de Janeiro, iniciou a construção das unidades Maracanã, Maragogipe e Matinhos, mas desde o ano passado esse trabalho está parado.

Na entrevista ao Le Marin.com, Pascal Piriou confirmou que mantém o La Tapageuse atracado em Concarneau, na Bretanha Francesa, à espera de um destino final. A revenda da embarcação, em 2017, não está descartada.

Em 2013, quando a Marinha das Filipinas demonstrou interesse em ficar com o La Tapageuse no estado em que ele se encontrava, a Marinha Francesa pediu 6 milhões de Euros pela embarcação.

Mas agora, em função da ampla reforma a que o barco foi submetido, esse valor deve ser maior.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qui Dez 08, 2016 1:53 pm
por talharim
Excelente cobertura fotográfica a gloriosa MB apesar de estar caducada mantem um nível de profissionalismo muito grande .

O que faltou nessa cobertura foi o nosso glorioso Rhino Matosão .

O Rhino apesar de sua idade é um bicho bruto capaz de desembocar em qualquer pedaço de terra 20 carros de combate e 500 fuzos totalmente equipados isso nao tem comparação em qualquer NDD moderno eu acho bem valido sua operação nos tempos atuais .

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Dez 13, 2016 2:11 am
por Lord Nauta
NPa 500 BR

Por Willian Dampier Jr

O Diário Oficial de 02 de dezembro de 2016, na página 33, publicou Aviso de Licitação do CPN para a “contratação de
empresa especializada na execução de serviço de aprovação (análise e certificação) dos planos referentes ao projeto
básico de 01 (um) navio patrulha de 500 toneladas de deslocamento, doravante denominado NPa-500BR, para a Marinha do Brasil (MB)”. O processo é semelhante ao conduzido para as futuras Corvetas da Classe Tamandaré.
O Projeto de desenvolvimento do NPa 500 BR foi contratado ao CPN pela Emgepron com a condição de ser utilizado o mais moderno estado da arte em engenharia militar.

Desta forma, é imprescindível que o projeto básico seja desenvolvido com a abrangência e com nível de profundidade compatível com projetos navais militares e baseados em critérios bem estabelecidos e amplamente reconhecidos internacionalmente.
Estas condicionantes parecem revelar que o objetivo não é apenas o de dotar a Marinha com modernos navios capacitados às missões impostas pelas atuais ameaças, mas também ter produto comprovado e com potencial para exportação.

Dos dados publicamente disponíveis pode-se resumir o conceito de emprego destes navios da seguinte forma:

– navio projetado para operações em áreas restritas;
– utilizado como centros de comando e controle;
– emprego em grupo-tarefa ou como unidade independente;
– capacidade de defesa antiaérea e ações de superfície (defesa
do mar ou suporte a ações costeiras);
– patrulha naval nas águas jurisdicionais brasileiras;
– inspeção naval;
– busca e salvamento;
– combate às novas ameaças (terrorismo, pirataria,
contrabando, poluição marinha, tráfico de drogas de armas e de pessoas).

Embora destinado prioritariamente às operações em águas restritas, os navios de patrulha devem atuar como se fossem
uma espécie de “patrulhinha do mar”, ou seja, além das ações de presença, eles farão o primeiro embate (o atendimento de emergência), em espaço do mar onde hoje se concentram simultaneamente e com grande intensidade diversas atividades marítimas.

Parece claro que eles têm importante papel de contribuição às prioridades do poder naval Brasileiro:

– defesa das plataformas de petróleo;
– defesa das instalações navais e portuárias; dos arquipélagos
e das ilhas oceânicas;
– pronta resposta às ameaças ao comércio marítimo nacional,
vindas de forças convencionais, não convencionais e das criminosas.

Este novo e importantíssimo projeto nacional, além de ser muito útil para recomeçar, passo-a-passo, a restauração da
nossa capacidade de projetos e construção naval militar pode ser uma oportunidade para dotar estes navios de sistema de combate adequado aos conceitos de emprego definidos acima. Este sistema de combate pode incluir, por exemplo:

Radar de busca 3D de moderna tecnologia AESA


Este equipamento poderia ser um dos membros de família de radares a serem produzidos no Brasil. Esta mesma família
atenderia também aos OPV, corvetas, futuras fragatas e às atualizações das Fragatas Niterói, enquanto aguardando pelos novos navios de escolta. Os radares de navegação normalmente utilizados em “navios mercantes” são mais baratos, mas não totalmente adequados às atuais tarefas impostas aos NPa. Hoje há que acrescentar as ameaças dos drones que podem ser operados disfarçadamente a partir de qualquer embarcação.

Diretor de tiro optrônico

Os diretores de tiro optrônicos não devem ser confundidos com os optrônicos destinados às tarefas SAR (busca e vigilância). Além de também serem excepcionais nestas tarefas eles são capazes de dar mais qualidade e extrema precisão no tiro. O canhão Bofors de 40mm Mk é perfeito para o duplo emprego com grande eficiência, desde que conduzido pelo adequado sistema diretor. Os NPa, por serem responsáveis pelo primeiro embate, não podem errar o primeiro tiro.

Sistemas de Alerta (“warnings”)

Hoje, mísseis do tipo “man pad” podem estar embarcados em qualquer tipo de embarcação, por menores que sejam. O mesmo com os RPG largamente utilizados em todo o mundo por grupos insurgentes e terroristas. Somente um destes artefatos pode destruir um NPa (US$ 50 Milhões?) ou até mesmo uma plataforma de petróleo (US 1,5 bilhões?). Há exemplos recentes tais como:

– NPa Egípcio atacado no Mar Mediterrâneo, bem perto da costa de Israel e da Faixa de Gaza;
– Navio leve tipo HSV 2 da Marinha dos Emirados Árabes Unidos atacado perto da cidade de Mokha por míssil de terra;
– Ataque aos destroier USS Mason por dois mísseis em águas internacionais perto do litoral do Iêmen;
– Ataque suicida ao DDG 67 USS Cole (US$ 800 milhões?) enquanto estava reabastecendo em Áden, no Iêmen. Cerca de 17 marinheiros foram mortos e outros 39 ficaram feridos.

Sistemas RESM (“Radar Electronic Support Measure”) e CESM (“Communications Electronic Support Measure”)

O ambiente costeiro é extremamente denso em emissões eletromagnéticas. A detecção e o acompanhamento das possíveis comunicações, entre as muitas embarcações, são vitais nas ações de prevenção e de defesa. Os NPa estão permanentemente operando neste ambiente eletronicamente altamente “poluído”. O RESM já é tecnologia dominada pelo IPqM e pode ser preparado também para os NPa.

Sistema de Comando e Controle

Para integrar estes itens basta fazer as devidas adaptações no Siconta já de domínio da Marinha. Ainda que não venham a ser efetivamente instalados, é importante que o projeto do novo NPa já inclua este itens. O marketing do NPa poderia considerar (e apresentar) uma solução completa a ser simplificada conforme desejado por cada cliente. O importante é que os potenciais clientes saibam que o navio comporta a configuração completa com toda a segurança.1120


Informação importante: A MB pretende concluir os quatro NaPa classe Macaé que estão incompletos no estaleiro EISA.

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Dez 13, 2016 1:20 pm
por talharim
A melhor opção seria realmente utilizar o AMRJ para concluir os Napas e contruir a CV-03 .

Mas sera que a turma do Efromovich vai deixar isso acontecer ? Afinal de contas ele parece ser mais poderoso que o presidente da Republica .

A MB sera obrigada a escolher a EISA para construir tudo com termos aditivos multibilionários .

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Dez 13, 2016 1:54 pm
por Wingate
Uma pergunta aos colegas do DB melhor informados: seria possível à MB, legalmente falando, arrendar estaleiros particulares brasileiros (espaço e instalações) e construir neles suas embarcações de superfície, utilizando seu próprio pessoal capacitado?

A razão de minha pergunta é que ocorreram problemas com estaleiros particulares na construção de navios para a MB.

Seria isto possível?

Antecipadamente grato,

Wingate

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Ter Dez 13, 2016 2:30 pm
por Marechal-do-ar
Wingate, legalmente, acredito que sim.

Mas o problema ai é cultural:
1) A MB construir? Coisa de COMUNAZ!
2) Para que liberar verbas para projetos que não podem ser superfaturados?

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qua Dez 14, 2016 11:07 pm
por juarez castro
Senhores, vocês ainda insistem passados tantos anos em "make in Brasil, após todas merd.....feitas nos últimos anos e anunciadas por alguns de nós aqui com certa antecedência, mas infelizmente fomos taxados de lambe botas, traidores, homens de pouca fé e demais bobagens.
Para que a construção naval no Brasil deslanche e de quebra a construção naval militar, os seguintes problemas tem que ser resolvidos:

1. Reforma Tributária
2. Reforma trabalhista
3. Reforma total do ensino

Sem isto, até um escaler de fibra vai custar o preço de um LCS americano.
Para ilustrar;

Os Japoneses da Mits que eram sócios aqui em Rio Grande debandaram quando viram que o estaleiro tinha 15.000 funcionários para produzir o que fazia com 5.000 no Japão, não preciso fazer contas para os senhores, entenderão por analogia.

G abraço

G abraço

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Qui Dez 15, 2016 2:42 am
por Wingate
Eu só queria saber quando sairemos do fundo do ônibus e assumiremos a nossa posição como nação.

Por enquanto, isso tudo é um simulacro.

Wingate

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sex Dez 16, 2016 10:39 pm
por juarez castro
Quando a lei valer para todos e ninguém, repito, ninguém estiver acima da lei.

G abraço

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

Enviado: Sáb Dez 17, 2016 8:46 am
por vplemes
juarez castro escreveu:Quando a lei valer para todos e ninguém, repito, ninguém estiver acima da lei.

G abraço
Perfeito Juarez! Resumiu tudo em pouquíssimas palavras.