Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Leandro, vc está equivocado.
O MAN é um desenvolvimento totalmente nacional. Não estamos comprando sistemas existentes, estamos produzindo um sistema inteiramente nacional.
O motor do MAN, que DEVE ser o mesmo que está sendo fabricado pela Avibrás, é 100% nacional, repetindo, 100% nacional.
Em novembro muitos vão tomar um susto enorme.
Aguarde um pouquinho mais.

Pô marino, como é bom ter pessoas como você nesse forum. Esta noticia me deixa muito feliz.

Marino escreveu:Leandro, vc está equivocado.
O MAN é um desenvolvimento totalmente nacional. Não estamos comprando sistemas existentes, estamos produzindo um sistema inteiramente nacional.
O motor do MAN, que DEVE ser o mesmo que está sendo fabricado pela Avibrás, é 100% nacional, repetindo, 100% nacional.
Em novembro muitos vão tomar um susto enorme.
Aguarde um pouquinho mais.

Amigo Marino,

Sei que o desenvolvimento do MAN não é uma cópia direta do Exocet MM-40 Block II(não se desmontou um Exocet para fazer engenharia reversa), mas pelo que já foi divulgado aqui mesmo no fórum e em outros lugares o projeto deste míssil segue as mesmas especificações não apenas em termos operacionais (alcance, carga bélica, modo de operação, etc...) como também terá que ser necessariamente compatível com os lançadores já existentes para os Exocet MM-40 Bock II já instalados atualmente nos navios da esquadra.

Assim, embora não seja fruto de pura engenharia reversa (o que aliás muito provavelmente tornaria sua consecução bem mais difícil) o MAN-1 não deixará de ser sim uma cópia do Exocet, pois seguirá muito de perto os mesmos parâmetros de projeto e doutrina deste. Assim como se o KC-390 tivesse as mesmas especificações do C-130, a mesma aerodinâmica e os mesmos 4 motores turbo-hélice, ele seria também uma cópia do C-130, uma versão brasileira deste, ainda que detalhes estruturais e equipamentos fossem diferentes.

Os motivos para a MB ter definido o projeto do MAN-1 assim também foram divulgados aqui no fórum, e seriam para manter a máxima operacionalidade e comunalidade de doutrina com as plataformas atuais da marinha que já operam o Exocet, bem como evitar os riscos inerentes ao desenvolvimento de algo totalmente novo e desconhecido. E é exatamente esta falta de disposição, bastante comum em nossas FA´s, de arriscar a criação de novas doutrinas e sistemas originais, adequados especificamente para nossas condições e necessidades e visando cenários futuros ao invés de procedimentos operacionais criados no passado, que eu questiono. Este tipo de comportamneto é o principal motivo de década após década os programas de armas desenvolvidos no Brasil não terem tido continuidade, e sem continuidade é impossível para qualquer indústria, e para a militar em especial, manter a competitividade necessária para sobreviver.

Se as ameaças contra nós fossem evidentes e tivéssemos que nos equipar com muita rapidez a fim de enfrentar algum inimigo real que pudesse ser apontado minha opinião mudaria. Mas até lá, mantenho minha posição de que o desenvolvimento da tecnologia bélica nacional é mais importante que a máxima operacionalidade e que riscos devem ser aceitos e enfrentados, pois é impossível desenvolver tecnologia adequada partindo-se desde o início de especificações de produtos já existentes, muitas vezes ultrapassadas, por mais seguro que isso possa parecer.


Um grande abraço


Leandro G. Card

P.S. - Se as especificações do MAN-1 mudaram e não mais seguem as do Exocet MM-40 Bbolck II, então por favor informe-as (se puder), e aí eu poderia reavaliar a minha posição com relação a este programa.

Caro amigo
Não posso falar nada sobre as especificações do MAN, até pq não sei todas.
Mas posso dizer que é um míssil que atende a nossa doutrina, não doutrina importada ou imposta.
Não sei se já leu a reportagem que postei no tópico da Avibras, mas ela responde a alguns questionamentos.
O primeiro é que não se trata de ToT, mas de desenvolvimento de um produto novo, que atenderia a um problema colocado pela MB, que resultou em solução nacional, que trará desdobramentos importantes para as indústrias que se envolveram. Então, riscos foram corridos, possibilidades de erros, de fracasso, de não conseguirmos desenvolver o que queríamos, aconteceram.
Mas o resultado é um produto 100% nacional, creio que muitos ainda não acreditam ou digeriram isso, e não falo de vc, que atende nossas necessidades, e que trouxe surpresa imensa ao fabricante original.
Os desdobramentos, aguarde novembro. Só posso dizer que serão surpreendentes, frutos da ousadia da MB em acreditar nas empresas/engenharia nacionais, e gerenciar o projeto de uma maneira nova, inovadora em termos de Brasil.
espere mais um pouco.
Forte abraço

Marino escreveu:Caro amigo
Não posso falar nada sobre as especificações do MAN, até pq não sei todas.
Mas posso dizer que é um míssil que atende a nossa doutrina, não doutrina importada ou imposta.
Não sei se já leu a reportagem que postei no tópico da Avibras, mas ela responde a alguns questionamentos.
O primeiro é que não se trata de ToT, mas de desenvolvimento de um produto novo, que atenderia a um problema colocado pela MB, que resultou em solução nacional, que trará desdobramentos importantes para as indústrias que se envolveram. Então, riscos foram corridos, possibilidades de erros, de fracasso, de não conseguirmos desenvolver o que queríamos, aconteceram.
Mas o resultado é um produto 100% nacional, creio que muitos ainda não acreditam ou digeriram isso, e não falo de vc, que atende nossas necessidades, e que trouxe surpresa imensa ao fabricante original.
Os desdobramentos, aguarde novembro. Só posso dizer que serão surpreendentes, frutos da ousadia da MB em acreditar nas empresas/engenharia nacionais, e gerenciar o projeto de uma maneira nova, inovadora em termos de Brasil.
espere mais um pouco.
Forte abraço

Bem,

Vamos aguardar novembro então.

Um grande abraço,


Leandro G. Card

Putis que pareolas, NOVEMBRO QUE NÃO CHEGA AGORA.

terça.... terça....

Alguns poucos dias depois do lançamento do míssil.

Hummmm...
quem foi que lançou ou vai lançar...
foi o P-95?

A Barroso.

Valeu,
obrigado.
Marino

Bacana que vai ser a nossa Barroso que vai lançar.
Eu acho um belo simbolismo.

Carlos Mathias escreveu:Bacana que vai ser a nossa Barroso que vai lançar.
Eu acho um belo simbolismo.

E marketing.

Agora,.....pergunta para a vizinhança......batráquios, cágados , roedores, cervos, hienas, corvos e quetales........quando é o deles?????? E se tiver eu mesmo compro.

Marino escreveu:Caro amigo
Não posso falar nada sobre as especificações do MAN, até pq não sei todas.
Mas posso dizer que é um míssil que atende a nossa doutrina, não doutrina importada ou imposta.
Não sei se já leu a reportagem que postei no tópico da Avibras, mas ela responde a alguns questionamentos.
O primeiro é que não se trata de ToT, mas de desenvolvimento de um produto novo, que atenderia a um problema colocado pela MB, que resultou em solução nacional, que trará desdobramentos importantes para as indústrias que se envolveram. Então, riscos foram corridos, possibilidades de erros, de fracasso, de não conseguirmos desenvolver o que queríamos, aconteceram.
Mas o resultado é um produto 100% nacional, creio que muitos ainda não acreditam ou digeriram isso, e não falo de vc, que atende nossas necessidades, e que trouxe surpresa imensa ao fabricante original.
Os desdobramentos, aguarde novembro. Só posso dizer que serão surpreendentes, frutos da ousadia da MB em acreditar nas empresas/engenharia nacionais, e gerenciar o projeto de uma maneira nova, inovadora em termos de Brasil.
espere mais um pouco.
Forte abraço

A MB esta mostrando sua capacidade e perseverança com os projetos que pouco a pouco vão se tornando público e/ou sendo concretizados...isto sem contar que o faz com parcos recursos financeiros.Um exemplo

O mais importante de tudo, em silêncio e sem querer fazer política.