Fórum Defesa Brasil

FIGHTERCOM escreveu:

Sávio Ricardo escreveu: Agora como PRÉ-potencia que somos querem ficar amiguinhos???

Aprenda, não existe amizade entre dois países, mas sim interesses. Se você parar para analisar, não somos tão diferentes com relação aos países da América do Sul.


Abraços,

Wesley

Claro Wesley...sempre disse que não existe bonzinhos neste contexto...o termo "amiguinho" foi usado de forma equivocada, na realidade não foi isso que eu quis dizer.

Oque quero dizer é que prefiro hoje fazer negócio com quem mesmo quando eramos uns "pé de chinelo" nos tratavam de forma menos desprezivel...

Não estou dizendo que a França, Italia, entre outros são nossos amigos, mas pelo menos na epoca das vacas magras não nos desprezaram como a tribo do norte.

Caro Hélio,
Quando teve início a guerra das Malvinas, a França suspendeu o suprimento e a entrega dos mísseis Exocet para a Argentina.
E forneceu aos ingleses todo o conhecimento das suas contra-medidas.
Tenho a mesma sua opinião, países não tem amizades, tem interesses, que mudam de acordo com as circunstâncias.
No caso da França, primeiro ela e, em segundo, a OTAN. Nós somos "mercado".
Palpiteiro

Palpiteiro
No caso das Malvinas, eles tinham um acordo de auxiliar os paises signatários da OTAN, portanto considero que neste caso a França agiu com legitimidade.
Um abraço
Hélio

Hélio,
A França tem hoje um relacionamento ainda mais estreito com a OTAN do que naquela época.
Por isso mesmo é que concordo com você quando diz que "Hoje o Brasil é signatario de um Acordo militar com a França, mas quem garante que eles não vão f*der o Brasil de novo?".
Palpiteiro

Jobim vai a Paris para fechar acordos militares com França

Processo, que começa com uma série de encontros de alto nível, deve ser concluído no final de agosto

Tânia Monteiro e Adriana Fernandes



Brasil e França começam nesta semana uma maratona de encontros para fechar até o final de agosto os acordos para os três primeiros grandes contratos na área de defesa. O ministro Nelson Jobim (Defesa) sai do Brasil na próxima sexta e desembarca em Paris para dar a partida nessa etapa final.

A meta do trabalho ao longo deste e do próximo mês é chegar à solenidade do 7 de Setembro, que terá como convidado especial o presidente francês, Nicolas Sarkozy, com tudo pronto para anunciar a compra e montagem no Brasil de 51 helicópteros pesados Cougar EC-725, a aquisição de quatro submarinos convencionais e os contratos para a construção do casco de um submarino de propulsão nuclear.

Além disso, numa negociação separada, o governo brasileiro discute com a França o financiamento para a construção de um estaleiro e uma base naval no litoral do Rio.

Jobim desembarcará na manhã de sábado em Paris - três dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser homenageado na cidade pela Unesco - para participar das comemorações da data nacional francesa (14 de julho) e se reunir com assessores de Sarkozy e os altos comandos militares e da indústria de defesa da França.

No dia seguinte aos festejos, Jobim cumpre uma das agendas estratégicas da viagem. Voa no dia 15 num Rafale, um dos caças selecionados para a lista final do projeto FX-2 da Força Aérea Brasileira (FAB) - os outros dois concorrentes são o F-18, da Boeing norte-americana, e o Gripen NG, da Saab sueca.

O acerto geral para a compra dos 51 helicópteros, segundo Jobim disse ao Estado, está fechado, restando ainda uma negociação sobre os detalhes da transferência de tecnologia. Os aparelhos serão montados na fábrica da Helibrás, em Itajubá (MG), onde algumas de suas partes são produzidas.

"Hoje, a transferência de tecnologia e a aliança com empresas brasileiras são a regra do jogo. Não é uma simples compra, como acontecia antigamente, mas a implantação de uma linha de produção", disse Jobim. "Vamos transformar a Helibrás em uma plataforma de exportação para América do Sul", acrescentou o ministro, referindo-se à cooperação com a Eurocopter France.

No caso dos submarinos classe Scorpène, um dos nós a desatar nesta viagem é o financiamento da base naval e o estaleiro. A Compagnie Française D’assurance pour le Commerce Exterieur (Coface) financia 70% das compras de helicópteros e submarinos - assim como os caças, se o Rafale vier a ser o escolhido -, mas não a infraestrutura naval. Como o BNP Paribas é o agente financeiro da operação, o governo brasileiro terá de discutir o assunto com a Coface e com o BNP.

Os dois empréstimos para a compra dos submarinos e dos helicópteros têm custo estimado em R$ 23 bilhões - em torno de R$ 6 bi para os Cougar, e R$ 17 bi para os submarinos.

A plataforma naval, no litoral fluminense, custaria outros R$ 3 bi, mas ainda está com o financiamento em negociação.

Vencida essa etapa, a Defesa vai se concentrar na escolha do novo modelo de caça que vai equipar a Força Aérea, o projeto FX-2. A ideia é adquirir até 36 novos caças supersônicos. Jobim já voou no F-18/Hornet dos EUA enquanto o Gripen NG (Next Generation) foi testado por brigadeiros e pilotos brasileiros. A previsão é que, em agosto, a FAB decida por um dos três caças cujas propostas, dependendo da configuração final do equipamento, podem custar entre R$ 8 bi e R$ 12 bi.

A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Defesa, depois de ouvidos o Conselho de Defesa Nacional e os oficiais da FAB. A meta é anunciar o vencedor do projeto em meados de agosto.

Dependendo do vencedor, a visita de Sarkozy para as comemorações da data nacional brasileira pode se transformar em mais uma festa para a indústria Dassault, a fabricante do Rafale. Pela sociedade que mantém com a Embraer, o Rafale é, indiscutivelmente, um dos fortes candidatos da concorrência.

No Brasil, o financiamento dos 30% dos investimentos pelo Tesouro Nacional é um assunto espinhoso porque esse gasto nunca foi considerado prioritário para a área econômica.

Mas a decisão política do presidente Lula está tomada e a primeira parcela do empréstimo dos submarinos já está na pauta da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), que é coordenada pelo Ministério do Planejamento e tem representantes da Fazenda, Itamaraty e Banco Central. A comissão é responsável pela aprovação e acompanhamento dos financiamentos contratados pelo setor público no exterior.

Palpiteiro escreveu:Caro Hélio,
Quando teve início a guerra das Malvinas, a França suspendeu o suprimento e a entrega dos mísseis Exocet para a Argentina.
E forneceu aos ingleses todo o conhecimento das suas contra-medidas.
Tenho a mesma sua opinião, países não tem amizades, tem interesses, que mudam de acordo com as circunstâncias.
No caso da França, primeiro ela e, em segundo, a OTAN. Nós somos "mercado".
Palpiteiro

Concordo com vc.

The French White Paper on defence and national security
http://www.elysee.fr/download/?mode=pre ... nglais.pdf

Galera.

Este tipo de discussão é estéril. Na verdade só existem interesses. Se o Brasil não tivesse descoberto o pre-sal os americanos estariam no FX oferecendo os Phantom F4. Cada um sabe o que é melhor para si. O Frank Sinatra certa vez disse que não viria cantar no Brasil pois aqui não havia dinheiro para paga-lo. A verdade é que eles pensam que a capital aqui é Buenos Aires e que existem cobras andando pelo meio das ruas das grandes cidades. Até o ex-pedófilo Jackson desembarcou de mascara para não respirar o ar impuro do Brasil, e depois foi fumar maconha na favela e gravar um clip.
O que quero dizer é que a culpa é nossa. Se nós nao levamos nosso país a serio porque os outros iriam faze-lo ?
Eu. de minha parte tenho muito a agradecer aos americanos e ingleses por nos tratarem como cachorros. Louco eu? Não. Gracas a eles nos tratarem como retardados mentais por tantos anos é que estamos agora tirando coelhos de cartolas e desenvolvendo algumas coisas por aqui, ao invés de importar. Parece que em alguns setores ainda temos patriotas que não querem dar a cara a tapas. A mudança ja começou. Vai levar alguns anos, mas no final este povo vai voltar a acreditar em seu proprio potencial e vai deslanchar. Criatividade não nos falta. Fui

PQD escreveu:Jobim vai a Paris para fechar acordos militares com França

Processo, que começa com uma série de encontros de alto nível, deve ser concluído no final de agosto

Tânia Monteiro e Adriana Fernandes



Brasil e França começam nesta semana uma maratona de encontros para fechar até o final de agosto os acordos para os três primeiros grandes contratos na área de defesa. O ministro Nelson Jobim (Defesa) sai do Brasil na próxima sexta e desembarca em Paris para dar a partida nessa etapa final.

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No dia seguinte aos festejos, Jobim cumpre uma das agendas estratégicas da viagem. Voa no dia 15 num Rafale, um dos caças selecionados para a lista final do projeto FX-2 da Força Aérea Brasileira (FAB) - os outros dois concorrentes são o F-18, da Boeing norte-americana, e o Gripen NG, da Saab sueca.

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Vencida essa etapa, a Defesa vai se concentrar na escolha do novo modelo de caça que vai equipar a Força Aérea, o projeto FX-2. A ideia é adquirir até 36 novos caças supersônicos. Jobim já voou no F-18/Hornet dos EUA enquanto o Gripen NG (Next Generation) foi testado por brigadeiros e pilotos brasileiros. A previsão é que, em agosto, a FAB decida por um dos três caças cujas propostas, dependendo da configuração final do equipamento, podem custar entre R$ 8 bi e R$ 12 bi.

A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Defesa, depois de ouvidos o Conselho de Defesa Nacional e os oficiais da FAB. A meta é anunciar o vencedor do projeto em meados de agosto.

Dependendo do vencedor, a visita de Sarkozy para as comemorações da data nacional brasileira pode se transformar em mais uma festa para a indústria Dassault, a fabricante do Rafale. Pela sociedade que mantém com a Embraer, o Rafale é, indiscutivelmente, um dos fortes candidatos da concorrência.

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Está chegando a hora! "Bem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer!

Tudo será assinado no 07 de setembro, vai ser uma festa bem interessante! Cachaça com Champanhe e Pão de queijo com croassantes!

[]´s

É, os franceses estão com há faca e o queijo na mão, e uma garrafa de vinho .

[]'s

Como a decisão agora saiu das mãos da FAB, NJ e principalmente Lula decidem. Tenho que admitir que a jogada do Governo foi bem esperta, desde o início.

Oziris escreveu:É, os franceses estão com há faca e o queijo na mão, e uma garrafa de vinho .

[]'s

E veja que o desespero da concorrência está aumentando, já estão dizendo que vamos produzir aqui o Gripen, sem pagar nada! "Nós não vamos pagar nada, tra-la la la, tudo free!" Hoje estou musical.

Só falta agora a Carla Bruni.

[]´s

Só por que o Lula decide quer dizer que os franceses ganham?

Putz, PRick, mas a primeira música é horrível. Tinha contexto antes, hoje não mais, seu comuna de Paris! Pegou?

"Só" ?????