Que lindo. Um pobre fudido matando outro pobre fudido. Com certeza vai dar certo.Wingate escreveu:Nas Filipinas, o governo está promovendo a execução de traficantes de drogas por executores contratados (ao estilo "Esquadrão da Morte"):
Site em português: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37200423 (adicionado posteriormente ao post abaixo).
Philippines drugs war: The woman who kills dealers for a living
The Philippines is in the midst of a brutal war on drugs sanctioned by the controversial President Rodrigo Duterte, which has seen almost 2,000 killings in a matter of weeks. The BBC's Jonathan Head explores the country's dark underbelly of dealers and assassins through the story of one woman trapped in a chilling predicament.
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Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Só mesmo esses esquerdistas molengas da BBC pra pegarem um traficante e transformarem-no num coitadinho só porque ele é viciado. Nem pra formar esquerdistas esse mundo ocidental de merda presta, nos países da URSS traficantes como esse iam terminar a vida em gulags de mineração, aqui são tratados como vítimas de sociedade.Wingate escreveu:Nas Filipinas, o governo está promovendo a execução de traficantes de drogas por executores contratados (ao estilo "Esquadrão da Morte"):
Site em português: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37200423 (adicionado posteriormente ao post abaixo).
Philippines drugs war: The woman who kills dealers for a living
The Philippines is in the midst of a brutal war on drugs sanctioned by the controversial President Rodrigo Duterte, which has seen almost 2,000 killings in a matter of weeks. The BBC's Jonathan Head explores the country's dark underbelly of dealers and assassins through the story of one woman trapped in a chilling predicament.
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Re: Operações Policiais e Militares
PCC oferece prêmio de US$ 5 mi a quem matar presidente paraguaio
Facção criminosa tenta evitar que comparsa no Paraguai seja extraditado para o Brasil
http://veja.abril.com.br/mundo/pcc-ofer ... paraguaio/
Narcos agem como narcos. Em 1989, Pablo Escobar, o chefão do Cartel de Medellín, tentou matar o então ministro da Justiça e candidato à Presidência da Colômbia, César Gaviria. Com a ajuda de um terrorista do ETA (o grupo separatista basco, da Espanha), seus capangas plantaram uma bomba em um voo de carreira no qual Gaviria embarcaria. A explosão deixou um saldo de 110 mortos. Gaviria não estava a bordo. Vinte e sete anos depois, a audácia se repete. Na semana passada, autoridades do Paraguai revelaram que bandidos brasileiros que operam no país puseram a cabeça do presidente Horacio Cartes a prêmio: 5 milhões de dólares para quem o matar. A oferta, segundo o ministro-chefe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Hugo Vera, partiu do Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização criminosa que surgiu em São Paulo em 1993 e hoje busca a hegemonia do tráfico de drogas no país vizinho.
A revelação de que o PCC planeja atentar contra a vida do presidente do Paraguai foi confirmada a VEJA pelo ministro Francisco de Vargas, do Interior. Ele disse que informações de inteligência “bastante sólidas” levaram a um reforço na segurança de Cartes e seus familiares. Segundo as autoridades paraguaias, a ordem para o atentado foi emitida pelo traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, reconhecido como o maior nome do PCC no Paraguai e um admirador de Pablo Escobar. Pavão ganhou as páginas do noticiário paraguaio há dois meses, quando o Ministério Público revelou que ele — a exemplo de seu ídolo colombiano — mandara construir instalações repletas de conforto para o cumprimento de sua pena dentro de um presídio de segurança máxima. O pavilhão vip de Pavão era equipado com três suítes, camas de casal e televisores, além de contar com uma biblioteca, uma cozinha e um escritório onde ele despachava com seus comandados.
A descoberta da existência da cela de luxo, que tinha o aval dos diretores do maior presídio do Paraguai, resultou na queda da ministra da Justiça, Carla Bacigalupo, e serviu para aprofundar as tensões entre o PCC e o governo de Assunção. A reação do Estado, que levou ao fim dos privilégios de Pavão, teve início em junho, quando o traficante brasileiro Jorge Rafaat foi executado na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. O PCC usou uma metralhadora antiaérea para vencer os 22 homens que faziam a segurança de Rafaat — todos armados com fuzil.
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Facção criminosa tenta evitar que comparsa no Paraguai seja extraditado para o Brasil
http://veja.abril.com.br/mundo/pcc-ofer ... paraguaio/
Narcos agem como narcos. Em 1989, Pablo Escobar, o chefão do Cartel de Medellín, tentou matar o então ministro da Justiça e candidato à Presidência da Colômbia, César Gaviria. Com a ajuda de um terrorista do ETA (o grupo separatista basco, da Espanha), seus capangas plantaram uma bomba em um voo de carreira no qual Gaviria embarcaria. A explosão deixou um saldo de 110 mortos. Gaviria não estava a bordo. Vinte e sete anos depois, a audácia se repete. Na semana passada, autoridades do Paraguai revelaram que bandidos brasileiros que operam no país puseram a cabeça do presidente Horacio Cartes a prêmio: 5 milhões de dólares para quem o matar. A oferta, segundo o ministro-chefe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Hugo Vera, partiu do Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização criminosa que surgiu em São Paulo em 1993 e hoje busca a hegemonia do tráfico de drogas no país vizinho.
A revelação de que o PCC planeja atentar contra a vida do presidente do Paraguai foi confirmada a VEJA pelo ministro Francisco de Vargas, do Interior. Ele disse que informações de inteligência “bastante sólidas” levaram a um reforço na segurança de Cartes e seus familiares. Segundo as autoridades paraguaias, a ordem para o atentado foi emitida pelo traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, reconhecido como o maior nome do PCC no Paraguai e um admirador de Pablo Escobar. Pavão ganhou as páginas do noticiário paraguaio há dois meses, quando o Ministério Público revelou que ele — a exemplo de seu ídolo colombiano — mandara construir instalações repletas de conforto para o cumprimento de sua pena dentro de um presídio de segurança máxima. O pavilhão vip de Pavão era equipado com três suítes, camas de casal e televisores, além de contar com uma biblioteca, uma cozinha e um escritório onde ele despachava com seus comandados.
A descoberta da existência da cela de luxo, que tinha o aval dos diretores do maior presídio do Paraguai, resultou na queda da ministra da Justiça, Carla Bacigalupo, e serviu para aprofundar as tensões entre o PCC e o governo de Assunção. A reação do Estado, que levou ao fim dos privilégios de Pavão, teve início em junho, quando o traficante brasileiro Jorge Rafaat foi executado na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. O PCC usou uma metralhadora antiaérea para vencer os 22 homens que faziam a segurança de Rafaat — todos armados com fuzil.
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Re: Operações Policiais e Militares
Viktor Reznov, vc está violando os ensinamentos ancestrais de Madre Renan Carequinha de Alagoas,Viktor Reznov escreveu:Só mesmo esses esquerdistas molengas da BBC pra pegarem um traficante e transformarem-no num coitadinho só porque ele é viciado. Nem pra formar esquerdistas esse mundo ocidental de merda presta, nos países da URSS traficantes como esse iam terminar a vida em gulags de mineração, aqui são tratados como vítimas de sociedade.
Vc está sendo mau e desumano ao escrever estas coisas feias!"Não podemos ser maus, desumanos! E nem fazer pipi na cama!"
Só falta andar fazendo pipi na cama...
Sua vaga no Céu está correndo um sério risco!
Acautelai-vos...
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Re: Operações Policiais e Militares
Os reis da narrativa.
Mario Vitor Rodrigues - Blog do Noblat, 11.09.16.
Além de ser despreparada, violenta e portanto autoritária, nossa polícia é incapaz de conceber um preceito básico da democracia: todo cidadão tem o direito de protestar contra seus governantes. Certo?
E não cabe juízo de valor sobre as demandas em si, muito pelo contrário, tanto os discursos quanto as ações dos manifestantes devem ser resguardados inquestionavelmente. É este o preço que se paga para viver em uma democracia e é esta a única maneira de garantir um país livre. Correto?
Não.
Em ambos os casos.
Negar argumentos consagrados sempre gera desconforto, é natural, mas, antes de entrar nesse falso debate sobre truculência policial e comportamentos criminosos durante as manifestações, devo dizer, pior ainda é assumir-se incapaz de questionar obviedades fundidas ou preconceitos moralmente aceitos.
Sobre a indústria da narrativa neste país, aliás, vale ressaltar, nossa grande sorte foi poder contar com a resiliência da Polícia Federal, dos vários Moros e Júlios Marcelos. Sem eles, o loteamento de estatais, a promiscuidade entre governo e sindicatos, ou o aparelhamento de canais de comunicação por parte do PT, jamais teriam amealhado tanta publicidade. Idem para a bandalheira no Bolsa Família, o sequestro de organizações estudantis e o espetacular assalto para cima dos aposentados.
Sem este descortinar de escândalos, enfim, não seria tão fácil iluminar o desacerto na mensagem petista, tampouco colocar em perspectiva versões impostas pela esquerda sobre fatos históricos.
O impeachment de Fernando Collor, por exemplo, cujo parecer da Comissão Especial não ultrapassou dois parágrafos, teve duração de 4 meses e o presidente afastado em 48 horas, até hoje é celebrado como uma vitória da democracia pelos mesmos que agora falam em golpe.
Posteriormente, diga-se, Collor acabou sendo absolvido de todas as acusações pelo STF, mas ainda assim teve seus direitos políticos cassados por 8 anos. Fica a pergunta, o que diriam, os indignados do momento, se Dilma tivesse sido submetida a um procedimento semelhante?
Mas o grande feito retórico engendrado por Lula e sua turma, indiscutivelmente, foi ter logrado dividir uma pátria miscigenada entre brancos usurpadores e não-brancos usurpados. Convenientemente arbitrada por eles próprios, é claro, os únicos com autoridade moral para proteger os perseguidos.
Tão cedo a sociedade não será capaz de debelar o feitiço, parece óbvio, mas combatê-lo é imperativo. Assim como, por extensão, é necessário contextualizar o que vem acontecendo nas ruas de São Paulo.
Desde 2013, todo e qualquer protesto de grande vulto promovido ou apoiado por grupos de esquerda terminou em quebradeira, gente ferida, ou em assassinato. Não pode ser coincidência. Não pode e não é. Ao encadeamento de eventos repetidamente provocado pelos mesmos personagens, visando a autopromoção, dá-se o nome de estratégia.
É até compreensível que enxerguem na vitimização o único caminho para continuar inflando a dicotomia entre esquerda e direita, seja lá o que isto signifique em pleno 2016, mas não merecem a comoção de ninguém.
Deveria preocupar, isto sim, o cacoete dos nossos jovens para servirem de massa de manobra, bem como o discurso irresponsável que fala em golpe de estado e faz analogia com a tortura, agudo ao ponto de levá-los a cometerem crimes e a arriscarem a própria integridade física.
Voltando ao início, a existência de maus policiais, autênticos bandidos de farda, é tão inegável quanto é mentirosa sua generalização. Assim como resguardar inquestionavelmente as ações de manifestantes só é possível se estes não ultrapassarem os limites da lei.
É esta, aliás, a única maneira de garantir um país livre: respeitar suas leis. O resto é tentativa de imposição ideológica e gana pelo poder, nada a ver com democracia.
Mario Vitor Rodrigues - Blog do Noblat, 11.09.16.
Além de ser despreparada, violenta e portanto autoritária, nossa polícia é incapaz de conceber um preceito básico da democracia: todo cidadão tem o direito de protestar contra seus governantes. Certo?
E não cabe juízo de valor sobre as demandas em si, muito pelo contrário, tanto os discursos quanto as ações dos manifestantes devem ser resguardados inquestionavelmente. É este o preço que se paga para viver em uma democracia e é esta a única maneira de garantir um país livre. Correto?
Não.
Em ambos os casos.
Negar argumentos consagrados sempre gera desconforto, é natural, mas, antes de entrar nesse falso debate sobre truculência policial e comportamentos criminosos durante as manifestações, devo dizer, pior ainda é assumir-se incapaz de questionar obviedades fundidas ou preconceitos moralmente aceitos.
Sobre a indústria da narrativa neste país, aliás, vale ressaltar, nossa grande sorte foi poder contar com a resiliência da Polícia Federal, dos vários Moros e Júlios Marcelos. Sem eles, o loteamento de estatais, a promiscuidade entre governo e sindicatos, ou o aparelhamento de canais de comunicação por parte do PT, jamais teriam amealhado tanta publicidade. Idem para a bandalheira no Bolsa Família, o sequestro de organizações estudantis e o espetacular assalto para cima dos aposentados.
Sem este descortinar de escândalos, enfim, não seria tão fácil iluminar o desacerto na mensagem petista, tampouco colocar em perspectiva versões impostas pela esquerda sobre fatos históricos.
O impeachment de Fernando Collor, por exemplo, cujo parecer da Comissão Especial não ultrapassou dois parágrafos, teve duração de 4 meses e o presidente afastado em 48 horas, até hoje é celebrado como uma vitória da democracia pelos mesmos que agora falam em golpe.
Posteriormente, diga-se, Collor acabou sendo absolvido de todas as acusações pelo STF, mas ainda assim teve seus direitos políticos cassados por 8 anos. Fica a pergunta, o que diriam, os indignados do momento, se Dilma tivesse sido submetida a um procedimento semelhante?
Mas o grande feito retórico engendrado por Lula e sua turma, indiscutivelmente, foi ter logrado dividir uma pátria miscigenada entre brancos usurpadores e não-brancos usurpados. Convenientemente arbitrada por eles próprios, é claro, os únicos com autoridade moral para proteger os perseguidos.
Tão cedo a sociedade não será capaz de debelar o feitiço, parece óbvio, mas combatê-lo é imperativo. Assim como, por extensão, é necessário contextualizar o que vem acontecendo nas ruas de São Paulo.
Desde 2013, todo e qualquer protesto de grande vulto promovido ou apoiado por grupos de esquerda terminou em quebradeira, gente ferida, ou em assassinato. Não pode ser coincidência. Não pode e não é. Ao encadeamento de eventos repetidamente provocado pelos mesmos personagens, visando a autopromoção, dá-se o nome de estratégia.
É até compreensível que enxerguem na vitimização o único caminho para continuar inflando a dicotomia entre esquerda e direita, seja lá o que isto signifique em pleno 2016, mas não merecem a comoção de ninguém.
Deveria preocupar, isto sim, o cacoete dos nossos jovens para servirem de massa de manobra, bem como o discurso irresponsável que fala em golpe de estado e faz analogia com a tortura, agudo ao ponto de levá-los a cometerem crimes e a arriscarem a própria integridade física.
Voltando ao início, a existência de maus policiais, autênticos bandidos de farda, é tão inegável quanto é mentirosa sua generalização. Assim como resguardar inquestionavelmente as ações de manifestantes só é possível se estes não ultrapassarem os limites da lei.
É esta, aliás, a única maneira de garantir um país livre: respeitar suas leis. O resto é tentativa de imposição ideológica e gana pelo poder, nada a ver com democracia.
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu apoio a matança de criminosos das Filipinas, porém acho que tráfico nem crime deveria ser. Cada um que faça o que bem entender com o próprio corpo.
Abraços
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Re: Operações Policiais e Militares
Olá ..., hoje um adolescente infrator me deixou sem ação e reação diante dele! Estava eu na delegacia fazendo mais uma cobertura de noticias policiais quando me deparei com um adolescente de 14 anos sentando esperando para ser autuado por porte ilegal de arma de fogo. Olhei para ele e pensei, mais um moleque que não fica preso, então nem vou perder meu tempo, mas enquanto aguardava uma outra ocorrência que estava a caminho da delegacia me aproximei dele e como as vezes faço comecei a dar conselhos para ele,
- sai dessa vida rapaz, você vai morrer, a vida das drogas e do crime não compensa."
Foi quando ele que até então estava calado olhou bem pra mim e disse:
- Seu Álisson, esse papo do senhor eu já cansei de ouvir, estava armado porque vendo droga, e ganho muito fazendo isso, mas eu antes de ser vendedor eu trabalhava numa oficina e sabe o que fizeram ? , denunciaram o dono da oficina porque eu estava trabalhando lá, ele me pagava legal, eu tinha minhas coisas, meu tênis, tinha tudo... Mas ele teve que me mandar embora para não ir preso, mas acho que ele esta até hoje respondendo na justiça por ter dado emprego a um menor . Depois eu fui trabalhar na feira da Avenida Antonio Sanches, trabalhei 07 meses e sabe o que aconteceu lá ? A mesma coisa que na oficina, tive que sair. Não sei quem é meu pai e minha mãe é uma coitada e eu tentei seu Alisson trabalhar honestamente, e ate trabalhava e estudava direito, mas não deixaram e achei no tráfico o sustento meu e da minha casa, então seu Alisson, guarda seus conselhos para esses safados que vocês votam e que acham que menor não pode trabalhar, mas pode roubar, matar e traficar, entrei nessa vida porque sem trabalhar quero um tênis mas não posso, quero comer um sanduíche no Bobs mas também não posso, quero ir no cinema também não posso, então já que não posso trabalhar como gente, vou traficar, pelo menos assim tenho dinheiro .
Tive que ouvir isto de um garoto de 14 anos estragado pelo sistema. Logo chamaram ele e não podemos continuar conversando.
Fiquei mudo e sai calado, sei que ha vítimas do sistema, mas foi um garoto de 14 anos que me calou mostrando-me o quanto nós, com nossas escolhas politicas erradas , estamos acabando com a juventude. Por causa dessas quadrilhas que colocamos e ainda mantemos no poder é que jovens estão matando, roubando e traficando... Ele disse: "Não posso trabalhar, mas posso roubar, traficar e matar!" Esse é o futuro que estamos construindo nesse país! Senhores eleitores, leiam isso e se envergonhem do Brasil que você esta deixando para essa juventude!
Alison Maia - Repórter Policial *vale a pena ler*
Não sei se a história é real, mas que jovem de 14 anos não pode trabalhar e fica sem opção, isso ai é verdade
- sai dessa vida rapaz, você vai morrer, a vida das drogas e do crime não compensa."
Foi quando ele que até então estava calado olhou bem pra mim e disse:
- Seu Álisson, esse papo do senhor eu já cansei de ouvir, estava armado porque vendo droga, e ganho muito fazendo isso, mas eu antes de ser vendedor eu trabalhava numa oficina e sabe o que fizeram ? , denunciaram o dono da oficina porque eu estava trabalhando lá, ele me pagava legal, eu tinha minhas coisas, meu tênis, tinha tudo... Mas ele teve que me mandar embora para não ir preso, mas acho que ele esta até hoje respondendo na justiça por ter dado emprego a um menor . Depois eu fui trabalhar na feira da Avenida Antonio Sanches, trabalhei 07 meses e sabe o que aconteceu lá ? A mesma coisa que na oficina, tive que sair. Não sei quem é meu pai e minha mãe é uma coitada e eu tentei seu Alisson trabalhar honestamente, e ate trabalhava e estudava direito, mas não deixaram e achei no tráfico o sustento meu e da minha casa, então seu Alisson, guarda seus conselhos para esses safados que vocês votam e que acham que menor não pode trabalhar, mas pode roubar, matar e traficar, entrei nessa vida porque sem trabalhar quero um tênis mas não posso, quero comer um sanduíche no Bobs mas também não posso, quero ir no cinema também não posso, então já que não posso trabalhar como gente, vou traficar, pelo menos assim tenho dinheiro .
Tive que ouvir isto de um garoto de 14 anos estragado pelo sistema. Logo chamaram ele e não podemos continuar conversando.
Fiquei mudo e sai calado, sei que ha vítimas do sistema, mas foi um garoto de 14 anos que me calou mostrando-me o quanto nós, com nossas escolhas politicas erradas , estamos acabando com a juventude. Por causa dessas quadrilhas que colocamos e ainda mantemos no poder é que jovens estão matando, roubando e traficando... Ele disse: "Não posso trabalhar, mas posso roubar, traficar e matar!" Esse é o futuro que estamos construindo nesse país! Senhores eleitores, leiam isso e se envergonhem do Brasil que você esta deixando para essa juventude!
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Não sei se a história é real, mas que jovem de 14 anos não pode trabalhar e fica sem opção, isso ai é verdade
Kept you waiting, huh?
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu duvido que a história seja real, mas a última parte é verdade, tanto que a quase totalidade dos jovens na fundação casa vem de famílias problemáticas (pai ou mãe criminosos/presos, separados e muito pobres, desempregados, etc) onde esses jovens realmente não tem opção.Ckrauslo escreveu:Não sei se a história é real, mas que jovem de 14 anos não pode trabalhar e fica sem opção, isso ai é verdade
Por coisas assim acho a redução de maioridade penal absurda (não pode trabalhar - e muitas outras coisas que não pode - mas pode ser preso, faz algum sentido?), mas também não acho certo o jeito atual de lidar com esses jovens que é basicamente joga-los nas ruas.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Operações Policiais e Militares
Creio que deveríamos permitir que jovens trabalhem, nos EUA eles podem trabalhar com permissão parental a partir de uma certa idade, não sei se é 14 ou 16Marechal-do-ar escreveu:Eu duvido que a história seja real, mas a última parte é verdade, tanto que a quase totalidade dos jovens na fundação casa vem de famílias problemáticas (pai ou mãe criminosos/presos, separados e muito pobres, desempregados, etc) onde esses jovens realmente não tem opção.Ckrauslo escreveu:Não sei se a história é real, mas que jovem de 14 anos não pode trabalhar e fica sem opção, isso ai é verdade
Por coisas assim acho a redução de maioridade penal absurda (não pode trabalhar - e muitas outras coisas que não pode - mas pode ser preso, faz algum sentido?), mas também não acho certo o jeito atual de lidar com esses jovens que é basicamente joga-los nas ruas.
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Re: Operações Policiais e Militares
Conferi agora, no Brasil é 16, mas mesmo nessa idade é uma encheção de saco para o patrão (que muitas vezes preferem não contratar menores), e ainda tem a questão dos mais jovens que isso que são simplesmente jogados nas ruas.
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Re: Operações Policiais e Militares
Não pode trabalhar pq deveria estar na escola e sendo criança...just it.
Mas aqui nesse pais, é tudo errado. Então, na prática, a escola pública mal existe... estrutura familiar, nem pensar. Então... o guri quer trabalhar "legalmente", não pode...logo...
Mas aqui nesse pais, é tudo errado. Então, na prática, a escola pública mal existe... estrutura familiar, nem pensar. Então... o guri quer trabalhar "legalmente", não pode...logo...
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Re: Operações Policiais e Militares
Concordo, deveria estar na escola, mas em casos como o do Meu avô, que era de família muito pobre, e com 14 anos teve que começar a trabalhar para ajudar a família.gusmano escreveu:Não pode trabalhar pq deveria estar na escola e sendo criança...just it.
Mas aqui nesse pais, é tudo errado. Então, na prática, a escola pública mal existe... estrutura familiar, nem pensar. Então... o guri quer trabalhar "legalmente", não pode...logo...
Continuou estudando simultaneamente, e com 18 entrou no exercito, com 19 virou cabo por mérito, era um dos soldados mais esforçados, estudou e entrou na EsSA e menos de 5 meses depois foi passado como formado, pois era um excelente operador de rádio.
Quando minha tia nasceu, meu avô ingressou a faculdade de zootecnia, e virou sub tenente no Exercito, encerrou a carreira como major, além de ter custeado a educação do irmão que virou advogado da Philco.
Tem que ser criança, mas se a única opção for ajudar a família ou morrer de fome, acho que deveria poder trabalhar sim
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- gusmano
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Re: Operações Policiais e Militares
Concordo... "poder" = pode (com 16)... o problema é a burocracia. Antes disso, deveriam existir outras alternativas para que a kid não precisasse trabalhar. Mas em último caso, concordo contigo..que trabalhe e estude.
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Re: Operações Policiais e Militares
Tive problemas com meus pais, morrei boa parte da minha vida em favelas e estudei em escolas públicas. Nunca nem se quer pensei em virar bandido.
- gusmano
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Re: Operações Policiais e Militares
Vc é exceção, não regra. E longe de mim dizer que só mora bandido em favela..pelo contrário. Mas é normal que uma criança sem estrutura familiar se espelhe em que esta mais perto