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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Jun 30, 2009 6:16 pm
por LeandroGCard
Bolovo escreveu:
Qual é o tesão de morar nessas casinhas de madeiras todas iguais no meio do nada?
Ocupar o território e obter a posse. Quando isto estiver estabelecido, aí pode-se construir cidades de verdade com casas confortáveis, Shopping Centers, clubes, etc... . É o mesmo raciocínio dos posseiros na nossa Amazônia.

Só o que atrapalha são os palestinos (no oriente médio, na Amazônia são os índios).


Leandro G. Card

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Jul 02, 2009 1:47 am
por Izaias Maia
Em Gaza

Relatório da Anistia critica duramente a ofensiva israelense
A Anistia acusa o Exército israelense de ter utilizado os civis, incluindo crianças, como "escudos humanos"

01 Jul 2009 - 20h52min

A Anistia Internacional (AI) publica nesta quinta-feira um contundente relatório sobre a ofensiva militar israelense em Gaza, em dezembro e janeiro, acusando tanto o Estado hebreu como o movimento islamita Hamas de terem "violado leis humanitárias internacionais" ao atacar civis.

O informe "Operação 'Chumbo grosso: 22 dias de mortes e destruição em Gaza", difundido pela organização de defesa dos direitos humanos, é uma verdadeira ata de acusação contra Israel e seu Exército, e confirma o balanço de 1.400 palestinos mortos, conforme estabelecido pelos serviços de segurança palestinos.

A ofensiva deixou, além disso, 5.000 feridos e destruiu amplos setores da Faixa de Gaza, afirma a Anistia.

A AI pede à comunidade internacional que apoie sem reservas a missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU encarregada de investigar essa operação. Israel boicota essa missão.

No informe de 117 páginas - o primeiro estudo a fundo dessa guerra entre Isrel e o Hamas -, o AI reitera seu pedido de um embargo "total e imediato" sobre as armas com destino a Israel e ao movimento radical palestino que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007.

A AI pede aos diversos Estados do mundo que iniciam processos por "crimes de guerra" e "detenham os supostos autores".

A organização acusa o Tsahal (exército israelense) de não ter "diferenciado entre alvos civis e militares" numa situação em que não se podia ignorar a presença de civis nos setores bombardeados. O resultado disso foi "a morte de centenas de civis desarmados, entre eles 300 crianças, 115 mulheres e 85 pessoas maiores de 50 anos".

A Anistia acusa o Exército israelense de ter utilizado os civis, incluindo crianças, como "escudos humanos" ao forçá-los a ficar perto das posições militares e, inclusive, obrigá-los a examinar objetos suspeitos que podiam ser armadilhas explosivas.

A organização também acusa o Hamas e os grupos armados palestinos de terem disparados centenas de foguetes contra o território palesstino, que causaram três mortos civis e provocaram o êxodo para o sul de Israel de milhares de habitantes. Na ofensiva israelense contra Gaza morreram seis militares do Tsahal. AFP

http://www.opovo.com.br/internacional/889799.html

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Jul 07, 2009 2:05 pm
por FOXTROT
terra.com.br

Chefe de missão da ONU lamenta falta de cooperação de Israel

O chefe da missão da ONU que investiga a mais recente ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, o juiz Richard Goldstone, lamentou hoje a falta de colaboração das autoridades de Israel para cumprir seu mandato.
"Foi uma desvantagem não contar com a cooperação de Israel, mas tivemos muita colaboração de outras partes", disse.
Os membros do grupo concluíram uma audiência de dois dias na sede da ONU em Genebra, durante a qual ouviram testemunhos de vítimas israelenses e da Cisjordânia, e especialistas em assuntos militares e em direito humanitário internacional.
"Teríamos preferido tê-la (a audiência) em Israel e na Cisjordânia, mas Israel não autorizou nossa entrada em seu território ou passar por ali para chegar à Cisjordânia", disse Goldstone, judeu e ex-promotor dos tribunais internacionais para a antiga Iugoslávia e Ruanda.
Afirmou que esta audiência completa a que foi realizada pela missão em Gaza na semana passada, quando ouviu os relatos de vítimas residentes nesse território palestino aos quais a missão conseguiu atravessar através da fronteira com o Egito.
"Foram relatos difíceis de ouvir, mas é importante escutar essas histórias com a voz e com as palavras das vítimas, compartilhar o lado humano do sofrimento e que tudo não fique em estatísticas", disse.
Goldstone ressaltou que o grupo de especialistas tentou desta maneira "ouvir as vítimas de ambos os lados".
Antecipou também que a missão enviará uma série de perguntas a Israel, à Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa na Cisjordânia; e ao Hamas, que controla Gaza.
O magistrado disse que sua equipe concluirá a investigação e completará seu relatório no próximo mês, para apresentá-lo em setembro ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Jul 07, 2009 2:56 pm
por FOXTROT
terra.com.br 07.07.09
Israel convoca embaixador da UE por crítica a assentamentos


O Ministério de Assuntos Exteriores de Israel convocou nesta terça o embaixador da União Europeia (UE) em Tel Aviv, Ramiro Cebrián Uzal, para que dê uma explicação sobre um comunicado da Comissão Europeia (órgão executivo do bloco) que afirma que a política israelense de assentamentos oprime a economia palestina.

A reunião acontecerá ainda hoje e, nela, o número dois do Ministério de Exteriores israelense, o vice-diretor-geral Rafael Barak, se reunirá com o embaixador da UE e com outros funcionários comunitários, aos quais solicitará um esclarecimento do citado comunicado divulgado ontem.

Assim disseram à Agência Efe fontes do citado ministério, que expressaram sua estranheza pelo fato de, no documento da UE, aparecerem as declarações de um "encarregado de negócios" da Comissão Europeia em Jerusalém, "cargo que não tínhamos conhecimento de sua existência", afirmaram.

A Comissão Europeia manifestou ontem sua preocupação sobre a política de assentamentos de Israel, que considera que oprime cada vez mais a economia palestina e a torna dependente das doações internacionais.





15 Comentários COMENTAR
Edson
postado:
07/07/2009 - 13h22 Israel está vestido na pele da Alemanha Nazista, daqui a alguns anos os Palestinos também terão seu museu do Holocausto e poderão expor ao mundo as atrocidades que os judeus cometram contra seu povo, a história se repete. É a lei do pêndulo... responder | reportar abuso 2 up 0 down

Vitor
postado:
07/07/2009 - 13h16 Os judeus convivem com mentiras contra si há muito tempo. O mundo adora difamar os judeus e nao faltam quem acusa os judeus de deter a imprensa. Toda a imprensa é contra os judeus e Israel, imagina se estivesse nas mãos de outros... Uma baita mentira, a Al Jazeera, UPT, France Press, BBC, CNN, nenhuma delas, e todas importantes, não são de judeus. 1 respostas | responder | reportar abuso 0 up 1 down

Carlos Humberto de Carvalho Neto
postado:
07/07/2009 - 13h04 Eu nunca vi um criminoso genocidaa tterrorista matador de criancinhas livre dando palpites, Israel é a unica RÉU que tem impunidade generalizada e liberdade para difundir suas mentirass pérfidass. responder | reportar abuso 4 up 0 down

Lowa
postado:
07/07/2009 - 12h42 Estou envegonhado de ser judeu a cada dia q passa. 2 respostas | responder | reportar abuso 4 up 0 down

Hshyro
postado:
07/07/2009 - 12h37 Q noticia absurda, eles deveriam ser punidos com embargo e isolamento politico passou da hora. 1 respostas | responder | reportar abuso 4 up 1 down

SAMEH
postado:
07/07/2009 - 12h26 Na biblia DEUS falou que o povo judeu é a melhor raça que existe ,eles tem na mão:ECONOMIA,IMPRENSA pois so eles que vão pro céu COITADOS dos que não são judeus. 1 respostas | responder | reportar abuso 1 up 2 down

Edson
postado:
07/07/2009 - 12h20 tudo que esse cara falou ai hem baixo é verdade responder | reportar abuso 2 up 1 down

Talmordeatóra
postado:
07/07/2009 - 12h17 Eles são muito caras de pau convocar o embaixador da UE para esclarecer invasão, roubo, tirania e terrorismo contra o povo donos da terra Palestina, isso é um abuso contra a rcionalidade humana, um crime.
Sionismo judeu = nazismo =racismo =trrorismo=assassinos. responder | reportar abuso 5 up 1 down

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Vejam que a maior parte das pessoas que comentaram a noticia são contrarias as políticas adotadas pelo Estado de Israel.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Jul 08, 2009 11:58 am
por Enlil
08/07/2009 - 09h21

Israel e EUA fecharam acordo para construção em colônias, diz jornal

da Folha Online

O jornal israelense "Maariv" afirma em reportagem publicada nesta quarta-feira que Israel e Estados Unidos fecharam um acordo no qual os judeus poderão concluir a construção em curso de 2.500 casas nas colônias da Cisjordânia.

O acordo teria sido concluído durante uma reunião nesta segunda-feira (6) em Londres entre o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, e o enviado especial americano para o Oriente Médio, George Mitchell, completa o "Maariv", que não identifica suas fontes.

O acordo causa estranhamento já que Washington pressiona Israel para que encerre a expansão da ocupação em territórios palestinos, considerada pelos EUA e palestinos como essencial para negociar a paz na região. O presidente americano, Barack Obama, disse claramente ao premiê israelense, Binyamin Netanyahu, que visitou a Casa Branca, que exige a paralisação total da colonização na Cisjordânia e que não existe diferença entre colônias legais e ilegais.

Barak e Mitchell também teriam acordado que a construção nas colônias só deve ser completamente paralisada dentro de negociações regionais que incluam Síria e Líbano.

"Os americanos adotaram a posição israelense que estipula que o fim das construções nas colônias não deve constituir uma condição prévia às negociações, mas poderão intervir quando começar o processo de paz com os países árabes e com a Autoridade Nacional Palestina", afirma o jornal.

Procurado pela agência de notícias France Presse, Mark Regev, porta-voz de Netanyahu, se limitou a indicar que os "contatos prosseguem para alcançar um acordo". "O resto é apenas especulação", completou.

Fontes ocidentais afirmam que os EUA se movem na direção de concessões a Israel para que termine ao menos alguns dos projetos existentes ou que estão associados a contratos privados que não podem ser cancelados.

A concessão, afirma uma das fontes citadas pela agência de notícias Reuters, visa evitar danos para indivíduos.

Israel estima que 2.500 casas estão em construção e que não podem ser interrompidas, segundo a lei israelense. O jornal "Maariv" afirma que as casas estão em 700 prédios em vários acampamentos e que Washington concordou com sua conclusão.

Uma reportagem no jornal "Yedioth Ahronoth", o mais popular do país, foi maus cautelosa e afirmou apenas que Israel e EUA estão "próximos de um acordo" no tema.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2264.shtml

>

Veremos se se confirmará a notícia. Será mais um indício q Obama é mais um defendendo os interesses única e exclusivamente a serviço de suas conveniências geopolíticas...

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qui Jul 09, 2009 7:23 pm
por Izaias Maia
Israel, cinco años de muro al margen de la ley
Comenzada a construir en territorio de Cisjordania en 2002,
el Tribunal Internacional de Justicia dictaminó en 2004 que
el Gobierno hebreo debía derribar una barrera que ya tiene
413 kilómetros de longitud
JUAN MIGUEL MUÑOZ - Jerusalén - 09/07/2009

Imagem
Comenzó a construirse en 2002, casi en su totalidad en Cisjordania, y el Tribunal Internacional de Justicia
dictaminó en 2004 que el Gobierno israelí debía de derribarlo- FRANCE PRESS

Comenzó a construirse en 2002 y dos años más tarde, hace hoy un lustro exactamente, el Tribunal Internacional de Justicia dictaminó la manifiesta ilegalidad del muro de hormigón y alambradas que Israel alza en su gran mayoría en el territorio ocupado de Cisjordania: el 85% de su trazado discurre por suelo palestino, apropiándose del 9,5% del territorio. Se erige a ritmo cansino, producto de la escasez de fondos y de los recursos interpuestos ante el Tribunal Supremo, cuyas sentencias, no obstante, se ignoran con frecuencia. No ha habido apenas presión política ni diplomática para frenar una obra que provoca un impacto demoledor en la vida cotidiana de decenas de miles de palestinos, y que conmociona a cualquiera que lo ve y lo toca. El muro ha arruinado miles de negocios e impide el acceso normal a hospitales, escuelas, universidades, fábricas y cultivos.

Alegaron las autoridades israelíes que la seguridad e impedir ataques terroristas fue el único motivo para construir esta barrera que recorrerá 709 kilómetros -413 kilómetros ya están en pie- cuando haya sido concluido. Hoy pocos expertos creen que ese fuera ni el único ni el principal argumento. Los tres grandes bloques de colonias -Ariel y Maale Adumim son auténticas ciudades. Gush Etzión es un conglomerado de asentamientos en el que residen más de 50.000 personas? serán anexionadas a territorio israelí según el trazado del muro rediseñado cuatro veces por los Gobiernos hebreos, lo que evidencia que la enorme barrera y las alambradas pretenden también dibujar la frontera que Israel desea imponer a base de hechos consumados.

Al muro de nueve metros de altura alrededor de ciudades como Belén, Tulkarem o Kalkilia y a la barrera metálica se suman los 600 obstáculos a la libre circulación que salpican Cisjordania, una región ligeramente más extensa que La Rioja. Las dificultades para acudir a hospitales, colegios y universidades separados de los pueblos o ciudades donde viven sus pacientes o estudiantes son un tormento. A los campos de cultivo enclavados entre el muro y la frontera con Israel sólo se puede acudir si se cuenta con un permiso concedido por las autoridades israelíes y que hay que renovar semestralmente. Es una empresa penosa y humillante para 35.000 personas que viven en los 34 pueblos situados en esa franja y para el cuarto de millón de vecinos de Jerusalén Este.

En el norte de este territorio, el 80% de los campesinos no cuentan con ese permiso. Sharif Omar, agricultor de Yayus, pueblo próximo a Kalkilia, relataba a la ONG Oxfam: "Hace dos años tuve que esperar siete meses antes de poder acceder a mi tierra". Y continuaba con una paradoja. "Mi hijo mayor, Azam, es un hombre de negocios que puede viajar a Tel Aviv, Netania o Haifa, pero al que no se permite venir conmigo a nuestra tierra en Yayus". Como afirma Muafak Amer, otro ciudadano afectado por el serpenteante muro en las cercanías de Jerusalén: "Se trata de hacer nuestra vida lo más difícil posible para que nos vayamos".

El Ejecutivo israelí anunció en su momento que construiría 70 puertas en el muro para que los agricultores pudieran llegar a trabajar sus tierras. A día de hoy, según informa Oxfam, 28 están cerradas y 20 abren temporalmente. Sólo 22 permanecen abiertas diariamente. Más asfixiante se augura el panorama para ocho comunidades ubicadas en dos enclaves: Bir Nabala, al norte de Jerusalén; y Az Zawiya, al sur de Kalkilia. Sus 26.000 residentes serán rodeados por el muro por los cuatro costados. Sólo podrán salir mediante túneles o una conexión por carretera con el resto de Cisjordania, aseguran funcionarios de Naciones Unidas que acaban de presentar un informe sobre los efectos de la barrera en la población palestina. Nada queda exento de sufrir las consecuencias.

El muro y los vallados determinan el acceso a gran parte de los recursos hídricos de Cisjordania, casi siempre a favor de las colonias judías. La vergonzosa pared atraviesa 171 pueblos o ciudades de Cisjordania; ha desplazado a 28.000 personas; ha supuesto la confiscación de 5.000 hectáreas, y el aislamiento de otras 27.000. La casuística de las maneras en que se ve afectada la vida de decenas de miles de palestinos es infinita, y seguramente se ampliará. Porque lo que parece harto improbable es que se cumpla el fallo del Tribunal Internacional de Justicia dictado en julio de 2004: "La construcción del muro viola las obligaciones de Israel a tenor de la ley internacional... Israel tiene la obligación de detener su construcción y derribar las partes ya levantadas en los territorios ocupados...".

http://www.elpais.com/articulo/internac ... int_10/Tes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 2:05 am
por Enlil
29 de junho, 2009

Após 6 meses, reconstrução de Gaza mal começou

Um relatório da Comissão Internacional da Cruz Vermelha afirma que o bloqueio israelense à Faixa de Gaza deixa um milhão e meio de palestinos “desesperados” e “sem condições para reconstruir suas vidas”.

O relatório foi divulgado seis meses depois da última ofensiva israelense à Faixa de Gaza, iniciada no dia 27 de dezembro de 2008, que deixou pelo menos 1.300 palestinos mortos.

Segundo o relatório, milhares de pessoas que perderam suas casas durante a ofensiva israelense não têm abrigos adequados.

O documento menciona a necessidade urgente de materiais de construção e medicamentos básicos e afirma que o colapso da economia da Faixa de Gaza levou a um aumento significativo da pobreza na região.

"O nível de pobreza na região é alarmante", afirma o relatório, que também menciona que o número de crianças desnutridas na Faixa de Gaza aumentou.

De acordo com a Cruz Vermelha, o fornecimento de água à população da Faixa de Gaza é precário e o sistema de saneamento está "à beira do colapso".

A Cruz Vermelha afirma que "todos esses problemas decorrem diretamente do bloqueio rígido, decretado por Israel, às passagens terrestres para a Faixa de Gaza, desde que o movimento islâmico Hamas tomou o poder há dois anos".

'Principal responsável'


De acordo com o porta-voz do primeiro ministro israelense "o Hamas é o principal responsável pelas dificuldades da população civil em Gaza".

O porta-voz também declarou que "se a entrada de materiais de construção fosse autorizada, seria simplesmente impossível confiar que o Hamas não utilizaria os materiais para sua máquina militar".

As autoridades israelenses afirmaram que permitem a entrada na Faixa de Gaza somente de produtos básicos "com fins humanitários" e condicionam o fim do bloqueio à libertação do soldado israelense capturado há três anos pelo Hamas, Gilad Shalit.

Os produtos cuja entrada na Faixa de Gaza é permitida por Israel pertencem basicamente a três categorias: alimentos, medicamentos e materiais de limpeza.

Todos os outros produtos são proibidos, inclusive materiais de construção como cimento e ferro, necessários para reconstruir a infraestrutura da Faixa de Gaza que ficou seriamente danificada depois da ofensiva israelense.

Aparelhos elétricos como geladeiras e máquinas de lavar também não podem entrar na Faixa de Gaza, além de peças para veículos, tecidos, lâmpadas, livros, instrumentos musicais, roupas e sapatos.

A severa limitação aos produtos que podem entrar na Faixa de Gaza faz parte da tática adotada pelo governo israelense para pressionar a população palestina e assim tentar enfraquecer o poder do Hamas na região.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/multime ... ideo.shtml

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Dom Jul 12, 2009 11:22 pm
por Don Pascual
Aparelhos elétricos como geladeiras e máquinas de lavar também não podem entrar na Faixa de Gaza, além de peças para veículos, tecidos, lâmpadas, livros, instrumentos musicais, roupas e sapatos.
Melhor eu nem comentar para não me exaltar. Aliás, acho que isso nem precisa de comentário, é auto-evidente...

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Jul 14, 2009 8:57 am
por FOXTROT
terra.com.br

Londres retira licenças à venda de artigos militares a Israel


O Reino Unido rescindiu licenças para vender componentes militares e outros tipos de equipamentos para navios de guerra da Marinha israelense, devido à ofensiva lançada na Faixa de Gaza no final do ano passado.

O jornal Ha'aretz informa hoje que essa medida se refere precisamente a componentes para a fragata Saar 4.5.

O Ministério de Assuntos Exteriores britânico informou à Embaixada de Israel em Londres da decisão há cinco dias, através de um telegrama classificado, que foi enviado depois ao Ministério de Assuntos Exteriores israelense.

A decisão do Reino Unido responderia a pressões tanto de membros do Parlamento britânico quanto de organizações de defesa dos direitos humanos.

Este embargo parcial ocorre depois de uma revisão de todas as exportações britânicas em matéria de defesa a Israel, anunciada há três meses, acrescenta o jornal de Tel Aviv.

No total, afirma o telegrama, o Reino Unido revisou 182 licenças para a exportação de equipamento militar a Israel, incluindo 35 que tinham como destino a Marinha.

Mas, no fim, Londres decidiu rescindir cinco dessas licenças, todas relacionadas ao Saar 4.5.

As autoridades britânicas alegam que o embargo ocorre em resposta à participação destes navios na ofensiva contra a Faixa de Gaza, já que violaram os acordos de segurança entre Reino Unido e Israel que determinam como os componentes britânicos devem ser usados.
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Embargo já!!!

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Jul 14, 2009 10:26 am
por cabeça de martelo
Quero ver isto ir avante...sinceramente quero. :lol:

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Jul 14, 2009 11:47 am
por Sterrius
Na pratica o embargo ingles afetou praticamente nenhum armamento israelense (Nunca foi um grande comprador ingles diga-se de passagem). Foi apenas pra sair no jornal!

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Jul 15, 2009 9:06 am
por P44
:!:

Soldados israelitas confessam ter usado civis palestinianos como escudos humanos
Hoje às 10:45

Dezenas de soldados israelitas, que combateram em Gaza na útima ofensiva entre Dezembro e Janeiro deste ano, confessaram a uma Organização Não-Governamental (ONG) israelita, que utilizaram civis palestinianos como escudos humanos. Os soldados revelaram também que receberam instruções para disparar sem se preocuparem com as consequências.


Num relatório, a organização de soldados veteranos, Breaking de Silence, revela práticas inaceitáveis no seio do exército israelita, como a destruição de centenas de casas e mesquitas sem qualquer objectivo militar e ainda a utilização de gases em zonas habitadas.

O documento baseia-se em testemunhos anónimos de soldados isarelitas.

Esta quarta-feira, também foi pública e notória a revolta de Israel depois da Suíça ter recebido oficialmente uma delegação do Hamas, em Berna.

Israel entende que a Suíça está a assumir uma posição. O porta-voz do ministério israelita dos Negócios Estrangeiros, Ygal Palmor, considera que o governo de Berna está a colocar-se ao lado de regimes fundamentalistas e a afastar-se das posições da comunidade internacional.

«Eles escolheram o lado, os únicos países que apoiam o Hamas são o Irão e, talvez, outros países extremistas», afirmou.

«O Hamas foi declarado uma organização terrorista, pela União Europeia, pelos EUA, pelo Canadá, Austrália, entre muitos outros países. A comunidade internacional está a dar passos muito especiais para prevenir o tráfico de armas na Faixa de Gaza e a Suíça pode aderir a esse esforço, em vez de tentar abrir as portas aos terroristas», acrescentou Ygal Palmor.

Recorde-se que já em Abril, o governo de Tel Aviv, apresentou uma mensagem de desagrado pela recepção de Mahamud Amadin Ejad, em Genebra.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Intern ... id=1308554

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Jul 15, 2009 9:22 am
por FOXTROT
terra.com.br

Soldados israelenses denunciam brutalidade a civis em Gaza15 de julho de 2009


Um grupo de soldados israelenses que participou da ofensiva na Faixa de Gaza, em janeiro, afirmou que abusos frequentes, alguns que poderiam ser classificados como "crimes de guerra", foram cometidos contra civis durante o confronto com militantes do grupo palestino Hamas.

As declarações anônimas dos mais de 25 soldados foram feitas à organização "Breaking the Silence" (Quebrando o Silêncio, em inglês), uma instituição de veteranos israelenses contra abusos no Exército.

Em um relatório divulgado pela organização a partir dos relatos, os soldados descrevem que as regras de conduta "permissivas" do Exército não distinguiam civis e combatentes e resultaram em um "golpe massivo e sem precedentes" contra os civis em Gaza.

Segundo os relatos, as mortes de israelenses deveriam ser prevenidas, mesmo que à custa de vidas palestinas. Os testemunhos afirmam ainda que os soldados teriam recebidos ordens de abrir fogo contra qualquer prédio ou pessoa suspeita.

Os soldados teriam afirmado também que escudos humanos eram usados em buscas realizadas em prédios suspeitos. Segundo eles, o vandalismo contra propriedades palestinas foi frequente durante a ofensiva. Um dos relatos afirma que os soldados eram ensinados que "em guerras urbanas, qualquer um é inimigo, não há inocentes".

"Rumores"
O Exército de Israel negou as acusações e afirmou que o relatório não tem credibilidade pois é baseado em "testemunhos anônimos e generalizados e rumores". Apesar disso, os militares afirmaram que irão investigar qualquer reclamação formal de comportamento impróprio.

"O Exército lamenta que outra organização de direitos humanos tenha divulgado um relatório baseado em relatos anônimos e generalizados, sem investigação ou credibilidade", afirmou a porta-voz do Exército, Avital Leibovich.

"Esperamos que qualquer soldado com alguma alegação procure as autoridades apropriadas", disse ela. A organização responsável pelo documento, no entanto, afirmou que os relatos são "sérios, arrependidos e chocantes".

"Esse é um chamado urgente aos líderes e à sociedade israelense para tratar com seriedade e investigar os resultados das nossas ações", afirmaram representantes da Breaking the Silence. Os militares afirmam que tentaram ao máximo garantir a segurança dos civis. Alguns dos relatos divulgados no relatório realmente citam que, em algumas operações, os soldados distribuíam panfletos para alertar os civis para abandonarem áreas que seriam invadidas.

A organização sugere, no entanto, que são eventos que sucedem ao alerta que levantam questionamentos sobre a moralidade das ações do Exército israelense em Gaza.

Acusações
Os dois lados concordam que o número de palestinos mortos durante a ofensiva na Faixa de Gaza passa dos 1,1 mil. Destes, o Exército israelense afirma que 300 seriam civis, mas um grupo de defesa dos direitos palestinos estima que esse número possa chegar a 900.

Treze israelenses foram mortos, incluindo três civis, durante a ofensiva. Israel alegava que a operação visava paralisar os ataques com foguetes contra alvos israelenses, através da fronteira. Muitas das alegações levantadas pelo novo relatório reforçam acusações feitas por outras organizações de direitos humanos de que a ação israelense na Faixa de Gaza teria sido "indiscriminada e desproporcional".

Já foram conduzidas diversas investigações sobre a conduta da operação israelense em Gaza e tanto Israel como o Hamas, o grupo palestino que controla o território, já sofreram acusações de crimes de guerra. Uma investigação interna do Exército de Israel afirma que as tropas lutaram dentro da lei, apesar de assumir que erros foram cometidos durante a ofensiva.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, pediu mais de US$ 11 milhões em recompensas pelos estragos causados pelo Exército israelense contra propriedades da ONU na Faixa de Gaza.

Uma comissão da Liga Árabe concluiu que há provas suficientes para processar o Exército israelense por crimes de guerra e crimes contra a humanidade e que a "liderança política de Israel também é responsável por esses crimes".

A mesma comissão afirmou ainda que militantes palestinos eram culpados de crimes de guerra por causa do uso indiscriminado de ataques de foguetes contra civis. Um relatório da Anistia Internacional divulgado no início de julho afirma que Israel cometeu crimes de guerra e promoveu uma destruição indiscriminada sem precedentes durante sua ofensiva militar na Faixa de Gaza no começo de 2009.

Israelenses e palestinos rejeitaram o relatório da Anistia Internacional

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Jul 15, 2009 9:49 am
por FOXTROT
terra.com.br

Anúncio coloca Gaza e Cisjordânia como territórios de Israel


O órgão regulador da propaganda na Grã-Bretanha rejeitou um anúncio de turismo do governo de Israel que mostrava um mapa do país no qual a Faixa de Gaza e a Cisjordânia apareciam como parte do território israelense.

Os pôsteres com o anúncio do departamento de Turismo de Israel foram colocados em diversas estações de metrô de Londres e causaram diversas reclamações de grupos de defesa dos palestinos e cerca de 400 denúncias do público em geral.

A Advertising Standards Authority (ASA) disse que o mapa ilustrativo sugeria que os territórios ocupados seriam partes de Israel e que os anúncios não serão mais aceitos na Grã-Bretanha.

O ministério do Turismo israelense afirmou que o anúncio não tinha intenção de trazer nenhuma mensagem política. Segundo representantes do ministério, o objetivo seria oferecer aos turistas uma idéia do território israelense e seus arredores.

A ASA, no entanto, afirmou que as fronteiras entre Israel e a Faixa de Gaza e a Cisjordânia eram ilustradas de maneira fraca e de difícil visualização. O órgão também ressaltou que o mapa estava colocado abaixo do slogan: "Poucos países trazem tanta variedade num espaço tão pequeno como Israel".

"Nós entendemos que as fronteiras e o status dos territórios ocupados da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e das Colinas de Golan são temas de grande disputa internacional e porque consideramos que estes territórios aparecem como parte de Israel, concluímos que o anúncio é equivocado", afirmou a ASA. A agência afirmou ainda que não aceitará mais anúncios que tragam esse mapa ilustrativo.

Em maio, o ministério afirmou que houve um erro profissional nos anúncios e que não usará mais mapas nos anúncios de turismo.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Jul 15, 2009 10:13 am
por P44
só vergonhas! :evil:

onde andam os defensores destes "santinhos"?????