Página 95 de 101

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 5:26 pm
por Luiz Bastos
Quiron escreveu:Decepcionante ver como sempre há algum podre dos argentinos contra nós.


2 X :roll: [005] [005] [005]



Fui. :wink:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 9:26 pm
por Carlos Mathias
Os argentinos estão cuidando do interesse deles, muito pior é esse cara defendendo interesses alheios, feito capacho.

Esse pessoal do PSDB me dá nojo, verdadeiramente. :x

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Sex Fev 11, 2011 1:58 pm
por suntsé
Oziris escreveu: Já o físico José Goldemberg, ex-ministro e ex-secretário de Estado, especialista em energia, acredita que a postura brasileira alimenta esse tipo de preocupação nos países vizinhos, ao não assinar o protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas. “A recusa da Argentina e do Brasil alimenta esse sentimento”, disse. “Ficamos numa posição próxima da posição do Irã.”

“Todo o time”

“A participação de todo o time do Digan reforça a impressão da embaixada de que os argentinos haviam decidido de antemão compartilhar uma mensagem de preocupação com o governo norte-americano”, informa o despacho enviado ao Departamento de Estado dos EUA.

Leia mais:
Entenda o processo de enriquecimento do urânio
Amorim diz que negociações sobre Irã 'afetam a paz mundial'
Brasil confirma assinatura de acordo nuclear com Irã e Turquia
Análise: Escalada de sanções é atalho para ação militar contra Irã
Irã está disposto a negociar imediatamente acordo que prevê troca de urânio, diz chanceler
Acordo Brasil-Irã-Turquia é positivo e descrença "não tem sentido", diz consultor da AIEA

O diretor da Digan começa dizendo que recentes atitudes do Brasil haviam “chamado a atenção” da Argentina. “A recepção do presidente iraniano [Mahoud] Ahmadinejad foi especialmente preocupante para a Argentina, dadas as questões com o Irã”.

Em 1994, a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, foi alvo de uma ação terrorista que resultou na morte de 85 pessoas e feriu outras 300. Entre os acusados pelo ataque, requeridos pelo governo local para serem julgados no país, está Ahmad Vahidi, atual ministro da Defesa do Irã.

A decisão de abrir uma missão diplomática na Coréia de Norte e a recusa brasileira em assinar o protocolo adicional de não proliferação nuclear, que permite inspeções nucleares com curto aviso prévio e em instalações não declaradas pela AIEA, também seriam motivo de preocupação.

Na mesma reunião, Ainchil disse ao representante norte-americano que o Brasil “esconde certas tecnologias nucleares, como centrífugas” dos inspetores argentinos da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), um organismo binacional responsável por verificar o uso pacífico dos materiais nucleares.

Tais sinais são vistos pela Argentina como um “alerta amarelo”. Para os argentinos, o Brasil se equipara à Alemanha, ao Japão e à Coreia do Sul, países que “poderiam desenvolver e detonar bombas nucleares em pouco tempo se quisessem”, mas que mantêm compromissos internacionais que os impedem de fazer isso.

Para não encostar o vizinho na parede, o que seria “contraprodutivo”, o governo argentino decidiu também não assinar o protocolo adicional, de acordo com Ainchil.

Leia mais:
Especial: Parentes desaparecidos nunca mais
Dilma prioriza agenda cidadã em visita à Argentina
Cristina Kirchner lidera intenção de voto na Argentina
Relação deve levar em conta eleições do final do ano na Argentina
Dilma se reúne com Cristina no primeiro encontro das mulheres presidentes do Mercosul
Mães e Avós da Praça de Maio viram em mim o que perderam ao longo dos anos, diz Dilma

Navio quebra-gelo nuclear

O diretor do Digan reclamou ainda das recentes compras de armamentos pelo Brasil. Fez comparações com o Chile, que comprara armamentos, mas, ao mesmo, deu sinais positivos retirando as minas terrestres que mantinha na fronteira com a Argentina.

Para Ainchil, de acordo com o documento, em relação ao Brasil, “é preciso contar com os acordos internacionais de não proliferação.”

Na conversa, o diretor da Digan teria afirmado que, caso o Brasil desenvolva a bomba nuclear, a Argentina procuraria se posicionar fazendo avançar seus programas na área, mas com fins pacíficos. “A Argentina iria escolher um caminho de desenvolver e empregar tecnologia nuclear pacífica avançada para demonstrar capacidade, sem de fato desenvolver armas nucleares”, relata o despacho. Ele mencionou como um provável modo de mostrar esta capacidade a construção de um navio quebra-gelo nuclear.

Segundo o despacho, o governo argentino via com alívio a transição presidencial em 2011. Ainchil teria sugerido que, embora a Argentina mantivesse “respeito” pelo então presidente Lula, “a popularidade sem precedentes de Lula e seu desapego de fim de mandato a considerações políticas haviam permitido assumir riscos na política externa e de defesa”.

Leia mais:
Porta-voz diz que imagem negativa do Irã vem de interpretações equivocadas sobre casos polêmicos
Retomada do diálogo do Irã com a comunidade internacional ocorrerá em várias etapas
Ahmadinejad: Irã está disposto a retomar diálogo sobre programa nuclear
Agência de Energia Atômica discute hoje a questão nuclear do Irã

Já o sucessor fugiria de medidas controversas, inclusive na relação com o Irã. Por isso, Ainchil sugeriu que os EUA procurassem os candidatos Dilma Rousseff, do PT (Partido dos Trabalhadores) e José Serra, do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), para conversar sobre a adesão brasileira ao protocolo adicional da AIEA.

Questão política e técnica

Para o físico Goldenberg, o Brasil, de fato, tem capacidade técnica de enriquecer urânio a 80%, o necessário para construir uma bomba nuclear. “Se você tem enriquecimento de urânio, você pode enriquecer a um nível baixo ou alto, é uma decisão puramente política”, disse. Mesmo assim, pondera, se o Brasil decidisse fazer a bomba, seria impossível desenvolvê-la do dia para a noite.

“Não é uma coisa trivial que você faz em três meses. Demoraria vários anos. Enquanto o Japão já tem um grande estoque de plutônio, o Brasil precisaria ampliar as instalações e o estoque para fabricar urânio enriquecido”, explicou.

Goldemberg, que foi ministro de Ciência e Tecnologia durante o governo Collor, explica que o Brasil assinou acordos que possibilitam inspeções da AIEA e da ABACC para garantir transparência. “A única maneira de assegurar que não estamos enriquecendo urânio são as inspeções internacionais”, afirmou. “Mesmo assim, como as inspeções são restritas às instalações oficiais, nada impede que amanhã Argentina ou Brasil tenham instalações não declaradas”.

Por isso, Goldemberg defende que o Brasil assine o protocolo adicional do TNP. “Não tenho nenhuma informação de que o Brasil tenha um programa para fins não pacíficos, mas a negativa das inspeções alimenta esse tipo de preocupação”, avaliou.



Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook

Esse é brasileiro NATO!!!!!!
[]'s

Esse tipo de canalha, só ganha espaço nos olofotes por que tem muitos canalhas que sedem espaço para ele. Infelizmente não acredito no patriotismo de muitos de nossos empresários dos meios de comunicação.

em alguns países elementos como ele, ganhariam um puxão de orelha.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mar 16, 2011 2:23 pm
por rodrigo
Buraco de Cachimbo

19 de setembro de 1990: o então presidente da República Fernando Collor de Mello chega à Base Aérea de Cachimbo, em Mato Grosso, para presenciar o fechamento da área de testes nucleares.

Como foi – Nas décadas de 1970 e 1980 – durante os governos dos generais Ernesto Geisel e João Figueiredo – os jornalistas que cobríamos o Palácio do Planalto viajamos várias vezes para Bonn, antiga capital alemã. Fomos cobrir as negociações do Acordo Nuclear entre Brasil e Alemanha. Durante anos, o assunto virou tema de destaque na imprensa, com a construção das usinas de Angra dos Reis e dos projetos de enriquecimento de urânio. Mas em 1990 o Brasil mudava de rumo na questão da energia nuclear. O presidente Collor determinou o fim das experiências atômicas na selva. Repórteres e fotógrafos voamos num Búfalo da FAB para documentar a vedação do buraco para explosões subterrâneas. Tinha circunferência aproximada de dois metros e mais de um quilômetro de profundidade. Orlando Brito

Imagem

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mar 16, 2011 2:28 pm
por joao fernando
E ai, vedaram o buraco. Mas e as bombas do Joãozinho, onde estão??? :roll:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mar 16, 2011 8:54 pm
por Carlos Mathias
Psssssssssssssssssssss !!!!!!

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Mar 16, 2011 9:09 pm
por Boss
Temos as bombas ?

Seria meio estúpido fazer um buraco sem ter, mas como aqui é o Brasil... :roll:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mar 17, 2011 11:28 am
por joao fernando
Como leigo e civil, os sinais são dados todo o tempo de que temos nukes. Mas sem comprovação

Enriquecemos uranio
Tivemos parceria com o Iraque
Um projeto teorico foi ecrito pelo IME sobre uma nuke
VLS

Quem acredita mesmo que não temos?

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Dom Mar 20, 2011 6:25 pm
por Crotalus
Acredito que não temos a nuke. Mas tenho certeza que possuimos condições de construí-la em poucas semanas. Por isso querem terminar com o nosso projeto nuclear e fechar Angra I e II. Portanto quem defende o desmonte do projeto nuclear brasileiro está a serviço de graça dos futuros inimigos do Brasil. O acidente nuclear no Japão reacenderá a discussão sobre o uso nuclear para geração de energia.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Dom Mar 20, 2011 9:52 pm
por Bolovo
É sabido que na época estavamos muito próximos de um artefato nuclear e não uma bomba, tal como foi a Trinity, a primeira explosão nuclear americana. Já uma bomba estavamos creio eu que longe, pois teríamos que diminui-la e coloca-la num meio lançador. Um AMX? Sei lá. Um VLS? Pode ser, mas é muito complexo e demora muito para ser construído. Então sei lá. Acho que temos nada. Acredito que o conhecimento existe, mas falta o resto.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Mar 31, 2011 4:54 pm
por joaozinho
eu ainda sonho com a nuke br ainda na minha existência!

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Seg Abr 04, 2011 12:01 pm
por Marino
ONGs querem fim de apoio alemão a usina
Ambientalistas questionam os padrões brasileiros de segurança nuclear
Movimentos ambientalistas pediram a autoridades da Alemanha que desistam do acordo com o Brasil que prevê um subsídio de 1,3 bilhão de euros (cerca de R$3 bilhões) para a construção da usina nuclear de Angra 3, no município de Angra dos Reis (RJ). A iniciativa partiu da ONG Urgewald e de outras dez instituições, que assinaram carta enviada a chanceler Angela Merkel e aos ministros da Economia, das Finanças e das Relações Exteriores, segundo a BBC Brasil.
No documento, as ONGs alegam que o Brasil é um país com baixos padrões de segurança e não conta com uma fiscalização nuclear independente. Como argumento, citam o caso de Angra 2 - também resultado de uma pareceria com a Alemanha -, que funciona há dez anos sem uma licença permanente.
Os ambientalistas alegam ainda que o projeto de Angra 3, feito nos anos 80, está ultrapassado. E que, por isso, apresenta sérios problemas relativos à segurança das pessoas e do ecossistema.
Desde a década de 70, a Alemanha colabora com o programa nuclear brasileiro. No caso de Angra 3, o país se comprometeu em subsidiar a empresa alemã Siemens, que forneceria equipamentos e insumos para construir a usina. Este tipo de subsídio estatal tem o objetivo de proteger empresas alemãs em caso de fracasso de empreendimentos no exterior. Ano passado, a Alemanha reafirmou seu compromisso com Angra 3, mas nenhum contrato chegou a ser assinado entre os dois países.
- A região prevista para Angra 3 sofre fortes chuvas e está sujeita a deslizamentos. Em casos como estes, a rota principal de fuga, a Rio-Santos, geralmente é interditada. Se houver acidentes, será preciso retirar cerca de 170 mil pessoas dali. Sem a rodovia, fica difícil - disse Barbara Happe, consulta da ONG Urgewald, que já morou no Brasil.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Seg Abr 04, 2011 12:12 pm
por DELTA22
Isso é só o começo...

Já escrevi aqui no FDB, nem me lembro onde, que a MB deve ficar atenta aos movimentos no pós-Fukushima. Vai vir pressão contra Iperó e à Base de Subs; é só aguardar. :evil:

[]'s a todos.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Seg Abr 04, 2011 2:11 pm
por Loki
Com toda certeza, em vez de um movimento para crescimento da segurança nas usinas, vai aparecer um monte de gente que se diz comprometida com a ecologia e o bem estar tentando barrar ou atrapalhar o que puder.

Por outro lado, 'reformar a estrada entre Cunha e Paraty não requer um mundo de dinheiro nem é assim tão complicado.

Sumir com isso da contrapartida da licença ambiental eu achei exagerado e errado!
Se bem que a responsabilidade disso é do governo do Rio e de São Paulo, mas já que estava na contrapartida. :roll:

Abraço

Loki

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Seg Abr 25, 2011 10:24 am
por DELTA22
Da Revista ÉPOCA desta semana:
Vamos Combinar

Tensão à vista

O Ministério da Defesa, de Nelson Jobim, espera novas tensões com Washington no fim de 2011, quando o governo americano deve voltar à carga para convencer o Itamaraty a assinar o protocolo adicional de controle da energia nuclear. Pelo protocolo adicional, o Brasil não só permite o acesso de organizações internacionais ao urânio enriquecido no país, como faz hoje, mas também abre a tecnologia de enriquecimento para exames externos.