Re: Super Tucano News
Enviado: Qui Out 27, 2011 8:51 pm
E o pior, amigo CM, é que eles estão cobertos de razão.
Em minha opinião, no tocante a pesquisa e inovação, deveriamos copiar absolutamente tudo.Carlos Mathias escreveu:Sim, e eu nunca disse nada em contrário.
Sempre disse que deveríamos a imitar os americanos nestas coisas.
Isso é muito mais difícil do que parece, em muitos casos mais dificil do que desenvolver do zero. E o resultado muitas vezes é contraproducente, porque depois de muito trabalho, esforço e tempo você começa a produzir sistemas de projeto já antigo, em alguns casos já em fins de vida útil.jumentodonordeste escreveu:Em minha opinião, no tocante a pesquisa e inovação, deveriamos copiar absolutamente tudo.Carlos Mathias escreveu:Sim, e eu nunca disse nada em contrário.
Sempre disse que deveríamos a imitar os americanos nestas coisas.
Deles ou dos Chinas.
Ah, bom então entendi errado .Carlos Mathias escreveu:Leandro, acho que eu e o amigo queremos dizer é que devemos copiar a prática, o modo de agir, o investimento no nacional prevalecndo sobre o importado, mesmo que um pouco melhor; e não copiar os sistemas.
Captou?
Não entendi sua colocação. O amigo está querendo dizer que não somos atrasados, se não se consegue fazer um parafuso aeronáutico no pais? Nossa Embraer só sabe montar "Lego" e não usa nem poltronas nacionais em seus aviões. Se bobear acho que até as tintas em que são pintadas as aeronaves são importadas, muito embora as empresas existentes aqui em sua maioria sejam subsidiarias das estrangeiras . Acho que avançado na questão aeronáutica só a peãozada que arrebita e aparafusa as aeronaves na fabrica. Nossa cultura empresarial sempre foi de menosprezar o produto nacional e valorizar o de fora. Quer um exemplo? Quando era solteiro morava no centro do Rio e sempre que ia fazer algum pagamento no centro eu gostava de ver os produtos dos camelos. Muitas coisa não prestava, mas tinham algumas coisas boas. Entre as centenas de bancas tinham as de pequenas ferramentas para cozinha tipo descascador de batatas, cortadores de legumes, espremedores de laranja, etc, isso nos anos 70 . Pois bem. Estava vendo a tv a cabo e apareceu a propaganda da Polyshop com produtos idênticos, mas com aqueles nomes em inglês e feitos em plastico de qualidade. Custam hoje de 20 a 50 vezes mais e são sucesso de vendas. Outra é aquela escada de desmontar que a importada custa 600 e a nacional 250.LeandroGCard escreveu: Isso é muito mais difícil do que parece, em muitos casos mais dificil do que desenvolver do zero. E o resultado muitas vezes é contraproducente, porque depois de muito trabalho, esforço e tempo você começa a produzir sistemas de projeto já antigo, em alguns casos já em fins de vida útil.
Por isso só países ainda atrasados partem para esta solução. Quando atingem um nível razoável de capacitação começam logo a desenvolver seus sistemas do zero, com especificações mais adequadas às suas necessidades e aos recursos industriais disponíveis localmente.
Leandro G. Card
Está apostado!Carlos Mathias escreveu:Amigo, eu faço uma aposta com você de 1,00 real.
Se o F-18E ganhar, o ST NÃO GANHA.
Se o F-18 perder, também não ganha.
Se houver um aeromodelo na concorrência com o ST e esse aeromodelo for feitos nos EUA, eu aposto esse real que o aeromodelo ganha.
Ganha do ST e de qualquer um que não seja feito lá, por americanos.
Luiz Bastos escreveu:Não entendi sua colocação. O amigo está querendo dizer que não somos atrasados, se não se consegue fazer um parafuso aeronáutico no pais? Nossa Embraer só sabe montar "Lego" e não usa nem poltronas nacionais em seus aviões. Se bobear acho que até as tintas em que são pintadas as aeronaves são importadas, muito embora as empresas existentes aqui em sua maioria sejam subsidiarias das estrangeiras . Acho que avançado na questão aeronáutica só a peãozada que arrebita e aparafusa as aeronaves na fabrica. Nossa cultura empresarial sempre foi de menosprezar o produto nacional e valorizar o de fora. Quer um exemplo? Quando era solteiro morava no centro do Rio e sempre que ia fazer algum pagamento no centro eu gostava de ver os produtos dos camelos. Muitas coisa não prestava, mas tinham algumas coisas boas. Entre as centenas de bancas tinham as de pequenas ferramentas para cozinha tipo descascador de batatas, cortadores de legumes, espremedores de laranja, etc, isso nos anos 70 . Pois bem. Estava vendo a tv a cabo e apareceu a propaganda da Polyshop com produtos idênticos, mas com aqueles nomes em inglês e feitos em plastico de qualidade. Custam hoje de 20 a 50 vezes mais e são sucesso de vendas. Outra é aquela escada de desmontar que a importada custa 600 e a nacional 250.LeandroGCard escreveu: Isso é muito mais difícil do que parece, em muitos casos mais dificil do que desenvolver do zero. E o resultado muitas vezes é contraproducente, porque depois de muito trabalho, esforço e tempo você começa a produzir sistemas de projeto já antigo, em alguns casos já em fins de vida útil.
Por isso só países ainda atrasados partem para esta solução. Quando atingem um nível razoável de capacitação começam logo a desenvolver seus sistemas do zero, com especificações mais adequadas às suas necessidades e aos recursos industriais disponíveis localmente.
Leandro G. Card
O país é desenvolvido em mineração, agronegócio, medicina e em muitas coisas, mas engenharia não é uma delas. Gastou-se fortunas para aprenderem a fazer os IKLs e depois de muito tempo viram que não sabiam nada e tiveram que aprender/pagar tudo de novo, agora sim, com a França que tem condições e vontade politica de dar o que precisamos. A coqueluche da tecnologia nacional aeronáutica, o Kc-390, se no final tiver 10% de nacionalização eu saio vestido de Carmem Miranda no centro do Rio.
Não quero desmerecer a inteligencia e inventiva do brasileiro em si, mas neste tocante estamos la pela 178 179 colocação em nacionalização de itens. Fui
Apostado. (Quarto. )Luiz Bastos escreveu:Não entendi sua colocação. O amigo está querendo dizer que não somos atrasados, se não se consegue fazer um parafuso aeronáutico no pais? Nossa Embraer só sabe montar "Lego" e não usa nem poltronas nacionais em seus aviões. Se bobear acho que até as tintas em que são pintadas as aeronaves são importadas, muito embora as empresas existentes aqui em sua maioria sejam subsidiarias das estrangeiras . Acho que avançado na questão aeronáutica só a peãozada que arrebita e aparafusa as aeronaves na fabrica. Nossa cultura empresarial sempre foi de menosprezar o produto nacional e valorizar o de fora. Quer um exemplo? Quando era solteiro morava no centro do Rio e sempre que ia fazer algum pagamento no centro eu gostava de ver os produtos dos camelos. Muitas coisa não prestava, mas tinham algumas coisas boas. Entre as centenas de bancas tinham as de pequenas ferramentas para cozinha tipo descascador de batatas, cortadores de legumes, espremedores de laranja, etc, isso nos anos 70 . Pois bem. Estava vendo a tv a cabo e apareceu a propaganda da Polyshop com produtos idênticos, mas com aqueles nomes em inglês e feitos em plastico de qualidade. Custam hoje de 20 a 50 vezes mais e são sucesso de vendas. Outra é aquela escada de desmontar que a importada custa 600 e a nacional 250.LeandroGCard escreveu: Isso é muito mais difícil do que parece, em muitos casos mais dificil do que desenvolver do zero. E o resultado muitas vezes é contraproducente, porque depois de muito trabalho, esforço e tempo você começa a produzir sistemas de projeto já antigo, em alguns casos já em fins de vida útil.
Por isso só países ainda atrasados partem para esta solução. Quando atingem um nível razoável de capacitação começam logo a desenvolver seus sistemas do zero, com especificações mais adequadas às suas necessidades e aos recursos industriais disponíveis localmente.
Leandro G. Card
O país é desenvolvido em mineração, agronegócio, medicina e em muitas coisas, mas engenharia não é uma delas. Gastou-se fortunas para aprenderem a fazer os IKLs e depois de muito tempo viram que não sabiam nada e tiveram que aprender/pagar tudo de novo, agora sim, com a França que tem condições e vontade politica de dar o que precisamos. A coqueluche da tecnologia nacional aeronáutica, o Kc-390, se no final tiver 10% de nacionalização eu saio vestido de Carmem Miranda no centro do Rio.
Não quero desmerecer a inteligencia e inventiva do brasileiro em si, mas neste tocante estamos la pela 178 179 colocação em nacionalização de itens. Fui
rsrsrsrsCougar_PH escreveu:sapão
quero 10% do arrecadado.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
a únic coisa que aposto é que até a olimpiada a corrupção não acaba, quem quer apostar????