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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Ter Fev 01, 2011 8:00 pm
por WalterGaudério
rodrigo escreveu:
Brasil e Argentina terão reator conjunto
O desenvolvimento, e a fiscalização recíprocas, entre Brasil e Argentina, são os maiores garantidores na natureza pacífica do programa nuclear brasileiro. E um tremendo afirmador de paz e investimentos corretos na região.

SE a coisa ficar restrita a Brasil e Argentina neste desenvolvimento ficarei feliz. O problema é aceitar o mala regional H Chavez, que está sempre se metendo onde não é chamado.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Fev 02, 2011 11:46 am
por rodrigo
O problema é aceitar o mala regional H Chavez, que está sempre se metendo onde não é chamado.
Se isso acontecer, aí é que vamos conhecer sabotagem. Vai fazer o trabalho israelense em Busher parecer brincadeira.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Fev 02, 2011 4:27 pm
por DELTA22
Aos amigos, achei interessante trazer estas informações para cá. Espero que gostem! :wink:
[]'s a todos.
===========================================
Projeto Javari-1: Separação Isotópica via Lasers e Vapor Atômico

Gerente: Dr. Nicolau A.S. Rodrigues
(012) 3947-5417
nicolau@ieav.cta.br

O urânio natural é composto majoritariamente de dois isótopos, 238U e o 235U, em proporções de 99,3% e 0,7%, respectivamente. Para sua utilização como combustível nuclear, é necessário elevar a proporção de 235U a pelo menos 3%. Este processo é chamado de enriquecimento de urânio. O projeto Javari-1 tem por objetivo estudar o enriquecimento de U através da excitação seletiva do 235U, utilizando-se da interação de lasers com vapor de U atômico.

Imagem

O ciclo completo é descrito a seguir. Vapor de U natural é produzido através do bombardeamento de U metálico, em uma câmara de vácuo, por um canhão de elétrons. O vapor assim gerado é iluminado por feixes de lasers com freqüências de emissão escolhidas de modo que somente o 235U seja excitado e posteriormente ionizado, por absorção multipassos de luz. Finalmente os íons gerados são extraídos do vapor por coletores polarizados por campo elétrico.

Fonte: http://www.ieav.cta.br/efo/ja-1.php
===========================================================
:arrow: Apresentação "Separando isótopos com lasers": http://evfita.ita.br/evfita2010/slides/Nicolau.pdf

:arrow: PDF "Projeto Javari-1: fase 3": http://www.ieav.cta.br/wai8/upload/JA-1-fase_3.pdf

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qua Fev 02, 2011 5:16 pm
por DELTA22
Um artigo antigo sobre o tema, da Revista 'Comciência' vinculada a SBPC:
Brasil desenvolve técnica avançada de enriquecimento de urânio

A tecnologia de enriquecimento isotópico de urânio com laser, pesquisada desde 1981 pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA), de São José dos Campos, possui diversas aplicações, desde o desenvolvimento de combustível para reatores de pequeno porte para utilização em submarinos, até para geração de energia elétrica através de Unidades Autônomas Compactas de Produção de Energia. Segundo o pesquisador Nicolau Rodrigues, da Divisão de Fotônica do IEAv, a técnica, que já atingiu resultados somente alcançados em laboratórios instalados em seis países (EUA, Inglaterra, França, Japão, Rússia e China), poderá ser aplicada também na produção de radiofármacos (substâncias radioativas para o uso no diagnóstico e tratamento de doenças, principalmente o câncer) e no desenvolvimento de novos materiais como, por exemplo, ligas metálicas e materiais magnéticos.

O enriquecimento de urânio é o processo pelo qual se aumenta a concentração de um de seus isótopos, o 235U, que é muito pequena no urânio natural (cerca de 0,7%). O isótopo 238U é o mais abundante na natureza (cerca de 99,3%), porém o 235U é mais adequado para produção de energia. Por isso, a maioria dos reatores térmicos atuais opera com urânio 'enriquecido'.

Para se aumentar a concentração do 235U, é preciso obter uma grande quantidade de átomos do isótopo, retirados do urânio natural. Existem alguns métodos de separação de isótopos que já vêm sendo utilizados ao redor do mundo. Um dos mais conhecidos é a ultracentrifugação, que já é utilizada há vários anos por alguns países, inclusive o Brasil, desenvolvido pela Marinha. Há também a difusão gasosa, utilizada pelos EUA, França e Rússia, que se caracteriza pelo alto consumo de energia durante a operação.

O método desenvolvido no IEAv é baseado no uso de lasers e é considerado hoje o mais indicado para o urânio, do ponto de vista econômico e ecológico, já que consegue extrair quantidades muito maiores do isótopo 235U a partir do urânio natural, usando menos urânio que os outros métodos e gerando rejeitos em menor quantidade e menos radioativos, o que reduz o risco de vazamento de materiais radioativos ou tóxicos.

A separação de isótopos de urânio por lasers baseia-se na diferença de absorção de luz de diferentes cores. "Os átomos 'enxergam' a luz de maneira diferente", explica Nicolau. "Existem cerca de 92 mil linhas (comprimento de ondas), somente na região do visível (porção da luz que o ser humano consegue enxergar), que permitem a separação dos isótopos de urânio. Um dos objetivos da pesquisa é escolher as 3 ou 4 mais eficientes", complementa. O pesquisador afirma que, no modelo experimental, já foi possível identificá-las através de técnicas de espectroscopia.

Durante o processo, existem três etapas fundamentais: a primeira consiste na transformação do urânio sólido em vapor (sistema de evaporação); a segunda é a utilização do laser para separação dos isótopos (espectroscopia de fotoionização) e a terceira é a coleta do 235U, após ionização (sistema de coleta). A equipe está envolvida agora na confirmação destes resultados em experiências de separação e coleta. "Falta confirmar se, na prática, em experiências de coleta de material enriquecido, aquelas linhas identificadas são de fato as mais eficientes", explica Nicolau.

Meta é o enriquecimento de urânio a 20%

Apesar desta tecnologia já ter sido desenvolvida em outros países, os detalhes técnico-científicos e de engenharia têm sido mantidos em sigilo. "Os resultados obtidos pela equipe do IEAv é o resultado de mais de vinte anos de pesquisa", afirma Nicolau. Durante estes anos, o IEAv colaborou com a Marinha para a construção de um reator que utiliza urânio enriquecido a 3%. Atualmente, está sendo projetado um segundo reator, que utilizará urânio enriquecido a cerca de 20%, em que o IEAv terá uma participação maior nos cálculos térmicos. No que se refere ao ciclo de combustível, "nós estamos desenvolvendo um processo complementar ao da Marinha, que já possui um processo de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação". A meta, segundo o pesquisador, é alcançar o enriquecimento de urânio a 20%.

Os estudos do laser para separação isotópica consumiram, desde 1981 até hoje, investimentos da ordem de US$ 2,5 milhões. De acordo com Nicolau, apesar de ser uma atividade reconhecida universalmente como cara, seu exercício se justifica pela necessidade, igualmente reconhecida, de geração de energia mediante reatores nucleares.

Atualmente, a equipe do IEAv está avaliando a possibilidade de construção de uma usina piloto para verificar, na prática, os resultados obtidos após todos estes anos de pesquisa e levantar as dificuldades e os custos da produção de urânio em grande escala. Porém, a construção deste projeto dependerá dos recursos disponíveis, uma vez que implica em grandes investimentos.

Energia nuclear para fins pacíficos

No início deste ano, a unidade de enriquecimento de urânio de Resende, no Rio de Janeiro, foi palco de grande polêmica. Com o objetivo de não revelar a tecnologia utilizada em suas centrífugas, o Brasil impôs condições à inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), gerando especulações quanto aos objetivos do Programa Nuclear Brasileiro. Tal desconfiança foi considerada completamente infundada por autoridades representativas tanto do governo, como de centros de pesquisa deste setor.

A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 21, proíbe a utilização da energia nuclear para fins que não sejam exclusivamente pacíficos. Além do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), firmado em 1997, o Brasil também é signatário do Acordo Quadripartite para a Aplicação de Salvaguardas, em vigor desde 1994. Apesar da polêmica em torno desse tipo de energia, que se justifica pelo perigo representado pelos resíduos radioativos, ela é hoje utilizada em diversas áreas do conhecimento, sendo responsável por avanços tecnológicos de grande importância no meio científico internacional.

Atualizado em 20/08/04.

http://www.comciencia.br
contato@comciencia.br
SBPC/Labjor

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 03, 2011 11:00 am
por Marino
Urânio merece status de pré-sal, diz assessor
Kelly Lima - O Estado de S.Paulo
As reservas de urânio no Brasil têm de ser tratadas com a mesma importância que o governo dá ao présal,
defendeu ontem o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam Guimarães. Segundo ele, o conteúdo
energético das reservas de urânio no País são "da mesma grandeza do volume de óleo já inscrito como reserva
provada pela Petrobrás".
"Temos 309 reservas conhecidas, mais 300 mil prognosticadas e 500 mil especulativas. No cenário
otimista, tudo dá 1 milhão de toneladas, da ordem do que tem na Austrália. Isso faria do Brasil a segunda maior
reserva do mundo", destacou em entrevista após participar do Congresso Latino-americano de Energia no Rio.
Dizendo que "não quer competir" com a atenção dada pelo governo às jazidas de óleo encontradas no
mar abaixo da camada de sal, Guimarães afirma que é importante que o governo não concentre esforços
apenas em uma riqueza.
O Brasil teria, na opinião de Guimarães, um excelente mercado para exportar esse urânio, já que há um
enorme problema de disponibilidade no mercado mundial. A China, por exemplo, está construindo hoje 25
usinas nucleares, destacou, e não tem urânio. Outro país com potencial consumidor é o Japão, que tem 50% da
geração elétrica por fonte nuclear, mas também não tem urânio. Ou mesmo a França, que tem 80% da geração
por fonte nuclear, controla algumas minas, mas também não tem urânio.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 03, 2011 1:38 pm
por Marino
Eletronuclear quer debate sobre urânio

Rafael Rosas

A Eletronuclear quer que a discussão sobre o uso das reservas de urânio no Brasil tenha uma dimensão semelhante ao debate que envolveu a exploração dos recursos da camada pré-sal. O assessor da presidência da estatal, Leonam Guimarães, ressaltou que as reservas conhecidas de urânio no Brasil hoje apontam para 309 mil toneladas, com outras 300 mil toneladas prognosticadas e 500 mil possíveis.

"No cenário otimista, tudo dá cerca de 1 milhão de toneladas, da ordem do que tem na Austrália. Isso faria do Brasil a segunda maior reserva do mundo", ponderou Guimarães, que participou do EnerGen LatAm 2011, no Rio de Janeiro. "O conteúdo energético dessa reserva equivaleria a mais de 40% do que hoje se fala do pré-sal."

O executivo afirmou que o objetivo não é discutir se as reservas de urânio são mais ou menos importantes que o óleo do pré-sal, mas estimular o debate sobre a maneira como converter essa riqueza natural em benefícios econômicos para a sociedade brasileira.

Guimarães ressaltou inclusive que atualmente não há proibição legal para a exportação do "yellow cake" - produto no qual o urânio é transformado na boca das minas e que é negociado internacionalmente -, embora o Brasil não venda o insumo para outros países. Segundo ele, a decisão sobre a exportação de "yellow cake" é política e por isso deveria passar por uma ampla discussão. Guimarães lembrou que a tonelada do "yellow cake" é cotada em cerca de US$ 132 mil.

Atualmente, os principais exportadores do produto são Cazaquistão, Austrália e Canadá e para Guimarães há espaço para crescimento no comércio internacional do insumo, uma vez que a China - que não tem reservas relevantes de urânio - está construindo 25 usinas nucleares, além de produzir ambicioso programa no setor. Além disso, outros grandes produtores de energia térmica de base nuclear, como Japão e França, também carecem de reservas de urânio e são grandes compradores internacionais.

"O comércio de urânio é extremamente regulado por acordos internacionais dos quais o Brasil faz parte. O país teria de se adaptar a uma estrutura que já existe. Austrália, Cazaquistão e Canadá são os três maiores exportadores e fazem isso dentro de regras."

A mineração e comercialização de urânio no Brasil na mina baiana de Caetités está hoje a cargo da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que produz o "yellow cake" e o envia para fora do Brasil para transformação em um composto gasoso e posterior enriquecimento isotópico. A partir daí o INB traz novamente o produto para o país, onde acontece a reconversão do insumo em pó que vai servir de matéria prima para as pastilhas que vão alimentar os reatores das usinas de Angra 1 e 2.

O país já possui tecnologia para realizar todas as fases do enriquecimento de urânio no país, mas ainda não tem máquinas nos volumes necessários para suprir as necessidades das centrais nucleares existentes. A Marinha trabalha na fabricação de equipamentos que vão suprir essa necessidade e a expectativa é de que, até 2015, 60% das usinas de Angra 1 e 2 sejam atendidas pelo ciclo totalmente realizado no país, saltando para 100% até 2017.

Guimarães reiterou que em março a Eletronuclear apresentará o atlas das localidades para instalação de usinas nucleares, o que vai dar aos planejadores da política energética nacional a possibilidade de escolher onde serão instaladas as próximas centrais. Até 2020, a expectativa é de que de quatro a oito unidades sejam construídas.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Seg Fev 07, 2011 2:24 pm
por DELTA22
Brasil negocia venda de urânio enriquecido

Primeiros compradores seriam China, Coreia do Sul e França; alguns países só querem o urânio, mas País rejeita exportar só a matéria-prima

06 de fevereiro de 2011 | 23h 30

Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação.

O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, Coreia do Sul e França aconteceram no final do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso.

O país apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3.

Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O estudo, ainda inédito, recomenda fortemente a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação e estima que o país poderia faturar US$ 1,5 bilhão por ano nesse mercado, uma alternativa não admitida até aqui oficialmente pela cúpula do governo.

As conclusões apontam a oportunidade de aliar as grandes reservas brasileiras ao domínio da tecnologia de enriquecimento, de olho no mercado externo. "A queda de braço entre fornecedores de urânio natural e fornecedores de serviços de enriquecimento favorece o segundo grupo, mas beneficia ainda mais aqueles que puderem operar integrados", afirma o texto. O estudo defende pressa para que o país entre no mercado internacional em quatro anos.

O enriquecimento

O produto que o País quer exportar é para uso pacífico, não militar. A diferença está na concentração de urânio U-235, que ocorre quando o produto é enriquecido.

O urânio pouco enriquecido, com 2% a 4% de U-235, é suficiente para mover usinas nucleares. Nestes tipos de geradores, a energia criada pela fissão dos átomos é usada para ferver água. O vapor move as turbinas da usina , gerando eletricidade. Esse mesmo nível de enriquecimento de urânio, entre 2% e 4%, também é usado para mover porta-aviões e submarinos que usam reatores nucleares

Já o metal altamente enriquecido tem entre 90% e 99% de U-235. Como essa concentração é muito grande, o produto gera uma energia absurda em frações de segundo. Esse é o urânio enriquecido usado na fabricação de bombas atômicas.

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Exportar urânio exige investimento de R$ 10 bilhões

Esse seria o custo para a produção do combustível nuclear em escala industrial; itens mais caros são as ultracentrífugas

07 de fevereiro de 2011 | 0h 00

Marta Salomon - O Estado de S.Paulo

A transformação do Brasil em exportador de urânio exigirá investimentos de R$ 10 bilhões, quase um ano de pagamento do programa Bolsa Família, calcula o estudo, num primeiro exercício sobre o tema. Esse seria o custo aproximado para o domínio do ciclo de produção do combustível nuclear em escala industrial. O item mais caro são as ultracentrífugas usadas no enriquecimento do urânio, produzidas pela Marinha.

Atualmente, para abastecer as usinas de Angra 1 e 2, o país recorre a serviços da França e de um consórcio europeu para duas etapas do processo: a conversão do concentrado de urânio em gás e o enriquecimento. O abastecimento do mercado interno não justificaria a construção de novas fábricas no país para essas etapas, alega o estudo, mesmo com anunciada intenção do governo de construir mais quatro usinas nucleares até 2030.

Contatos. Na viagem feita entre 13 de novembro e 5 de dezembro do ano passado à França, à China e à Coreia, para sondar o interesse de importadores de urânio enriquecido, os sinais mais promissores foram colhidos na França, relata o secretário-executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Luiz Alfredo Salomão, em relatório de viagem.

"Mme. Lauvergeon reagiu com entusiasmo, dizendo que havia proposto à então ministra Dilma investimento da Areva na pesquisa de minério de urânio, na sua lavra e beneficiamento para exportação", relata Salomão, sobre o encontro com a presidente da multinacional Areva, a maior produtora de urânio enriquecido do mundo. Lauvergeon teria considerado "perfeitamente possível" uma parceria para a conversão e o enriquecimento do urânio, mas sugeriu que o país deve se apressar para aproveitar uma "janela de oportunidade" nesse mercado.

Com os chineses e os coreanos, a conversa inicial foi mais dura. O diretor-geral do Departamento de Energia Elétrica da China, Xu Yong Sheng, mostrou interesse em comprar urânio natural para ser enriquecido lá. "Mostrei a ele que não seria sustentável a longo prazo o Brasil apenas vender commodities básicas para a China, que era indispensável que a China nos comprasse produtos de alto valor agregado, se quisesse manter um cliente a longo prazo", relatou Salomão. Os contatos foram acompanhados pelo Itamaraty.

A China constrói 30 novas usinas nucleares, mais da metade das 55 usinas em construção no mundo. Outras 468 usinas estariam em fase de planejamento, fato que sustenta o cenário mais otimista de crescimento do mercado de combustível nuclear, embalado por restrições impostas pelo aquecimento global a fontes de energia que emitem mais gases de efeito estufa.
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País tem uma das maiores reservas do planeta

Produção de ''excedentes exportáveis'' será possível a partir de meados da década, segundo projeção da INB

07 de fevereiro de 2011 | 0h 00

Marta Salomon - O Estado de S.Paulo

Retomado durante o governo Lula, com a decisão de terminar a construção da usina nuclear de Angra 3, suspensa nos anos 80, o Programa Nuclear Brasileiro passou a trabalhar com a possibilidade de exportação de urânio enriquecido há alguns anos, de forma discreta.

A produção de "excedentes exportáveis" será possível a partir de meados da década, segundo projeções feitas pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal que exerce o monopólio sobre o setor. Esses "excedentes" seriam decorrência de investimentos já previstos em novas fábricas de conversão do concentrado de urânio (yellow cake) em gás e de enriquecimento do urânio - etapas ainda feitas no exterior.

Com quase 310 mil toneladas de urânio já identificadas e outras 500 mil toneladas presumidas, o Brasil é dono de uma das maiores reservas do minério no mundo. Em 2014, de acordo com a estatal do setor, o país deverá entrar num clube ainda mais restrito, dos países que produzem combustível nuclear em escala industrial e com tecnologia própria, desenvolvida pela Marinha.

Dificuldades. As reservas brasileiras de urânio sejam comparáveis a uma fatia significativa do potencial energético do petróleo do pré-sal, mas a extração do minério vem enfrentando problemas.

A única mina em atividade hoje, localizada em Caetité (BA), teve a ampliação da lavra adiada por falta de licença ambiental e do órgão que fiscaliza o setor nuclear. Problemas de licenciamento também atrasam o início da exploração da mina de Santa Quitéria (CE), empreendimento que lançou a primeira parceria público-privada para exploração de urânio no país.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Seg Fev 07, 2011 4:41 pm
por ca_metal
Marino escreveu:Urânio merece status de pré-sal, diz assessor
Kelly Lima - O Estado de S.Paulo
As reservas de urânio no Brasil têm de ser tratadas com a mesma importância que o governo dá ao présal,
defendeu ontem o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam Guimarães. Segundo ele, o conteúdo
energético das reservas de urânio no País são "da mesma grandeza do volume de óleo já inscrito como reserva
provada pela Petrobrás".
"Temos 309 reservas conhecidas, mais 300 mil prognosticadas e 500 mil especulativas. No cenário
otimista, tudo dá 1 milhão de toneladas, da ordem do que tem na Austrália. Isso faria do Brasil a segunda maior
reserva do mundo", destacou em entrevista após participar do Congresso Latino-americano de Energia no Rio.
Dizendo que "não quer competir" com a atenção dada pelo governo às jazidas de óleo encontradas no
mar abaixo da camada de sal, Guimarães afirma que é importante que o governo não concentre esforços
apenas em uma riqueza.
O Brasil teria, na opinião de Guimarães, um excelente mercado para exportar esse urânio, já que há um
enorme problema de disponibilidade no mercado mundial. A China, por exemplo, está construindo hoje 25
usinas nucleares, destacou, e não tem urânio. Outro país com potencial consumidor é o Japão, que tem 50% da
geração elétrica por fonte nuclear, mas também não tem urânio. Ou mesmo a França, que tem 80% da geração
por fonte nuclear, controla algumas minas, mas também não tem urânio.
Ótimo texto. O Urânio é muito importante estrategicamente, deve ser tratado como tal.
Pelo menos, pelo que tenho lido, não venderemos o urânio bruto, só venderemos o enriquecido.

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 11:03 am
por Oziris
0/02/2011 - 08:00 | Natalia Viana | São Paulo

Wikileaks: Argentina alertou EUA sobre programa nuclear brasileiro

As presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, assinaram no final de janeiro deste ano um acordo para a construção de dois reatores nucleares de pesquisa, um em cada país. O acordo foi mais um sinal de que, neste assunto, os dois países compartilham muitas posições e interesses.

Mas a visão dentro do governo argentino não é unânime, no sentido de cooperar com o Brasil no setor, de acordo com documento sigilosos enviado pela Embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires a Washington em 24 de dezembro de 2009.

Leia o documento do Wikileaks na íntegra, em português

Na época, o diretor encarregado de não proliferação nuclear no Ministério do Exterior argentino tratou do programa nuclear brasileiro com representantes dos EUA, dizendo que a Argentina mantém “alerta amarelo” em relação aos projetos do sócio do Mercosul e que os brasileiros “escondem tecnologia, como centrífugas”, dos inspetores.

O documento faz parte de uma série de despachos do Wikileaks que revelam o que autoridades latino-americanas pensam sobre o Brasil. Eles foram consultados por esta repórter e o Opera Mundi vai publicá-los nos próximos dias.

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Segundo o despacho da embaixada norte-americana em Buenos Aires, a reunião dos representantes argentinos com o conselheiro político da embaixada Alex Featherstone sobre o programa nuclear brasileiro aconteceu no dia 10 de dezembro de 2009. A iniciativa da reunião partiu dos norte-americanos, depois que o embaixador argentino em Brasília procurou a Embaixada dos EUA para reclamar do Brasil. Duas semanas antes, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, havia visitado o Brasil.

De acordo com o relatório da embaixada, estiveram na reunião Gustavo Ainchil, diretor da Direção de Segurança Internacional, Assuntos Nucleares e Espaciais do Ministério das Relações Exteriores (Digan), seu subdiretor Alberto Dojas e uma funcionária do ministério.

Para o engenheiro Naval e Nuclear Leonam dos Santos Guimarães, que assessora a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), as preocupações de Ainchil são uma postura isolada. “Se existissem ‘apreensões da Argentina’, elas deveriam estar sendo discutidas e resolvidas dentro dos canais de comunicação estabelecidos pelo Regime Regional de Salvaguardas em vigor nos dois países, foro adequado para isso”, disse ao Opera Mundi.

Guimarães avaliou que as preocupações são infundadas, já que além de o Brasil ter assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas, a Constituição veda quaisquer usos não pacíficos da energia nuclear em território nacional. “Dispositivo constitucional similar somente existe na Nova Zelândia”, afirmou (leia a entrevista completa).

Já o físico José Goldemberg, ex-ministro e ex-secretário de Estado, especialista em energia, acredita que a postura brasileira alimenta esse tipo de preocupação nos países vizinhos, ao não assinar o protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas. “A recusa da Argentina e do Brasil alimenta esse sentimento”, disse. “Ficamos numa posição próxima da posição do Irã.”

“Todo o time”

“A participação de todo o time do Digan reforça a impressão da embaixada de que os argentinos haviam decidido de antemão compartilhar uma mensagem de preocupação com o governo norte-americano”, informa o despacho enviado ao Departamento de Estado dos EUA.

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O diretor da Digan começa dizendo que recentes atitudes do Brasil haviam “chamado a atenção” da Argentina. “A recepção do presidente iraniano [Mahoud] Ahmadinejad foi especialmente preocupante para a Argentina, dadas as questões com o Irã”.

Em 1994, a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, foi alvo de uma ação terrorista que resultou na morte de 85 pessoas e feriu outras 300. Entre os acusados pelo ataque, requeridos pelo governo local para serem julgados no país, está Ahmad Vahidi, atual ministro da Defesa do Irã.

A decisão de abrir uma missão diplomática na Coréia de Norte e a recusa brasileira em assinar o protocolo adicional de não proliferação nuclear, que permite inspeções nucleares com curto aviso prévio e em instalações não declaradas pela AIEA, também seriam motivo de preocupação.

Na mesma reunião, Ainchil disse ao representante norte-americano que o Brasil “esconde certas tecnologias nucleares, como centrífugas” dos inspetores argentinos da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), um organismo binacional responsável por verificar o uso pacífico dos materiais nucleares.

Tais sinais são vistos pela Argentina como um “alerta amarelo”. Para os argentinos, o Brasil se equipara à Alemanha, ao Japão e à Coreia do Sul, países que “poderiam desenvolver e detonar bombas nucleares em pouco tempo se quisessem”, mas que mantêm compromissos internacionais que os impedem de fazer isso.

Para não encostar o vizinho na parede, o que seria “contraprodutivo”, o governo argentino decidiu também não assinar o protocolo adicional, de acordo com Ainchil.

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Navio quebra-gelo nuclear

O diretor do Digan reclamou ainda das recentes compras de armamentos pelo Brasil. Fez comparações com o Chile, que comprara armamentos, mas, ao mesmo, deu sinais positivos retirando as minas terrestres que mantinha na fronteira com a Argentina.

Para Ainchil, de acordo com o documento, em relação ao Brasil, “é preciso contar com os acordos internacionais de não proliferação.”

Na conversa, o diretor da Digan teria afirmado que, caso o Brasil desenvolva a bomba nuclear, a Argentina procuraria se posicionar fazendo avançar seus programas na área, mas com fins pacíficos. “A Argentina iria escolher um caminho de desenvolver e empregar tecnologia nuclear pacífica avançada para demonstrar capacidade, sem de fato desenvolver armas nucleares”, relata o despacho. Ele mencionou como um provável modo de mostrar esta capacidade a construção de um navio quebra-gelo nuclear.

Segundo o despacho, o governo argentino via com alívio a transição presidencial em 2011. Ainchil teria sugerido que, embora a Argentina mantivesse “respeito” pelo então presidente Lula, “a popularidade sem precedentes de Lula e seu desapego de fim de mandato a considerações políticas haviam permitido assumir riscos na política externa e de defesa”.

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Já o sucessor fugiria de medidas controversas, inclusive na relação com o Irã. Por isso, Ainchil sugeriu que os EUA procurassem os candidatos Dilma Rousseff, do PT (Partido dos Trabalhadores) e José Serra, do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), para conversar sobre a adesão brasileira ao protocolo adicional da AIEA.

Questão política e técnica

Para o físico Goldenberg, o Brasil, de fato, tem capacidade técnica de enriquecer urânio a 80%, o necessário para construir uma bomba nuclear. “Se você tem enriquecimento de urânio, você pode enriquecer a um nível baixo ou alto, é uma decisão puramente política”, disse. Mesmo assim, pondera, se o Brasil decidisse fazer a bomba, seria impossível desenvolvê-la do dia para a noite.

“Não é uma coisa trivial que você faz em três meses. Demoraria vários anos. Enquanto o Japão já tem um grande estoque de plutônio, o Brasil precisaria ampliar as instalações e o estoque para fabricar urânio enriquecido”, explicou.

Goldemberg, que foi ministro de Ciência e Tecnologia durante o governo Collor, explica que o Brasil assinou acordos que possibilitam inspeções da AIEA e da ABACC para garantir transparência. “A única maneira de assegurar que não estamos enriquecendo urânio são as inspeções internacionais”, afirmou. “Mesmo assim, como as inspeções são restritas às instalações oficiais, nada impede que amanhã Argentina ou Brasil tenham instalações não declaradas”.

Por isso, Goldemberg defende que o Brasil assine o protocolo adicional do TNP. “Não tenho nenhuma informação de que o Brasil tenha um programa para fins não pacíficos, mas a negativa das inspeções alimenta esse tipo de preocupação”, avaliou.



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Esse é brasileiro NATO!!!!!!
[]'s

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 11:08 am
por DELTA22
José Goldemberg... :evil: :evil: [053] [065]

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 11:21 am
por prp
DELTA22 escreveu:José Goldemberg... :evil: :evil: [053] [065]
:evil: :evil: [033] [033] [033] [053] [053] [054] [055] [054] [053] [053]

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 12:23 pm
por ninjanki
Realmente, o Brasil esconde tecnologia ao não permitir inspeções "intrusivas" das instalações oficiais. Se fosse para esconder desvio de minério ou de função do urânio enriquecido, estaria escandalizado. Afinal, porque diabos os inspetores internacionais, e outras nações precisam ver a tecnologia empregada? Não é o objetivo do TNP evitar a proliferação de armas, ao mesmo tempo que permite o desenvolvimento de tecnologia para uso pacífico? Tecnologia não se desenvolve e se aplica de forma aberta, contando para todo mundo como se faz. É segredo comercial, industrial, até mesmo estratégico no caso da Nuclear. Se eles estão incomodados, azar o deles. Não estamos fazendo nada de errado, assumimos um compromisso público e legal de não desenvolver armas nucleares, e denunciamos a falta de coerência dos EUA e de outros membros do TNP ao aceitar que a Índia, que ignorou o TNP e fez armas nucleares, assine acordo de cooperação e transferência de tecnologia nuclear com os EUA. Quem mina os esforços internacionais da Não-proliferação são eles, que dão demonstrações claras de que quem constroi armas nucleares tem tratamento especial, faz parte do clube, enquanto quem não tem é hostilizado, tratado com desconfiança e penalizado por não se curvar, mesmo respeitando os termos e a intenção do TNP. O Brasil se aproximou do Irã tentando mediar um acordo para proteger a intenção do TNP. Se a proposta não vingou, ou se foi mal compreendida, ou se o Brasil foi usado, isso não muda o fato de que nosso compromisso continua sendo o da não-proliferação, a despeito da falta de vergonha na cara dos países que tem armas nucleares e ficam ralhando com os que não tem.

Além do mais, faz muito bem o Jobim em dizer não ao protocolo adicional, e faria melhor ainda o Itamaraty se deixassem de viver no mundo da Lua e fossem entender com os líderes do programa nuclear o porquê da resistência ao protocolo adicional, ao invés de tratar a questão como mera discussão ideológica ou política. Saberiam então que, no momento que as nossas ultra-centrífugas forem expostas à inspeção, qualquer componente ou sistema que seja importado ou baseado em partes importadas será prontamente "indisponibilizado" no mercado internacional para o Brasil. Os EUA cansou de fazer isso, e ainda hoje faz isso com todo e qualquer componente usado no programa espacial brasileiro. Fazer o mesmo para desabilitar nosso processo de enriquecimento de urânio seria totalmente coerente com a estratégia deles para impedir que tenhamos tecnologias de uso dual(militar e civíl) que permitam a construção de mísseis balísticos nucleares.(Isso não é oque estamos fazendo, tentando desenvolver tais armas, mas é oque eles tentam evitar) O fato é que queremos ter tecnologia nuclear, e queremos ter tecnologia espacial, e que ambas juntas possibilitariam o desenvolvimento de armas nucleares totalmente efetivas. Não dá para os EUA permitir o uso civil sem temer o uso militar, então nesse ponto seremos sempre adversários e temos de manter nossa posição. A pressão, por outro lado, não pode passar de um certo ponto, porque o discurso deles se esvazia perante a falta de argumentos. Paises párias e países em desenvolvimento tem o mesmo caminho a cumprir, apesar de objetivos distintos. Podem ver que Coreia do Norte e Irã tem programas espaciais e nucleares. Assim como também o tem os Europeus, os EUA, o Japão, a China, a Rússia, a Ucrânia, a Índia e o Paquistão. Nem todos nesse grupo são bandidos, mas são todos do clube...

Allan

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 12:27 pm
por Luiz Bastos
Este senhor é daqueles que já descem nos aeroportos americanos e europeus com o cinto desafivelado e as calças arriadas até os joelhos, andando de costas e sem sapatos para as tradicionais inspeções da sub-raça latrina. Esperavam o que deste pulha entreguista da equipe do FHC? Tomara que morra logo este .....vendido. :mrgreen:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 12:29 pm
por Luiz Bastos
Estes argentinos também......São uns traíras mesmo. :shock: :shock: :shock:

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2011 1:43 pm
por Quiron
Decepcionante ver como sempre há algum podre dos argentinos contra nós.