Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Sem problemas, truta. Vai que eu também não entendi direito o que querias dizer (sacumé, se falando pessoalmente volta e meia a gente perde o fio da meada do que o cupincha está querendo dizer, imagines pela net)...rsss
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Re: Novo Fuzil para o EB
FAL = "Fusil Automatique Léger", e foi criado com base no conceito criado pelo alemão "Sturmgewehr 44" que traduz para "fuzil tempestade" mas no vocabulário militar se traduz melhor para "fuzil de assalto", hoje o FAL não tem nada de leve, mas quando foi criado "fuzil automático" eram armas como o BAR 1918 e eram armas usadas como suporte no nível de grupo de combate (formação entre 7 e 14 homens e que os americanos chamam de "squad"), seria o nosso FAP e que outros exércitos usam a Minimi.Túlio escreveu:De resto, acho nadavê essa charla de Fuzil de Batalha ter obrigatoriamente que ser full-auto. Lembremos das Falklands: argies e rosbifes usavam o mesmo Fz, o FAL, só que o dos castelhanos tinha a opção full e o dos anglo-saxônicos não, era só semi. Tudo FAL mas o dos Ingleses era o que então, carabina?
NUNCA li nem ouvi alguém se referir ao FAL como algo menos que um "Battle Rifle" (ao contrário, já vi e li gente o chamando de Fuzil de Assalto Leve... ).
Aliás, quem é OBRIGADO a ter a opção full é precisamente o Fz Ass (e mesmo assim o M-16A1E1 (depois M-16A2) só tinha a opção de burst (3 disparos a cada pressão do gatilho). Aliás, ao ABULDOG: os M-16 do CFN são A2, não? Eles têm opção diferente da original, ou seja, full-auto total (enquanto o gatilho estiver pressionado, dispara até esgotar o carregador)?
Quando o FAL foi criado ninguém chamava ele de "Battle Rifle" porque o termo só foi inventado décadas depois, a primeira referência a "Battle Rifle" que achei é de 1981 e era usada para designar aqueles fuzis que eram chamados de "assault rifles" mas perderam espaço com a chegado do 5,56x45, supostamente o termo foi criado por um marqueteiro que tentava vender M14s e precisava de uma boa desculpa para convencer os clientes que ele era melhor que os novos 5,56.
Quantos tiros por ano nossos soldados disparam? 50? Aposto que muitos nem isso, assim, fica difícil treinar tiro automático.Clermont escreveu:De qualquer forma, tiro automático não faz parte dos programas oficiais de instrução de tiro do Exército para tropas convencionais. E estou curioso em saber se vai passar a ser com a introdução do IA2. Já li que mesmo nos Exército americano não é comum o adestramento em fogo automático para soldados convencionais.
O EB hoje tem um efetivo de uns 220 mil homens, pessoalmente preferia ver com um efetivo de uns 165 mil e com a grana que economizou dispensando os outros 55 mil (digamos uma economia de 20000 reais por cabeça por ano, apesar de eu suspeitar que a economia fosse maior) e assumindo o preço internacional da munição (mais ou menos 1 real por bala, em grande escala o EB pagaria menos - e se a CBC cobra demais é só mandar a Imbel fabricar) os 165 mil que sobraram poderiam dar uns 6700 tiros por ano, suficiente para treinar fogo automático e treinar bem, e aposto que esse efetivo reduzido faria muito mais do que os 220 mil mal treinados.
A Rússia usa o 5,45x39 para a tropa comum, mesmo o 7,62x54 não é pratico para soldados que precisem correr para fora de veículos, alias, acho que está havendo uma confusão aqui ao achar que os Dragunov são usados nos mesmos grupos de combates que levam AKs, os Dragunovs são usados a nível de pelotão, um nível acima dos "Designed Marksman" americanos, que eu saiba o EB não usa nem um e nem outro, ainda.Ckrauslo escreveu:É impratico colocar um 338 nas maos de soldados que precisam estar se locomovendo o tempo inteiro em combate, que vai precisar estar correndo para fora de veículos ou blindados
Para essas situações todos os países entraram em um consenso usam o calibre de fuzil 7,62 seja no 51 ou 54
A Rússia faz isso, china faz isso
Por que ele pode ser usado em armas mais moveis do que calibres .50 ou 408 ou 338
Aqui existe uma confusão, não sei se você que está confundindo ou não está entendendo o contexto, o calibre .308, pela definição de calibre, já existia, mas a munição, o cartucho, .308 Winchester só foi criado em 1952, e quando os ouros membros falam em "calibre" o que eles se referem é ao cartucho, mesmo os termos não estando 100% corretos se entende pelo contexto, e quando digo que não existia o cartucho .308 Winchester o que quero dizer é que esse cartucho não era fabricado e não existiam armas capazes de dispara-lo.Ckrauslo escreveu:Aqui uma leve historia no 7,62 Nato eles queriam adaptar um calibre ja existente, porem para rodar melhor nos fuzis americanos queriam fazer possível o Uso tanto das municies AP 30-06 em fuzis Semi automáticos e automáticos assim como a Ball regular e entao estudaram o uso de dois calibres existentes o .300 savage e o .308 em 44 e ai em 51 deixaram uma empresa comprar os direitos do nome e apareceu o .308 winchester
e em 54 O comprimento de calibre 51mm recebeu a nomenclatura NATO
antes disso os calibres ja existiam
Dizer que esse é um calibre que já existia antes é o mesmo que dizer que o 7,62x54 e 7,62x39 são o mesmo calibre, eles tem o mesmíssimo diâmetro (definição formal de calibre) mas não é disso que o contexto se refere, ao se criar um novo cartucho tenta se usar um com o mesmo calibre de outros já existentes para poder suar o mesmo maquinário na fabricação dos canos.
Voltando ao .308 Winchester, francamente, não havia a necessidade de um novo cartucho, já existiam muitos calibres com as mesmas características e até cartuchos melhores, como por exemplo o que os ingleses desenvolveram ou o .276 americano ou vários outros, criar um novo cartucho e ainda mais, um novo cartucho para fuzis automáticos que não servia para fuzis automáticos foi uma grande burrada americana.
O 7,63x39 não está sendo empurrado, os 5,56 e 7,62x51 vão continuar sendo os calibres padrão da NATO por um bom tempo dificultando a vida de novos calibres melhores.Ckrauslo escreveu:Outra coisa que não entendo, se o 7,62 que é o calibre 30 que foi usado em 2 guerras e até um pouco antes disso é algo empurrado pelos americanos e ai que agora o 7,62x39 "7,92mm" esta sendo cotado para ser um novo calibre nato, são os americanos empurrando ele também?
E se isso é algo empurrado pelos americanos o que é do 5.56? introduzido pelos americanos para fuzis Ar15?
Você deve estar falando do .30-30 Winchester, mas ele tem uma base completamente diferente do .308 Winchester e são incompatíveis, fica claro na imagem, o do meio é o .30-30 e da direita o .308:Ckrauslo escreveu:Tulio sabe quando surgiu o comprimento 51? 1890 e pouco
Sim, todos tem uma bala com o mesmo diâmetro, mas são incompatíveis, são munições diferentes.Ckrauslo escreveu:Sabia que todos os 30, 30-03, 30-06 são o calibre (.308in)
Como eu disse o 7,62 NATO é uma adaptação de dois calibres existentes
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Re: Novo Fuzil para o EB
Sim o 7,62x54 e o x39 são o mesmo calibre com cargas diferentes e comprimento de cartuchos diferentes, Nao é tão diferente um para o outro no caso do 30-30 e os .308 Winchester, sendo que você pode operar o .308 winchester em rifles para 30-30 e não precisa de muita mudança para operar o 30-30 no Fal por exemplo,Marechal-do-ar escreveu:FAL = "Fusil Automatique Léger", e foi criado com base no conceito criado pelo alemão "Sturmgewehr 44" que traduz para "fuzil tempestade" mas no vocabulário militar se traduz melhor para "fuzil de assalto", hoje o FAL não tem nada de leve, mas quando foi criado "fuzil automático" eram armas como o BAR 1918 e eram armas usadas como suporte no nível de grupo de combate (formação entre 7 e 14 homens e que os americanos chamam de "squad"), seria o nosso FAP e que outros exércitos usam a Minimi.Túlio escreveu:De resto, acho nadavê essa charla de Fuzil de Batalha ter obrigatoriamente que ser full-auto. Lembremos das Falklands: argies e rosbifes usavam o mesmo Fz, o FAL, só que o dos castelhanos tinha a opção full e o dos anglo-saxônicos não, era só semi. Tudo FAL mas o dos Ingleses era o que então, carabina?
NUNCA li nem ouvi alguém se referir ao FAL como algo menos que um "Battle Rifle" (ao contrário, já vi e li gente o chamando de Fuzil de Assalto Leve... ).
Aliás, quem é OBRIGADO a ter a opção full é precisamente o Fz Ass (e mesmo assim o M-16A1E1 (depois M-16A2) só tinha a opção de burst (3 disparos a cada pressão do gatilho). Aliás, ao ABULDOG: os M-16 do CFN são A2, não? Eles têm opção diferente da original, ou seja, full-auto total (enquanto o gatilho estiver pressionado, dispara até esgotar o carregador)?
Quando o FAL foi criado ninguém chamava ele de "Battle Rifle" porque o termo só foi inventado décadas depois, a primeira referência a "Battle Rifle" que achei é de 1981 e era usada para designar aqueles fuzis que eram chamados de "assault rifles" mas perderam espaço com a chegado do 5,56x45, supostamente o termo foi criado por um marqueteiro que tentava vender M14s e precisava de uma boa desculpa para convencer os clientes que ele era melhor que os novos 5,56.
Quantos tiros por ano nossos soldados disparam? 50? Aposto que muitos nem isso, assim, fica difícil treinar tiro automático.Clermont escreveu:De qualquer forma, tiro automático não faz parte dos programas oficiais de instrução de tiro do Exército para tropas convencionais. E estou curioso em saber se vai passar a ser com a introdução do IA2. Já li que mesmo nos Exército americano não é comum o adestramento em fogo automático para soldados convencionais.
O EB hoje tem um efetivo de uns 220 mil homens, pessoalmente preferia ver com um efetivo de uns 165 mil e com a grana que economizou dispensando os outros 55 mil (digamos uma economia de 20000 reais por cabeça por ano, apesar de eu suspeitar que a economia fosse maior) e assumindo o preço internacional da munição (mais ou menos 1 real por bala, em grande escala o EB pagaria menos - e se a CBC cobra demais é só mandar a Imbel fabricar) os 165 mil que sobraram poderiam dar uns 6700 tiros por ano, suficiente para treinar fogo automático e treinar bem, e aposto que esse efetivo reduzido faria muito mais do que os 220 mil mal treinados.
A Rússia usa o 5,45x39 para a tropa comum, mesmo o 7,62x54 não é pratico para soldados que precisem correr para fora de veículos, alias, acho que está havendo uma confusão aqui ao achar que os Dragunov são usados nos mesmos grupos de combates que levam AKs, os Dragunovs são usados a nível de pelotão, um nível acima dos "Designed Marksman" americanos, que eu saiba o EB não usa nem um e nem outro, ainda.Ckrauslo escreveu:É impratico colocar um 338 nas maos de soldados que precisam estar se locomovendo o tempo inteiro em combate, que vai precisar estar correndo para fora de veículos ou blindados
Para essas situações todos os países entraram em um consenso usam o calibre de fuzil 7,62 seja no 51 ou 54
A Rússia faz isso, china faz isso
Por que ele pode ser usado em armas mais moveis do que calibres .50 ou 408 ou 338
Aqui existe uma confusão, não sei se você que está confundindo ou não está entendendo o contexto, o calibre .308, pela definição de calibre, já existia, mas a munição, o cartucho, .308 Winchester só foi criado em 1952, e quando os ouros membros falam em "calibre" o que eles se referem é ao cartucho, mesmo os termos não estando 100% corretos se entende pelo contexto, e quando digo que não existia o cartucho .308 Winchester o que quero dizer é que esse cartucho não era fabricado e não existiam armas capazes de dispara-lo.Ckrauslo escreveu:Aqui uma leve historia no 7,62 Nato eles queriam adaptar um calibre ja existente, porem para rodar melhor nos fuzis americanos queriam fazer possível o Uso tanto das municies AP 30-06 em fuzis Semi automáticos e automáticos assim como a Ball regular e entao estudaram o uso de dois calibres existentes o .300 savage e o .308 em 44 e ai em 51 deixaram uma empresa comprar os direitos do nome e apareceu o .308 winchester
e em 54 O comprimento de calibre 51mm recebeu a nomenclatura NATO
antes disso os calibres ja existiam
Dizer que esse é um calibre que já existia antes é o mesmo que dizer que o 7,62x54 e 7,62x39 são o mesmo calibre, eles tem o mesmíssimo diâmetro (definição formal de calibre) mas não é disso que o contexto se refere, ao se criar um novo cartucho tenta se usar um com o mesmo calibre de outros já existentes para poder suar o mesmo maquinário na fabricação dos canos.
Voltando ao .308 Winchester, francamente, não havia a necessidade de um novo cartucho, já existiam muitos calibres com as mesmas características e até cartuchos melhores, como por exemplo o que os ingleses desenvolveram ou o .276 americano ou vários outros, criar um novo cartucho e ainda mais, um novo cartucho para fuzis automáticos que não servia para fuzis automáticos foi uma grande burrada americana.
O 7,63x39 não está sendo empurrado, os 5,56 e 7,62x51 vão continuar sendo os calibres padrão da NATO por um bom tempo dificultando a vida de novos calibres melhores.Ckrauslo escreveu:Outra coisa que não entendo, se o 7,62 que é o calibre 30 que foi usado em 2 guerras e até um pouco antes disso é algo empurrado pelos americanos e ai que agora o 7,62x39 "7,92mm" esta sendo cotado para ser um novo calibre nato, são os americanos empurrando ele também?
E se isso é algo empurrado pelos americanos o que é do 5.56? introduzido pelos americanos para fuzis Ar15?
Você deve estar falando do .30-30 Winchester, mas ele tem uma base completamente diferente do .308 Winchester e são incompatíveis, fica claro na imagem, o do meio é o .30-30 e da direita o .308:Ckrauslo escreveu:Tulio sabe quando surgiu o comprimento 51? 1890 e pouco
Sim, todos tem uma bala com o mesmo diâmetro, mas são incompatíveis, são munições diferentes.Ckrauslo escreveu:Sabia que todos os 30, 30-03, 30-06 são o calibre (.308in)
Como eu disse o 7,62 NATO é uma adaptação de dois calibres existentes
Mas alem do 30-30 existem outras versões de 7,62 que tem cartucho 51mm de comprimento.
Uma adaptação britânica do 30-30 que era o 7,62x51mmR na mesma designação que os 54mmR
que usa o formato aerodinâmico como as municies de hoje em dia
Ou o 7,62x52 que na realidade também tem o comprimento por volta de 51.7mm ou 51.6
Quanto aos calibres britânicos que foi trocado ele tinha um coeficiente balístico baixo, e performava de forma ruim no clima da região
ele também corria risco de dar cambalhotas em distancias maiores
Você vai ver muitos DM usando os Dragunov no meio dos esquadrões, times ou pelotões russos principalmente se analisar imagens ou vídeos do conflito na crimeia
O que você nao vai ver são soldados com os SV98 ou o Bullpup 12.7.m
Atiradores designados precisam de fuzis com um calibre que performe melhor suas funções, mas que não fique desengonçado ou pesado demais para ainda poder operar normalmente
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Re: Novo Fuzil para o EB
Marechal véio, os vocábulos STÜRM/STORM (respectivamente em Alemão/Inglês) se referem tanto a uma tempestade quando a um ataque rápido (assalto). O termo STÜRMGEWEHR - como o véio Mestre Clermont pode te explicar bem melhor do que eu - se cristalizou com base no imaginário romântico (nada de beijinho aqui) dos Alemães, endossado por nada menos que o véio Adolf.Marechal-do-ar escreveu: (...) foi criado com base no conceito criado pelo alemão "Sturmgewehr 44" que traduz para "fuzil tempestade" mas no vocabulário militar se traduz melhor para "fuzil de assalto" (...)
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Re: Novo Fuzil para o EB
A primeiras menções por Battle rifle vieram quando os primeiros rifles militares saíram com canos queMarechal-do-ar escreveu:FAL = "Fusil Automatique Léger", e foi criado com base no conceito criado pelo alemão "Sturmgewehr 44" que traduz para "fuzil tempestade" mas no vocabulário militar se traduz melhor para "fuzil de assalto", hoje o FAL não tem nada de leve, mas quando foi criado "fuzil automático" eram armas como o BAR 1918 e eram armas usadas como suporte no nível de grupo de combate (formação entre 7 e 14 homens e que os americanos chamam de "squad"), seria o nosso FAP e que outros exércitos usam a Minimi.Túlio escreveu:De resto, acho nadavê essa charla de Fuzil de Batalha ter obrigatoriamente que ser full-auto. Lembremos das Falklands: argies e rosbifes usavam o mesmo Fz, o FAL, só que o dos castelhanos tinha a opção full e o dos anglo-saxônicos não, era só semi. Tudo FAL mas o dos Ingleses era o que então, carabina?
NUNCA li nem ouvi alguém se referir ao FAL como algo menos que um "Battle Rifle" (ao contrário, já vi e li gente o chamando de Fuzil de Assalto Leve... ).
Aliás, quem é OBRIGADO a ter a opção full é precisamente o Fz Ass (e mesmo assim o M-16A1E1 (depois M-16A2) só tinha a opção de burst (3 disparos a cada pressão do gatilho). Aliás, ao ABULDOG: os M-16 do CFN são A2, não? Eles têm opção diferente da original, ou seja, full-auto total (enquanto o gatilho estiver pressionado, dispara até esgotar o carregador)?
Quando o FAL foi criado ninguém chamava ele de "Battle Rifle" porque o termo só foi inventado décadas depois, a primeira referência a "Battle Rifle" que achei é de 1981 e era usada para designar aqueles fuzis que eram chamados de "assault rifles" mas perderam espaço com a chegado do 5,56x45, supostamente o termo foi criado por um marqueteiro que tentava vender M14s e precisava de uma boa desculpa para convencer os clientes que ele era melhor que os novos 5,56.
Quantos tiros por ano nossos soldados disparam? 50? Aposto que muitos nem isso, assim, fica difícil treinar tiro automático.Clermont escreveu:De qualquer forma, tiro automático não faz parte dos programas oficiais de instrução de tiro do Exército para tropas convencionais. E estou curioso em saber se vai passar a ser com a introdução do IA2. Já li que mesmo nos Exército americano não é comum o adestramento em fogo automático para soldados convencionais.
O EB hoje tem um efetivo de uns 220 mil homens, pessoalmente preferia ver com um efetivo de uns 165 mil e com a grana que economizou dispensando os outros 55 mil (digamos uma economia de 20000 reais por cabeça por ano, apesar de eu suspeitar que a economia fosse maior) e assumindo o preço internacional da munição (mais ou menos 1 real por bala, em grande escala o EB pagaria menos - e se a CBC cobra demais é só mandar a Imbel fabricar) os 165 mil que sobraram poderiam dar uns 6700 tiros por ano, suficiente para treinar fogo automático e treinar bem, e aposto que esse efetivo reduzido faria muito mais do que os 220 mil mal treinados.
A Rússia usa o 5,45x39 para a tropa comum, mesmo o 7,62x54 não é pratico para soldados que precisem correr para fora de veículos, alias, acho que está havendo uma confusão aqui ao achar que os Dragunov são usados nos mesmos grupos de combates que levam AKs, os Dragunovs são usados a nível de pelotão, um nível acima dos "Designed Marksman" americanos, que eu saiba o EB não usa nem um e nem outro, ainda.Ckrauslo escreveu:É impratico colocar um 338 nas maos de soldados que precisam estar se locomovendo o tempo inteiro em combate, que vai precisar estar correndo para fora de veículos ou blindados
Para essas situações todos os países entraram em um consenso usam o calibre de fuzil 7,62 seja no 51 ou 54
A Rússia faz isso, china faz isso
Por que ele pode ser usado em armas mais moveis do que calibres .50 ou 408 ou 338
Aqui existe uma confusão, não sei se você que está confundindo ou não está entendendo o contexto, o calibre .308, pela definição de calibre, já existia, mas a munição, o cartucho, .308 Winchester só foi criado em 1952, e quando os ouros membros falam em "calibre" o que eles se referem é ao cartucho, mesmo os termos não estando 100% corretos se entende pelo contexto, e quando digo que não existia o cartucho .308 Winchester o que quero dizer é que esse cartucho não era fabricado e não existiam armas capazes de dispara-lo.Ckrauslo escreveu:Aqui uma leve historia no 7,62 Nato eles queriam adaptar um calibre ja existente, porem para rodar melhor nos fuzis americanos queriam fazer possível o Uso tanto das municies AP 30-06 em fuzis Semi automáticos e automáticos assim como a Ball regular e entao estudaram o uso de dois calibres existentes o .300 savage e o .308 em 44 e ai em 51 deixaram uma empresa comprar os direitos do nome e apareceu o .308 winchester
e em 54 O comprimento de calibre 51mm recebeu a nomenclatura NATO
antes disso os calibres ja existiam
Dizer que esse é um calibre que já existia antes é o mesmo que dizer que o 7,62x54 e 7,62x39 são o mesmo calibre, eles tem o mesmíssimo diâmetro (definição formal de calibre) mas não é disso que o contexto se refere, ao se criar um novo cartucho tenta se usar um com o mesmo calibre de outros já existentes para poder suar o mesmo maquinário na fabricação dos canos.
Voltando ao .308 Winchester, francamente, não havia a necessidade de um novo cartucho, já existiam muitos calibres com as mesmas características e até cartuchos melhores, como por exemplo o que os ingleses desenvolveram ou o .276 americano ou vários outros, criar um novo cartucho e ainda mais, um novo cartucho para fuzis automáticos que não servia para fuzis automáticos foi uma grande burrada americana.
O 7,63x39 não está sendo empurrado, os 5,56 e 7,62x51 vão continuar sendo os calibres padrão da NATO por um bom tempo dificultando a vida de novos calibres melhores.Ckrauslo escreveu:Outra coisa que não entendo, se o 7,62 que é o calibre 30 que foi usado em 2 guerras e até um pouco antes disso é algo empurrado pelos americanos e ai que agora o 7,62x39 "7,92mm" esta sendo cotado para ser um novo calibre nato, são os americanos empurrando ele também?
E se isso é algo empurrado pelos americanos o que é do 5.56? introduzido pelos americanos para fuzis Ar15?
Você deve estar falando do .30-30 Winchester, mas ele tem uma base completamente diferente do .308 Winchester e são incompatíveis, fica claro na imagem, o do meio é o .30-30 e da direita o .308:Ckrauslo escreveu:Tulio sabe quando surgiu o comprimento 51? 1890 e pouco
Sim, todos tem uma bala com o mesmo diâmetro, mas são incompatíveis, são munições diferentes.Ckrauslo escreveu:Sabia que todos os 30, 30-03, 30-06 são o calibre (.308in)
Como eu disse o 7,62 NATO é uma adaptação de dois calibres existentes
tinham ranhuras e não precisava botar pólvora nos canos, sendo que foi inventado os cartuchos
Como as armas surgiram em meio a guerras, foram os primeiros rifles a receber a denominação de rifles e não muskets, pois possuíam em seus canos os riflings .
Foram chamados de Service rifles, combat rifles e battle rifles, em detrimento de suas funções na época em que surgiram o termo ficou um pouco mais popular mais tarde, porem com a troca completa para os fuzis
o termo caiu em des-uso ja que não havia necessidade de diferenciação, ja que todas as armas eram rifles usavam basicamente os mesmos calibres e podiam ser levadas para guerra
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olá camaradas, mais uma LAAD chegou e nenhuma notícia sobre variantes ou alterações no projeto do IA2...........
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Re: Novo Fuzil para o EB
Meu caro amigo naval, a quantas anda o stand da Imbel nesta LAAD?
abs
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Editado pela última vez por FCarvalho em Qua Abr 15, 2015 10:56 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Novo Fuzil para o EB
FCarvalho escreveu:Meu caro amigo naval, a quantas anda o stand da Imbel nesta LAAD?
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Olá camarada e amigo, isto eu verei amanhã
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Re: Novo Fuzil para o EB
aproveitando a deixa, Abuldog, se não for muito abuso, veja com os vendedores da Imbel se há uma proposição, ou mesmo algum estudo de conceito na empresa, de um IA-2 específico para operadores especiais? e quais seriam as características desejáveis desse modelo; essa com certeza seria uma variante mais que plausível. Até porque não temos nada nacional neste sentido, enquanto armamento padrão em nenhuma das três forças.ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, isto eu verei amanhãFCarvalho escreveu:Meu caro amigo naval, a quantas anda o stand da Imbel nesta LAAD?abs
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olá camarada e amigo, estive no estande da IMBEL e fiz várias perguntas, vamos lá:FCarvalho escreveu:aproveitando a deixa, Abuldog, se não for muito abuso, veja com os vendedores da Imbel se há uma proposição, ou mesmo algum estudo de conceito na empresa, de um IA-2 específico para operadores especiais? e quais seriam as características desejáveis desse modelo; essa com certeza seria uma variante mais que plausível. Até porque não temos nada nacional neste sentido, enquanto armamento padrão em nenhuma das três forças.ABULDOG74 escreveu: Olá camarada e amigo, isto eu verei amanhã
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veja com os vendedores da Imbel se há uma proposição, ou mesmo algum estudo de conceito na empresa, de um IA-2 específico para operadores especiais?
Não, eles só estão trabalhando no modelo em 7,62 agora
Eles fizeram uma coronha rebatível e retrátil e não gostei
Modelo do IA2 para o CFN confirmado no estande da IMBEL:
-Cano com passo de raia 7
-A colocação de um retém do ferrolho (pra facilitar a troca tática do carregador em combate)
-Uma coronha somente retrátil
-Troca da alça alça de mira por uma para maiores distâncias e mais precisa(será mantida a massa de mira)
* Mostrei a minha preocupação com relação ao registro de segurança/seletor de tiro e ele me falou que realmente vão ter que pensar em algo
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Re: Novo Fuzil para o EB
Obrigado Abuldog pelas infos. Parece que vai demorar mesmo para a Imbel começar a raciocinar como uma empresa, e não como um quartel. Lamentável que outras opções de modelos para este fuzil seja algo tão trabalhoso quanto possível para a empresa. Tudo tem que vir de cima pra baixo. Assim fica difícil. Falta de concorrência é um problema.
Porque não gostastes da solução da coronha rebatível e retrátil?
A versão para o CFN em sua opinião ficou boa ou ainda merece muitas mudanças?
abs.
Porque não gostastes da solução da coronha rebatível e retrátil?
A versão para o CFN em sua opinião ficou boa ou ainda merece muitas mudanças?
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Carpe Diem
- Lucas Lasota
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Re: Novo Fuzil para o EB
Como eu havia dito meses atrás e ninguém acreditou, está ai a prova.
E não é apenas essa, estão testando outros modelos.
Amigo FCarvalho, a Imbel tem um esboço de versão para forçar especiais, para substituir os M4, deixando apenas os HK 416 e os G36C. Seria de coronha nova e um novo cano, aparentemente com um sistema de freio de boca e raiamento diferentes, mas isso foi o que ouvir falar. Também sobre um novo sistema de mira para o mesmo.
Abs.
E não é apenas essa, estão testando outros modelos.
Amigo FCarvalho, a Imbel tem um esboço de versão para forçar especiais, para substituir os M4, deixando apenas os HK 416 e os G36C. Seria de coronha nova e um novo cano, aparentemente com um sistema de freio de boca e raiamento diferentes, mas isso foi o que ouvir falar. Também sobre um novo sistema de mira para o mesmo.
Abs.