Para ONDE vai a ARGENTINA?

[TR-1700]

No meu modo de ver, essa mudança pode indicar uma importante estratégia militar, mantendo ataques a cúpula argentina por parte da Inglaterra mais difíceis, caso essa cúpula opte por um ataque as Malvinas, talvez estejam os argentinos pensando em uma estratégia de longo prazo, coisa do tipo uns 10 ou 15 anos, porém, creio que para a Argentina conseguir enfrentar a Inglaterra, no atual ritmo, deve demorar uns 100 ou 150 anos.

Mas, fosse eu atacar as Malvinas, mudar a capital para um ponto como esse oferece sim umas vantagens.

Inóculo.
Para o Reino Unido, bastam duas ferramentas (que, aliás, eles já possuem) para sobrepujar essa medida.

No meu modo de ver, essa mudança pode indicar uma importante estratégia militar, mantendo ataques a cúpula argentina por parte da Inglaterra mais difíceis, caso essa cúpula opte por um ataque as Malvinas, talvez estejam os argentinos pensando em uma estratégia de longo prazo, coisa do tipo uns 10 ou 15 anos, porém, creio que para a Argentina conseguir enfrentar a Inglaterra, no atual ritmo, deve demorar uns 100 ou 150 anos.

Mas, fosse eu atacar as Malvinas, mudar a capital para um ponto como esse oferece sim umas vantagens.

Inóculo.
Para o Reino Unido, bastam duas ferramentas (que, aliás, eles já possuem) para sobrepujar essa medida.

Buenas tardes a los amigos foristas.
Como soy el único argentino en el foro, y a pesar de los comentarios desafortunados y malintencionados de muchos de ustedes, voy a tratar de explicar algunas cosas, que según parece las tienen un poco confusas.-

En primer lugar, y aunque a Ustedes no lo crean, mi país es el octavo del mundo en cuanto a su extención.-
Es muy pero muy rico. En cuanto a recursos (energéticos, minerales, riqueza de sus suelos de su mar etc. etc.) y todo eso es solo para 40.000.000 de habitantes.
Pero su mayor riqueza, no está en todo lo que comenté, sino en su gente. Nuestra población es extremadamente culta, en comparación con otros países similares. No por nada, somos el único país de América Latina en tener cinco premios Nóbeles y lo que es más importante, tres de ellos, si 3, en ciencias aplicadas.-

El cambio de capital, es un proyecto muy viejo. Es extremadamente estratégico, y sin lugar a dudas vamos a tener que ejecutarlo en algún momento. Buenos Aires, ha impedido en muchos casos el desarrollo de otras regiones.-

La política de los últimos cincuenta años en mi país se ha mostrado incapaz de planificar y ejecutar el desarrollo de la nación.-
Este último gobierno, sin lugar a dudas ha desperdiciado situaciones muy beneficiosas. Pero lo hecho, hecho está, de nada sirve llorar ahora.
El próximo gobierno, sea quien sea, traerá el orden y la prosperidad que éste no supo concretar. Estoy completamente seguro de ello.-


En cuanto a los Británicos, y sus misilies para atacar a la capital de mi país, creo que ellos tienen un problema mucho mayor intentando evitar que su Gran Bretaña se desarme por completo.
Escocia, no se si esta vez logrará su independencia, pero es algo que en el futuro no podrán evita. Por eso, gasten y sigan gastando el dinero de sus contribuyentes en defender unas islas que estan a más de 14.000 km de distancia y que saben ciertamente que no les conrresponden. Mientras tanto, Escocia está al borde de su separación, y luego seguirán Irlanda del Norte y Gales. Y eso, no podrán evitarlo con misiles.-

Estoy a su entera disposición para quienes quieran ver otro punto de vista, que no sea el de ustedes.-
Siempre con respeto. Porque si ustedes quieren a su Brasil, yo amo a mi Argentina.-

Les dejo mis cordiales saludos.-

[RicardoAg]

Vou lhe responder em português, porque é o idioma comum do nosso fórum.

Em geral não dou bola para acusações infantis e discurso patrioteiro barato, mas agora vou me dignar a responder.

Não houve um só comentário mal intencionado aqui, e sim apenas uma avaliação fria e objetiva da situação argentina, que é, sim, muito grave em todos os níveis e pode, infelizmente, trazer malefícios ao Brasil. É esse o foco do nosso interesse, e nenhum outro.

A título de informação: os Nobel científicos em questão, além de terem sido obtidos há muitas décadas - quando a Argentina era outro país - são, até onde sei, de cidadãos argentinos que desenvolveram suas pesquisas na Europa e EUA, razão pela qual pouco importa a nacionalidade dos mesmos. Ou seja, não diz nada acerca do povo argentino como um todo e nem das condições de investigação científica do país.

Quanto à população "extremamente culta".....sem comentários.

O resto é apenas patriotada barata e wishful thinking.

Espero que esse tipo de atitude não predomine aqui e não destrua o bom andamento da discussão.

[wagnerm25]

O forista TR-1700 foi extremamente educado em suas observações. De minha parte, eu brinco com a situação da Argentina assim como brinco com a situação do Brasil. Para azar dos argentinos, eles conseguem ter políticos piores que os nossos e olha que isso não é NADA fácil.

Estive na Argentina pela primeira vez em 1993 (ou 94) e mais algumas vezes depois disso, sendo a última em 2011. O país mudou para pior nesse período. E muito. Os argentinos se orgulhavam de ser a coisa mais próxima da Europa que havia na América Latina, e com razão. Passados poucos anos, o que se viu foi Buenos Aires se distanciando de Paris e se aproximando de Bucareste.

Com relação aos britânicos, Malvinas etc: sempre acho engraçado como os Argentinos, mesmo os ligados a movimentos de esquerda, abraçam com fervor uma causa que foi inventada por uma ditadura assassina. Quer dizer, hoje todo Argentino gostaria de surrar os comandantes militares daquele período, porém na questão Malvinas, todo Argentino estava do lado da ditadura. Ninguém mais lembrava das Malvinas até o Galtieri resolver invadi-lás.

Desejo a melhor sorte possível aos Argentinos, porém, dado o atual estado das coisas, não vejo como podem sair desse buraco pelos próximos 50 anos ao menos.

[LeandroGCard]

Quanto à população "extremamente culta".....sem comentários.

Estive na Argentina pela primeira vez no início deste ano, para aplicar treinamento para duas empresas de lá. Visitei Buenos Aires e Córdoba.

Foi possível perceber que o país está passando por uma fase de decadência, com edifícios antigos de arquitetura imponente caindo aos pedaços, e diversos galpões de empresas com as portas fechadas. Mas rodando pelo país a impressão que me ficou é que apesar de empobrecidos na média eles ainda estão anos-luz a nossa frente em termos de desenvolvimento. E passeando pelos centros das cidades, principalmente em Buenos Aires, percebi a existência de diversas livrarias, geralmente com balcões servindo café e mesas para o pessoal poder sentar (uma mistura de livraria e café-bar), todas cheias de jovens conversando e folheando livros.

Para mim, que sou um leitor compulsivo e vivo observando a frequência nas poucas livrarias que ainda se encontram no Brasil, foi um verdadeiro choque. Eu já tinha ouvido falar disso, mas nunca imaginei que livros fizessem tanto sucesso assim na Argentina, e não consigo imaginar que isso não represente de fato uma superioridade cultural muito grande da parte deles.


Leandro G. Card

[Grep]

Eu vejo comentários "maldosos" e achismos com freqüência nesse tópico, nem tenho vontade de postar aqui.

[suntsé]

Mas rodando pelo país a impressão que me ficou é que apesar de empobrecidos na média eles ainda estão anos-luz a nossa frente em termos de desenvolvimento. E passeando pelos centros das cidades, principalmente em Buenos Aires, percebi a existência de diversas livrarias, geralmente com balcões servindo café e mesas para o pessoal poder sentar (uma mistura de livraria e café-bar), todas cheias de jovens conversando e folheando livros.

Para mim, que sou um leitor compulsivo e vivo observando a frequência nas poucas livrarias que ainda se encontram no Brasil, foi um verdadeiro choque. Eu já tinha ouvido falar disso, mas nunca imaginei que livros fizessem tanto sucesso assim na Argentina, e não consigo imaginar que isso não represente de fato uma superioridade cultural muito grande da parte deles.


Leandro G. Card

Essa é uma questão interessante, este mundo é muito louco mesmo. Mesmo apesar do suposto desenvolvimento cultural deles. É incrível que eles tenham uma politica tão atrapalhada. Para mim desenvolvimento cultural influenciava positivamente em vários campos da atividade humana em um país, não o que ocorre na Argentina.

A minha visão dos Argentinos é que são um povo muito passional, muito levado facilmente pelo calor das emoções. Talvez isto explique o porque os lideres deles tomaram tantas iniciativas atrapalhadas ao longo de décadas.

[gusmano]

Espero que o tópico não descambe para guerrinha idiota ARG X BRA..deixem isso para o futebol. É obvio que aqui existem comentários jocosos com a situação da argentina , mas na hora de falar sério o respeito ainda permanece pelo o que eu tenho observado. Meus pitacos:

-> Comparado com o Brasileiro médio, os argentinos são sim mais cultos. Este é o meu feeling, trabalho com eles diariamente a mais de 5 anos. Eles só não aprenderam a votar (estou falando sério).

-> A Argentina enfrenta um processo de decadência social/econômica/cultural que não é de agora, fruto dos governos que por lá passaram. Mas em termos culturais eles tem muita lenha para queimar ainda.

Se ter 5 nobels não quer dizer nada pq as pesquisas/pesquisadores foram feitos em outros países..o que dizer de quem não tem nenhum...rs.

abs

[TR-1700]

Vou lhe responder em português, porque é o idioma comum do nosso fórum.

Em geral não dou bola para acusações infantis e discurso patrioteiro barato, mas agora vou me dignar a responder.

Não houve um só comentário mal intencionado aqui, e sim apenas uma avaliação fria e objetiva da situação argentina, que é, sim, muito grave em todos os níveis e pode, infelizmente, trazer malefícios ao Brasil. É esse o foco do nosso interesse, e nenhum outro.

A título de informação: os Nobel científicos em questão, além de terem sido obtidos há muitas décadas - quando a Argentina era outro país - são, até onde sei, de cidadãos argentinos que desenvolveram suas pesquisas na Europa e EUA, razão pela qual pouco importa a nacionalidade dos mesmos. Ou seja, não diz nada acerca do povo argentino como um todo e nem das condições de investigação científica do país.

Quanto à população "extremamente culta".....sem comentários.

O resto é apenas patriotada barata e wishful thinking.

Espero que esse tipo de atitude não predomine aqui e não destrua o bom andamento da discussão.

Amigo RicardoAg.
Entiendo perfectamente el portuguès, pero por una cuestiòn de respeto yo no escribo en tu idioma, pues de hacerlo se van reir bastante de mi.

La intenciòn que tuve en mi post anterior, de ninguna manera fue la de crear un conflicto con ustedes.
Participo del foro desde hace ya varios años, y nunca ha sido esa mi intenciòn.
Lo que escribì, no fue para comparar mi paìs con el de ustedes, sino para que alguno que otro forista, se de cuenta que Argentina es mucho màs importante de lo que alguno de ustedes quieren hacer ver al resto de los foristas.
Por eso, les he pedido respeto.

En cuanto a los Nòbeles, si bien es verdad que fueron obtenidos hace ya varios años, el ùltimo es de 1985, tambièn es cierto que los tres profesionales, se recibieron en Universidades Argentinas y que su formaciòn se completò en mi paìs.
No es cierto que sus trabajos se desarrollaron en el exterior. De los tres casos, solo el del Dr. Milstein, su investigaciòn se desarrollò en el exterior (Inglaterra). En el caso de Houssein y del Dr. Leloire, su investigaciòn fue en ambos casos en Argentina.-
Repito, ningùn otro paìs de latinoamèrica, puedo repetir lo mismo. Guste o no, esto es asì.-

En cuanto a la cultura de mi pueblo, yo estoy hablando en tèrminos de promedio. Por supuesto que la cultura en mi paìs se degradò, pero... las estadìsticas no mienten. Las cifras de analfabetismo junto con las de Uruguay son las màs bajas de Amèrica.

Y por favor, que no se me entienda mal. No digo todo esto por una cuestiòn de nacionalismo estùpido. No lo digo como una Argentina Vs. Brasil en futbol, lo digo porque màs de uno de ustedes, describe a mi paìs como si fuera el ùltimo paìs del àfrica.
y eso no es asì, y quien lo dice, lo sabe.-

Argentina ostenta un desarrollo formidable en muchìsimos campos, inclusive de la ciencia. Por eso me duele, leer lo que a veces ustedes postean.

Es verdad que nuestra situaciòn actual es muy mala, pero les puedo decir sin equivocarme, que el futuro darà la posibilidad de que mi paìs se levante.
Tenemos todo lo que necesitamos para ello.
La clase polìtica, es el peor dèficit con el que contamos, pero a pesar de ello, nuestro destino es inexorable.-

Esa y no otra ha sido mi intenciòn. Siempre con respeto y con la verdad, en un foro que me ha tratado de la mejor manera, a pesar de que màs de una vez me he sentido ofendido por algùn que otro comentario.

Vuelvo a repetir, les pido disculpas por no escribir en portuguès, y espero que se halla entendido lo que escribì en castellano.-

Estoy abierto a la discusiòn con cualquiera de ustedes, siempre con respeto.-

Les dejo mis cordiales saludos.-

[TR-1700]

O forista TR-1700 foi extremamente educado em suas observações. De minha parte, eu brinco com a situação da Argentina assim como brinco com a situação do Brasil. Para azar dos argentinos, eles conseguem ter políticos pior que os nossos e olha que isso não é NADA fácil.

Estive na Argentina pela primeira vez em 1993 (ou 94) e mais algumas vezes depois disso, sendo a última em 2011. O país mudou para pior nesse período. E muito. Os argentinos se orgulhavam de ser a coisa mais próxima da Europa que havia na América Latina, e com razão. Passados poucos anos, o que se viu foi Buenos Aires se distanciando de Paris e se aproximando de Bucareste.

Com relação aos britânicos, Malvinas etc: sempre acho engraçado como os Argentinos, mesmo os ligados a movimentos de esquerda, abraçam com fervor uma causa que foi inventada por uma ditadura assassina. Quer dizer, hoje todo Argentino gostaria de surrar os comandantes militares daquele período, porém na questão Malvinas, todo Argentino estava do lado da ditadura. Ninguém mais lembrava das Malvinas até o Galtieri resolver invadi-lás.

Desejo a melhor sorte possível aos Argentinos, porém, dado o atual estado das coisas, não vejo como podem sair desse buraco pelos próximos 50 anos ao menos.

Amigo Wagnerm25.
Entiendo lo de tomar como bricadeira, algunas situaciones. Lo que sucede es que algunos foristas no lo hacen como brinco, sino que lo hacen ofendiendo gratuitamente. No es seu caso.
Buenos Aires, por supuesto ha pasado èpocas mejores, pero te puedo asegurar que si vinieras ahora, la encontrarìas mejor de lo que piensas.
Hace años que no se hacen las obras que actualmente se estàn haciendo en la ciudad, y eso que estamos en plena crisis.-

En cuanto al tema Malvinas, como vos bien decìs, no se trata de una causa de la derecha, es una causa de los argentinos en su totalidad, no importa si son de izquierda, de centro o de derecha. Es una causa de la naciòn en su conjunto.

En relaciòn a los cincuenta años que nos va a costar salir del buraco. No estoy de acuerdo. Pensà, que la crisis del año 2001 fue muy pero muy superior a la actual, y tres años despuès de ella, el PBI de Argentina, con polìticas correctas crecìa a tasas chinas del 9%.
Solo en materia agropecuaria, mi paìs puede duplicar su producciòn de granos y de carne en menos de cinco años. El problema es que el actual gobierno, hace todo lo posible para que eso no suceda.-

Saludos.-

[FOXTROT]

Quanto à população "extremamente culta".....sem comentários.

Estive na Argentina pela primeira vez no início deste ano, para aplicar treinamento para duas empresas de lá. Visitei Buenos Aires e Córdoba.

Foi possível perceber que o país está passando por uma fase de decadência, com edifícios antigos de arquitetura imponente caindo aos pedaços, e diversos galpões de empresas com as portas fechadas. Mas rodando pelo país a impressão que me ficou é que apesar de empobrecidos na média eles ainda estão anos-luz a nossa frente em termos de desenvolvimento. E passeando pelos centros das cidades, principalmente em Buenos Aires, percebi a existência de diversas livrarias, geralmente com balcões servindo café e mesas para o pessoal poder sentar (uma mistura de livraria e café-bar), todas cheias de jovens conversando e folheando livros.

Para mim, que sou um leitor compulsivo e vivo observando a frequência nas poucas livrarias que ainda se encontram no Brasil, foi um verdadeiro choque. Eu já tinha ouvido falar disso, mas nunca imaginei que livros fizessem tanto sucesso assim na Argentina, e não consigo imaginar que isso não represente de fato uma superioridade cultural muito grande da parte deles.


Leandro G. Card

Córdoba já tive a oportunidade de conhecer, tenho contato com um grupo folclórico de lá e minha sensação é a mesma, estão anos luz a nossa frente em termos culturais.


São receptivos, alegres e educados, em 2011 vieram na minha cidade (34 mil habitantes), ficaram espantados com jovens bebendo na praça ás 15h00 e a promiscuidade da nossa juventude, isso por si só, já diz alguma coisa.....


Saudações

[TR-1700]

Amigo Foxtrot, aquì tambièn sucede lo mismo, es un mal a nivel mundial. Mi intenciòn no fue la de hacer ver a mi paìs por sobre el tuyo, sino la de mostrar a muchos de los foristas brasileños, que no conocen mi paìs, que Argentina, es mucho màs de lo que algunos malintencionados se esfuerzan en mostrar.

En cuanto a alegrìa, dificulto que se pueda ser màs alegre que el pueblo brasileño .-

Saludos.-

[rodrigo]

Dolár paralelo chegou a 15 pesos. Ministro da economia argentino deu entrevista dizendo que a culpa é dos EUA.

[nveras]

Nós temos que tomar cuidado com certas citações. Refiro-me aos prêmios nobel da Argentina que o colega disse que não conta porque foi há anos trás e foram pesquisas desenvolvidas na Europa e USA. Nós nos gabamos i tempo todo de Santos Dumont, que voou em Paris. Se tivesse ficado no Brasil, nem apoio pra pandorga iria obter.

[RicardoAg]

Quanto à população "extremamente culta".....sem comentários.

Estive na Argentina pela primeira vez no início deste ano, para aplicar treinamento para duas empresas de lá. Visitei Buenos Aires e Córdoba.

Foi possível perceber que o país está passando por uma fase de decadência, com edifícios antigos de arquitetura imponente caindo aos pedaços, e diversos galpões de empresas com as portas fechadas. Mas rodando pelo país a impressão que me ficou é que apesar de empobrecidos na média eles ainda estão anos-luz a nossa frente em termos de desenvolvimento. E passeando pelos centros das cidades, principalmente em Buenos Aires, percebi a existência de diversas livrarias, geralmente com balcões servindo café e mesas para o pessoal poder sentar (uma mistura de livraria e café-bar), todas cheias de jovens conversando e folheando livros.

Para mim, que sou um leitor compulsivo e vivo observando a frequência nas poucas livrarias que ainda se encontram no Brasil, foi um verdadeiro choque. Eu já tinha ouvido falar disso, mas nunca imaginei que livros fizessem tanto sucesso assim na Argentina, e não consigo imaginar que isso não represente de fato uma superioridade cultural muito grande da parte deles.


Leandro G. Card

De fato,há muitas e boas livrarias em Buenos Aires, infelizmente cada vez mais prejudicadas pelas medidas de importação dos Kirchner, mas, ao menos onde circulo - e circulo bastante - aqui não vejo esse fenômeno que você acabou de descrever. Livrarias do tipo cafés-bar existem aos montes no Brasil, eu próprio morei ao lado de uma em Porto Alegre.

Enfim, não sei porque a questão descambou para isso. Não era o foco do tópico, e o que eu temia acabou acontecendo. Pena.

[RicardoAg]

Vou lhe responder em português, porque é o idioma comum do nosso fórum.

Em geral não dou bola para acusações infantis e discurso patrioteiro barato, mas agora vou me dignar a responder.

Não houve um só comentário mal intencionado aqui, e sim apenas uma avaliação fria e objetiva da situação argentina, que é, sim, muito grave em todos os níveis e pode, infelizmente, trazer malefícios ao Brasil. É esse o foco do nosso interesse, e nenhum outro.

A título de informação: os Nobel científicos em questão, além de terem sido obtidos há muitas décadas - quando a Argentina era outro país - são, até onde sei, de cidadãos argentinos que desenvolveram suas pesquisas na Europa e EUA, razão pela qual pouco importa a nacionalidade dos mesmos. Ou seja, não diz nada acerca do povo argentino como um todo e nem das condições de investigação científica do país.

Quanto à população "extremamente culta".....sem comentários.

O resto é apenas patriotada barata e wishful thinking.

Espero que esse tipo de atitude não predomine aqui e não destrua o bom andamento da discussão.

Amigo RicardoAg.
Entiendo perfectamente el portuguès, pero por una cuestiòn de respeto yo no escribo en tu idioma, pues de hacerlo se van reir bastante de mi.

La intenciòn que tuve en mi post anterior, de ninguna manera fue la de crear un conflicto con ustedes.
Participo del foro desde hace ya varios años, y nunca ha sido esa mi intenciòn.
Lo que escribì, no fue para comparar mi paìs con el de ustedes, sino para que alguno que otro forista, se de cuenta que Argentina es mucho màs importante de lo que alguno de ustedes quieren hacer ver al resto de los foristas.
Por eso, les he pedido respeto.

En cuanto a los Nòbeles, si bien es verdad que fueron obtenidos hace ya varios años, el ùltimo es de 1985, tambièn es cierto que los tres profesionales, se recibieron en Universidades Argentinas y que su formaciòn se completò en mi paìs.
No es cierto que sus trabajos se desarrollaron en el exterior. De los tres casos, solo el del Dr. Milstein, su investigaciòn se desarrollò en el exterior (Inglaterra). En el caso de Houssein y del Dr. Leloire, su investigaciòn fue en ambos casos en Argentina.-
Repito, ningùn otro paìs de latinoamèrica, puedo repetir lo mismo. Guste o no, esto es asì.-

En cuanto a la cultura de mi pueblo, yo estoy hablando en tèrminos de promedio. Por supuesto que la cultura en mi paìs se degradò, pero... las estadìsticas no mienten. Las cifras de analfabetismo junto con las de Uruguay son las màs bajas de Amèrica.

Y por favor, que no se me entienda mal. No digo todo esto por una cuestiòn de nacionalismo estùpido. No lo digo como una Argentina Vs. Brasil en futbol, lo digo porque màs de uno de ustedes, describe a mi paìs como si fuera el ùltimo paìs del àfrica.
y eso no es asì, y quien lo dice, lo sabe.-

Argentina ostenta un desarrollo formidable en muchìsimos campos, inclusive de la ciencia. Por eso me duele, leer lo que a veces ustedes postean.

Es verdad que nuestra situaciòn actual es muy mala, pero les puedo decir sin equivocarme, que el futuro darà la posibilidad de que mi paìs se levante.
Tenemos todo lo que necesitamos para ello.
La clase polìtica, es el peor dèficit con el que contamos, pero a pesar de ello, nuestro destino es inexorable.-

Esa y no otra ha sido mi intenciòn. Siempre con respeto y con la verdad, en un foro que me ha tratado de la mejor manera, a pesar de que màs de una vez me he sentido ofendido por algùn que otro comentario.

Vuelvo a repetir, les pido disculpas por no escribir en portuguès, y espero que se halla entendido lo que escribì en castellano.-

Estoy abierto a la discusiòn con cualquiera de ustedes, siempre con respeto.-

Les dejo mis cordiales saludos.-

Sr. TR-1700


Primeiramente, devo lhe dizer que agradeço os seus esclarecimentos sobre as suas intenções e tom, que dessa vez considerei mais respeitoso, com que falou aqui.

Começo por lhe dizer que a mim não ocorreria rir do uso imperfeito do meu idioma por parte de estrangeiros. Primeiro, porque consideraria isso uma tremenda grosseira. Depois, porque, sendo eu estrangeiro residente no seu país neste momento, também não sou usuário perfeito do castelhano e sempre encontrei boa vontade aqui por parte dos senhores nesse quesito.

Quanto à dita falta de respeito, seria de bom tom que o senhor apontasse os foristas que se dirigiram desta forma ao seu país em vez de dizer, de maneira generalista, que o fenômeno existe, o que dá azo à ideia de que as afirmações feitas aqui são parcialistas - e eu não vi nenhuma nesse sentido. Gosto das coisas ditas diretamente e assim procedo sempre.

Quanto ao que narrou dos Nobels, conheço uma história diferente acerca da pesquisa dos dois apontados, srs. Hussein e Leloire, e por isso fiz o que julguei ser a correção. Se me equivoquei, aceito as correções. Quanto a nenhum outro país latinoamericano ter logrado algo semelhante, informo-lhe que, neste ano, o brasileiro Artur Avila recebeu medalha Fields, considerada o Nobel da Matemática (que não é premiada pelo Nobel e por isso tal medalha lhe faz as vezes), tendo feito toda a sua carreira acadêmica no Brasil, da graduação ao doutorado, e sendo atualmente professor do nosso IMPA. É o primeiro latinoamericano nessa condição, fato que inclusive foi noticiado pela imprensa argentina, e de maneira bastante admirável, uma vez que enfatizou o fato de ser o primeiro em nosso continente a vence-lo.

O que premia as nossas instituições universitárias, as melhores do continente há já muitos anos, de maneira indelével e nos enche de orgulho.

Não resta dúvida de que a Argentina tem muitos talentos, tem pessoas competentes e tem várias coisas positivas, creio que ninguém negou isso e nem poderia negar.

De mais a mais, peço-lhe que aponte, se encontrar, insultos a seu país, pois, embora não tenha lido todas as 94 páginas daqui, não vi nenhum. Seguramente não foi de minha parte. O que vi aqui foi uma análise bastante sóbria da situação da Argentina e sempre tendo como foco os problemas que isso pode acarretar para os brasileiros, como é normal, tendo em vista que fazemos parte do mesmo bloco e a Argentina é o nosso maior parceiro.

Respeitosamente, deixo-lhe minhas saudações e digo-lhe que qualquer participação nesta discussão que seja animada por espírito construtivo é bem vinda.