Fórum Defesa Brasil

O que me chocou foi a exigência da entrega das armas de "back-up" utilizadas pelos policiais. A gente lê relatos de policiais que dizem que essa arma de reserva, muitas vezes, é a diferença entre a vida e a morte do agente na linha do dever contra a marginalidade.

Acho insensibilidade que eles sejam forçados a abrir mão desse item por questões burocráticas do Exército.

Minha nossa, que bando de imbecil!!!!!!

Calma pessoal. É bom entender como funciona a coisa antes de tecer criticas.

O que acontece é que existe um regulamento que limita a quantidade de armas que casa instituição policial pode dispor sob sua carga. Não tenho certeza dos números exatos agora, pois já faz algum tempo que soube dessa informação, mas tem relação com a proporção entre a quantidade de armas e policiais. Se não me engano, a quantidade de armas que cada instituição pode ter em sua carga, não pode ultrapassar o dobro do numero de policiais. Ou seja, o máximo é de duas armas para cada policial (aqui que fica a minha duvida, não lembro exatamente se a proporção é de 2 armas para cada policial, ou pouco mais que isso).

Por isso que é normal, quando uma instituição vai renovar seus arsenal de armas, se desfazer das armas mais antigas. Isso pode ser feito de duas formas:

1- Repassadas ao EB para destruição;
2- Repassar para outras instituições, para que possam ser reutilizadas.

Não sei se os senhores lembram, mas algum tempo atrás foi noticiado amplamente que a PMPR doou milhares de revolveres para outras PMs. Pouco tempo depois a PMESP doou cerca de 19 mil pistolas PT-100 para PMs de vários estados. A PMRN recebeu 7 mil dessas pistolas (todas em excelente condições), e teve que repassar 5 mil revolveres Taurus de 7 tiros para a Guarda Penitenciária.

Isso é uma forma de evitar que as instituições fiquem acumulando armamentos, sem dá uma destinação adequada aos mesmos.

henriquejr escreveu:Calma pessoal. É bom entender como funciona a coisa antes de tecer criticas.

O que acontece é que existe um regulamento que limita a quantidade de armas que casa instituição policial pode dispor sob sua carga. Não tenho certeza dos números exatos agora, pois já faz algum tempo que soube dessa informação, mas tem relação com a proporção entre a quantidade de armas e policiais. Se não me engano, a quantidade de armas que cada instituição pode ter em sua carga, não pode ultrapassar o dobro do numero de policiais. Ou seja, o máximo é de duas armas para cada policial (aqui que fica a minha duvida, não lembro exatamente se a proporção é de 2 armas para cada policial, ou pouco mais que isso).

Por isso que é normal, quando uma instituição vai renovar seus arsenal de armas, se desfazer das armas mais antigas. Isso pode ser feito de duas formas:

1- Repassadas ao EB para destruição;
2- Repassar para outras instituições, para que possam ser reutilizadas.

Não sei se os senhores lembram, mas algum tempo atrás foi noticiado amplamente que a PMPR doou milhares de revolveres para outras PMs. Pouco tempo depois a PMESP doou cerca de 19 mil pistolas PT-100 para PMs de vários estados. A PMRN recebeu 7 mil dessas pistolas (todas em excelente condições), e teve que repassar 5 mil revolveres Taurus de 7 tiros para a Guarda Penitenciária.

Isso é uma forma de evitar que as instituições fiquem acumulando armamentos, sem dá uma destinação adequada aos mesmos.

Essa é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi, é pior do que a justificativa pela qual atiradores civis com CR não podem comprar armas no calibre 9mm Luger.

Cross escreveu:

henriquejr escreveu:Calma pessoal. É bom entender como funciona a coisa antes de tecer criticas.

O que acontece é que existe um regulamento que limita a quantidade de armas que casa instituição policial pode dispor sob sua carga. Não tenho certeza dos números exatos agora, pois já faz algum tempo que soube dessa informação, mas tem relação com a proporção entre a quantidade de armas e policiais. Se não me engano, a quantidade de armas que cada instituição pode ter em sua carga, não pode ultrapassar o dobro do numero de policiais. Ou seja, o máximo é de duas armas para cada policial (aqui que fica a minha duvida, não lembro exatamente se a proporção é de 2 armas para cada policial, ou pouco mais que isso).

Por isso que é normal, quando uma instituição vai renovar seus arsenal de armas, se desfazer das armas mais antigas. Isso pode ser feito de duas formas:

1- Repassadas ao EB para destruição;
2- Repassar para outras instituições, para que possam ser reutilizadas.

Não sei se os senhores lembram, mas algum tempo atrás foi noticiado amplamente que a PMPR doou milhares de revolveres para outras PMs. Pouco tempo depois a PMESP doou cerca de 19 mil pistolas PT-100 para PMs de vários estados. A PMRN recebeu 7 mil dessas pistolas (todas em excelente condições), e teve que repassar 5 mil revolveres Taurus de 7 tiros para a Guarda Penitenciária.

Isso é uma forma de evitar que as instituições fiquem acumulando armamentos, sem dá uma destinação adequada aos mesmos.

Essa é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi, é pior do que a justificativa pela qual atiradores civis com CR não podem comprar armas no calibre 9mm Luger.

Até acho coerente Cross.

Não seria razoável manter um numero de armas superior que o dobro do numero de policiais, nenhum policial anda com 3 ou mais armas curtas, é no máximo a principal e uma backup. Na minha humilde opinião, manter um numero elevado de armas na delegacia, incluindo armas com algum defeito ou antigas, serviria apenas para policiais corruptos terem a vida facilitada e coçarem o dedo para dar uma destinação diferente para estas armas.

Sávio Ricardo escreveu:Até acho coerente Cross.

Não seria razoável manter um numero de armas superior que o dobro do numero de policiais, (...)

Mas, um tal princípio não poderia ser uma norma interna imposta pela própria corporação policial?

Ela tem de, necessariamente, ser controlada pelo Exército?

E outra coisa decorrente deste fato: a demora de sete meses para ser atendida a solicitação da Polícia Civil gaúcha.

Sendo gaúcho, morando no estado e conhecendo a indigência do governo estadual, não é difícil acreditar que exista uma, digamos, bagunça por parte da Polícia no controle do seu armamento. O que o exército está basicamente dizendo é "arrumem a casa e a autorização será dada". Aliás, fico grato que alguém se preocupe com isso.

Demoram 7 meses para olhar em uma planilha e ver que o estado tem armas demais e estão querendo que o estado arrume a casa?

prp escreveu:Demoram 7 meses para olhar em uma planilha e ver que o estado tem armas demais e estão querendo que o estado arrume a casa?

Isso até normal considerando que a transição de calibres já tem levado quase 30 anos.

Tudo relacionado a liberação de compra, fiscalização, etc...de armas é demorada, devido a falta de pessoal nas unidades responsáveis, além de uma demandada relativamente grande. Cada Comando Regional do EB é responsável pela fiscalização de todas as instituições policiais de suas respectivas regiões.

Policia Ostensiva (PM e PRF, por exemplo) também possuem arma de Backup??? Nunca vi.

Sávio Ricardo escreveu:Policia Ostensiva (PM e PRF, por exemplo) também possuem arma de Backup??? Nunca vi.

É uma opção do policial fazer a cautela de uma arma backup, pelo menos na PM. Aqui na PMRN, cada policial tem uma pistola .40 com 3 carregadores em cautela permanente. No serviço pode cautelar armas longas e revólveres 7 tiros como backup.

A Legislação que regula quantas armas/homem as PM podem ter é reservada, mas com certeza cada Comando da PM sabe qual é essa quantidade... ou pelo menos deveria saber... e se pedem pra comprar mais armas do que podem, ou seja, fazem um pedido irregular, de quem será a desorganização?

Tá bom viu, sete meses para olhar uma tabela é muita organização.