kirk escreveu:Leandro essa arrogância não vai levar a nada ... não há como detalhar fatos que não ocorreram ... e desenhos não mudarão isso ... e é óbvio que não é possível estudar transições baseadas em evograms que não passam de exercícios de imaginação ... principalmente transições entre espécies COMPLETAMENTE DISTINTAS como é o caso de répteis, anfíbios e peixes, preguiça não entra nessa equação meu amigo ... não sera por "esforço hercúleo" que vai encontrar comprovações que especialistas não encontraram em mais de 140 anos de trabalho de campo.
Arrogância é afirmar que disse o que foi o outro que o fêz. E também negar cegamente o que milhares de pesquisadores descobriram e continuam descobrindo a cada dia, se fixando apenas em frases soltas, algumas ditas há mais de 150 anos e em geral compreendidas de forma errada
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Além disso, eu já aprofundei o debate para muito além dos evogramas, já era para você ter parado de usá-los como cortina de fumaça.
Existem verdadeiros abismos entre essas espécies, Leandro, você acredita MESMO QUE PROVOU uma transição Peixe-Amfíbio como sarcopterígeos ???
Mais negação cega.
Explique o seu uso do termo abismo. Oui acha que só porque VOCÊ afirma que a distância entre as espécies é grande o assunto está encerrado? Pois qualquer um pode ver que as diferenças entre cada uma das espécies e a seguinte na sequência é bastante pequena, muito menor do que entre a primeira e a última, e existem espécies que sequer podem ser classificadas ou como peixe ou como anfíbio, dada a mistura de características.
Agora, insistir em que absolutamente todas as espécies intermediárias em todas as transições imagináveis tenham que ser descobertas antes de aceitar a evolução como fato sabendo da dificuldade que existe na formação dos fósseis não é uma argumentação séria, é desonestidade intelectual.
VOCÊ MESMO MENCIONOU QUE TRATA-SE DE IMAGENS "ARTÍSTICAS" segundo suas palavras: "Era o Eusphenopteron, mostrado nas imagens abaixo (esqueleto e reconstrução artística):" ...
viewtopic.php?f=4&p=5411724#p5411724
E VOCÊ ESPERA QUE EU RESPONDA ISSO ????????????? ... ESSA É SUA """"PROVA"""" ?????????
Amigo, DEIXA DE SER SUPERFICIAL ... pare com essas HISTÓRIAS DE NINAR ... e entenda PORQUE NÃO É POSSÍVEL ... VEJA SE PELO MENOS LEIA SEM PREGUIÇA DE PENSAR :
Justamente para que você não fizesse afirmações vazias deste tipo foi que além das reconstruções eu tive o cuidado de colocar as FOTOS de cada fóssil, os diagramas da evolução nadadeira-pata e as explicações sobre as características transicionais de cada animal, e não só as reconstruções.
Mas ainda assim você ignora absolutamente tudo ao que não pode se contrapor e se apega ao fato das reconstruções terem sido feitas por artistas. Isso é que eu chamo de falta de argumentos...
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Foi a espinha dorsal que distinguiu os peixes dos invertebrados. Esta espinha dorsal teria de passar por grandes transformações para que os peixes se tornassem anfíbios, isto é, uma criatura que podia viver tanto na água como no solo.
Precisava-se adicionar uma pélvis, mas não se conhece nenhum fóssil de peixe que mostre como se desenvolveu a pélvis dos anfíbios. No caso de alguns anfíbios, tais como as rãs e os sapos, toda a espinha dorsal teria de modificar-se, a ponto de não mais ser reconhecida.
Também, os ossos cranianos diferem. Ademais, na formação dos anfíbios, a evolução exige que as barbatanas de peixes se tornassem membros articulados com pulsos e artelhos, junto com grandes alterações nos músculos e nos nervos. As guelras precisavam transformar-se em pulmões. Nos peixes, o sangue é bombeado por um coração bicamaral, mas, no caso dos anfíbios, por um coração tricamaral.
Para transpor a lacuna entre os peixes e os anfíbios, a audição teria de sofrer radical mudança. Em geral, os peixes captam os sons através de seus corpos, porém a maioria dos sapos e das rãs possui tímpanos. As línguas também precisariam mudar. Nenhum peixe possui língua extensível, porém os anfíbios, como os sapos, possuem. Os olhos dos anfíbios têm a capacidade adicional de piscar, uma vez que possuem uma membrana que recobre o globo ocular, mantendo-o limpo.
Têm sido feitos estrênuos esforços de vincular os anfíbios a algum ancestral písceo, mas não lograram êxito. O peixe-pulmonado (dipnóico) tem sido um candidato favorito, uma vez que, além de guelras, possui bexiga natatória, que pode ser usada para respirar quando se acha temporariamente fora d’água. Afirma o livro Os Peixes: “Somos levados a pensar que eles talvez tenham alguma conexão direta com os anfíbios que deram origem aos vertebrados terrestres. Mas não têm; constituem um grupo totalmente separado.” David Attenborough desqualifica tanto os peixes-pulmonados como o celacanto “porque os ossos de seus crânios diferem tanto dos ossos dos primeiros anfíbios fósseis que um não poderia derivar-se do outro”.
Caramba, eu já comecei as explicações explicando justamente as características do crânio do Eusthenopteron que o diferenciava dos demais peixes sarcopterígeos (como o celacanto e os peixes pulmonados) e o aproximava dos anfíbios.
Depois coloquei as fotos dos esqueletos e as descrições dos detalhes das diversas espécies transicionais, mencionando justamente as mudanças craniais, o surgimento da pélvis, a evolução das pernas e das patas. Nas imagens dos fósseis se pode notar muito claramente como a coluna dorsal e as costelas vão assumindo formas cada vez mais próximas das dos anfíbios (coisas como mostrado na imagem abaixo vem da análise dos próprios fósseis, não são reproduções artísticas). Mencionei também o desaparecimento progressivo dos raios das nadadeiras, e por aí vai.
E você vem citar um apresentador de televisão como "autoridade" para alegar que eram todas espécies distintas, sem nenhuma ligação entre si? Vem falar da língua dos sapos (que tiveram centenas de milhões de anos pare evoluir do Devoniano para cá) e omite que as línguas das salamandras, mais próximas aos anfíbios pré-históricos, não são extensíveis? Vem falar sobre pálpebras e ignora as membranas nictitantes de diversas espécies de peixes?
Assim não dá mesmo para levar os seus argumentos a sério
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Aliás, sobre características dos tecidos moles, como os sistemas de audição ou circulatório de peixes e anfíbio, fica mais difícil de analisar, já que eles não se fossilizam. Ainda assim, a quantidade de características transicionais nas espécies listadas é tão grande que nem é necessário ir buscar evidências em absolutamente todos os sistemas do corpo para verificar como a evolução ocorreu. E de qualquer forma, algumas inferências muito interessantes se pode fazer mesmo observando apenas as espécies viventes, como no caso do coração. Veja o estudo abaixo:
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http://eurheartj.oxfordjournals.org/con ... rtj.ehu222
Leandro, no lugar de ficar dando uma de "gostosão da bala xita" leia e analise também o que posto como faço com seus posts ... o amigo simplesmente ignora os FATOS e começa a colocar "concepções artísticas" de coisas HIPOTÉTICAS que eu simplesmente não vou responder ... e isso não é preguiça não meu amigo ... é para não tornar o debate PROLIXO e cansativo.
Você não coloca absolutamente nenhum fato sério, apenas citações soltas (e já desmenti cada uma das citações colocadas no seu post), negações vazias e mensagens bíblicas.
Cadê as suas PROVAS de que a teoria da Evolução é uma questão de fé? Afinal, foi você que se propôs a PROVAR isso, tão "gostosão" que é
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kirk escreveu: Então Leandro, vamos falar do "APARECIMENTO REPENTINO" no Cambriano e a ausência de evidência fóssil precedente ou antecedente que justifique esse aparecimento abundante de vida desmistificando a teoria da evolução contínua e da "seleção natural" proposta por Darwin.
Mais uma vez, EDIACARANO, CAMBRIANO..., lembra?
Vamos começar com esse "EXEMPLO" que postou de duas imagens:
LeandroGCard escreveu:Vamos ver no que se constituem estas citações afinal:
Basicamente o que ele está dizendo é que isso:
Seria a mesma coisa que isso
:
Dá para perceber que não é bem assim, é ou não é? Pela ignorância do autor e até a idade da declaração (mais de 40 anos!), ela acaba por não considerar dois pontos importantíssimos para a discussão do assunto:
"Para variar", você não entendeu as implicações do que foi colocado.
A alegação criacionista a que você vive se referindo é que todos os "tipos" de criaturas atuais já teriam surgido juntas lá atrás no Cambriano, e você coloca um monte de citações soltas de cientistas que afirmariam isso. Mas o que se encontrou no Cambriano na verdade foram formas extremamente simples e primitivas que muitíssimo mais tarde levariam por evolução às formas representativas dos filos atuais. E isso é exemplificado pelas imagens que coloquei, respectivamente Conodontes (possíveis parentes dos primeiros cordados) e lobos (cordados atuais, plenamente desenvolvidos mas que só surgiram centenas de milhões de anos depois).
Para sua alegação fazer sentido, deveriam existir cordados atuais nos estratos do Cambriano. Cadê eles? Onde já se viu um coelho cambriano?
Olha a educação Kirk... .
Porque ? ... porque nesse link que postou (
http://www.asa3.org/ASA/PSCF/1997/PSCF12-97Miller2.html) menciona que nos últimos 10 anos ... pronto ... veio a explicação (fóssil) do surgimento da vida no pré-cambriano e qual o sítio arqueológico fuderástico que comprova ? ... o ""Precambrian Ediacaran fossils""
Não existe um único sítio mas vários, até aqui no Brasil, onde se encontraram fósseis ediacaranos (ou vendianos, pois o período já foi também conhecido como período Vendiano). As espécies encontradas se mostraram cosmopolitas. Uma lista não exclusiva de sítios de fósseis deste período está abaixo, mas existem outros já conhecidos e outros ainda sendo explorados:
- Ediadara Hills (Austrália):
http://www.samuseum.sa.gov.au/explore/m ... an-fossils
- White Sea Banks (Rússia):
http://www.ucmp.berkeley.edu/vendian/whitesea.html
- Misttaken Point (Newfouland):
http://www.mistakenpointfauna.com/
- (Namíbia):
http://ediacarans.tumblr.com/post/90053 ... d-built-by
- (Brasil):
http://www.dominiopublico.gov.br/pesqui ... bra=182861
Quando você vai se cansar de estar sempre errado ou desatualizado e vai parar para estudar um pouco?
Kirk, aprenda com esta: Este camarada que disse o que você citou se chama Gregory Retallack, e ele acreditava que ALGUNS dos fósseis da biota de ediacara eram liquens (mas ele sequer tentou explicar todos assim, somente alguns). Ele nunca conseguiu convencer ninguém disso, e pouco depois descobriram-se impressões comprovando a capacidade de movimento da espécie que ele adotou como a mais representativa da teoria dele, a Dickinsonia. Veja no link abaixo um artigo bem completo sobre estas descobertas:
http://vend.paleo.ru/pub/Ivantsov_et_Ma ... 2002-e.pdf
Mas, como é sabido por todos, LIQUENS NÃO SE MOVEM! Portanto, a Dickinsonia era com absoluta certeza um animal, e um capaz de se deslocar. Esta tentativa de descaracterizar a fauna ediacarana como antecessora da cambriana já foi descartada pelos cientistas há anos. Ninguém sequer fala mais nisso. Mais uma vez, você está errado.
EM SEGUIDA LINK POSTADO POR VOCÊ LEANDRO --- MUITO, MUITO OBRIGADO POR POSTAR :
Estudo lança luz sobre a vida durante a transição Ediacaran-Cambriano
11 de abril de 2014 por Sci-News.com
Um estudo liderado pelo Prof Luis Buatois da Universidade de Saskatchewan fornece novas evidências de entender o desenvolvimento da vida em momentos de contorno Ediacaran-Cambriano, cerca de 540 milhões de anos atrás.
"Durante o período Cambriano a face do nosso planeta mudou para sempre e ainda há muitas perguntas não respondidas", disse Prof Buatois, que é o primeiro autor do artigo publicado na revista Nature Communications .
"Eu acho que o nosso trabalho está mostrando que o Cambriano foi o único que testemunhou o aparecimento de grupo moderno de animais, mas ao mesmo tempo a ecologia manteve-se semelhante à do Ediacaran por vários milhões de anos ".
No Fortune Cabeça no leste de Terra Nova, Canadá, Prof Buatois com co-autores estudados microbiologicamente induzida estruturas sedimentares e Ediacaran do tipo de rastreio fósseis formados durante a transição entre o Ediacaran e períodos Cambriano anteriores.
Suas descobertas implicam que o desaparecimento da biota Ediacaran representa um evento evolucionário abrupta que se correspondia com o aparecimento de animais modernos, em vez de um desaparecendo devido à eliminação gradual das condições adequadas para a preservação Ediacaran.
O período Cambriano foi uma época de mudanças biológicas e sedimentares dramáticas que culminou com o desenvolvimento do nosso mundo moderno.
Antes do Cambriano, a maioria dos sedimentos marinhos foram cobertas por tapetes microbianos que foram sede dos bizarras criaturas, de corpo mole do biota Ediacaran.
Uma hipótese prevalente argumenta que esta fauna não chegou a ir extinto no início do Cambriano, mas em vez disso que as condições para preservar as impressões delicadas de organismos de corpo mole de Ediacara desapareceu com a chegada de enterramento no Cambriano, e a perda de elementos que foram determinantes para a sua preservação como fósseis.
"Descobertas como esta são tão importantes, porque eles estão no cerne da nossa compreensão de avanços evolutivos iniciais", disse Prof Buatois.
Ora Leandro, afinal não são os imbecis dos criacionistas quem estão dizendo que o período
"Cambriano foi o único que testemunhou o aparecimento de grupo moderno de animais" é o
Prof Luis Buatois da Universidade de Saskatchewan em 2014 ... no link que postou:
http://www.sci-news.com/paleontology/sc ... 01849.html
Mais uma vez, você parece não ser capaz de ver nos textos mais do que aquilo que quer ver. Viu apenas o chamado da notícia, mas não foi verificar o link para o artigo realmente publicado.
Se tivesse ido verificar na fonte original, teria percebido que o Prof. Buatois apenas descobriu que os tapetes bacterianos típicos do Ediacarano permaneceram existindo após a transição Ediacarano/Cambriano, o que indica que não foram apenas as mudanças nas condições de fossilização que levaram ao desaparecimento dos fósseis das formas de corpo mole do Ediacarano. Mas ninguém em momento algum está dizendo que a substituição da maior parte da fauna Ediacarana pela Cambriana (mas nem toda, por exemplo,
http://www.dmns.org/media/2374003/2000- ... tal-JP.pdf e
http://journals.cambridge.org/action/di ... e&aid=4813) foi causada pelo súbito desaparecimento de todas as espécies ediacaranas e pelo aparecimento do nada das formas cambrianas, e sim por algum outro processo ainda sendo investigado. Mas isso não difere em nada das outras grandes transições conhecidas entre todos os períodos geológicos (por exemplo, a transição Permiano-Triássico, ou a Cretácio-Terciário). Este tipo de transição mais ou menos abrupta entre os períodos é comum no registro fóssil, não há nada demais nisso. No texto marcado em azul o cientista menciona ele mesmo que estas descobertas ESTÃO NO CERNE DO conhecimento sobre a evolução (o que é muito diferente de a estarem desmentindo).
Ou seja, os “imbecis dos criacionistas” (suas palavras) não fazem nada mais do que continuar a interpretar errado as citações soltas que eles mesmos arrancam de seu contexto.
Mas na verdade é pior ainda do que isso. Pois mesmo que fosse comprovado (o que está longe de ter sido, o consenso atual e a conclusão do texto do Prof.Buatois nem mesmo sugerem isso) que ocorreu alguma interrupção abrupta entre as formas de vida dos dois períodos, onde é que está escrito na Bíblia que houve formas primitivas de vida antes de um certo período, depois elas se extinguiram (presumivelmente na transição Ediacarano/Cambriano) e aí Deus criou NOVAS espécies mais semelhantes às atuais no Cambriano? Onde é que está isso no Gênesis?
Mesmo que as espécies do Cambriano tivessem surgido abruptamente, as espécies mais antigas do Ediacarano existiram, e na Bíblia não está escrito que Deus extinguiu as espécies antigas e criou novas, mas sim que teria criado todas as espécies marinhas no MESMO DIA. De que adianta então ficar discutindo os detalhes sobre a transição entre estes períodos?
Assim Leandro as duas imagens que postou "apareceram" no Cambriano ... e essa discrepância que tentou fazer parecer uma ignorância de nossa parte foi CONFIRMADA pelo Prof Luis Buatois ... as duas imagens surgiram no cambriano assim como HOJE co-existem HOMENS E PROTOZOÁRIOS ... quer enganar quem, amigão ???
Peixe morre pela boca ... diferentemente dos anfíbios !
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Te desafio então a colocar uma única indicação científica que seja comprovada (nada de lendas da internet) de lobos ou qualquer outro vertebrado mais avançado do que peixes ostracodermos extremamente primitivos em estratos cambrianos. Se não conseguir, engula estas suas palavras.
Você definitivamente não entendeu bulhufas do trabalho do prof. Buatois.
kirk escreveu:Leandro, o amigo tem escrito um livro, contornando o "cerne" da questão, ou seja, o abrupto e inexplicável (fora de um ato Criativo) "aparecimento" da vida no Cambriano ... além claro da total ausência de fósseis de transição dos períodos anteriores ao aparecimento dessa abundância de vida, confirmada acima pelo Professor indicado por você. ... isso me remete a uma frase de Jesus :
Mais uma vez, vá estudar! Já coloquei acima e em posts anteriores o que se descobriu sobre o período Ediacarano e sobre a evolução das formas de vida DENTRO dele.
Para economizar o seu trabalho coloco (de novo) abaixo o links para o artigo que você não leu e para outro também bastante esclarecedor, para facilitar a sua vida:
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http://www.asa3.org/ASA/PSCF/1997/PSCF12-97Miller2.html
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http://www.pnas.org/content/112/16/4865.full.pdf
Veja se desta vez você lê com mais cuidado antes de tentar responder com mais citações deslocadas, negações vazias e apelos à autoridade.
Leandro G. Card