Fórum Defesa Brasil

Eduardo Campos e o atentado de Guararapes.

Elio Gaspari, O Globo - 15.12.13.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tinha 1 ano de vida quando aconteceu o primeiro atentado terrorista de vulto da década.

No dia 25 de julho de 1966, explodiu uma bomba no saguão do aeroporto de Guararapes, onde centenas de pessoas esperavam pelo marechal Arthur da Costa e Silva, que sucederia a seu colega Castello Branco na Presidência da República.

A explosão matou um almirante, um jornalista e feriu 14 pessoas, inclusive uma criança.

Durante a cerimônia em que Ricardo Zarattini foi justamente inocentado de qualquer responsabilidade pelo episódio, Campos relembrou uma velha desconfiança: o atentado teria sido “um episódio utilizado para dividir a resistência ao golpe”.

Sem o esclarecimento de que o atentado foi obra de militantes de esquerda, sobra a suspeita de que os militares tiveram algo a ver com a coisa. Lenda desonesta.

Naqueles dias, explodiram no Recife três bombas. Todas colocadas por um grupo ligado à Ação Popular, a AP. Quem montou e colocou o explosivo no aeroporto foi Raimundo Gonçalves Figueiredo, o “Raimundinho”.

Vindo para o Rio, e militando na VAR-Palmares, detonou mais duas bombas e foi assassinado em 1971.

Eduardo Campos já tinha 25 anos quando Jacob Gorender esclareceu que Zarattini nada tinha a ver com o atentado. Gorender sabia a identidade do autor.

O governador tinha 30 anos quando o “Jornal do Commercio” do Recife publicou uma reportagem definitiva sobre o assunto. Nela, havia uma entrevista do ex-padre Alípio de Freitas, que teria sido o mentor do grupo, ao repórter Gilvandro Filho.

Nas palavras de Alípio: “Morreu gente, nós lamentamos. Mas aquilo era uma guerra, tinha que haver vítimas”.

ex-padre Alípio de Freitas

Nas palavras de Alípio: “Morreu gente, nós lamentamos. Mas aquilo era uma guerra, tinha que haver vítimas”

Estou chocado!!! Só pode ser mentira e deturpação da imprensa burguesa e golpista. Os comunistas não mataram ninguém, só distribuíram bençãos e alegria. Um padre então!?

Assisti no domingo o Geneton Moraes no seu programa DOSSIÊ GLOBONEWS, uma entrevista com o ex- guerrilheiro Cid Benjamin. Abaixo um link no G1:

http://g1.globo.com/platb/geneton/

Entre outras o cara cita o sequestro do embaixador americano, em que comfessa que o grupo, capitaneado pelo Franklin Martins, iria meso assassiná-lo caso suas exigências não fossem satisfeitas. Fala também de um tiro que deu num guarda municipal quando tentavam roubar a sua arma. Diz que participou de várias operações, mas não as citou, mas é claro que aí estão assaltos,sequestros e assassinatos.
Depois , começa a falar de torturas e torturadores e que sua única sequela é uma diminuição da audição em um dos ouvidos.

O interessante durante toda a entrevista, é que o mesmo não se arrepende de nada do que fez e só fala da tortura> Mas esquece que hoje está vivinho, enquanto outros(filhos, pais de famílias etc) estão mortos por causa dele e de seu grupo revolucionário, que queriam de qualquer jeito subjugar o povo brasileiro ao comunismo.

Por outro lado o Geneton em nenhum momento da entrevista, procurou saber das atrocidades que o mesmo cometeu durante a sua vida de terrorista.

São todos santinhos agora..Santinhos com os bolsos e cuecas cheio de dinheiro público...

Brasileiro escreveu: Seria mais razoável da sua parte, até mesmo em respeito a essas pessoas que perderam seus parentes em circunstâncias duvidosas, que dissesse que é do interesse delas que seja feita justiça e não vingança. É tão simples quanto humano admitir isto, se querem mesmo é vingança, problema deles, é até compreensível, mas isto não lhes tira o direito de justiça.

E seria razoavel que vc admitisse que a vinganca ou justica nao se limitasse a so um lado. Ou a familia dos mortos pela guerrilha tb nao merecem uma satisfacao?

Clermont escreveu:Nas palavras de Alípio: “Morreu gente, nós lamentamos. Mas aquilo era uma guerra, tinha que haver vítimas”.[/size]

E isso que a esquerda vem fazendo no Brasil desde 35.

rodrigo escreveu:

ex-padre Alípio de Freitas

Nas palavras de Alípio: “Morreu gente, nós lamentamos. Mas aquilo era uma guerra, tinha que haver vítimas”

Estou chocado!!! Só pode ser mentira e deturpação da imprensa burguesa e golpista. Os comunistas não mataram ninguém, só distribuíram bençãos e alegria. Um padre então!?

Rodrigo só salientando o EX-padre, pois um cara desses não é digno de usar batina!

Guerra escreveu:

Brasileiro escreveu: Seria mais razoável da sua parte, até mesmo em respeito a essas pessoas que perderam seus parentes em circunstâncias duvidosas, que dissesse que é do interesse delas que seja feita justiça e não vingança. É tão simples quanto humano admitir isto, se querem mesmo é vingança, problema deles, é até compreensível, mas isto não lhes tira o direito de justiça.

E seria razoavel que vc admitisse que a vinganca ou justica nao se limitasse a so um lado. Ou a familia dos mortos pela guerrilha tb nao merecem uma satisfacao?

Se estávamos falando sobre as indenizações, só está na alçada do Estado indenizar aquilo que é ou foi responsabilidade do Estado, a partir de seus agentes ou instituições.


abraços]

Brasileiro escreveu:
Se estávamos falando sobre as indenizações, só está na alçada do Estado indenizar aquilo que é ou foi responsabilidade do Estado, a partir de seus agentes ou instituições.


abraços]

Nao. Estamos falando de revanchismo. Tratar os dois lados com o mesmo peso. Uma vida ter mais valor do que a outra por ideologia.

Guerra escreveu:

Brasileiro escreveu:
Se estávamos falando sobre as indenizações, só está na alçada do Estado indenizar aquilo que é ou foi responsabilidade do Estado, a partir de seus agentes ou instituições.


abraços]

Nao. Estamos falando de revanchismo. Tratar os dois lados com o mesmo peso. Uma vida ter mais valor do que a outra por ideologia.

Não entendo pq o estado tem que indeniza-los, isso é roubalheira; esses caras recebiam dinheiro, treinamento e orientação de Cuba, Albãnia, China e outros paises comunistas, os jornalisteiros da época, os amavam, sabem como é esquerdistas tem um Q de charme que os apaixona; esses caras eram traidores, mas traidores descarados que obedeciam (e ainda obedecem) um movimento político/ideológico que vinha do estrangeiro, Caracas estalava os dedos, e eles abanavam os rabinhos.

Vem querer pagar de herói agora? Realmente os miltares comeram bola, não tinha nada que torturar e matar, prendia, julgava e executava como o que era, agentes estrangeiro, PONTO e FIM.

Guerra escreveu:

Clermont escreveu:Nas palavras de Alípio: “Morreu gente, nós lamentamos. Mas aquilo era uma guerra, tinha que haver vítimas”.[/size]

E isso que a esquerda vem fazendo no Brasil desde 35.

Lembrar que em 35 a "esquerda" que "invadiu" quartéis e matou militares era igualmente composta por militares, não foi aquela surrada charla de paisano invadindo e matando milico dormindo não, uma das mais frequentes desculpas repetidas até hoje para nos manter desarmados...

Olha, eu estou mais que bêbado, eu estou TRI BÊBADO, mas que eu me lembre, aquela tal de Olga era uma agente do KGB, e veio aqui para ajudar a matar o presidente do Brasil, mesmo assim, tem um monte de jornalista, professor, político que admira essa cachorra safada.

BOA CERVEJA PRA TODOS.

Sim, ela era uma alemã, agente do serviço secreto soviético da época (que ainda não era o KGB), mas tanto quanto saiba, sua missão básica era mais convencional: servir como guarda-costas de Prestes. Mas, ainda assim, era uma invasora estrangeira que veio armada ao Brasil, pronta para matar brasileiros. E Prestes, um ex-militar, não demonstrava pudor nenhum em se servir de tal tipo de mercenário.

Não gosto de Getúlio Vargas, mas nesse ponto, ele estava absolutamente certo em deportar esta estrangeira mercenária para a Alemanha, um ato pelo qual ele costuma ser muito vilificado. O que aconteceu com ela, depois, foi problema dela mesma e da Alemanha, não do Brasil.

Aliás, alguém aí sabe se ela foi executada por ser JUDIA ou por ser ESPIÃ SOVIÉTICA?

Clermont escreveu:Sim, ela era uma alemã, agente do serviço secreto soviético da época (que ainda não era o KGB), mas tanto quanto saiba, sua missão básica era mais convencional: servir como guarda-costas de Prestes. Mas, ainda assim, era uma invasora estrangeira que veio armada ao Brasil, pronta para matar brasileiros. E Prestes, um ex-militar, não demonstrava pudor nenhum em se servir de tal tipo de mercenário.

Não gosto de Getúlio Vargas, mas nesse ponto, ele estava absolutamente certo em deportar esta estrangeira mercenária para a Alemanha, um ato pelo qual ele costuma ser muito vilificado. O que aconteceu com ela, depois, foi problema dela mesma e da Alemanha, não do Brasil.

Foto de Prestes e Vargas juntos depois da ditadura (depois de tudo o que aconteceu à mulher e à filha dele, Prestes):




Wingate

Túlio escreveu:Aliás, alguém aí sabe se ela foi executada por ser JUDIA ou por ser ESPIÃ SOVIÉTICA?

Já que a doutrina nazista considerava o comunismo como uma invenção judaica, acho que não faria muita diferença.

Mais interessante saber era se a referida senhora dava qualquer importância a ser judia. Para a grande maioria dos judeus que professavam a fé marxista-leninista, o judaísmo, em si mesmo, era algo sem a mínima significação.