Fórum Defesa Brasil

Alguém sabe como andam os A4 e o PA?

A última notícia que lí foi a abaixo:

http://www.naval.com.br/blog/2014/05/12 ... dernizado/

esses A4 podem ou poderiam usar misseis Harpon como os q serao utilizados no P3? qual sera o missel anti navio utilizado no A4 o exocet?

Não foram homologados. Que se tem notícia, apenas os A-4 Israelenses foram homologados ao míssil Gabriel.

Abs.

Na minha opinião e pelo zumzumzum de uns tempos atrás será o MAN-1 ou no caso de atraso o AM-39 Exocet.

gabriel219 escreveu:Não foram homologados. Que se tem notícia, apenas os A-4 Israelenses foram homologados ao míssil Gabriel.

Abs.

Já houveram testes na USnavy

Sei lá, mas me parece um desperdício se a MB não utilizar os A-4 com mísseis anti navios...

MAN

Marino escreveu:MAN

CMTE, alguma novidade sobre o desenvolvimento do MAN?

A respeito de outros programas, estamos MUITO atrasados não? o programa MAA 1B era pra estar pronto há tempos não?

O MAN segue rigorosamente no prazo

Isso foi um teste, mas nunca houve homologação do Harpoon ao A-4.

Abs.

gabriel219 escreveu:Isso foi um teste, mas nunca houve homologação do Harpoon ao A-4.

Abs.

A MJalásia homologou os Harpoon nos seus A 4 quando os operava.

Para lançamento ar-mar de mísseis antinavio teremos prioritariamente os EC-725, bem como os S-70 e Lynx. Os A-4 são para defesa área da frota.

Não posso crer nisto.

A grande maioria das marinhas mundo afora NÃO POSSUEM navios aeródromos.

A nossa marinha com o A-12 e 12 A-4M teria um grande diferencial frente à maioria das marinhas devido à isto.
Portanto, a missão PRINCIPAL de nossos A-4M seria o de destruir e/ou danificar os navios inimigos.
Colocar esta missão nas costas dos helicópteros sendo que possuímos aeronaves muito mais capazes para esta tarefa é um descuido muito grave.

Os A-4M na função de defesa aérea da frota só teriam sentido contra forças que também possuem navios aeródromos (que são pouquíssimas no mundo).
Claro que também existe a ameaça dos helicópteros inimigos, mas neste caso os A-4M mesmo na missão de ataque anti-navio levariam alguns mísseis ar-ar para auto defesa e estariam aptos a derrubar eventuais helicópteros inimigos.
No caso de um embate contra um outro país que possua navios aeródromos, os 12 A-4M seriam INSUFICIENTES para garantir uma eficiente defesa aérea da frota e estariam em um nível tecnológico e de capacidade militar bem abaixo do que vemos por ai com MiG-29K, Su-33, J-15, F-18, Rafale e em breve F-35.

Eu acredito que a MAIOR utilidade dos A-4M é justamente o ATAQUE. O ataque anti-navio e para isto ele precisa de um bom míssil anti-navio.

Caro Luis Henrique,

Eu concordo em gênero, número e grau contigo. Entretanto, temos que ver a realidade da MB. Ela possui uma larga expertise em ataque antinavio a partir de helicópteros. Está empregando parcela considerável de seus recursos na modernização e aquisição de aeronaves de asas rotativas (EC-725, S-70 e modernização dos Lynx). Além disso, ela não pode confiar seus principais vetores de ataque antinavio em aviões de asa fixa justamente pela soberana indisponibilidade do A-12. De outra parte, os helicópteros podem ser operados a partir de diversos navios disponíveis, sejam eles escoltas ou de transporte.

Eu creio que a utilização real, factível e operacional de aviões de asas fixas pela MB está um pouco longe. Não faz sentido gastar mais recursos no A-4 em homologação de mísseis antinavio se ela já tem 2 vetores (e parte para o terceiro) que cumprem essa missão.

Um abraço