Fórum Defesa Brasil

Moonwalker escreveu:

Ckrauslo escreveu: Tem barras que tem ligeiras modificações de corte que melhoram gatilhos o mesmo é feito com glocks etc....

Sim, muito comuns em pistolas - tenho uma G19 com um Kit fulcrum que reduziu meus grupos pela metade comparando com o conjunto original. Mas qualquer atirador sabe que um bom gatilho de Glock nunca vai ser tão bom quanto um bom gatilho de 1911, devido simplesmente ao formato do mecanismo.

Não sei porque o mesmo não foi feito nestes rifles ou se o problema é diferente, etc... Isso vai além do meu conhecimento. Imagino que simples não deve ser, ou que deve haver algum compromisso (ex. confiabilidade) porque ninguem o fez até o momento?

Bom esse é um problema que exige um pouco de pensamento,se é preciso uma barra que empurre o mecanismo para tras para que dispare o pino contra a espoleta da bala "Algo que existe em basicamente todas as pistolas e fuzis, porém proporções diferentes"
O que se chega no caso dos bullpup é o quanto a barra tem que percorrer para tras devido o carregador estar mais atras, talvez possa ser resolvido encurtando um pouco a barra e aumentando o mecanismo que ela deveria ativar para disparar no pino, mas isso pode levar a outros problemas como o de confiabilidade, o que por outro lado poderia ser resolvido, fazendo o mecanismo de um material mais leve, e reduzindo a força necessaria para simplismente empurrar a barra, fazendo assim que a força extra, seja mais capaz de empurrar tal mecanismo

Ckrauslo escreveu: Bom esse é um problema que exige um pouco de pensamento,se é preciso uma barra que empurre o mecanismo para tras para que dispare o pino contra a espoleta da bala "Algo que existe em basicamente todas as pistolas e fuzis, porém proporções diferentes"
O que se chega no caso dos bullpup é o quanto a barra tem que percorrer para tras devido o carregador estar mais atras, talvez possa ser resolvido encurtando um pouco a barra e aumentando o mecanismo que ela deveria ativar para disparar no pino, mas isso pode levar a outros problemas como o de confiabilidade, o que por outro lado poderia ser resolvido, fazendo o mecanismo de um material mais leve, e reduzindo a força necessaria para simplismente empurrar a barra, fazendo assim que a força extra, seja mais capaz de empurrar tal mecanismo

Sim deve exigir algum exercicio de engenharia. Dado ser um problema conhecido, acho que se fosse simples teriam aplicado em todos os designs atuais, o que não é o caso (mas isso sou eu especulando).

Dito isso, para deixar bem claro, não estamos falando de algo que importe a ponto de desqualificar estes rifles, apenas algo a mais para se considerar.

Olá camaradas.

ATENÇÃO!! NOTÍCIA DE ONTEM!!

Tive o informe ontem que a IMBEL iria atender todas as especificações sugeridas pelo CFN e que ocorrendo o fato o IMBEL IA2 será o fuzil padrão do CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL para toda a força e não só para algumas unidades administrativas.

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ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas.

ATENÇÃO!! NOTÍCIA DE ONTEM!!

Tive o informe ontem que a IMBEL iria atender todas as especificações sugeridas pelo CFN e que ocorrendo o fato o IMBEL IA2 será o fuzil padrão do CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL para toda a força e não só para algumas unidades administrativas.

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Salve Abuldog,

Dá uma refrescada na memória da gente. Quais foram mesmo as especificações sugeridas pelo CFN?

1 abraço

Já é um começo, vão conseguir padronizar um fuzil, e se os celenterados da Imbel ouvirem realmente os FNs, que são profissionais, exigentes e pragmáticos pode ser que as coisas melhorem.

Grande abraço

Arataca escreveu:

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas.

ATENÇÃO!! NOTÍCIA DE ONTEM!!

Tive o informe ontem que a IMBEL iria atender todas as especificações sugeridas pelo CFN e que ocorrendo o fato o IMBEL IA2 será o fuzil padrão do CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL para toda a força e não só para algumas unidades administrativas.

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Salve Abuldog,

Dá uma refrescada na memória da gente. Quais foram mesmo as especificações sugeridas pelo CFN?

1 abraço

Olá camarada, não conheço todas; pois ficou para o alto comando, mas algumas delas são:

-SUBSTITUIÇÃO DA CORONHA POR UMA RETRÁTIL(MAIS ESTABILIDADE PARA O TIRO);
-SUBSTITUIÇÃO DAS MIRAS DE FERRO(HOJE USADA COMO MIRA DE BACKUP) POR UM CONJUNTO MAIS PRECISO E PADRONIZADO PARA TODAS AS ARMAS DESSA POSSÍVEL VARIAÇÃO(ALÇA E MASSA);
-PASSO DA RAIA;
-PROLONGAMENTO DO TRILHO INFERIOR
-REFORÇO NA ALAVANCA DE MANEJO; ESSA NÃO SEI SE FOI POSTA EM PAUTA; MAS DURANTE OS TESTES NO CFN UMA DAS ALAVANCAS SOLTOU AQUELA "PEGA DA ERGONOMIA".

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ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas.

ATENÇÃO!! NOTÍCIA DE ONTEM!!

Tive o informe ontem que a IMBEL iria atender todas as especificações sugeridas pelo CFN e que ocorrendo o fato o IMBEL IA2 será o fuzil padrão do CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL para toda a força e não só para algumas unidades administrativas.

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PUTZ, é rir pra não chorar. Os M-16/M-4, em que pese eu NÃO ser nada fã (prefiro AK-103 e mesmo em relação a este tenho reservas), são armas plenamente desenvolvidas, já o IA-2 ainda está longe de estar pronto (full-op), tem que comer muito feijão ainda. Não é ser contra o produto Nacional, é ser realista, POWS!!!

Sobre o FG-42, lembro de uma das maiores queixas dos PQDTs Alemães (para os quais foi desenvolvido, FallschirmjagerGewehr modelo 1942) em relação a ele: carregador cheio (20 rds) fazia a arma inclinar para a esquerda, mesmo em prone com o bipé (este também gerava queixas por estar logo à frente da empunhadura, aumentando a dispersão em full ou sequências rápidas em semi, mas foi parar ali precisamente para reduzir a pressão para baixo/esq do carregador). Não vou nem falar no mecanismo...

Tulio, não esqueces que entre o reprojeto, a produção, certificação e operacionalização no CFN, vai aí ao menos uns cinco anos. O CFN não vai encaixar esse fuzil sem antes fazer seus próprios laboratórios. Os grupamentos e provavelmente Toneleiro e Grumec irão fazer parte disso. E daí, é muito provável que outras solicitações sejam feitas para que a arma seja finalmente aceita.

Os M-16 ainda vão durar ao menos uns 10 anos a mais no CFN. Isso, claro, se o IA-2 se provar realmente a que veio no CFN.

E volto a insistir no fato de que deve haver espaço para mais de duas versões desta arma. Ficar só no fuzil e na carabina é pobreza demais, tanto para o EB quanto para o CFN.

Aliás, penso que uma das mudanças seria a adoção de um cano maior da versão 5,56, como projetado inicialmente pela Imbel, mas que parece ficou na gaveta.

A ver.

abs.

FCarvalho escreveu:Tulio, não esqueces que entre o reprojeto, a produção, certificação e operacionalização no CFN, vai aí ao menos uns cinco anos. O CFN não vai encaixar esse fuzil sem antes fazer seus próprios laboratórios. Os grupamentos e provavelmente Toneleiro e Grumec irão fazer parte disso. E daí, é muito provável que outras solicitações sejam feitas para que a arma seja finalmente aceita.

Os M-16 ainda vão durar ao menos uns 10 anos a mais no CFN. Isso, claro, se o IA-2 se provar realmente a que veio no CFN.

E volto a insistir no fato de que deve haver espaço para mais de duas versões desta arma. Ficar só no fuzil e na carabina é pobreza demais, tanto para o EB quanto para o CFN.

Aliás, penso que uma das mudanças seria a adoção de um cano maior da versão 5,56, como projetado inicialmente pela Imbel, mas que parece ficou na gaveta.

A ver.

abs.

Bom quando os projetos para arma surgiu o que mais me animou era os projetos para versão SPR para atiradores
porém ela ficou pra tras também

O desenvolvimento de mais versões irá demandar a necessidade e a solicitude das ffaa's em relação à arma.

Mas como as ffaa's brasileiras tem pouca ou nenhuma tradição em variar seu armamento básico - o FAL que o diga - vamos precisar de muita paciência para ver se sai mais alguma coisa além do básico.

abs.

Túlio escreveu:

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas.

ATENÇÃO!! NOTÍCIA DE ONTEM!!

Tive o informe ontem que a IMBEL iria atender todas as especificações sugeridas pelo CFN e que ocorrendo o fato o IMBEL IA2 será o fuzil padrão do CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL para toda a força e não só para algumas unidades administrativas.

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PUTZ, é rir pra não chorar. Os M-16/M-4, em que pese eu NÃO ser nada fã (prefiro AK-103 e mesmo em relação a este tenho reservas), são armas plenamente desenvolvidas, já o IA-2 ainda está longe de estar pronto (full-op), tem que comer muito feijão ainda. Não é ser contra o produto Nacional, é ser realista, POWS!!!

Sobre o FG-42, lembro de uma das maiores queixas dos PQDTs Alemães (para os quais foi desenvolvido, FallschirmjagerGewehr modelo 1942) em relação a ele: carregador cheio (20 rds) fazia a arma inclinar para a esquerda, mesmo em prone com o bipé (este também gerava queixas por estar logo à frente da empunhadura, aumentando a dispersão em full ou sequências rápidas em semi, mas foi parar ali precisamente para reduzir a pressão para baixo/esq do carregador). Não vou nem falar no mecanismo...

Olá camarada e amigo, não se preocupe haverá testes após as alterações ; é fato; se não cumprir os requisitos haverá acertos, até porque acho que a IMBEL vai acompanhar de perto pra esse aprimoramento.
Lembrando meu amigo, conheço a arma; inclusive atirando várias vezes com ela; o projeto é bom, só precisa ser aperfeiçoado e para isso basta a empresa dar ouvido aos envolvidos(as unidades operativas e os mecânicos de armamentos que a operarão); que parece que é o que vai acontecer agora; vamos aguardar.

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ABULDOG74 escreveu:

Arataca escreveu: Salve Abuldog,

Dá uma refrescada na memória da gente. Quais foram mesmo as especificações sugeridas pelo CFN?

1 abraço

Olá camarada, não conheço todas; pois ficou para o alto comando, mas algumas delas são:

-SUBSTITUIÇÃO DA CORONHA POR UMA RETRÁTIL(MAIS ESTABILIDADE PARA O TIRO);
-SUBSTITUIÇÃO DAS MIRAS DE FERRO(HOJE USADA COMO MIRA DE BACKUP) POR UM CONJUNTO MAIS PRECISO E PADRONIZADO PARA TODAS AS ARMAS DESSA POSSÍVEL VARIAÇÃO(ALÇA E MASSA);
-PASSO DA RAIA;
-PROLONGAMENTO DO TRILHO INFERIOR
-REFORÇO NA ALAVANCA DE MANEJO; ESSA NÃO SEI SE FOI POSTA EM PAUTA; MAS DURANTE OS TESTES NO CFN UMA DAS ALAVANCAS SOLTOU AQUELA "PEGA DA ERGONOMIA".

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ABULDOG,
O passo do IA2 é 10, irão mudar para 12?

O cara da IMBEL disse que construiram com passo 10 para a arma se portar melhor utilizando tanto munições antigas quanto as novas.
Se mudar para 12 não pioraria a arma para munições antigas, que é a grande maioria no EB?

prp escreveu:Se mudar para 12 não pioraria a arma para munições antigas, que é a grande maioria no EB?

Mas o Exército não está equipado, em sua maioria, com armas cal. 7,62?

Então, essa "grande maioria" deve ser uma minoria.

Acho lamentável que o Exército desenvolva um fuzil olhando para ontem, para tipos de cartuchos antigos. Enquanto isso, outros países desenvolvem novos tipos de cartuchos 5,56 para minorar as tão comentadas deficiências inerentes ao cartucho padrão.

prp escreveu:

ABULDOG74 escreveu: Olá camarada, não conheço todas; pois ficou para o alto comando, mas algumas delas são:

-SUBSTITUIÇÃO DA CORONHA POR UMA RETRÁTIL(MAIS ESTABILIDADE PARA O TIRO);
-SUBSTITUIÇÃO DAS MIRAS DE FERRO(HOJE USADA COMO MIRA DE BACKUP) POR UM CONJUNTO MAIS PRECISO E PADRONIZADO PARA TODAS AS ARMAS DESSA POSSÍVEL VARIAÇÃO(ALÇA E MASSA);
-PASSO DA RAIA;
-PROLONGAMENTO DO TRILHO INFERIOR
-REFORÇO NA ALAVANCA DE MANEJO; ESSA NÃO SEI SE FOI POSTA EM PAUTA; MAS DURANTE OS TESTES NO CFN UMA DAS ALAVANCAS SOLTOU AQUELA "PEGA DA ERGONOMIA".

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ABULDOG,
O passo do IA2 é 10, irão mudar para 12?

O cara da IMBEL disse que construiram com passo 10 para a arma se portar melhor utilizando tanto munições antigas quanto as novas.
Se mudar para 12 não pioraria a arma para munições antigas, que é a grande maioria no EB?

Olá camarada, não sei o passo proposto; tempos atrás ouvir falar de um passo intermediário; mas 10 é pouco para ter uma arma mais precisa.

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Valeu Abuldog