AVIBRAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: AVIBRAS

#1351 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Out 20, 2012 4:00 pm

FCarvalho escreveu:
Boss escreveu:Da Rússia não sai nada, já ficou provado.
Boss, se o fluminense pode ganhar o campeonato nacional este ano, de novo, então ultimamente eu ando acreditando em qualquer coisa. 8-]

abs.
Sinal de que bons tempos se iniciam. :D




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Re: AVIBRAS

#1352 Mensagem por Boss » Sáb Out 20, 2012 4:53 pm

Buk, Pantsir, S-xxx...

Qualquer parceria envolvendo uma ou mais dessas crianças eu ficaria feliz.

Mas tem muita gente que parece que gosta daquela carrocinha de algodão doce... :?




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Re: AVIBRAS

#1353 Mensagem por irlan » Sáb Out 20, 2012 5:09 pm

O Chavez compro TOR... :evil:




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: AVIBRAS

#1354 Mensagem por FCarvalho » Sáb Out 20, 2012 5:22 pm

Boss escreveu:Buk, Pantsir, S-xxx...
Qualquer parceria envolvendo uma ou mais dessas crianças eu ficaria feliz.
Mas tem muita gente que parece que gosta daquela carrocinha de algodão doce... :?
Acho eu, que pelo menos quanto a tecnologia dos mísseis, tínhamos algo a ganhar com os do sistema Buk-M3, pois de resto a base veicular e eletrônica já teríamos aqui mesmo. Com sérios desdobramentos quanto ao desenvolvimento a posteriori de modelos missilísticos do nível de S-400/PAC-3.

Mas me parece que mesmo hoje, para o povo de verde-oliva sonhar em atirar qualquer coisa acima do 3 mil metros é feito para astronautas. :|

abs.




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Re: AVIBRAS

#1355 Mensagem por Paulo Bastos » Sáb Out 20, 2012 8:00 pm

FCarvalho escreveu:
Boss escreveu:Buk, Pantsir, S-xxx...
Qualquer parceria envolvendo uma ou mais dessas crianças eu ficaria feliz.
Mas tem muita gente que parece que gosta daquela carrocinha de algodão doce... :?
Acho eu, que pelo menos quanto a tecnologia dos mísseis, tínhamos algo a ganhar com os do sistema Buk-M3, pois de resto a base veicular e eletrônica já teríamos aqui mesmo. Com sérios desdobramentos quanto ao desenvolvimento a posteriori de modelos missilísticos do nível de S-400/PAC-3.

Mas me parece que mesmo hoje, para o povo de verde-oliva sonhar em atirar qualquer coisa acima do 3 mil metros é feito para astronautas. :|

abs.
Eu queria saber qual " a base veicular e eletrônica" que temos "aqui mesmo". por favor, poderia citar o nome dessas empresas e seus produtos para esse membro do "povo de verde-oliva"?

Paulo Bastos




“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
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Re: AVIBRAS

#1356 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 21, 2012 8:46 pm

Paulo Bastos escreveu:Eu queria saber qual " a base veicular e eletrônica" que temos "aqui mesmo". por favor, poderia citar o nome dessas empresas e seus produtos para esse membro do "povo de verde-oliva"?

Paulo Bastos
Apesar do seu sarcasmo de sempre, vou responder.
Quanto a base veicular, a empresa é a Tectran, subsidiária da Avibrás. A mesma que fabrica os caminhões do sistema Astros. Mas isto sabes melhor do que eu, apesar do sarcasmo da pergunta.

Aliás, os mesmos veículos, sejam os caminhões e seus derivados, que podem/poderiam servir de base, havendo decisão e vontade, para uma eventual plataforma do sistema BUK-M3, cuja possibilidade de adaptação já foi, inclusive, comentada aqui, como sendo procedente de parte da Avibrás, a vários post atrás.

Quanto a questão da eletrônica, até onde tenho ciência, a competência para desenvolver e/ou receber e produzir sob licença a parte de C2 daquele sistema, ao menos nos dias de hoje, de parte da BID nacional é bastante expressiva, até prova em contrário.

Mas claro, como deves ter notado, espero, tudo isso não passa de mero exercício de achismos meu.

abs.




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Re: AVIBRAS

#1357 Mensagem por Túlio » Dom Out 21, 2012 9:01 pm

Posso dar palpite? Tá valendo? Bueno, acho que um não entendeu o outro... 8-]




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Re: AVIBRAS

#1358 Mensagem por Paulo Bastos » Seg Out 22, 2012 8:41 am

Túlio escreveu:Posso dar palpite? Tá valendo? Bueno, acho que um não entendeu o outro... 8-]
Realmente Tulio, o Sr. FCarvalho não entendeu não só meus questionamentos quanto a real capacidade produtiva brasileira, mas tudo bem, todos nós sabemos que seus "achismos", superdimensionado uma capacidade produtiva que só ele conhece, somente são superados pela sua incrível capacidade depreciativa da nossa cultura, um exemplo de bipolarismo sem explicação.

A propósito, sem “achismo” nenhum, a nossa capacidade produtiva automobilística não se encontra na Tectran, uma empresa tão artesanal quanto as que blindam os “caveirões” ou os carros fortes de empresas de segurança, apesar da verdadeira “tara” do citado cidadão a essa empresa, que ele nunca visitou e que tambem nunca fabricou nenhum caminhão, mas sim no parque automotivo civil, todavia nunca, em momento algum, houve algum estudo para criar um veículo lançador de um missil AAe, que a bem da verdade é a parte mais simples de todo o sistema.

Sobre a nossa capacidade eletrônica, gostaria de perguntar ao pacato pedagogo, o que possuímos que seria capaz de ser compatível com um sistema russo, mas sem “achismo”, por favor, afinal, o citado pedagogo escreve com muita propriedade e deve possuir informações que nós desconhecemos.

Detalhe, agora estou sendo “sarcástico”.

Paulo Bastos




Editado pela última vez por Paulo Bastos em Seg Out 22, 2012 9:22 am, em um total de 2 vezes.
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Re: AVIBRAS

#1359 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Seg Out 22, 2012 8:48 am

Túlio escreveu:Posso dar palpite? Tá valendo? Bueno, acho que um não entendeu o outro... 8-]
Este é um problema que eu já enfrentei inumeras vezes!

O escrito tem este defeito.

Numa conversa, normalmente se resolvem as duvidas logo no inicio.

Ha sempre uma troca de pequenas frase, que tendem a esclarecer as possiveis duvidas, e tocar o assunto para a frente de uma maneira facil (na maioria das vezes).

Bacchi




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Re: AVIBRAS

#1360 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Seg Out 22, 2012 9:01 am

FCarvalho escreveu:
Paulo Bastos escreveu:Eu queria saber qual " a base veicular e eletrônica" que temos "aqui mesmo". por favor, poderia citar o nome dessas empresas e seus produtos para esse membro do "povo de verde-oliva"?
Paulo Bastos
Quanto a base veicular, a empresa é a Tectran, subsidiária da Avibrás. A mesma que fabrica os caminhões do sistema Astros. Mas isto sabes melhor do que eu, apesar do sarcasmo da pergunta.
FCarvalho, a Tectran nunca fabricou os caminhões do Sistema Astros.

A Tectran projetou a cabine dos caminhões Mercedes Benz que recebiam da Alemanha.

Quem fez o projeto da cabine e me explicou como se trabalhou nisto foi o engenheiro Alvaro Trajano Penha, meu amigo desde 1955, meu colega na VEMAG e Chrysler, e meu chefe no curso de Projeto de Veiculo Automotor na FEI.

A Avibras tentou inicialmente fazer um acordo com a ENGESA para esta fornecer seu caminhão.

Como não chegaram a um acordo, o engenheiro Verdi (dono da Avibras) fundou a Tectran, e contratou Alvaro como diretor da mesma.

Alvaro foi a Alemanha e discutiu oa assunto com a MAN e com a Daimler Benz.

Decidiu-se por caminhão Mercedes e assinou-se o contrato para o fornecimento do mesmo.

Bacchi




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Re: AVIBRAS

#1361 Mensagem por Paulo Bastos » Seg Out 22, 2012 9:19 am

Reginaldo Bacchi escreveu:
FCarvalho escreveu: Quanto a base veicular, a empresa é a Tectran, subsidiária da Avibrás. A mesma que fabrica os caminhões do sistema Astros. Mas isto sabes melhor do que eu, apesar do sarcasmo da pergunta.
FCarvalho, a Tectran nunca fabricou os caminhões do Sistema Astros.

A Tectran projetou a cabine dos caminhões Mercedes Benz que recebiam da Alemanha.

Quem fez o projeto da cabine e me explicou como se trabalhou nisto foi o engenheiro Alvaro Trajano Penha, meu amigo desde 1955, meu colega na VEMAG e Chrysler, e meu chefe no curso de Projeto de Veiculo Automotor na FEI.

A Avibras tentou inicialmente fazer um acordo com a ENGESA para esta fornecer seu caminhão.

Como não chegaram a um acordo, o engenheiro Verdi (dono da Avibras) fundou a Tectran, e contratou Alvaro como diretor da mesma.

Alvaro foi a Alemanha e discutiu oa assunto com a MAN e com a Daimler Benz.

Decidiu-se por caminhão Mercedes e assinou-se o contrato para o fornecimento do mesmo.

Bacchi
Exatamente Bacchi, e só completando, toda a parte eletrônica do sistema Astros II, como as utilizadas no AV-UCF, AV-MET e AV-VCC, são totalmente importadas.

Abraços,
Paulo Bastos




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Re: AVIBRAS

#1362 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 22, 2012 11:05 am

Reginaldo Bacchi escreveu:[FCarvalho, a Tectran nunca fabricou os caminhões do Sistema Astros.
A Tectran projetou a cabine dos caminhões Mercedes Benz que recebiam da Alemanha.
Quem fez o projeto da cabine e me explicou como se trabalhou nisto foi o engenheiro Alvaro Trajano Penha, meu amigo desde 1955, meu colega na VEMAG e Chrysler, e meu chefe no curso de Projeto de Veiculo Automotor na FEI.
A Avibras tentou inicialmente fazer um acordo com a ENGESA para esta fornecer seu caminhão.
Como não chegaram a um acordo, o engenheiro Verdi (dono da Avibras) fundou a Tectran, e contratou Alvaro como diretor da mesma.
Alvaro foi a Alemanha e discutiu oa assunto com a MAN e com a Daimler Benz.
Decidiu-se por caminhão Mercedes e assinou-se o contrato para o fornecimento do mesmo.
Bacchi
Caro Bacchi, obrigado pela gentileza e educação da resposta.

abs.




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Re: AVIBRAS

#1363 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 22, 2012 11:06 am

Paulo, creio que um "bipolar" como eu não tem realmente condições reais de comentar quaisquer coisa que sua sapiência venha questionar-me.

Enfim, vou procurar um psiquiatra e tratar-me a fim de um dia, quem sabe, poder ter uma conversa civilizada e produtiva consigo e assim poder participar, no seu nível, aqui do fórum.




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Re: AVIBRAS

#1364 Mensagem por denilson » Seg Out 22, 2012 11:50 am

FCarvalho escreveu:Paulo, creio que um "bipolar" como eu não tem realmente condições reais de comentar quaisquer coisa que sua sapiência venha questionar-me.

Enfim, vou procurar um psiquiatra e tratar-me a fim de um dia, quem sabe, poder ter uma conversa civilizada e produtiva consigo e assim poder participar, no seu nível, aqui do fórum.
Apesar do desconforto momentaneo que pode ter ocorrido, essa troca de posts foi muito útil, ao menos para mim, e deve ter sido para outros pois acabei sendo informado de detalhes que desconhecia.
Muito obrigado a todos!!!




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Re: AVIBRAS

#1365 Mensagem por henriquejr » Seg Out 22, 2012 2:33 pm

El lanzador de cohetes brasileño Astros registra una venta más en el exterior

Imagem

19/10/2012
(Infodefensa.com) R. Caiafa, Sao Paulo – El general Aderico Mattioli, jefe del Departamento de Productos de Defensa (Deprod), órgano del Ministerio de Defensa, presentó en el auditorio del Instituto de Estudios Avanzados de la Universidad de Sao Paulo el escenario actual de la relación entre el Estado brasileño, la base industrial de Defensa y los Centros de Investigación Académinos nacionales. Mattioli, preguntado sobre el potencial de exportación de los productos de Defensa brasileños, reveló a Infodefensa.com como ejemplo, que el Sistema Astros, lanzador de cohetes de Avibras, acababa de registrar una venta más en el exterior, aunque no pudo afirmar públicamente ni el país cliente ni la versión del sistema escogida.
Mattioli repasó durante su exposición ante los presentes los planes de reequipamiento. En el caso de la Marina, recuperación de capacidad operacional, programa nuclear, construcción del poder naval (PROSUPER y 2ª Escuadra), sistema de dirección de la Amazonia Azul (SISGAAZ), seguridad y navegación e inversión en personal.
En el caso del Ejército: recuperación de capacidad operacional, Defensa cibernética, VBTP-Guaraní, sistemas de monitoreo de fronteras (SISFRON), programa PROTEGER (defensa de instalaciones estratégicas y puntos sensibles), defensa antiaérea (misiles tierra-aire y radares) y el sistemas Astros 2020, nueva versión del lanzador de cohetes fabricado por Avibras Aerospacial.
Con respecto a la Fuerza Aérea: gestión organizacional y operacional del Mando de la Aeronáutica, recuperación de la capacidad operativa, control del espacio aéreo, capacitacíon operacional de la FAB, capacitación científico-tecnológica de Aeronáutica, fortalecimiento de la industria aeroespacial de Defensa brasileña, modernización de los sistemas de formación y post formación de recursos humanos, desarrollo y construcción de ingenios espaciales, apoyo a los militares y civiles del Mando del Aire.
“La Defensa no es un tema militar”
“La Defensa no es un tema militar, está en la agenda de la sociedad”, opina Mattiolio en el Observatorio de Innovación y Competitividad, evento en el que se presentó al público presente el escenario actual de la relación entre el Estado brasileño, la base industrial de Defensa y los Centros de Investigación Académinos nacionales, abordando temas como la Estrategia Nacional de Defensa, las políticas de compra del país, la catalogación de productos de defensa, adquisiciones conjuntas para las tres Fuerzas, dirección y sostenimiento de programas, planeamiento estratégico-financiero a largo plazo, desarrollo de nuevas tecnologías locales con características duales (empleo militar y civil) y la integración y mayor cooperación regional entre los países miembros de UNASUR en las exportaciones e importaciones de material de Defensa en el continente, entre otros.
Según el general Mattioli, “la aprobación de la Estrategia Nacional de Defensa en diciembre de 2008 fue un hito en la historia reciente de la Defensa nacional, con ella se obtuvo una serie de importantes avances resumidos en tres ejes estructurales: la reorganización de las Fuerzas Armadas, la reestructuración de la industria de Defensa y la recomposición de los efectivos militares. Hoy, Brasil busca adquirir nuevas capacidades, y cada fuerza, de acuerdo con su propia evolución histórica, abrazó una vertiente estratégica definida por este documento”.
El jefe del Deprod citó a la Marina, que ha invertido durante décadas en la investigación y desarrollo y en el empleo de la energía nuclear, así como a la Fuerza Aérea, responsable del esfuerzo tecnológico en el sector espacial, en conjunto con diversos órganos gubernamentales y privados. Por su parte, el Ejército ha asumido la responsabilidad de desarrollar un modelo de Defensa cibernética para el país.
Mattioli destaca que la “Defensa no es un sector estanco, por el contrario, la participación de la sociedad, de las empresas, de los diversos segmentos del Gobierno federal, del sector académico, etcétera… lo que propicia la creación de empleos y la fabricación de productos de alto valor agregado, generando desarrollo con sostenibilidad. Tenemos hoy diversas organizaciones dentro y fuera del Estado que trabajan en pro de la industria de la Defensa brasileña”.




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