Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Dez 17, 2009 10:07 pm
E o que no Brasil vai preencher esses 2km? O igla? E os canhões?
Espero que o Igla, já que não se vislumbra comprar novos canhões....Bolovo escreveu:E o que no Brasil vai preencher esses 2km? O igla? E os canhões?
Não entendo assim.glauberprestes escreveu:Eu tô reclamando é que o Tor tem que ficar do ladinho do Igla+Saber, pra dar versatilidade ao grupo. Só Tor fica difícil defender.
Só que o EB tem que comprar mais uma porrada de Igla-S para equipar as baterias, não simplesmente tirar de um lado para colocar em outro.
[]´s
Para defesa contra mísseis e bombas no curtíssimo alcance canhões com controle de fogo automático ainda são considerados eficientes, basta ver que todo navio de guerra tem uma bateria deles. Acho que o EB deveria pensar seriamente em adquirir novos.glauberprestes escreveu:Espero que o Igla, já que não se vislumbra comprar novos canhões....
Números oficiais de Guerra não costuma aparecer por aí tão facilmente.Ilya Ehrenburg escreveu:E devo eu, responder? Quando se contesta uma afirmação, se faz com a apresentação de uma argumentação concernente, e não com o conforto de exigir do outro, uma prova. Se este tipo de comportamento, aviltante e insultuoso é permitido pelos moderadores, devido à antiguidade de quem o comete, é algo a se pensar, mas não é por isso, que deve ser de mim tolerado.EDSON escreveu:E onde se acha o número verdadeiro destes abates?
Quanto à guerra da Geórgia, o confronto entre as reivindicações georgianas e as admissibilidades russas, não levam a nenhuma reivindicação de guarnições equipadas com o sistema Spyder. Tanto é assim, que o fabricante, que teria todo desejo do mundo de veicular o sucesso do seu equipamento, se cala quanto ao evento.
Elucidativo.
O Exército tem a intenção de, até 2012, deslocar o 1º GAAAe para Manaus e depois, criar mais um, e até 2030, cirar a 2ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea, que vai ficar responsável pela região Amazônica.FOXTROT escreveu:Pessoal, analisando por Brigadas no EB, não encontrei uma única Biaaaé na região norte, na Amazônia não existem unidades antiaéreas?
Exatamente, não existem números oficiais desse conflito no que diz respeito ao número verdadeiro de abates e muito menos a quem os abateu. Para-se ter uma idéia, especula-se até que quase metade das aeronaves russas derrubadas tenham sido abatidas por "fogo amigo"...o que deixa claro que ninguém sabe nenhum dado concreto sobre da parte anti-aérea do conflito.EDSON escreveu:Números oficiais de Guerra não costuma aparecer por aí tão facilmente.Ilya Ehrenburg escreveu: E devo eu, responder? Quando se contesta uma afirmação, se faz com a apresentação de uma argumentação concernente, e não com o conforto de exigir do outro, uma prova. Se este tipo de comportamento, aviltante e insultuoso é permitido pelos moderadores, devido à antiguidade de quem o comete, é algo a se pensar, mas não é por isso, que deve ser de mim tolerado.
Quanto à guerra da Geórgia, o confronto entre as reivindicações georgianas e as admissibilidades russas, não levam a nenhuma reivindicação de guarnições equipadas com o sistema Spyder. Tanto é assim, que o fabricante, que teria todo desejo do mundo de veicular o sucesso do seu equipamento, se cala quanto ao evento.
Elucidativo.
Não perguntei diretamente a ti ou a outrem, mas a qualquer um que tenha a resposta, mas duvido que alguém saiba.
Valeu amigo, já era tempo de preencher essa lacuna na nossa defesa!Brasileiro escreveu:O Exército tem a intenção de, até 2012, deslocar o 1º GAAAe para Manaus e depois, criar mais um, e até 2030, cirar a 2ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea, que vai ficar responsável pela região Amazônica.FOXTROT escreveu:Pessoal, analisando por Brigadas no EB, não encontrei uma única Biaaaé na região norte, na Amazônia não existem unidades antiaéreas?
abraços
LeandroGCard escreveu:Não entendo assim.glauberprestes escreveu:Eu tô reclamando é que o Tor tem que ficar do ladinho do Igla+Saber, pra dar versatilidade ao grupo. Só Tor fica difícil defender.
Só que o EB tem que comprar mais uma porrada de Igla-S para equipar as baterias, não simplesmente tirar de um lado para colocar em outro.
[]´s
Manpads tem como objetivo atacar aeronaves de apoio aéreo aproximado, e como tal devem ser distribuídas entre as unidades que podem ser alvo deste tipo de ataque (móveis, como infantaria e blindados). Já as baterias anti-aéreas são para defesa de objetivos fixos ou cobertura de área. No caso do Tor ele é a linha interna da defesa, e os lançadores (sempre deverão haver mais de um) operarão a mais de 2 km de distância um do outro, então poderão se proteger mutuamente sem preocupações com alcance mínimo. O que vai faltar é um sistema de alcance maior, pois o Tor foi pensado desde o princípio justamente para complementar um sistema assim.
os sistemas Tor serão responsáveis pela defesa de um grupo, ou seja, de um bando de gente e blindados, ele não será utilizado na defesa de pontos fixos. Esta seria função de sistemas como o BUK. A grande vantagem do Tor é justamente a de poder atirar contra alvos aéreos, mesmo que o sistema esteja em movimento.
Para defesa contra mísseis e bombas no curtíssimo alcance canhões com controle de fogo automático ainda são considerados eficientes, basta ver que todo navio de guerra tem uma bateria deles. Acho que o EB deveria pensar seriamente em adquirir novos.glauberprestes escreveu:Espero que o Igla, já que não se vislumbra comprar novos canhões....
Creio que tanto eu como o glauber concordamos com você. O problema é que o EB não pretende adquirir NOVOS canhões. Ou seja, se ele fizer a defesa utilizando canhões, será com os já existentes e obsoletos, e não com os novos e eficientes. Então creio que tanto eu como o glauber achamos que seria mais interessante utilizar novos Igla-S, no lugar dos velhos canhões. Agora, se o EB resolver compras canhões NOVOS, então ai sim, este teria o meu apoio.
Leandro G. Card
CM...Carlos Mathias escreveu:Em alguns casos, mas nesses "alguns casos" todos os sistemas têm limitações.
Melhor seria fazer-se acompanhar de artilharia de tubo, para suprir deficiências de alcance mínimo.gaitero escreveu:CM...Carlos Mathias escreveu:Em alguns casos, mas nesses "alguns casos" todos os sistemas têm limitações.
Isto é verdade, mas então porque não colocar alguns Igla-S ao lado dos Tor para acabar com estas limitações???
A operação do IGLA é manual, e por isso ele tem aplicação limitada a aeronaves de apoio aéreo aproximado, que disparam bombas burras, foguetes não guiados e atiram com canhões (helis de ataque e aviões como o ST e o A-10). Por voar de forma relativamente lenta e precisarem "apontar' para os alvos estas aeronaves dão a chance ao operador de Manpads de assestar um contra elas. Mas Manpads tem eficiência muito baixa contra mísseis, que são pequenos e voam rápido, e contra bombas em geral, que não emitem calor. Neste caso canhões são mais adequados, desde que comandados de forma automática por radar ou alças ópticas. Canhões operados manualmente tem as mesmas limitações que os Manpads (na verdade até maiores). Por isso acho que o EB deveria pensar seriamente em canhões atualizados, talvez uma versão dupla ou mesmo quádrupla da nova torre de 30mm sobre um chassi do Urutu-III (ou quem sabe algum chassi de lagartas usado, poderíamos por exemplo adquirir velhos LEO-A1 bem baratinhos e aproveitar só o chassi), acoplada ao SABER-60.gaitero escreveu:LeandroQuando eu mencionei cobertura de área estava jutamente mencionando esta aplicação de mísseis de médio/longo alcance, acompanhar uma unidade de maior porte oferecendo proteção para toda ela. A proteção de área não se restringe a áreas fixas. Mas só com o Tor esta proteção fica um pouco capenga se o inimigo for um pouco mais avançado, pois neste caso ele pode utilizar armas de maior alcance guiadas por Laser ou TV (que podem acompanhar alvos móveis) e assim manter as aeronaves lançadoras fora do alcance do Tor. Por isso um míssil de alcance maior seria importante, se um dia quisermos ter a capacidade de atuar em cenários mais sérios. Para enfrentar Bolívia ou Paraguai certamente não seria o caso, mas contra a Venezuela por exemplo já não fico muito seguro.LeandroGCard escreveu: Não entendo assim.
Manpads tem como objetivo atacar aeronaves de apoio aéreo aproximado, e como tal devem ser distribuídas entre as unidades que podem ser alvo deste tipo de ataque (móveis, como infantaria e blindados). Já as baterias anti-aéreas são para defesa de objetivos fixos ou cobertura de área. No caso do Tor ele é a linha interna da defesa, e os lançadores (sempre deverão haver mais de um) operarão a mais de 2 km de distância um do outro, então poderão se proteger mutuamente sem preocupações com alcance mínimo. O que vai faltar é um sistema de alcance maior, pois o Tor foi pensado desde o princípio justamente para complementar um sistema assim.
os sistemas Tor serão responsáveis pela defesa de um grupo, ou seja, de um bando de gente e blindados, ele não será utilizado na defesa de pontos fixos. Esta seria função de sistemas como o BUK. A grande vantagem do Tor é justamente a de poder atirar contra alvos aéreos, mesmo que o sistema esteja em movimento.
Na minha opinião os IGLA devem ser utilizados por unidades menores ou consideradas menos importantes, justamente em substituição ao Tor, e não como complemento a ele.
gaitero escreveu:Creio que tanto eu como o glauber concordamos com você. O problema é que o EB não pretende adquirir NOVOS canhões. Ou seja, se ele fizer a defesa utilizando canhões, será com os já existentes e obsoletos, e não com os novos e eficientes. Então creio que tanto eu como o glauber achamos que seria mais interessante utilizar novos Igla-S, no lugar dos velhos canhões. Agora, se o EB resolver compras canhões NOVOS, então ai sim, este teria o meu apoio.
Leandro G. Card