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Enviado: Qui Mar 15, 2007 12:49 pm
por Guerra
cb_lima escreveu:Mais uma coisa pessoal...

Acho que tanto o Brasil quanto a França "estão passando o recado"... :wink:

http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias/2007/03_mar/1403_urubu.htm

"Para bom entendedor... Pingo é letra"
[]s
CB_Lima


Mas a Guiana em questão é a Guiana Inglesa.

Enviado: Qui Mar 15, 2007 2:01 pm
por Carlos Lima
SGT GUERRA escreveu:
cb_lima escreveu:Mais uma coisa pessoal...

Acho que tanto o Brasil quanto a França "estão passando o recado"... :wink:

http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias/2007/03_mar/1403_urubu.htm

"Para bom entendedor... Pingo é letra"
[]s
CB_Lima


Mas a Guiana em questão é a Guiana Inglesa.


Eu sei, mas eu tenho a impressao que o exercicio poderia servir para dizer que aquela parte do continente nao esta "sozinha".

[]s
CB_Lima

Enviado: Qui Mar 15, 2007 3:16 pm
por Kratos
cb_lima escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
cb_lima escreveu:Mais uma coisa pessoal...

Acho que tanto o Brasil quanto a França "estão passando o recado"... :wink:

http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias/2007/03_mar/1403_urubu.htm

"Para bom entendedor... Pingo é letra"
[]s
CB_Lima


Mas a Guiana em questão é a Guiana Inglesa.


Eu sei, mas eu tenho a impressao que o exercicio poderia servir para dizer que aquela parte do continente nao esta "sozinha".

[]s
CB_Lima


Eu não tenho essa impressão, não sei que ameaça o propósito desse exercício representa à Venezuela.

Enviado: Qui Mar 15, 2007 9:13 pm
por EDSON
Acho que ta faltando helicóptoros de guerra para nossa aviação de Exército. Guerra de consquista por regiões de selva precisa de helicópteros e lanchas a vontade para manobrar, se não vamos ficar numa guerra estática, e amedida que vc vai entrando em um território inimigo, e estendendo suas linhas de suprimento vai ficando cada vez mais difícil sustentar-se, sem uma boa avição de transporte não há como. Ao meu ver a Venezuela não é ainda capaz de empreender uma guerra de conquista não há logística garantida para isso e eles nem tem uma grande força em sua aviação de asa rotativas. Os americanos empregavam massissamente, seus helicópteros no Vietnã, desde apoiar diretamente no combate até transporte de feridos, suprimentos, reforços, assalto aeromóvel, deslocamento de tropas, transporte de canhões morteiros e suas munições, etc, e além disso as máquinas precisam ser reparadas, abastecidas em uma ponte aérea constante e quanto maior a tropa maior o esforço , e quanto maior o terrtório maior o esforço e assim por diante.

Enviado: Qui Mar 15, 2007 9:53 pm
por WalterGaudério
Mensagem postada pelo colega "Wofgang"

Wofgang Wrote:

Ademais, é capaz dos ingleses entrarem na briga. Se uma simples ilhota no fim do mundo se tornou objeto de guerra, talvez uma ex-colônia e a título de derrubar um ditador, a Inglaterra resolva entrar na brincadeira. Resultado: um ditador deposto, reserva de petróleo controlada e chuva de Flanker em Maracaibo. Tenho respeito profundo pelo povo venezuelano. Eles não merecem Chavez.


Tb lamento profundamente pelo povo venezuelano. principalmentesabendo que o Chves foi eleito aparentemente sem fraudes, e agora esse mesmo povo o transforma em ditador constitucional, já que o institutode governar por decreto lhe foi oferecido pelo povo venezuelano (...) A Venezuela não terá petróleo eternamente. Mas qual seráo legado de Chavez após 20/25/... anos de poder.

sds

Walter

Enviado: Sex Mar 16, 2007 7:43 am
por Pasquale Catozzo
Esse Chavez, hoje a guyana, amanhã Curaçao 8-]

Enviado: Sex Mar 16, 2007 9:09 am
por delmar
Pasquale Catozzo escreveu:Esse Chavez, hoje a guyana, amanhã Curaçao 8-]


Com respeito a ilhas, o sonho dourado e secreto dos venezuelanos são as ilhas de Trinidad e Tobago, localizadas em frente à costa venezuelana. Trinidad e Tobago repartem a plataforma continental com a Venezuela em frente ao delta do Orenoco, região rica em gáz e petróleo.

saudações

Enviado: Sex Mar 16, 2007 10:48 am
por Marino
Parece que estão lendo o DB:

O fator Guiana

ELIANE CANTANHÊDE



BRASÍLIA - Bush fez gestos de aproximação com os "amigos" dos EUA na América Latina, enquanto Chávez despeja milhões de dólares na Argentina, no Paraguai, na Bolívia e certamente o fará no Equador.

Isso cria, ou pelo menos projeta, uma divisão do continente em dois blocos, um pró-EUA (seja quem for o presidente) e outro pró-Chávez (mais do que pró-Venezuela). E aí entra um fator delicado: a Guiana.

Na avaliação da inteligência militar brasileira, Chávez é tão direto no seu discurso belicoso contra Bush ("el diablo") porque precisa de um "inimigo externo" para mobilizar o patriotismo -ou o bolivarianismo- interno. Mas, se tentar passar da palavra à ação, não será contra Washington nem mesmo contra a vizinha Colômbia. E por que não contra a Guiana?

Chávez está armando ostensivamente a Venezuela, recorrendo à Rússia como seu grande fornecedor, mas não tem, nem terá, munição (no sentido literal) para enfrentar o poderio bélico da maior potência econômica e militar do planeta, atacando Washington ou sua protegida Colômbia. Se quiser dar uma demonstração de força, poderá ser via indireta. A Guiana é um prato feito.

O pretexto: a Venezuela reivindica até hoje cerca de 60% do território do vizinho. O motivo real: a Guiana recebe vultosas ajudas dos EUA (além do Canadá e do Reino Unido) e, em contrapartida, é generosa ao oferecer espaço e condições para treinos e operações militares americanas -bem ali, na fronteira com o Brasil e com a Venezuela. O Brasil não gosta e há anos observa.

Chávez vai além -teme a possibilidade de uma base militar americana nas suas barbas. Estejam ou não delirando os estrategistas brasileiros, o fato é que Chávez tem dado demonstrações de que não está brincando. Qualquer que seja a brincadeira, o Brasil vai acabar metido nela, por ar, por terra, e não apenas pela diplomacia.

elianec@uol.com.br

Enviado: Sex Mar 16, 2007 10:55 am
por SALVATORE
delmar escreveu:
Pasquale Catozzo escreveu:Esse Chavez, hoje a guyana, amanhã Curaçao 8-]


Com respeito a ilhas, o sonho dourado e secreto dos venezuelanos são as ilhas de Trinidad e Tobago, localizadas em frente à costa venezuelana. Trinidad e Tobago repartem a plataforma continental com a Venezuela em frente ao delta do Orenoco, região rica em gáz e petróleo.

saudações


aqui da pra ve melhor

Imagem

Enviado: Sex Mar 16, 2007 10:56 am
por Guerra
cb_lima escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
cb_lima escreveu:Mais uma coisa pessoal...

Acho que tanto o Brasil quanto a França "estão passando o recado"... :wink:

http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias/2007/03_mar/1403_urubu.htm

"Para bom entendedor... Pingo é letra"
[]s
CB_Lima


Mas a Guiana em questão é a Guiana Inglesa.


Eu sei, mas eu tenho a impressao que o exercicio poderia servir para dizer que aquela parte do continente nao esta "sozinha".

[]s
CB_Lima


Entendi. Na GUiana Francesa, qualquer movimento de tropa do lado brasileiro os legionários já começam patrulhar a fronteira. O buraco ali é mais embaixo. Já a Guiana Inglesa praticamente não tem forças armadas.

Enviado: Sex Mar 16, 2007 11:06 am
por SALVATORE
Sniper escreveu:
Kratos escreveu:Não é essa guiana aí que é ex-território francês?


Essa é outra, não é a Guiana Francesa !

O Chávez não é tão louco assim... 8-]


de acordo com isso aqui é ela sim:

Los límites de Venezuela con la República Cooperativa de Guyana (antigua Guayana Británica) están sujetos a la reclamación venezolana sobre el territorio que conforma la Guayana Esequiba, según lo pautado en el Acuerdo suscrito en Ginebra el 17 de febrero de 1966, entre los Gobiernos de la República de Venezuela y del Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte, éste último en consulta con el Gobierno de la Guayana Británica.

Mediante Nota Oficial del 26 Mayo de 1966, dirigida a la República de Guyana, al Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte y a la Comunidad Internacional, se establece que:
" ... Venezuela reconoce como territorio del nuevo Estado el que se sitúa al Este de la margen derecha del río Esequibo, y reitera ante el nuevo país, y ante la Comunidad Internacional, que se reserva expresamente su derecho de soberanía territorial sobre toda la zona que se encuentra a la margen izquierda del precitado río; en consecuencia, el territorio de la Guayana Esequiba sobre el cual Venezuela se reserva expresamente sus derechos soberanos, limita al Este con el nuevo Estado de Guyana, a través de la línea del río Esequibo, tomado éste desde su nacimiento hasta su desembocadura en el Océano Atlántico..."


detalhes em:

http://www.mipunto.com/venezuelavirtual ... s_int.html

Enviado: Sex Mar 16, 2007 11:13 am
por SALVATORE
Guilherme escreveu:Não, essa é a Guiana Inglesa.


Essa que é Francesa
:lol: :lol: :lol:


Imagem

tá é longe da Venezuela

Enviado: Sex Mar 16, 2007 7:38 pm
por alcmartin
Amigos, permitam-me me alongar um pouco, mas parafraseando o canal History Channel, vivamos a história.
Vivemos um momento impar. A história nos leva a pontos onde múltiplas opções são cabíveis.
Venezuela ou USA. Para qual lado iremos? Ou talvez, mais corretamente, para que lado seremos empurrados? É certo que quem acompanha as fanfarronices de Chaves pode até achar absurdo colocarmos do seu lado, mas lembremos alguns fatos:
Os americanos tem planos para tudo. Não porque são o Diabo, mas porque são metódicos, organizados, profissionais.
Quando a situação o exige, adaptam os planos ao cenário atual. Lembram dos planejamentos pré-segunda guerra? Até planos contra a Inglaterra e invadir o Brasil tinham (plano Laranja). Mas veio a guerra diferente e foi mais fácil e eficiente dar Volta Redonda e esperar os U-Boat trabalhar.
Até agora a pouco, nossa hipótese de conflito mais provável, embora remota (graças a Deus!!), era um confronto assimétrico c/ os USA. Há 10 anos que essa é a doutrina militar do CMA. Até comitiva de oficiais ao Vietnã mandamos, para troca de conhecimentos.

http://www.exercito.gov.br/NE/2004/10/1 ... ter178.htm

Quem quiser conhecer mais sobre hipótese de conflito no TOA (Teatro de Operações da Amazônia), visite

http://www.amazoniaenossaselva.com.br/

e leia PALESTRA. Tem um histórico fantástico, descrevendo até quando um oficial americano propôs ao Lincon mandar p/ cá os negros americanos após a guerra civil deles, p/ fundar um país na Amazônia. D.Pedro II recusou e eles foram mandados p/ a Libéria.

Voltando ao assunto, então apareceu Chaves. E Morales e tchurma...e o fracasso no Iraque e o aquecimento global. E pela primeira vez em muitos anos os USA procuram o Brasil como aliado, com Bush todo bonzinho... Justamente c/o governo Lula, que gosta de ser ideológico...

Torçamos p/ que o Brasil faça o melhor p/ o Brasil, não por ideologia, nem por admiração a potências.
Real Politik. Ninguém é bonzinho...

Enviado: Sex Mar 16, 2007 9:16 pm
por delmar
Como ficará o Brasil?

O governo brasileiro já escolheu uma posição. Não vai acompanhar o Chavez em suas tropelias pela América. Isto ficou muito claro numa entrevista que o ministro Amorim deu ao "Bom Dia Brasil". Em breve veremos um paulatino rompimento entre Chavez e Lula. O motivo é que o Chavez quer ser o "dono da bola" e mandar em todos que jogam com ele. Como o Brasil também tem uma bola e é melhor jogador que a Venezuela, quer mandar também. Assim vai organizar um time próprio, sem o Chavez. O Itamarati só espera que o rompimento parta do lado do Chavez, para ficar como a vítima do divórcio.
O Brasil também não vai ficar no time dos EUA pois tem um time próprio. Os americanos sim é que ficarão, discretamente, torcendo pelo time do Brasil esperando que ele derrote o time do Chavez. Se o Brasil quizer os americanos até patrocinam um jogo de camisetas. Agora se tiver que levar a marca do patrocinador é melhor não querer.
Enfim acho que teremos duas equipas (como falam em Portugal) jogando na América do Sul. A equipa do Brasil, com um futebol mais moderno, e a equipa da Venezuela, jogando mais para a torcida, um futebol populista.

saudações

Enviado: Sex Mar 16, 2007 9:26 pm
por alcmartin
Falou e disse, Delmar! Explicou e não confundiu!
Deus te ouça!
Abs!