Fórum Defesa Brasil

Alfa BR escreveu: Sex Fev 04, 2022 1:36 am
O Grupo de Comando é constituído por:

- Um 1° ou 2° Tenente Comandante do Pelotão. Dotado com fuzil IA2 e pistola;
- Um 2° Sargento Adjunto do Pelotão. Dotado com fuzil IA2;
- Um Soldado Radioperador. Dotado com fuzil IA2 e que também transporta um rádio comunicador;
- Um Soldado Atirador de Metralhadora. Dotado com a metralhadora MAG 7,62 mm e pistola; e
- Um Soldado Auxiliar de Atirador de Metralhadora. Dotado com fuzil IA2 e que também transporta reparo para a metralhadora quando exigido.

A organização e dotação de armamento do Grupo de Combate Leve é a mesma dos GC Motorizado e Paraquedista:



Diferente dos pelotões de fuzileiros paraquedista e motorizado, o Pelotão de Fuzileiros Leve não possui Grupo de Apoio, tendo o apoio de fogo nível pelotão provido pela peça de metralhadora MAG 7,62 mm orgânica do Grupo de Comando. Qualquer outro apoio de fogo adicional será provido pelo Pelotão de Apoio da Companhia de Fuzileiros Leve que integra e pelos escalões superiores.

A 12a Bgda Amv continua os seus preparativos para o CORE 2022 no segundo semestre deste ano nos USA.

5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL) realiza preparação para exercício conjunto com tropa do Exército dos EUA
https://www.forte.jor.br/2022/03/20/5o- ... o-dos-eua/

"A Companhia CORE, um acrônimo da expressão “Combined Operation and Rotation Exercises”, é composta por militares do 5º e do 6º Batalhão de Infantaria Leve, do 20º Grupo de Artilharia de Campanha (20º GAC), da 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve (12ª Cia E Cmb L), do 1º Esquadrão de Cavalaria Leve (1º Esqd C L) e da 12ª Companhia de Comunicações Leve (12ª Cia Com L)."

O acordo para os exercicios CORE vai até 2028. Ou seja, temos mais 6 anos para aproveitar esta rara parceria prática entre o EB e o US Army.

Ainda na expectativa que a 4a bda inf Mth possa ser inserida neste processo, já que a 10a Div Mth ainda existe por lá. Outra oportunidade possível seria tentar explorar a participação da infantaria mecanizada também. Seria muito proveitoso exercícios com as formações das bdas Striker deles.

A pergunta concreta é: por que não.

Alguma novidade sobre o COBRA nesta companhia que irá para participar do CORE nos Estados Unidos

FCarvalho escreveu: Sáb Jun 11, 2022 10:07 pm Alguma novidade sobre o COBRA nesta companhia que irá para participar do CORE nos Estados Unidos

Estão com os 8627-35, todos eles.

Não entendi.

FCarvalho escreveu: Dom Jun 12, 2022 11:59 pm Não entendi.

É o boot da Airstep

Uma notícia interessante sobre o exercício CORE 2023 é que o mesmo será realizado no Estado do Amapá através de um BIS da 23a Bda Inf Slv, que é a OM de reserva estratégica do CMN, mas podendo operar em toda a região norte. O exercício será novamente feito com pessoal norte americano da 101a Div Amv. O padrão segue o mesmo dos anteriores com uma cia daquela OM representando aquela GU estadunidense. Notar que a 23a foi recentemente aprovada como FORPRON.

Outra notícia é que o pessoal da cia CORE do 5o Btl Inf Lv (Amv) fez os últimos exercícios de fogo vivo em preparação ao exercício nos USA e deve embarcar em agosto a fim de representar o EB naquela atividade.

A cia amv, tal como o pessoal da inf pqdt ano passado, contará com elementos de várias outras OM para apoio e realização de atividades específicas. Cerca de 140 tropas devem ser enviadas.

Continuo na torcida para que os próximos exercícios possam contar com a participação da 4a Bda Inf Lv Mth e também de OM do nordeste e centro-oeste até 2028 quando se completa o ciclo acordado destas atividades entre o EB e o US Army.

Embora os próximos exercícios possam ser realizados em outras regiões do país, espero que de alguma forma haja a possibilidade de manter engajados elementos da 12a e da bda pqdt ainda que a título de representação daquelas tropas, visto que estes exercícios tem sido de grande valia para nós, e a presença norte americana aqui e nos USA é uma oportunidade impar que deve ser aproveitada o máximo possível.

Operação CORE: um importante capítulo da relação Brasil – EUA

http://eblog.eb.mil.br/index.php/menu-e ... l-eua.html

CORE 22: CA-Leste e Sul realizam nivelamento de conhecimentos e integração na Observer, Coach and Trainer Academy



https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... er-academy

CORE 22: Forças Especiais brasileira e norte-americana iniciam atividades operacionais com infiltração em território inimigo



https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... io-inimigo

O exército tem aproveitado e muito as oportunidades que a CORE tem trazido para ele. Deveríamos repetir isso com outros países também, tornando este tipo de atividade regular e não apenas ocasional.
A introdução deste tipo de atividade com os países vizinhos também é de absoluta necessidade e conveniência.
O próximo CORE em 2023 será no Estado do Amapá, contando com um BIS da 23a Bda Inf Slv, Forpron da região norte junto com a 1a Bda Inf Slv.
Me surpreende que o EB tenha escolhido a região norte como palco do próximo exercício. Mas deve haver um misto de conveniência e interesse nesta decisão.
Espero que a 4a Bda Inf Mth seja contemplada até 2028 na CORE, tanto aqui como nos USA.
Talvez para 2024 e 2025 as regiões centro oeste e nordeste sejam contempladas com estes exercícios no Brasil. E para 2026, 2027, e finalmente, em 2028, quando se encerra o ciclo, a inf mth seja aquiescida no mesmo, com a volta da bda pqdt e da 12a Amv nestes anos.
Espero que novos exercícios "CORE" possam ser ajustados com Portugal, Espanha, França, Grã Bretanha, Alemanha e Itália naquilo que nos for de interesse. A participação de tropas blindadas seria uma boa ideia para expandir o leque de treinamentos, assim como o tema logística deveria ser abordado com maior investimento tanto na atual CORE como em outros exercícios com demais países.
Levar uma Cia Fuz Bldos e\ou Esq Cav Blda para a Alemanha, França ou Espanha não deveria ser tão difícil assim. E a recíproca deve ser a mesma.

Nunca vamos saber os resultados de mais esta etapa da CORE, mas que venham outras mais. Melhor do que ficar aqui fazendo papel de polícia ou babá de pobre para políticos corruptos e ladrões de gravata no planalto central.

A CORE 2023 já começou.



BRIGADA DE SELVA RECEBE AUTORIDADES DO BRASIL E DOS ESTADOS UNIDOS PARA O PLANEJAMENTO DA CORE 2023

https://www.eb.mil.br/web/noticias/noti ... d/15904627

Vai ser interessante essa etapa em novembro do ano que vem. Aparentemente não haverá exercício no primeiro semestre, até fato em contrário.

Parece que, finalmente, o EB pretende implantar na 12ª Bda Inf L Amv uma Cia de Precursores:

DIRETRIZ PARA A EXPERIMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA DO EMPREGO DA COMPANHIA DE PRECURSORES AEROMÓVEL (disponível em http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/bole ... tas_be.php)

.....................
3. OBJETIVOS
a. Elaborar o quadro de organização (QO) da Companhia de Precursores Aeromóvel (Cia Prec Amv), coletando subsídios para a estruturação de suas peças integrantes (base doutrinária - Ba Dout, estrutura organizacional - Etta Org, quadro de cargos - QC - e quadro de dotação de material - QDM).
b. Verificar as repercussões do emprego da Cia Prec Amv, prioritariamente no contexto de uma operação aeromóvel (Op Amv), coletando subsídios que colaborem para a elaboração/revisão dos produtos doutrinários (manuais de campanha - MC, cadernos de instrução, quadros de organização, programas-padrão etc.).
......................
6. ORIENTAÇÕES GERAIS
......................
b. Fundamentos operacionais para a experimentação doutrinária
......................
3) Para o assalto aeromóvel, uma FT Amv é dividida em quatro escalões, conforme a sua possibilidade de introdução na área de objetivos: avançado, assalto (Ass) acompanhamento e recuado.
4) O escalão avançado tem por missão precípua balizar e estabelecer a segurança da zona de desembarque (Z Dbq) para o pouso das aeronaves do Esc Ass. Atualmente, tal tarefa é realizada, com restrições, pelos pelotões de reconhecimento (Pel Rec) dos BI Amv.
5) A fim de viabilizar a realização de uma operação aeromóvel, chegou-se à conclusão de que há a necessidade de que a Bda Inf Amv disponha de uma OM subordinada com a capacidade de infiltrar-se em área sob a posse do inimigo e proporcionar as melhores
condições para o desembarque da GU Amv e o prosseguimento das ações.
6) Nesse escopo, alguns estudos foram realizados no sentido de ser criada uma OM subordinada à Bda Inf Amv, nível SU, que possua as citadas capacidades, surgindo, dessa maneira, a ideia da Companhia de Precursores Aeromóvel.