Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: Seg Set 06, 2021 3:29 pm Com a Denel em estado de saúde financeira nada bom, e com uma eventual privatização à vista pelo governo, se eu fosse o diretor da Taurus iria a Joanesburgo conversar com o pessoal de lá e ver o que é possível fazer em termos das empresas do grupo.
A Denel é uma gigante e não se pode simplesmente deixá-la ir embora para mãos alheias que não as nossas, onde tudo o que ela faz em termos de tecnologia, P&D e sistemas dentro e fora do mundo militar são reconhecidos nos quatro cantos da terra.
Seria uma perda de oportunidade enorme não colocar as mãos senão no grupo Denel na íntegra, pelo menos na maior parte dele, onde suas atividades e competências sejam realmente de nosso interesse a fim de capitalizar a BID por aqui.

Não consigo ver o que a Taurus ganharia com isso. Ela hoje é uma companhia enxuta e focada no seu segmento primário (armas de mão: fuzis, pistolas, etc) e nesse segmento ela já possui toda a espertise necessárias para seu negócio. Para que ela iria gastar para entrar num mercado que não lhe interessa? Capitalizar a bid nacional pra que? Para as FFAAs nacionais que compram a conta gotas e cagando para as empresas nacionais? Melhor continuar focando no negócio que conhece e está dando certo.

vplemes escreveu: Seg Set 06, 2021 4:53 pm Não consigo ver o que a Taurus ganharia com isso. Ela hoje é uma companhia enxuta e focada no seu segmento primário (armas de mão: fuzis, pistolas, etc) e nesse segmento ela já possui toda a espertise necessárias para seu negócio. Para que ela iria gastar para entrar num mercado que não lhe interessa? Capitalizar a bid nacional pra que? Para as FFAAs nacionais que compram a conta gotas e cagando para as empresas nacionais? Melhor continuar focando no negócio que conhece e está dando certo.

A empresa está dando certo e até por isso tem ampliado o seu escopo de atividades e produtos. A CBC, dona da Taurus, comprou empresas na Europa que fabricam munições. Aproveitou a oportunidade e está colhendo os frutos. Da mesma forma, a Taurus pode verificar o que há de interessante na Denel - como faria com qualquer outra empresa da área de defesa - e que possa acrescentar a ela em termos de produtos e soluções em que possa explorar novas oportunidade de mercados e clientes que a Denel já possui e/ou possam ser ampliados lá fora.
Uma empresa se tem a oportunidade de crescer e ser vista, ampliando seus negócios e tendo a possibilidade de ampliar clientela, produtos e lucro, não tem porque ficar se limitando ao que já possui. Regra de mercado. Se você não fizer, alguém fará por você. Aí você perde não só a oportunidade como também a corrida por novos clientes e mercados.
Não estou dizendo para comprar a empresa sul africana, até porque ela não tem cacife financeiro para isso, mas ver se uma eventual privatização dela agregaria qualidades e potencialidades à Taurus, sempre levando em consideração a relação custo x benefício do negócio.
Aqui o link para acessar a estrutura da Denel hoje. Não é uma empresa pequena, e muito menos uma empresa qualquer.

http://www.denel.co.za/about-us/group-structure

Aproveitar sua eventual privatização é algo que está ao alcance da BID e dos principais players da nossa base industrial. Se vamos aproveitar a oportunidade é outra coisa.

FCarvalho escreveu: Seg Set 06, 2021 5:21 pm
A empresa está dando certo e até por isso tem ampliado o seu escopo de atividades e produtos. A CBC, dona da Taurus, comprou empresas na Europa que fabricam munições. Aproveitou a oportunidade e está colhendo os frutos. (...) explorar novas oportunidade de mercados e clientes que a Denel já possui e/ou possam ser ampliados lá fora. (...)
Uma empresa se tem a oportunidade de crescer e ser vista, ampliando seus negócios e tendo a possibilidade de ampliar clientela, produtos e lucro, não tem porque ficar se limitando ao que já possui. Regra de mercado. Se você não fizer, alguém fará por você. Aí você perde não só a oportunidade como também a corrida por novos clientes e mercados.
Não estou dizendo para comprar a empresa sul africana, até porque ela não tem cacife financeiro para isso, mas ver se uma eventual privatização dela agregaria qualidades e potencialidades (...)
Aqui o link para acessar a estrutura da Denel hoje. Não é uma empresa pequena, e muito menos uma empresa qualquer.

http://www.denel.co.za/about-us/group-structure

Aproveitar sua eventual privatização é algo que está ao alcance da BID e dos principais players da nossa base industrial. Se vamos aproveitar a oportunidade é outra coisa.

Túlio escreveu: Sáb Set 11, 2021 2:12 pm [

Sei lá, para o Grupo CBC só me pareceria interessante (da Denel) aquilo que o Fritz já levou em 2008, que é a parte majoritária (uns 51%) da Rheinmetall Denel Munition (antes Somchem, Swartklip, Boksburg e Naschem), responsável por munições que a CBC não produz (Art); como fica no exterior, não haveria "ciumeiras" da IMBEL por causa da indesejável comparação de Mun up-to-date com as suas do século passado.
https://www.rheinmetall-defence.com/en/ ... /index.php
Mas, como dito, este barquinho já zarpou há anos; talvez desse para comprar a parte da Denel e tentar dar uma rasteira na alemoada depois...

A Denel até onde conheço tem várias parcerias com empresas estrangeiras. Em termos de projetos, o A-Darter provou que é possível conseguir desenvolver tecnologias avançadas e produtos e serviços que podem ampliar e complementar as capacidades que já temos aqui. Dependendo da forma como o governo resolva dar cabo, ou não, da empresa, se eu fosse MD chamava o pessoal da ABIMDE/SIMDE para um pé de ouvido lá em Brasília, a fim de ver quais seriam as nossas possibilidades. Com direito a participação do BNDES, BB, e quem mais tiver interesse do setor financeiro.
Ao menos no que tange os produtos de artilharia, a Denel seria interessante para a Avibrás, assim como a EDS poderia absorver boa parte do grupo, já que a empresa também atua nas áreas de emprego do conglomerado de defesa da Embraer.
Um consórcio de empresas realmente nacionais da BID, e mesmo fora do âmbito dela, que pudessem/quisessem se unir para comprar as partes à venda e/ou disponíveis, ou investir naquelas que o governo sul africano disponha para receber investimento a nível acionário, sociedade ou tipo PPP, seria algo a ser pensado.
Contanto que nós conseguíssemos o controle total e/ou participação majoritária nos empreendimentos que fossem mais importantes para nós, já acho que ficaria muito bom.
A Denel é tão grande que não dá para uma única empresa brasileira se aventurar a querer colocar as mãos no grupo inteiro. Mesmo uma interveniência governamental neste caso, valendo a pena, seria bem vinda.
Alemães, árabes e outros com investimentos na empresa com certeza já estão de olho na possibilidade de colocar as mãos nela.
Ficaria realmente muito satisfeito se conseguirmos ficar com a Denel, seja na íntegra ou em partes.
Bom para nós e para o país.

Algum país já encomendou o A-Darter?

EDIT: A África do Sul

Viktor Reznov escreveu: Dom Set 12, 2021 8:46 pm Algum país já encomendou o A-Darter?
EDIT: A África do Sul

Pelo que eu achei na internet, eles teriam encomendado em 2015 o míssil, no valor de 66 milhões de dólares. O Brasil não chegou a comprar, até o momento, diz-se. Embora a FAB tenha adquirido o Iris-T, a compra dos A-Darte ainda estaria na agenda até que sua homologação fosse feita no Gripen. Se foi ou não homologado, eu não sei dizer. Quase não há informações sobre este assunto.
Não tenho certeza se a informação é procedente, mas a julgar pelos valores investidos no A-Darte, de mais de US$ 250 milhões, seria muito estranho a FAB e SAAF não encomendarem pelo menos um lote básico deles.
Mas faz muito tempo que o míssil da Denel não aparece na mídia. Tampo demais até para o meu gosto.

Fuzis Taurus T4 são aprovados em rigorosos testes do Exército das Filipinas



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... os-em.html

abs.

arcanjo

Bom, pelo menos o pessoal lá fora aprova as armas da Taurus. Resta ver quando elas serão boas o suficiente para as ffaa's aqui.

Taurus fatura R$ 1 Bi e torna-se a maior produtora de armas curtas do mundo
Com Ebitda de R$ 1 bi em 2021, Taurus se torna a maior vendedora de armas curtas do mundo e propõe pagamento de R$ 194,3 mi em dividendos

https://www.defesanet.com.br/ta/noticia ... do-mundo-/

abs.

arcanjo

Boa notícia. Empresa enxuta, bem administrada e equilibrada financeiramente e com um mercado aberto para seus diversos produtos.
Falta convencer o mercado militar interno de que ela é plenamente capaz de atender, também, as suas demandas em armas leves.

Taurus faz pré-lançamento da Pistola 1911 Government calibre 9mm em rede de lojas Platinum exclusivas da marca



A Taurus apresenta, com exclusividade em sua rede de lojas parceiras Platinum, o pré-lançamento de mais um modelo de pistola no mercado brasileiro: a 1911 Government no calibre 9mm.

A novidade possui cano de 5”, ação simples, miras frontal/traseira Novak Drift ajustável e faz parte da reconhecida linha de pistolas Taurus 1911, que conta também com as versões Officer (com cano de 3,5”) e Full size (com cano de 5”) no calibre .45 Auto.

Esta pistola em calibre 9mm apresenta menor recuo, permitindo mais conforto para realização dos disparos e melhor adaptação em treinos. O 9x19mm possui excelente custo-benefício, seu valor é mais acessível quando comparado ao .45. Sua maior disponibilidade no mercado permite que esta munição seja facilmente encontrada em lojas e clubes de tiro, com uma ampla gama de projéteis. O calibre 9x19mm pesa até metade do .45 Auto e desenvolve em média 40% mais velocidade.

Outro diferencial da Pistola 1911 Government é a maior capacidade no carregador (de 9 + 1 tiros), já que a munição 9x19mm é menor, ocupando menos espaço no carregador e permitindo ao atirador carregar mais munições consigo.

O pré-lançamento da nova pistola 1911 Government 9mm acontece nas lojas Platinum Partner, do Programa de Relacionamento com o Lojista (PRLO) promovido pela Taurus e pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Estes estabelecimentos possuem, entre outros benefícios, acesso antecipado a lançamentos de produtos das marcas TAURUS e CBC.

O lançamento oficial ao mercado está previsto para acontecer em seguida, com comercialização nas lojas revendedoras Taurus de todo Brasil, para o público autorizado a adquirir estes produtos, conforme legislação vigente.

http://www.segurancaedefesa.com/index.p ... s-da-marca

abs.

arcanjo

https://tecnodefesa.com.br/nova-pistola ... -de-venda/

a Taurus acertou em cheio com essa GX4 Graphene.

Pois é. Difícil é convencer os militares aqui de que o produto é bom, e vale a pena comprar.

J.Ricardo escreveu: Ter Jul 19, 2022 2:40 pm https://tecnodefesa.com.br/nova-pistola ... -de-venda/

a Taurus acertou em cheio com essa GX4 Graphene.

O acabamento do ferrolho em é Grafeno e as peças de metal injetado tem grafeno na composição delas pelo o que foi dito. Achei que uso seria mais extenso.

FCarvalho escreveu: Ter Jul 19, 2022 7:03 pm Pois é. Difícil é convencer os militares aqui de que o produto é bom, e vale a pena comprar.

Não sei se ela se enquadra na área militar, é da categoria das mini pistolas, é mais para porte velado civil e até de segurança.