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Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 11:34 am
por Bourne
Estranho é que o Novo engoliu inteira a reforma da previdência. Parece que não chegaram abrir as 70 e poucas páginas, discutir e analisar os item, identificar as bombas e os dados. Existem vários espaços cinzas que o governo não consegue explicar porque está lá ou da onde saíram os dados e simulações. Ou colocar as propostas adicionais como imposto de renda negativo e como financiar a previdência além do mercado de trabalho ou proposta de capitalização.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 2:11 pm
por gabriel219
Bourne escreveu: Qui Abr 18, 2019 11:34 am Estranho é que o Novo engoliu inteira a reforma da previdência. Parece que não chegaram abrir as 70 e poucas páginas, discutir e analisar os item, identificar as bombas e os dados. Existem vários espaços cinzas que o governo não consegue explicar porque está lá ou da onde saíram os dados e simulações. Ou colocar as propostas adicionais como imposto de renda negativo e como financiar a previdência além do mercado de trabalho ou proposta de capitalização.
Bourne, com todo o respeito. Eu tenho acompanhado seus posts e pensei que fosse algum desconhecimento sobre o textos ou explicações, mas agora você diz que não há explicações sobre pontos da Reforma, quando há.

A questão sobre a proposta de capitalização é ter potência fiscal de algo em torno de R$ 1 trilhão para que seja abastecida a antiga previdência durante o período de transição, para que não seja engessado o orçamento do Governo, o que é praticamente consertando o carro e trocando o pneu em movimento, mas precisa da potência fiscal. Isso já foi explicado diversas vezes, inclusive ano passado. Dizer que não há explicações sobre isso me parece ser um equívoco de sua parte.

Outra proposta é reinserir cerca de 50 milhões que trabalham na informalidade para contribuírem, mesmo que isso velha acompanhado com uma redução de impostos sobre a folha de pagamento. Isso já foi explicado pelo famoso "Mickey da Previdência", foi explicado pelo próprio Ministro Paulo Guedes em diversas oportunidades, pelo Rogério Marinho, Gustavo Franco...

Ou seja, falta de explicação não há. A não ser que eu seja um privilegiado e saiba de tudo, coisa que não estou nem perto de ser.

Além disso, vi textos que publicasse de outros autores que há alguns problemas, como considerar que o consumo é a porta chave para alavancar a econômica. Isso me parece muito mais conceitos Keynesianos que se mostraram errados, quando o que alavanca é a produção e não o consumo.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 2:14 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: Dom Abr 07, 2019 5:03 pm Imagem
Não sei qual o erro mais bisonho, se é do "Jornalista" - pra ele com todas as aspas possível - ou dos Parlamentares. A economia de R$ 1 trilhão será projetada para abastecer o atual regime previdenciário enquanto os mais jovens estão em transição para um regime de capitalização, não tem nada a ver com pegar parte da grana e investir em infraestrutura.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 2:34 pm
por gabriel219
Outra coisa é sobre a junção de impostos para formar a tributação em transações financeiras, está claro que os tributos pensados pelo Marcos Cintra está sobre pagamentos feitos baseados em uma economia digital. Ta havendo muita confusão de quem escuta somente o que sai na mídia e não ta procurando informações vindas diretamente do Ministério da Economia. Isso é que o seria o IVA, o que não tem nada sobre a atual base de tributação pois a ideia é justamente sobre mudança da base de tributação.

Isso é algo que já está sendo discutindo no mundo a fora, já que há uma tendência de mudança de uma Economia Industrial para uma Economia Digital, sem falar que nossa base de contribuição é burra. Nós taxamos até salários, que é idiotice total.

Por isso a ideia da reforma tributária e que já responderam várias e várias vezes, em várias entrevistas.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 2:47 pm
por ramme
Tem gente de peso questionando diversos pontos da reforma, especialmente quanto a capitalização. Roberto Ellery e Alexandre Schwartsman, por exemplo, se manifestam sempre.

http://maovisivel.blogspot.com/2019/04/cold-turkey.html

Bom texto do Alexandre sobre o tema, aliás.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 5:22 pm
por Bourne
gabriel219 escreveu: Qui Abr 18, 2019 2:11 pm
Bourne, com todo o respeito. Eu tenho acompanhado seus posts e pensei que fosse algum desconhecimento sobre o textos ou explicações, mas agora você diz que não há explicações sobre pontos da Reforma, quando há.

A questão sobre a proposta de capitalização é ter potência fiscal de algo em torno de R$ 1 trilhão para que seja abastecida a antiga previdência durante o período de transição, para que não seja engessado o orçamento do Governo, o que é praticamente consertando o carro e trocando o pneu em movimento, mas precisa da potência fiscal. Isso já foi explicado diversas vezes, inclusive ano passado. Dizer que não há explicações sobre isso me parece ser um equívoco de sua parte.

Outra proposta é reinserir cerca de 50 milhões que trabalham na informalidade para contribuírem, mesmo que isso velha acompanhado com uma redução de impostos sobre a folha de pagamento. Isso já foi explicado pelo famoso "Mickey da Previdência", foi explicado pelo próprio Ministro Paulo Guedes em diversas oportunidades, pelo Rogério Marinho, Gustavo Franco...


Ou seja, falta de explicação não há. A não ser que eu seja um privilegiado e saiba de tudo, coisa que não estou nem perto de ser.


Além disso, vi textos que publicasse de outros autores que há alguns problemas, como considerar que o consumo é a porta chave para alavancar a econômica. Isso me parece muito mais conceitos Keynesianos que se mostraram errados, quando o que alavanca é a produção e não o consumo.
É claro que sou privilegiado. A vida me empurrou para ser burocrata de alto nível estadual ou federal. Larguei, de fato. Se aparecer a oportunidade, não correr o risco de ser preso e nem trabalhar 80 horas por semana posso até repensar. Porém conheço as dúvidas e discussões que estão por trás. Não existe uma solução técnica, mas umas três, quatro ou dez ou mais. Porque depende como lê os dados e parâmetros.

O governo não apresenta os micro dados e as simulações. Porque será? Eles tem que ter. Isso é técnico e não aparte de vender para político. Não existe "vou fazer", "tem que ser assim" ou "sou de chicado a meca liberal". Ou mimimi hetero vs ortodoxo. É tudo bobagem. Enfia o Keynes no c# como ouvi de certo membro da burocracia estatal PT/Temer/Bolso. Na hora de discutir micro reforma pega o artigo da America Economic Review, os modelos desenvolvidos no MIT ou LSE, pessoal técnico que coopera entre os bancos centrais e instituições fiscais. Não tem bobo e nem maluco.

Se acreditas nos contos do governo, tudo bem. Mas o Guedes não acredita. Todo mundo viu que tem os "jabutis" que são as falhas de como fazer e outras coisas que estão lá.
Guedes diz que há ‘jabutis’ na reforma da Previdência e admite negociação

Marinho colocou alguns, afirma
‘Quem tem o voto é o político’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 4ª feira (17.abr.2019) entender que há “jabutis” na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência. O termo é usado para se referir a assuntos estranhos ao tema do projeto incluídos no texto.

“Nós fazemos a parte técnica e entregamos (…). Aí, como tudo na vida, quem tem voto é o político. Os políticos sentam e falam: que tal colocar isso daqui?”, disse em entrevista à GloboNews.

E completou: “Inclusive, alguns foram colocados pelo próprio Rogério Marinho [secretário especial de Previdência e Trabalho]. Tem uma particularmente que ele colocou lá que eu falei: como é que você coloca 1 negócio desse? E ele disse que queria realmente criar 1 espaço de negociação”. Guedes não quis dizer a qual ponto se referia.
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Um dos trechos que vem sendo contestado por congressistas é o que trata da PEC da bengala e possibilita que mudanças nas aposentadorias compulsórias de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sejam feitas por meio de lei complementar.

“A Previdência realmente não deveria tratar de idade no ministro, a não ser que seja da aposentadoria (…). Pode ter sido 1 jabuti que foi colocado mesmo”, disse.

Guedes afirmou que o governo está disposto a ceder em alguns pontos. “Temos uma estratégia de negociação. Estamos preparados para ceder em algumas coisas e não ceder em outras.”

Apesar disso, reforçou que ainda acredita em uma reforma capaz de trazer economia de R$ 1 trilhão em 10 anos. Segundo ele, os cálculos de economistas que apontam para R$ 500 bilhões ou R$ 600 bilhões estão errados.

Com a Previdência travada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o governo abriu canal de negociação com partidos. Nesta 4ª feira (17.abr), Marinho recebeu líderes partidários para tentar fechar 1 acordo para exclusão de pontos do texto.

O ministro disse também que, se a articulação política entre Executivo e Legislativo tivesse sido mais afinada, a reforma da Previdência poderia ter avançado mais rapidamente no Congresso.

“É claro que se houvesse apoio decisivo do governo que estava chegando à candidatura do [Rodrigo] Maia para presidência da Câmara, estava selada a aliança de centro-direita”, disse. Questionado se o erro de coordenação havia sido do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, respondeu: “O [Davi] Alcolumbre foi eleito com apoio do Onyx. Então, ele errou na metade, acertou em outra metade. Política é política”.

Para o ministro, o apoio de congressistas à reforma melhorou desde o episódio em que cancelou sua ida à CCJ, em 26 de março. Ele afirmou que naquele momento “não estava ninguém a favor”.
Diesel e autonomia

Questionado sobre a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na política de preços da Petrobras, Guedes disse não ter sentido que sua autonomia como ministro foi desrespeitada.

“Por enquanto não posso me queixar. Não fui atingido na minha autonomia. Nem quando houve agora esse episódio do petróleo (…). É natural que ele como presidente se precipite. Aconteceu da melhor forma? Não. Claro que não”, disse.

Segundo ele, a discussão envolvendo caminhoneiros e o preço do diesel tem uma dimensão política e outra econômica, o que o “presidente também entendeu”.

Guedes afirmou que, mesmo antes do episódio em que a Petrobras suspendeu o reajuste anunciado para o diesel a pedido do presidente, já estava em contato com o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, para discutir a política de preços.

“Não é 8 nem 80. O reajuste diário não é sensato do ponto de vista real. Nem o controle de preços”, disse.
Agência para regular fundos de pensão

O ministro disse que o governo estuda criar uma “superagência” para regular os fundos de pensão. De acordo com ele, a superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Solange Vieira, é a candidata para ficar à frente da unidade.

“Nós vamos criar uma superintendência de controle. Uma agência forte, que vai rever a governança desses fundos”, disse o ministro, que falou em “aparelhamento” e “destruição de recursos”.
Ministro defende o fim da Apex

O ministro disse que a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Atração de Investimentos) é 1 “órgão redundante”. A agência é ligada ao Itamaraty. Já está no 3º presidente em 4 meses e meio de governo Bolsonaro.

Questionado sobre o que faria se a Apex-Brasil passasse a ficar sob o guarda-chuva do Ministério da Economia, Guedes disse: “Se viesse para mim, eu acabava com ela.”

“Tem R$ 700 milhões ali para promoção comercial. Acho que o Itamaraty que tinha que fazer esse trabalho”, afirmou.
https://www.poder360.com.br/economia/gu ... egociacao/

Quero dados e o modelos. Blabla é para

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 5:26 pm
por Bourne
ramme escreveu: Qui Abr 18, 2019 2:47 pm Tem gente de peso questionando diversos pontos da reforma, especialmente quanto a capitalização. Roberto Ellery e Alexandre Schwartsman, por exemplo, se manifestam sempre.

http://maovisivel.blogspot.com/2019/04/cold-turkey.html

Bom texto do Alexandre sobre o tema, aliás.
Como disse, a solução técnica em economia e que reforma de estado, regulação e políticas públicas tem diversas soluções. Todas técnicas e que podem ser críveis.

O Roberto Ellery e Alexandre Schwartsman são muito bons. Os autores que eles citam no texto também. Eles mostram como as coisas podem ser amplas e cinzas.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Qui Abr 18, 2019 7:17 pm
por gabriel219
Bourne escreveu: Qui Abr 18, 2019 5:22 pm
gabriel219 escreveu: Qui Abr 18, 2019 2:11 pm
Bourne, com todo o respeito. Eu tenho acompanhado seus posts e pensei que fosse algum desconhecimento sobre o textos ou explicações, mas agora você diz que não há explicações sobre pontos da Reforma, quando há.

A questão sobre a proposta de capitalização é ter potência fiscal de algo em torno de R$ 1 trilhão para que seja abastecida a antiga previdência durante o período de transição, para que não seja engessado o orçamento do Governo, o que é praticamente consertando o carro e trocando o pneu em movimento, mas precisa da potência fiscal. Isso já foi explicado diversas vezes, inclusive ano passado. Dizer que não há explicações sobre isso me parece ser um equívoco de sua parte.

Outra proposta é reinserir cerca de 50 milhões que trabalham na informalidade para contribuírem, mesmo que isso velha acompanhado com uma redução de impostos sobre a folha de pagamento. Isso já foi explicado pelo famoso "Mickey da Previdência", foi explicado pelo próprio Ministro Paulo Guedes em diversas oportunidades, pelo Rogério Marinho, Gustavo Franco...


Ou seja, falta de explicação não há. A não ser que eu seja um privilegiado e saiba de tudo, coisa que não estou nem perto de ser.


Além disso, vi textos que publicasse de outros autores que há alguns problemas, como considerar que o consumo é a porta chave para alavancar a econômica. Isso me parece muito mais conceitos Keynesianos que se mostraram errados, quando o que alavanca é a produção e não o consumo.
É claro que sou privilegiado. A vida me empurrou para ser burocrata de alto nível estadual ou federal. Larguei, de fato. Se aparecer a oportunidade, não correr o risco de ser preso e nem trabalhar 80 horas por semana posso até repensar. Porém conheço as dúvidas e discussões que estão por trás. Não existe uma solução técnica, mas umas três, quatro ou dez ou mais. Porque depende como lê os dados e parâmetros.

O governo não apresenta os micro dados e as simulações. Porque será? Eles tem que ter. Isso é técnico e não aparte de vender para político. Não existe "vou fazer", "tem que ser assim" ou "sou de chicado a meca liberal". Ou mimimi hetero vs ortodoxo. É tudo bobagem. Enfia o Keynes no c# como ouvi de certo membro da burocracia estatal PT/Temer/Bolso. Na hora de discutir micro reforma pega o artigo da America Economic Review, os modelos desenvolvidos no MIT ou LSE, pessoal técnico que coopera entre os bancos centrais e instituições fiscais. Não tem bobo e nem maluco.

Se acreditas nos contos do governo, tudo bem. Mas o Guedes não acredita. Todo mundo viu que tem os "jabutis" que são as falhas de como fazer e outras coisas que estão lá.
Guedes diz que há ‘jabutis’ na reforma da Previdência e admite negociação

Marinho colocou alguns, afirma
‘Quem tem o voto é o político’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 4ª feira (17.abr.2019) entender que há “jabutis” na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência. O termo é usado para se referir a assuntos estranhos ao tema do projeto incluídos no texto.

“Nós fazemos a parte técnica e entregamos (…). Aí, como tudo na vida, quem tem voto é o político. Os políticos sentam e falam: que tal colocar isso daqui?”, disse em entrevista à GloboNews.

E completou: “Inclusive, alguns foram colocados pelo próprio Rogério Marinho [secretário especial de Previdência e Trabalho]. Tem uma particularmente que ele colocou lá que eu falei: como é que você coloca 1 negócio desse? E ele disse que queria realmente criar 1 espaço de negociação”. Guedes não quis dizer a qual ponto se referia.
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Spoiler!
Um dos trechos que vem sendo contestado por congressistas é o que trata da PEC da bengala e possibilita que mudanças nas aposentadorias compulsórias de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sejam feitas por meio de lei complementar.

“A Previdência realmente não deveria tratar de idade no ministro, a não ser que seja da aposentadoria (…). Pode ter sido 1 jabuti que foi colocado mesmo”, disse.

Guedes afirmou que o governo está disposto a ceder em alguns pontos. “Temos uma estratégia de negociação. Estamos preparados para ceder em algumas coisas e não ceder em outras.”

Apesar disso, reforçou que ainda acredita em uma reforma capaz de trazer economia de R$ 1 trilhão em 10 anos. Segundo ele, os cálculos de economistas que apontam para R$ 500 bilhões ou R$ 600 bilhões estão errados.

Com a Previdência travada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o governo abriu canal de negociação com partidos. Nesta 4ª feira (17.abr), Marinho recebeu líderes partidários para tentar fechar 1 acordo para exclusão de pontos do texto.

O ministro disse também que, se a articulação política entre Executivo e Legislativo tivesse sido mais afinada, a reforma da Previdência poderia ter avançado mais rapidamente no Congresso.

“É claro que se houvesse apoio decisivo do governo que estava chegando à candidatura do [Rodrigo] Maia para presidência da Câmara, estava selada a aliança de centro-direita”, disse. Questionado se o erro de coordenação havia sido do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, respondeu: “O [Davi] Alcolumbre foi eleito com apoio do Onyx. Então, ele errou na metade, acertou em outra metade. Política é política”.

Para o ministro, o apoio de congressistas à reforma melhorou desde o episódio em que cancelou sua ida à CCJ, em 26 de março. Ele afirmou que naquele momento “não estava ninguém a favor”.
Diesel e autonomia

Questionado sobre a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na política de preços da Petrobras, Guedes disse não ter sentido que sua autonomia como ministro foi desrespeitada.

“Por enquanto não posso me queixar. Não fui atingido na minha autonomia. Nem quando houve agora esse episódio do petróleo (…). É natural que ele como presidente se precipite. Aconteceu da melhor forma? Não. Claro que não”, disse.

Segundo ele, a discussão envolvendo caminhoneiros e o preço do diesel tem uma dimensão política e outra econômica, o que o “presidente também entendeu”.

Guedes afirmou que, mesmo antes do episódio em que a Petrobras suspendeu o reajuste anunciado para o diesel a pedido do presidente, já estava em contato com o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, para discutir a política de preços.

“Não é 8 nem 80. O reajuste diário não é sensato do ponto de vista real. Nem o controle de preços”, disse.
Agência para regular fundos de pensão

O ministro disse que o governo estuda criar uma “superagência” para regular os fundos de pensão. De acordo com ele, a superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Solange Vieira, é a candidata para ficar à frente da unidade.

“Nós vamos criar uma superintendência de controle. Uma agência forte, que vai rever a governança desses fundos”, disse o ministro, que falou em “aparelhamento” e “destruição de recursos”.
Ministro defende o fim da Apex

O ministro disse que a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Atração de Investimentos) é 1 “órgão redundante”. A agência é ligada ao Itamaraty. Já está no 3º presidente em 4 meses e meio de governo Bolsonaro.

Questionado sobre o que faria se a Apex-Brasil passasse a ficar sob o guarda-chuva do Ministério da Economia, Guedes disse: “Se viesse para mim, eu acabava com ela.”

“Tem R$ 700 milhões ali para promoção comercial. Acho que o Itamaraty que tinha que fazer esse trabalho”, afirmou.
https://www.poder360.com.br/economia/gu ... egociacao/

Quero dados e o modelos. Blabla é para
Você não entendeu, Bourne. Eu falei que "a não ser que EU seja privilegiado em saber das informações", não o chamei de privilegiado, longe disso.

Mas não entrei no mérito sobre a qualidade ou não da proposta técnica, pois muita coisa foi adicionada após ter passado pela mão da Casa Civil, mas tudo que envolve a parte econômica está muito bem detalhada. Até mesmo já vi o atual Ministro da Educação - que ainda não era Ministro - explicando e apresentando modelos sobre a proposta da previdência em uma palestra, talvez acho que tenha na internet. O mesmo sobre Marcos Cintra, Paulo Guedes, Franco e entre outros.

Não se trata de acreditar em "contos do Governo". Ora, você pede que o Governo precisa fornecer informações, ainda quando eu dou informações públicas que a proposta do Governo que o próprio Governo expôs ai você diz sobre "cair em contos do Governo"?

Me parece que talvez ignore de vontade própria informações da área, pois elas existem - sem entrar no mérito delas -, você as cobra, alguém lhe apresenta e imediatamente fala que é "cair no conto do Governo" me parece algo de quem realmente não quer se ajudado a entender o que está diante dele.

E outra, a matéria que você publicou é repleta de absurdos distorcidos. Eu assisti a entrevista na Globo News e ele diz que a APEX seria Redundante se ela fosse vinculada ao Ministério da Economia, tanto que ele mesmo diz que ela deve ser importante ao Ministério das Relações Interiores e não deveria ser vinculado à economia. Ele foi EXTREMAMENTE claro quando a isso e uma matéria distorcer isso é de um ridículo sem fim. Em momento nenhum ele defendeu que a APEX tenha fim definitivamente.

Não se trata em cair no conto de Governo, eu busco as informações das fontes primárias, neste caso o Governo e depois analiso com minha cabeça se é o correto ou não. Só acho extremamente temerário pegar notas de imprensa que são totalmente distorcidas. Foi o mesmo caso da matéria que publicaste a respeito dos "Caminhoneiros acharem a medida uma esmola". Só um único sujeito falou isso, que foi o tal do Dedeco, que fica falando bosta desde o ano passado, mesmo com todas as exigências dele sendo atendidas.

Aliás ele nem deveria ter sido escutado, pois o crédito de R$ 500 milhões serão destinados aos Caminhoneiros Autônomos e não sindicalistas. Esse bosta é doidinho pela tabela de frete, que é um absurdo sem fim.

Fora o resto tirado de contexto, recomendo que você veja a entrevista completa.


Mas uma fala sua me deixou perplexo quando você disse que o programa econômico do Ciro era semelhante em muitos pontos ao de Paulo Guedes...

Ai já é complicado :mrgreen:

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Dom Abr 21, 2019 10:37 am
por Bourne
Jovem, todo mundo que tem curso superior, trabalha no mercado formal e tem perspectiva de se aposentar com mais de mínimo é privilegiado. A realidade do Brasil é essa.

As reformas dos últimos 30 anos estão desmontando essa casta privilegiada. No setor privado reduziram o teto, estão aumentando o tempo de contribuição que força a quem quiser se aposentar tem outros investimentos. O que já acontece uma ou duas décadas. As vantagens de ser funcionários público (diferencial de salário, aposentadoria integral e jovem, entre outros) estão acabando e tendem a convergir para mesma situação do setor privado. Ou até pior porque tem uma massa gigantesca de pensões e aposentadorias integrais que o governo não tem como pagar. E logo pegam os militares, justiça e estados. Não vão ficar como está. O ambiente conspira para que o congresso empurre uma reforma dura sobre eles. Em particular, militares da reserva que tem muito mais benefícios do que similares de países desenvolvidos como EUA e Inglaterra.

Os terraplanistas são que dizem que não precisa de reforma.O modelo de seguridade social e previdência no Brasil mudou profundamente e mudará muito mais. Porque não funciona, cria distorções e sai caro. Essa não é a questão, mas como desenhar a reforma. No desenho da reforma da previdência dois pontos fundamentais:

:arrow: Contribuição previdenciária sobre mercado formal de trabalho é insuficiente. Portanto, é necessário que a seguridade social seja financiada por outros tipos de impostos, especialmente renda e propriedade para não elevar distorções e assimetrias na economia. Porque o mercado de trabalho é informal e existe a proliferação das "PJtinhas" para fugir de impostos. O problema é identificado em países que tem sistemas de previdência sólidos como na Europa.

:arrow: Seguridade social com foco nos mais pobres. Isto é, dar benefícios sociais e de seguridade para aqueles que não estão no mercado formal ou não tem contribuições suficientes. Nesse ponto que entra a aposentadoria rural ou beneficio continuado a partir de determinada idade. Eles não podem ser excluídos porque fazem parte da sociedade e o custo é uma mixaria.

O resto de colocar capitalização e outros elementos estranhos é só para complicar. Isso pode ser regulamentado depois. Por exemplo, a reforma do Temer (que era da Dilma) era bem mais modesta e realista jogava uma redução potencial de despesas da ordem de R$ 400 bi que poderia aumentar com legislações adicionais (reestruturação de carreiras do setor públicos e militares, nos estados e municípios, formas de contratação). Todos itens com dados e simulações, muito bem fundamentado e condensado em um documentos de 27 páginas.

Voltando ao Paulo Guedes e o projetos mágico. Ele não tem projeto, chuta números e quer ganhar no grito. Parou de estudar na década de 1980 depois que fez o doutorado. É, ainda que com muita boa vontade, é mero político. Todo mundo sabe. Inclusive gente como Gustavo Franco, Elena Landau, Alexandre Schwartsman, Marcos Lisboa, entre outros. Nenhum terraplanista. E todos com ótimos doutorados no exterior.

O que causa estranheza é que a reforma do temer foi jogada fora. E colocaram no lugar um livrão de 77 páginas cheia de coisas estranhas que insiste em um modelo de capitalização que não diz como é. Se vende como novo, mas que na real é um problema de país rico para classes que querem se aposentar acima do mínimo. Não é a prioridade do Brasil. Mas da Suécia, Dinamarca, Alemanha que incorporaram a capitalização no sistema previdenciário e é muito com o que parecem quererem fazer aqui. Parece porque não mostram qual o modelo e os detalhes.

Pegar só o ponto da capitalização não tem sentido. Para implantar o modelo sobre a base atual é um custo impagável porque o INSS perde arrecadação e que piora na medida em que os trabalhadores atuais se aposentam. E foca em trabalhadores de alta renda, mas não nos mais pobres. Estranho? E ignora que a reforma da Dilma lançou as bases para empurrar o funcionalismo público para fundos de previdência. Poderia ser válido só para os que vão entrar no mercado de trabalho. Só que aí é uma transição de 30/40anos.

Outra aberração é o imposto sobre é sobre transições financeiras. Porque onera todos os agentes que usam sistema financeiro. E quanto mais usa, mais paga. É muito pior que imposto sobre consumo e corporativos. Por isso não passa.


---------------------
Sim. Falta demanda. Não tem demanda do governo (corte de gasto em tudo, especialmente investimentos e está paralisado), das famílias que não consomem, das empresas que não investem, exportações que estão paradas. Faz o quê? No momento chorar porque não tem perceptiva. O que se esperava nos tempos do Presidento Temer é que com as reformas iria aumentar o consumo das famílias e o investimento das empresas para o pais crescer. Não aconteceu.

A falta de demanda é por questões de como funciona a economia brasileira. A bolha que estourou em 2015 é muito mais destrutiva do que parecia. Além da demanda está afetando a estrutura da economia com baixo investimento, como funcionam os mercados, alocação de mão de obra, etc... que afetam a produtividade e potencial de crescimento. O motor precisa de uma retífica como disse Armínio Fraga. O resultado pode ser daqui três-quatro anos tenha um espetáculo de crescimento tipo a Turquia na década de 2000/2010 ou vira a Argentina com inflação, estagnação e tudo mais.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Dom Abr 21, 2019 11:23 am
por Bourne
Outro ponto. Pequeno exemplo.

Supondo que a reforma da previdência o salário mínimo para todos independente da contribuição ou não para INSS. Ao mesmo tempo, proporciona um prêmio para quem trabalha mais anos e quer ganhar acima do salário mínimo até um certo teto. O que significa que quem tem maior renda:

i) buscar mercado financeiro e investimento para garantir o mesmo nível de vida. O resultado é que vai ter mais poupança circulando, maior demanda por serviços financeiros e opções de investimento.

ii) não precisa que o governo imponha um modelo de capitalização. Isso vira escolha do indivíduo que pode escolher como garantir a aposentadoria e a renda futura acima do salário mínimo ou do teto. Por exemplo, se quer investir em imóveis ou em ações. A decisão é do indivíduo.

Em parte, é o que empurra o crescimento do mercado financeiro brasileiro desde que as regras previdenciárias começaram a endurecer na década de 2000. Isso no setor privado que foi o mais afetado. E vejo servidor publico fazendo o mesmo. Principalmente, os mais novinhos que entraram depois da regra do teto e que não tem mais aposentadoria integral. Apesar de ser obrigado a pagar alíquotas maiores da previdência para custear a aposentadoria dos funcionários públicos mais antigos.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Dom Abr 21, 2019 12:18 pm
por Bourne
A gente (mercado financeiro, assessores técnicos diversos do legislativo, estados, entidades diversas, universidades, etc...) querem saber as informações que o governo supostamente possui e orienta a reforma. Isto é, os dados, modelos e simulações, parâmetros usados e cenários. Assim faz a comparação e verifica o quanto é factível ou dentro de que circunstância é.

A proposta do Temer tinha e dos governos anteriores idem. A reforma tributária do Bernardo Apply tem simulações e dados de todos os tipos.

Não interessa o "mickey" fazendo gracinhas ou o Guedes gritando sobre o R$ 1 tri que tirou da bunda. O pessoal da área não vive de promessas. Precisa por na mesa e mostra que aquilo funciona. Se fechou é porque não confia nos estudos ou não dá o resultado prometido. Não tem nada de secreto. O pessoal quer saber como chegaram aos resultados.
Governo decreta sigilo sobre estudos que embasam reforma da Previdência
Cidadão não tem acesso a dados econômicos e sociais que sustentam a mudança na Constituição

O Ministério da Economia decretou sigilo sobre estudos e pareceres técnicos que embasaram a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência. Assim, não é possível ao cidadão comum, afetado diretamente pelas mudanças em pensões e aposentadorias, ter acesso a argumentos, estatísticas, dados econômicos e sociais que sustentam o texto em tramitação.

A decisão de blindar os documentos consta de resposta da pasta a um pedido da Folha para consultá-los, formulado com base na Lei de Acesso à Informação após o envio da PEC ao Congresso.

Na resposta, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou ter elaborado, "no âmbito de suas competências regimentais", manifestações técnicas sobre a proposta em tramitação.

"Contudo, registra-se que todos os expedientes foram classificados com nível de acesso restrito por se tratarem de documentos preparatórios", explicou.

Na prática, isso significa que só servidores e autoridades públicas, devidamente autorizados, podem acessar as informações.

A resistência do governo em apresentar levantamentos relativos à PEC tem irritado congressistas.

O decreto que regulamenta a Lei de Acesso chama de preparatórios documentos formais usados como fundamento de "tomada de decisão ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas técnicas".

A secretaria diz que a medida restritiva segue entendimento da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) a respeito do assunto.

Na resposta à Folha, cita trechos da lei da norma regulamentadora, segundo os quais "o direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas" utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.

A PEC já foi editada e apresentada pelo governo ao Congresso em fevereiro. Desde então, aguarda apreciação pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara.

O governo tentou, sem sucesso, votá-la na quarta (17). O tema será retomado na próxima semana.

"Não será possível a liberação dos documentos solicitados", informou a secretaria ao jornal, sob alegação de que a PEC "ainda se encontra em fase inicial de tramitação no Congresso".

Na avaliação de Manoel Galdino, diretor-executivo da Transparência Brasil, entidade sem fins lucrativos que milita pelo controle social do poder público, o governo fere a legislação ao classificar os estudos com acesso restrito.

Segundo ele, não há hipótese legal para impor sigilo em documentos preparatórios.

Galdino questiona ainda o fato de o governo afirmar que os pareceres são preparatórios.

"Se tivesse negado a informação antes de apresentar a reforma ao Congresso, faria sentido dizer isso. A proposta já foi enviada, o que mais a gente precisa esperar? O cidadão tem direito de saber quais foram os fundamentos que embasaram uma proposta que já está em debate público", argumenta.

Galdino integra o Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção da CGU (Controladoria-Geral da União). O colegiado, formado por integrantes da sociedade civil e do Executivo, é uma instância consultiva sobre a Lei de Acesso e acompanha sua execução. A própria minuta da lei, aprovada em 2011, foi rascunhada pelo grupo.

Na fase de elaboração da proposta que endurece as regras da aposentadoria, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, se recusaram a abrir as informações do projeto sob o argumento de que todos os dados seriam apresentados ao Congresso, por respeito aos parlamentares.

Porém, mesmo após a apresentação da PEC ao Legislativo, críticas de parlamentares sobre falta de transparência do governo persistiram.

Embora comande uma bancada com elevado índice de apoio à reforma, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse à Folha na semana passada que faltam dados para alimentar o debate e cobrou que a equipe econômica seja mais transparente.

Na conturbada audiência pública na Câmara com a presença de Paulo Guedes, que terminou em confusão e bate-boca no início do mês, críticas se repetiram.

A deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ), por exemplo, reclamou da falta de informações na apresentação do ministro aos parlamentares. Depois de fazer uma série de perguntas, voltou a se queixar de que Guedes deu poucos esclarecimentos e apresentou uma resposta por escrito incompleta. Ela disse que faria um requerimento formal de informação ao governo.

Um dos pontos mantidos em segredo pela equipe econômica é o detalhamento do valor do impacto fiscal de cada item proposto na reforma da Previdência. O governo afirma que o projeto gera uma economia de aproximadamente R$ 1 trilhão em dez anos, mas vem se negando a abrir o cálculo desse valor a parlamentares e à imprensa.

Congressistas questionam, por exemplo, qual seria o impacto de eventual supressão dos trechos da PEC que promovem mudanças em aposentadorias rurais e nos benefícios pagos a idosos em situação de miséria. Os dois pontos têm chances de retirada da proposta, com aval de aliados do governo.

A informação poderia ser esclarecida com o acesso aos estudos elaborados pelo Ministério da Economia, agora classificados como de acesso restrito.

Em março, em outra medida para restringir informações nessa seara, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) emitiu uma circular desautorizando seus funcionários a se manifestar à imprensa sobre a reforma da Previdência. Entidades civis criticaram a medida.

No ofício, direcionado a diretores, gerentes e auditores, o órgão argumentou que esclarecimentos sobre o tema devem ser dados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... evtw0U2Jnc

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Dom Abr 21, 2019 7:53 pm
por ramme
Roberto Ellery
25 min ·
A mudança para um regime de capitalização é um ponto central da estratégia de Paulo Guedes para economia brasileira. Tal mudança depende de alguns pontos fundamentais, entre eles: custo da transição, forma de financiamento da transição e impacto da mudança de regime nas variáveis macroeconômicas. Quanto ao custo de transição Alexandre Schwartsman fez um excelente texto questionando os números sugeridos pelo governo, a forma de transição é uma escolha do governo que deveria estar sendo discutida no Congresso, esse post trata do impacto da mudança na economia.

A literatura não sugere um impacto forte como que Paulo Guedes parece estar apostando, pelo contrário, os impactos encontrados sobre juros, investimento e crescimento são pequenos e algumas vezes, a depender da forma do financiamento da transição, vão na direção contrária ao desejado pelo governo. É perfeitamente possível que a excelente equipe de Paulo Guedes tenha encontrado novos resultados mais acurados e mais condizentes com a economia brasileira atual que os encontrados no passado, mas para isso é necessário mostrar os modelos usados. Sem os modelos fica quase impossível defender a mudança para capitalização proposta pelo governo.

Post completo:

https://rgellery.blogspot.com/2019/04/i ... i0BLAEhXJ4

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Dom Abr 21, 2019 10:36 pm
por knigh7
Bourne escreveu: Dom Abr 21, 2019 12:18 pm A gente (mercado financeiro, assessores técnicos diversos do legislativo, estados, entidades diversas, universidades, etc...) querem saber as informações que o governo supostamente possui e orienta a reforma. Isto é, os dados, modelos e simulações, parâmetros usados e cenários. Assim faz a comparação e verifica o quanto é factível ou dentro de que circunstância é.

ttps://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/governo-decreta-sigilo-sobre-estudos-que-embasam-reforma-da-previdencia.shtml?fbclid=IwAR1kLdkt1BP135wA7gcIWw5YfhWXReZUTOuvfB3RhmIpRJpDWevtw0U2Jnc

É bom vc parar de usar o nome do mercado financeiro para as suas bobagens porque quem trabalha nele percebe as besteiras recorrentes suas. Já deu no saco.

Qq instituição financeira que não seja irrelevante faz as projeções dela (ou contrata quem faça) porque se tem todo o acesso para formar essa base e confiam muito mais nas próprias.

Obs: As projeções divulgadas que o BC faz quando não são com base em consulta às instituições financeiras estas refazem as próprias por causa da indução que ele criou ou então quando vieram delas mas aquela esteve fora da média.

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Seg Abr 22, 2019 1:30 pm
por gusmano
Qual a justificativa para decretar sigilo nisso ?



abs

Re: SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Enviado: Seg Abr 22, 2019 8:12 pm
por Sterrius
gusmano escreveu: Seg Abr 22, 2019 1:30 pm Qual a justificativa para decretar sigilo nisso ?



abs
disseram que iam "afetar os mercados" :lol: :lol: :lol: :lol: