
abs.
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Depende muito do canhão,Lywis escreveu:Esta matéria chega para colocar uma luz sobre a matéria que primeiramente foi publicada no "Plano Brasil".
Só para se ter uma idéia a este respeito (munição de urânio exaurido/empobrecido versus de tungstênio), vejamos a capacidade máxima das seguintes munições APFSDS de 105mm (vou usar este calibre porque é o que temos no Brasil).
A munição chinesa Type 95 com núcleo de urânio empobrecido pode atravessar 580mm de aço balístico;
A norteamericana M-900, também de urânio, vence 520mm do mesmo aço, capacidade similar à munição francesa OFL105F2;
Já a munição alemã de Tungstênio DM-63 no mesmo calibre (e que é utilizada pelo exército brasileiro), atravessa 450mm... Os israelenses produzem uma versão desta munição denominada M-426 e com a mesma capacidade de penetração;
A munição francesa acima citada possui uma versão em tungstênio, denominada OFL105G2, e com capacidade de penetração de 440mm;
A munição de 105mm com núcleo tungstênio mais poderosa da atualidade é a canadense C127, que pode atravessar no máximo 460mm de aço balístico.
Os dados acima demonstram o quanto as munições de tungstênio são limitadas em relação as de urânio empobrecido/exaurido. Poderíamos dizer que o problema alemão estaria resolvido se fossem utilizadas munições de urânio.
Já nós aqui no Brasil, podemos dizer que em termos de mundo estamos muito, muito defasados, a munição de 105mm já não é mais ameaça à blindagem frontal de praticamente todos os carros de combate construídos depois dos anos 1980.
Obs. Não sei se uma informação que rola na inernet de que a munição britânica T-2 HP de tungstênio pode perfurar 560mm de aço balístico é verdadeira, se for é uma "santa" munição, porque faz milagre, eu particularmente acredito que o dado está errado! No máximo ela deve ter a mesma capacidade da canadense, alguém foi digitar na internet 460, digitou "sem querer" 560, e virou mito da internet. Nada anormal.
Caro PRp, de onde você tirou esta informação? Até onde sei os nossos Leo 1a5 estão em excelentes condições e utilizam munição APFSDS alemã sem problemas.prp escreveu:Depende muito do canhão,Lywis escreveu:Esta matéria chega para colocar uma luz sobre a matéria que primeiramente foi publicada no "Plano Brasil".
Só para se ter uma idéia a este respeito (munição de urânio exaurido/empobrecido versus de tungstênio), vejamos a capacidade máxima das seguintes munições APFSDS de 105mm (vou usar este calibre porque é o que temos no Brasil).
A munição chinesa Type 95 com núcleo de urânio empobrecido pode atravessar 580mm de aço balístico;
A norteamericana M-900, também de urânio, vence 520mm do mesmo aço, capacidade similar à munição francesa OFL105F2;
Já a munição alemã de Tungstênio DM-63 no mesmo calibre (e que é utilizada pelo exército brasileiro), atravessa 450mm... Os israelenses produzem uma versão desta munição denominada M-426 e com a mesma capacidade de penetração;
A munição francesa acima citada possui uma versão em tungstênio, denominada OFL105G2, e com capacidade de penetração de 440mm;
A munição de 105mm com núcleo tungstênio mais poderosa da atualidade é a canadense C127, que pode atravessar no máximo 460mm de aço balístico.
Os dados acima demonstram o quanto as munições de tungstênio são limitadas em relação as de urânio empobrecido/exaurido. Poderíamos dizer que o problema alemão estaria resolvido se fossem utilizadas munições de urânio.
Já nós aqui no Brasil, podemos dizer que em termos de mundo estamos muito, muito defasados, a munição de 105mm já não é mais ameaça à blindagem frontal de praticamente todos os carros de combate construídos depois dos anos 1980.
Obs. Não sei se uma informação que rola na inernet de que a munição britânica T-2 HP de tungstênio pode perfurar 560mm de aço balístico é verdadeira, se for é uma "santa" munição, porque faz milagre, eu particularmente acredito que o dado está errado! No máximo ela deve ter a mesma capacidade da canadense, alguém foi digitar na internet 460, digitou "sem querer" 560, e virou mito da internet. Nada anormal.
Os nossos leos não podem disparar essas munições, estão limitadíssimos.
Ilya Ehrenburg escreveu:Kornet-E...
Simplesmente o míssil anti - carro de maior sucesso da história.
Ponto.
Eu tenho uma opinião, embasada em um aprendizado que obtive ao longo da vida...Túlio escreveu:Ilya Ehrenburg escreveu:Kornet-E...
Simplesmente o míssil anti - carro de maior sucesso da história.
Ponto.
Kornet-E é o que há; chega a lembrar o conceito do falecido ADATS, pois pode tanto atacar alvos terrestres quanto aéreos.
Já uma outra kôza não tem como entender: a matéria-prima para munições APFSDS de urânio exaurido tem de sobra no Brasil (usinas) mas sequer pesquisamos o assunto, vai entender...
Existe uma controvérsia sobre se as armas à base de urânio empobrecido deveriam ser proibidas pelas convenções internacionais, dado que o urânio se pulveriza durante a explosão, formando nuvens de partículas ligeiramente radioativas, capazes de contaminar extensas áreas [12] . Em 2001 a ONU verificou que, contrariamente ao que se pensava anteriormente, a munição de urânio empobrecido norte-americano contém plutônio e provém, portanto, de usinas de reprocessamento, não de enriquecimento, razão pela qual sua radioatividade é mais alta do que se imaginava.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ur%C3%A2nio_empobrecido