gabriel219 escreveu:
Ué, ainda está em desenvolvimento e queres que já estejam disparando?
Daqui a pouco vai querer disparar você mesmo o próximo carro de combate do EB que iniciará o projeto em 2020 ou é em 2022.
Ué, mas se vamos falar daquilo que TALVEZ tenhamos em 2018 - e a esta altura nem no FX-2 eu aposto mais - então não seria mais justo supor que, acompanhando o cenário geopolítico/geoestratégico, o Chile também não fosse se equipar melhor? De hoje a 2018 dá para dobrar (ou mais) a frota de F-16 (e até acrescentar algum outro caça mais sofisticado), dar um upgrade em todos e ainda mandar Israel fazer mais uns Condores CN, não? Acrescendo a isso uma AAAe ainda mais poderosa, com Iron Dome nas bases aéreas e tudo, fica BEM brabo de encarar, né não?
gabriel219 escreveu:O Scipio já não estão sendo integrados aos AMX A-1M?
Não vi nada. Sequer sei se há algum operacional e, em havendo, quais seus modos de operação, tipo de antena, potência de emissão, capacidade de processamento, grau de nacionalização, etc...
gabriel219 escreveu:JDAM Brasileira? Qual?
Essa é nova.
Se for do kit de guiagem, eles fizeram testes de disparos o ano passado ou foi no inicio desse ano.
É, é dessa que falo, o kit SMKB da Britanite/Mectron. Tens razão, eu estava desatualizado, pensei que tinha morrido na casca, como tantos outros projetos promissores...
gabriel219 escreveu:
Ninguém pode prever que serão 128 unidades.
Falei a capacidade.
Em estado de guerra, não me admira que sejam produzidas ainda mais do que 128 mísseis.
Tá bão, então te digo como se intercepta isso:

Iron Dome.

Pantsyr ou similar (como disseste várias vezes, um só sistema abate oito alvos de cada vez, não? Assim, 128/8=16 sistemas. O Iron Dome serviria como back-up.

).
gabriel219 escreveu:
Pelo que foi dito até agora sim.
A não ser que a Avibrás esteja errada, então é verdadeiro.
Ano passado eu havia visto isso, não lembro onde, mas foi ligado a Avibrás.
Dizer não é provar. Os ianques diziam - alguns ainda dizem - maravilhas sobre seu Raptor mas mal conseguem fazê-los voar de vez em quando. Também diziam que os -35 custariam mais ou menos o mesmo que um F-16 e não é bem o que vemos...
gabriel219 escreveu:Irei procurar onde eu tinha visto isso.
Desnecessário. Já te falei, cupincha, quem gosta de
fuentes é
O DEGAN!
gabriel219 escreveu:Como você é um especialista, em que admiro, o próprio design do mockup que estala na em uma exposição, não lembro se foi na LAAD, mas, pelas aletas, design em geral, ao meu ver e de outros, vai ser um míssil manobrável o suficiente para voar perto do solo (não igual um míssil anti-carro, mas baixo o suficiente para escapar de radares, subir de altitude antes de cair sobre o objetivo, ao melhor estilo Tomahawk tupiniquin.
Não sou especialista, apenas um entusiasta que nem tu, meu truta. E devo dizer - como disse e mantive à época em que debatíamos esse míssil aqui no DB - é que aquilo que apareceu na LAAD me parecia mais com um MAN do que com um MSS. Para
cruisers, notes o formato e asas de munições como o citado Tomahawk ou o Scalp, são muito diferentes...
gabriel219 escreveu:Isso confirmaria a fonte ligada a Avibrás (não lembro o que era, salvo o engano era funcionário, mas não posso afirmar) dito antes.
Se será subsônico, muito provavelmente.
Mesmo se não voar baixo, não ser manobrável, mas tendo uma ogiva de 250 kg (100 kg já era o suficiente para o ataque, contando com a quantidade de mísseis) e sendo 128 mísseis, não há como interceptá-los.
Fiz uns estudos sobre a artilharia antiaérea da Venezuela, sabemos muito bem que a artilharia antiaérea da Venezuela é bem mais intensa que a do Chile, e com 91 mísseis AV-TM 300 para destruir toda a artilharia antiaérea com mísseis da Venezuela, isso se conseguissem interceptar todos os mísseis em que dispararam, o que não acontece.
Mas aí é que está, cupincha, em teu cenário temos um Brasil onde tudo foi pra frente e ficou pronto nos conformes e disponível em 2018, enquanto todo mundo no entorno ficou de braços cruzados, esperando pela sova e/ou coleira. Não falo em Venezuela porque não consigo entender aquela gente mas posso perfeitamente compreender o ponto de vista do Chile: são gente acostumada a viver cercada de inimigos, não procederiam na base do "deixa rolar" (como aliás é NOSSO hábito)...
gabriel219 escreveu:Sim, nunca se sabe, ainda mais se tratando de Brasil, onde carnaval e futebol é levado mais a sério do que Defesa.
Até que está tendo manifestações, mas a maioria dos Brasileiros ainda votaram nos mesmos políticos por motivos que já sabemos, como uma mochilas por ai.
Taí uma das razões de eu estar te dizendo o que estou. Talvez a mais importante, aliás...
gabriel219 escreveu:Mas o que foi dito é isso, 250 kg de ogiva, 300 km de alcance, contrato assinado, junto com o SS 40 G, design digno de um míssil de cruzeiro com alguma manobrabilidade para voar baixo (já vi até algum mísseis que não tem design tão manobrável que o AV-TM 300, mas conseguem voar baixo sem problemas.
Prefiro aguardar com algum saudável ceticismo. Em 50 anos de vida, as decepções foram muitas, o que mais vejo é Photoshop e Powerpoint...
gabriel219 escreveu:Até agora podemos contar com o que foi dito.
Contavas com o que foi dito sobre o FX? FX-2? PROSUPER? Sampa em breve operacional (quantos anos já se vão?)? NaPaOc de 1800 t específico para as nossas necessidades?
gabriel219 escreveu:Não estou em posição para confirmar isso, mas também não possamos negar o que foi dito.
Talvez ogiva possa saltar para 300 kg ou até para 150 ou quem sabe alguns kt de ogiva nuclear - brincadeira
-, seu alcance dificilmente será menor, pode mudar de um míssil subsônico para supersônico, pode virar um MBIC, sei lá, mas temos que contar com o que temos em mão e até agora só isso foi divulgado.
Apenas agreguei um dado ao debate, ou seja, o MCTR não é empecilho para um
cruiser maior e mais capaz...
gabriel219 escreveu:
Sei lá, F/A-18E/F ou F-18E/F, tanto faz, não irá mudar o desempenho da aeronave
.
Verdade...
gabriel219 escreveu:Como havia dito antes, não se trata de algo real ou que possa acontecer, se trata de - no meu ponto de vista - uma tática possível a ser usada.
Se daria certo? Impossível de saber, mas pode ser algo a ser pensado como também possa ser descartado.
Quando criei o Tópico não foi para mostrar que o Brasil é melhor que todo o mundo, criei para tentar estimular um assunto que é deixado de lado e muitas vezes mau analisado, como "a ele tem isso, isso e isso que é melhor que o seu, sendo assim, ele ganha a guerra", sabendo-se bem que guerra, conflito armado ou até tiroteio não são ganhos com equipamentos bons ou melhores que de seu oponente, sabemos bem que se ganha guerras com táticas bem simples com equipamentos inferiores que os de seu oponente, mas podem virar a guerra para seu lado ou até ganha-la.
Bem, parece que muita gente está levando isso a um patamar que não deveria se chegar, principalmente de um assunto sério como esse.
Um abraço.
Bueno, de minha parte estou me atendo a UM cenário específico que propuseste com mapas e tudo, ou seja, usar AMX e ASTROS para dar uma sova no Chile. Se tentarem retrucar, basta meia dúzia de Pantsyr (que, aliás, TAMBÉM não temos) e já era...
gabriel219 escreveu:Não se trata de uma simulação, amigo Túlio, é uma tática que possa ou não ser usado.
É impossível saber o que um país possa fazer ou não, ma achar os Astros 2020 Pantsir-S1 em uma estrada de terra, cercada por vegetação é muito difícil, principalmente quando você está em guerra contra um país como o Peru, que não é nada fraco, totalmente pelo contrário.
Não é esse terror todo não: VTRs pesadas como as citadas deixam rastros visíveis do ar, é para achar isso que existem satélites, UAVs e aeronaves com pods de reconhecimento. Ademais, esperar que veículos assim cheguem ao território de um inimigo potencial e a Inteligência Chilena se mantenha alheia é sonhar com fadas e duendes...
gabriel219 escreveu:Mas não usaríamos os E-99.
Se conseguirem passar pelos Pantsir-S1.
Tem outra, se Peru estiver em guerra contra o Chile, podemos ter uma defesa aérea deles, em uma camada mais alta e os Pantsir-S1 fazendo escolta.
Ué, agora é "se"? Bueno,
SE o Peru não estiver em guerra com o Chile, por que NÓS estaríamos?
gabriel219 escreveu:Mas Túlio, o Pantsir-S1 intercepta bombas.
Vi um vídeo dele interceptando uma FAB.
Não duvido, tanto que o propus para destruir aqueles benditos 128 MSSs...
gabriel219 escreveu:Se for para lançar uma bomba desse tipo, terá que estar entre 25-20 km de distância e não mais de 15-14 km de altura, isso se for apenas lançar em direção as baterias do Brasil, se for um ataque cirúrgico deverá ser em distância menor.
É perigoso isso de presumir que o ataque virá apenas de uma direção e altitude e todo mundo de uma vez só. O Sapão te explicaria melhor este ponto...
gabriel219 escreveu:Sabemos também que um método de interceptação de alvo é lançar os mísseis antes de chegar no Alcance do míssil. Esse método e para que o alvo seja atingido entre 20-15 km de alcance.
Isso seria fácil para aeronaves conseguirem se safar desse método, só manobrarem em sentido oposto, mas para bombas, mísseis e tudo mais, é muito improvável.
Lembrando que são 6 Pantsir-S1 de escolta.
Tá, mas quanto tempo durariam os mísseis AAe, em sendo feito isso? Para cada bomba burra lançada de longe, um míssil. Daria até para lançarem decoys e nós dê-le míssil. Sei não...
gabriel219 escreveu:Para efetuar um ataque como esse sem que o Peru possa intervir, terá que decolar aeronaves da base de Antofagasta, se mandarem de Iquique, um abraço, pois os Peruanos possuem mísseis R-77R de 80 km de alcance.
Estás esquecendo de algo FULCRAL: o Peru não opera NCW, não tem AEW/AWACS, o Chile tem. Aliás, foram ELES que NOS ensinaram nossas primeiras táticas para operar assim. Lembrar ainda que na metade dos anos 90 eles já operavam F-5 Tigre III com MFDs (nós Tiger II com reloginho), Python e Derby (nós só AIM-9P-4, um Bravo desenvelhecido um pouco) e radar multimodo ELTA (e nós o véio Emerson de manivela). Outra: ainda em meados dos 90, os ianques vieram fazer umas manobras com a FACh. Eram da USN. Tomaram um pau! Era o Chileno detectar em seu kit RWR (que nós não tínhamos) que um F-14 Tomcat ou F/A-18 Hornet "travava" o radar de tiro nele e imediatamente se enfiava naqueles vales desgranhudos dos Andes, onde o "lock" era perdido. Então seguiam invisíveis (por causa do terreno) e "abatiam" os ianques. Os caras são tão craques naquelas montanhas quanto nossos BIS na Amazônia...
gabriel219 escreveu:Sendo assim, já que os Tiger III não podem acompanhar, serão 12 F-16 (não coloquei o /A), que podem disparar cerca de 48 bombas burras.
De cada vez. E reitero, propões que a gente dê um tremendo salto - e de cara feia para eles - e os caras fiquem de braços cruzados...
gabriel219 escreveu:A capacidade do Pantsir-S1, já que os ataques seriam na mesma direção, se não, será burrice, podem interceptar, juntando seus canhões e mísseis, 48 alvos aéreos e quiça até as aeronaves.
Ao contrário, burrice é fazer o que o inimigo esperaria que fosse feito. Repito, o Sapão te explicaria melhor.
gabriel219 escreveu:Pantsir-S1, hoje, só perde para o BUK-M3 como escolta antiaérea.
Vocês muito bem sabe da capacidade do ótimo sistema antiaéreo e ele pode fazer isso.
Sei que é ótimo mas seria mais cauteloso no otimismo, shit happens...
gabriel219 escreveu:Seria Hi-Lo-Hi.
Não precisa voar baixo o tempo todo, só quando chegar bem próximo aos Andes.
Então adeus furtividade, adeus surpresa. Porque em estado de guerra os caras simplesmente vão fazer PAC o tempo todo e de olho em tudo.
gabriel219 escreveu:Sabemos muito bem que imagem no mundo hoje não vale nada.
Se fosse assim, o EUA hoje não teria tratado com ninguém, porque pelo número de guerras inúteis que fizeram, como no Iraque em que a ONU autorizou, sendo que até a França, detentora de um assento no CS da ONU, vetou a invasão, que supostamente era para combater o "programa nuclear do Iraque e apreender suas armas nucleares e químicas", sendo que a própria ONU, antes da Invasão, já tinha ido ao Iraque e não haviam achado NADA, mesmo assim a ONU mandou invadir o Iraque, sacrificando milhares de vidas dos 2 lados para alimentar a sede do EUA de Petróleo, e não havia melhor lugar que no Kwait, além claro da invasão ao Afeganistão, que sabemos muito bem que foi o EUA que decidiu atacar o Osama primeiro, sem ele ter nunca feito mal ao EUA, atacando seu comboio, na década de 90, mas o objetivo seria desde uma base de operações contra o Irã, como a Coréia do Sul é para o EUA, caso a China se volte contra o EUA, ou um simples vassalo.
Tenho certeza que o Brasil não foi invadido porque tem muita influência no mundo e temos aliados como Rússia, China, Índia e Africa do Sul, o que seria melar a mão de mel, dar um soco em uma colmeia de abelhas e depois enfiar a mão em um formigueiro de formigas - NÃOOOOOO MAGINAA - da espécie Paraponera clatava.
PUTZ, pra chegar ao poder e influência dos EUA ainda precisamos comer MUITO feijão. Para teres uma idéia, apenas o comércio entre os EUA e a China movimenta O DOBRO de nossa balança comercial inteira com o mundo todo. Os caras fizeram os Russos desistir de vender S-300 pro Irã (já estavam até pagos) e pra Síria. Fizeram até a França fechar seu espaço aéreo pro avião do Evil Morales porque achavam que o Snowden estava a bordo. QUEREMOS ter muita influência no mundo mas não é com populices e sem armas que vamos chegar lá...
gabriel219 escreveu:Outro Abraço amigo Túlio, apesar do Assunto ser muito sério, isso é um espaço democrático para que possam expressar suas ideias, mesmo se forem de malucas até geniais.
Gostaria que os colegas analisassem não os equipamentos que ambos os países possuem, mas que analisem o ponto de vista do que seria uma guerra mesmo, ou seja, ponto de vista tático e estratégico que são os melhores aliados do que seus armamentos.
Exemplos na história humana não faltam.
Como simples equipamentos ou té uma ideia, mas usados de uma maneira inteligente e tática, podem mudar o jogo.
Lembram do Coquetel Molotov, o que fizeram com os T-26 Soviéticos, desde na Finlândia até a Espanha, com os nacionalistas?
As vezes as pequenas coisas, usando-as com inteligência, podem trazer grandes benefícios.
Um abraço a todos.
Agora peço perdão mas não entendi: a hipótese proposta era a de um ataque combinado de AMX e mísseis. O que têm improvisações a ver com isso? É algo tipo infiltrar guerrilheiros no Chile ou algo assim?
Abração!!!
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