FAU com F16-A?

[Hader]

A questão portenha é complexa. Passa sim por um forte sentimento negativo para com as forças armadas, mas envolve alguns outros fatores. A sociedade argentina sempre teve um forte perfil político e uma tendência natural à radicalização sob certos aspectos. Esta característica levou a ditadura argentina a um nível de violência muito elevado, que deixou marcas profundas. Não se pode esquecer também que foi esta mesma ditadura que arrastou a nação para uma guerra de forma estúpida, sem planejamento e sem compromisso com nada que não fosse sua própria sobrevivência enquanto sistema de poder. Muitos jovens argentinos pagaram com a vida por este delírio inconsequente. A nação foi humilhada, os argentinos se sentiram traídos quando a ressaca patriótica chegou (afinal toda guerra envolve um momento de coesão patriótica delirante). Finda a ditadura, os quarteis portenhos ainda teimavam em mostrar espasmos golpistas, tentando coagir e pressionar os governos civis. Os políticos argentinos tinha claro em suas mentes que a retirada dos militares da vida política da Argentina somente se dariam pela inanição. Some-se a isto a enormes crises atravessadas pelo país, que viu seu PIB virar pó, junto com boa parte de seu orgulhoso passado. Juntou-se a fome com a vontade de comer.
O panorama chileno foi diferente, pois outros atores tiveram um papel importante, ajudando a transição. Sem falar que o Chile tem um inimigo ao lado, que sempre foi devidamente cevado pelos políticos locais para manter acesa uma chama de nacionalismo geralmente exagerado. Queiram ou não, Pinochet e sua trupe foram muito mais profissionais e eficientes que seus colegas portenhos, por uma série de razões.

[]'s

[pafuncio]

qdo o Hader fala dos espasmos golpistas argies, lembro me do aldo rico e do seineldin. e felicitoos argentinos por nao se deixarem tutelar e aa sua democracia apos a mudanca do regime, como em outras paragens. sei la, prefiro tbem os vinhos argies aos chilenos.

[pafuncio]

qdo o Hader fala dos espasmos golpistas argies, lembro me do aldo rico e do seineldin. e felicitoos argentinos por nao se deixarem tutelar e aa sua democracia apos a mudanca do regime, como em outras paragens. sei la, prefiro tbem os vinhos argies aos chilenos.

[FCarvalho]

FCarvalho
Existe mais um detalhe do governo militar argentino na época da repressão.
Ambos os lados (militares e a esquerda) foram extremamente sanguinários. Comprei vários livros na Argentina sobre a luta (escrita tanto por militares como por revolucionários) e a coisa foi realmente feia. O episódio da volta de Perón e da luta sanguinária interfacções no Aeroporto de Ezeiza é um capitulo espantoso. O avião com Perón à bordo voltando da Espanha teve que desviar para a Base de Morón para evitar mais mortes.
Comparada com a violencia na Argentina,Chile e Uruguai o Brasil teve muito menos mortes.

Abraços
Hélio

Com certeza Hélio. Quem conhece e/ou acompanha um pouco a historiografia militar e social argentina, sabe dos extremismos a que são levados nossos hermanos. E que idéias e ideologias na Argentina são assunto pra lá de sério. Ademais como já foi dito, eles sempre foram muito mais politizados do que nós, até em função da educação lá, funcionar melhor do que cá.

A solução para as FFAA's argentinas, feliz ou infelizmente, se chama tempo.

Se formos seguir este exemplo, o Chile estaria na sucata e não com com as FFAA que tem hoje.
Acho que a coisa é mais complexa do que simples revanchismo.

Sapão, sempre foi mais que recanchismo. Se fosse só isso, as ffaa's deles estariam, ao menos, no mesmo patamar das nossas. E olhe que nós não estamos tão bem assim.

A nossa "sorte" é que a nossa transição foi mastigada politicamente, e o trauma portanto foi imensamente menor do que o deles. Os politicos por aqui podem até ter seus ressentimentos em relação aos militares, mas a coisa sempre foi siferenciada, entre o regime da ditadura e as ffaa's enquanto instituição do Estado. Graças a Deus tivemos essa competência de separar as coisas. O Brasileiro, neste sentido, por falta de uma cultura politica melhor e maior, sempre viu nas suas ffaa's a "mão amiga do Estado", ao contrário da relação que temos com os nossos politicos e com a politica em geral, que sempre foram personalistas.

Desta vez, e neste caso, devo admitir: que bom que votamos em politicos, e não em partidos. A nossa infantil democracia e a nossa paz agradecem.

Mas nem sempre foi assim...

abs.

[Boss]

Tenho tanta pena/dó dos argentinos quanto tenho de um .txt que deleto aqui no PC.

[Carlos Lima]

A questão portenha é complexa. Passa sim por um forte sentimento negativo para com as forças armadas, mas envolve alguns outros fatores. A sociedade argentina sempre teve um forte perfil político e uma tendência natural à radicalização sob certos aspectos. Esta característica levou a ditadura argentina a um nível de violência muito elevado, que deixou marcas profundas. Não se pode esquecer também que foi esta mesma ditadura que arrastou a nação para uma guerra de forma estúpida, sem planejamento e sem compromisso com nada que não fosse sua própria sobrevivência enquanto sistema de poder. Muitos jovens argentinos pagaram com a vida por este delírio inconsequente. A nação foi humilhada, os argentinos se sentiram traídos quando a ressaca patriótica chegou (afinal toda guerra envolve um momento de coesão patriótica delirante). Finda a ditadura, os quarteis portenhos ainda teimavam em mostrar espasmos golpistas, tentando coagir e pressionar os governos civis. Os políticos argentinos tinha claro em suas mentes que a retirada dos militares da vida política da Argentina somente se dariam pela inanição. Some-se a isto a enormes crises atravessadas pelo país, que viu seu PIB virar pó, junto com boa parte de seu orgulhoso passado. Juntou-se a fome com a vontade de comer.
O panorama chileno foi diferente, pois outros atores tiveram um papel importante, ajudando a transição. Sem falar que o Chile tem um inimigo ao lado, que sempre foi devidamente cevado pelos políticos locais para manter acesa uma chama de nacionalismo geralmente exagerado. Queiram ou não, Pinochet e sua trupe foram muito mais profissionais e eficientes que seus colegas portenhos, por uma série de razões.

[]'s

Excelentes explicações

[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

Força Aérea do Uruguai vai para China avaliar as aeronaves L-15, K-8 e Y-12
Por Fernando Valduga Militar


A aeronave de treinamento avançado CATIC L-15 que o Uruguai está interessado.

Na próxima semana, uma delegação da Força Aérea do Uruguai, liderada pelo Comandante General da Força Aérea, Washington Martinez, irá a China, a convite da empresa CATIC (China National Aero Technology-Import and Export Corporation) para a avaliação técnica dos treinadores K-8 e L-15 e do avião de transporte Y-12.

A CATIC está fazendo uma oferta forte na comercialização do jato de treinamento L-15, um treinador supersônico com controles FBW e capacidade de combate, um modelo que é derivado do Yak-130, e estaria sendo oferecido ao custo de de 15-18 milhões de dólares a unidade.


Visando substituir os jatos A-37 Dragonfly, o Uruguai vai conhecer os jatos de treinamento e ataque leve K-8.

A visita inclui ainda a avaliação do treinador a jato K-8, e que já encontra-se em serviço nas Forças Aéreas da Bolívia e Venezuela, o que viabilizaria para a Força Aérea do Uruguai – FAU, caso escolha o modelo, ter uma conversão e treinamento dos seus pilotos e corpo técnico num dos paises usuários da América do Sul, sem ter que deslocar pessoal a China.

A FAU analisa a algum tempo um substituto dos seus jatos Cessna A-37 Dragonfly e tem avaliado várias opções, como o Pampa AT-63, o tcheco L-159, o italiano M-346, além de caças F-5 e F-16 usados. A China ja fez oferta ao uruguai de caças J-7 no passado (o Brasil ja flertou com a cópia chinesa do MiG-21 nos anos 80). Hoje a opção “China” se mostra muito viável economicamente. No momento não se sabe a data definida pela FAU para a aposentadoria dos seus A-37, mas estima-se que não deva exceder os próximos dois anos.


Para substituir os aviões de transporte CASA C-212, o Uruguai vai conhecer o Harbin Y-12, conhecido como Twin Otter chinês

No caso da aeronave de transporte Harbin Y-12, um avião projetado e contruído na China, da mesma categoria do Bandeirante, e do De Havilland Canada DHC-6 Twin Otter, a aeronave está sendo avaliada como uma possivel substituta dos CASA C-212 uruguaios.

Fonte: Máquina de Combate, via Hangar do Vinna

via Blog Cavok

[sapao]

Pode apostar que vai vir alguma bondade americana para o Uruguai no curto prazo.

[alcmartin]

Eles precisam melhorar o sistema de controle de trafego aereo. Tem bons profissionais, mas alegam equipamento defasado e poucas pessoas. Na minha opiniao, se algum fornecedor oferecer algo na linha da filosofia brasileira dos DACTA's, tudo integrado, junto com caças, teria boa chance.
Dizem que os china tem uns radares baratinhos...

[Carlos Mathias]

Pode apostar que vai vir alguma bondade americana para o Uruguai no curto prazo.

Seria o normal dentro do modus operandi (é assim que se escreve? )americano.

Mas o presidente atual do Uruguai é comunista-guerrilheiro- blá, blá,blá.

Isso pode mudar a perspectiva das coisas por lá, né não?

[Penguin]

Os interesses econômicos entre a China e Uruguai são fortes.
As montadoras chinesas Lifan/EFFA, Chery e Geely estabeleceram unidades no Uruguai.
O Governo brasileiro acabou de isentá-las de IPI aqui.
Se vacilar, a China deve ser hoje o principal investidor estrangeiro no Uruguai.

[DELTA22]

Pode apostar que vai vir alguma bondade americana para o Uruguai no curto prazo.

Seria o normal dentro do modus oprandi americano.

Mas o presidente atual do Uruguai é comunista guerrilheiro blá, blá,blá.

Isso pode mudar a perspectiva das coisas por lá, né não?

Esses COMUNAZZZ... Sempre atrapalhando os santos desígnios e vontades do impoluto irmão do North. Valha-nos São Bornhausen. Assim num dá!!



[]'s a todos.

[Carlos Mathias]

Esses COMUNAZZZ... Sempre atrapalhando os santos desígnios e vontades do impoluto irmão do North. Valha-nos São Bornhausen. Assim num dá!!

E a frase do farol de Alexandria é:

_ Assim num pode, assim num dá! Alguém tem que fazer alguma coisa!

[pampa_01]

O Brasil deveria ser, se não o é, o maior investidor no Uruguai.

[Carlos Mathias]

Mas já deve ser sim.