Página 10 de 10

Enviado: Dom Mai 08, 2005 1:43 am
por Vinicius Pimenta
Se perde capacitação sim. E ainda corre-se o risco de perder profissionais altamente capacitados nesse tempo de inatividade.

Finken escreveu:Porque não dá para partir para o SMB-10 agora!


Porque o SMB-10 não está pronto e deve levar mais de 4 anos para ter sua produção iniciada!

Enviado: Dom Mai 08, 2005 10:38 pm
por Alcantara
FinkenHeinle escreveu:Quanto à OBS, o que tem à ver com o assunto?!


Tem a ver com isso, finken:

FinkenHeinle escreveu:O que a MB quer são SSN's, e não SSK's AIP!



Falou?

Agora, com relação a perda de capacidade industrial, bem exemplificado pelo colega JLRC, acho que a melhor forma de se manter técnicos, instalações e empresas, durante os períodos de baixa aquisição militar (infelizmente muito comuns ultimamente), é adaptar a tecnologia para uso civil, dando as empresas envolvidas outras formas de renda e de produção. Em quanto não produzem equipamentos militares, produziriam equipamentos navais de emprego civil. A Embraer é o que é agora por que não depende só das encomendas da FAB, voltando-se para o mercado civil, que lhe serve como "sustentação financeira". A área militar representa apenas 20% do que ela vende, nem por isso acho que ela não tem capacidade técnica para produzir bons aviões militares. Acho que deveriamos ter empresas privadas que produzissem, para a Marinha, como a Embraer produz para a FAB. A Emgepron seria a empresa mais qualificada, atualmente, mas ela não possue instalações próprias, utilizando-se das instalações do AMRJ. Seria ótimo se pudesse ter instalações em Sepetiba, por exemplo, de modo que pudesse se dedicar a construção em quanto a Marinha poderia gerir os projetos e utilizar o AMRJ para manutenção ou até construção de protótipos. Se o Brasil vier a construir porta-aviões, os faria aonde? No AMRJ?

Enviado: Dom Mai 08, 2005 11:02 pm
por Einsamkeit
Eu queria saber se o Tikuna tem possibilidade de açao em alto mar, de caça a comboios, os Tupi me parecem estao numa posiçao defensiva, nao intendo porque a Mb nao optou pelos Tr-1700, ja que sao submarinos oceanicos, os tupis poderiam fazer uma incursao pela costa atlantica da africa? acho que a capacidade oceanica é fundamental para um submarino.

Enviado: Seg Mai 09, 2005 3:20 am
por Vinicius Pimenta
Eu queria saber se o Tikuna tem possibilidade de açao em alto mar, de caça a comboios, os Tupi me parecem estao numa posiçao defensiva,


Ter até tem, mas é uma capacidade reduzida em comparação a submarinos convencionais maiores, mais ainda nucleares.

nao intendo porque a Mb nao optou pelos Tr-1700, ja que sao submarinos oceanicos, os tupis poderiam fazer uma incursao pela costa atlantica da africa?


Talvez os Tupi fossem os que oferecessem a melhor relação custo/benefício.

acho que a capacidade oceanica é fundamental para um submarino.


Depende da função. Os Tupis seriam submarinos voltados para a defesa de costa, ou seja, em águas litorâneas mesmo. Eles são muito bons para o que se propõem. Mas há a necessidade de se ter um mix de vetores com capacidades diferenciadas. É por isso que a MB precisa do SMB-10 e do SNB. Cada qual cumprindo um papel no poder naval.

Enviado: Seg Mai 09, 2005 3:02 pm
por pt
Não é correcto dizer que os TR-1700 são submarinos oceânicos e os TUPI não são. Os TUPI são U-209-1400, são na prática a versão oceânica dos U-206 alemães, esses sim, feitos para operação costeira.

Na matéria que coloquei ontem no Areamilitar.net, para comparar o U-212 e o U-214, também estão algumas notas sobre o U-209. Talvez ajudem a entender a questão.

Mesmo os primeiros U-209 (U-209-1200) como os do Peru, já eram pensados para o oceano.

Dando uma olhada na ficha do TUPI, dá para ver que, com 15.000 Km de autonomia, o TUPI pode de facto atravessar o Atlântico.
http://www.areamilitar.net/marinha/BR_U209_tupi.asp?tp=ACT&rm=Marinha&pa=Brasil

Cumprimentos