São Turcos...os Alemães até agradecem...Enlil escreveu:Atualizado em 4 de outubro, 2010 - 17:20 (Brasília) 20:20 GMT
Ataque com mísseis ‘mata alemães’ no Paquistão
Oito supostos membros da rede extremista Al-Qaeda foram mortos num ataque de mísseis em uma área tribal do Paquistão, informaram autoridades locais nesta segunda-feira.
Pelo menos três das vítimas teriam nacionalidade alemã e seriam de origem turca ou árabe.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _pai.shtml
Paquistão: Conjuntura Contemporânea
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
07/10/2010 - 08h54
Paquistão rejeita reabrir passagem ao Afeganistão após desculpas dos EUA
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado às 09h17.
O Paquistão disse nesta quinta-feira que não decidiu quando pretende reabrir uma importante rota de suprimento às forças internacionais no Afeganistão, apesar do pedido de desculpas dos EUA pela morte de dois soldados paquistaneses em incursões na semana passada.
Segundo o porta-voz da Chancelaria paquistanesa, Abdul Basit, Islamabad ainda está avaliando a situação e tomará uma decisão "no seu devido tempo".
No último dia 30, a passagem de Torkham, rota mais importante para o abastecimento das tropas da Otan (aliança militar ocidental) no vizinho, foi fechada pelo Paquistão em protesto contra as mortes, ocorridas no mesmo dia em um ataque de helicóptero.
Ontem, a embaixadora dos EUA em Islamabad, Anne Patterson, se desculpou pelas mortes e disse que os soldados foram confundidos com insurgentes que as forças da Otan perseguiam. Na segunda, o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, também já havia feito um mea-culpa.
As desculpas não foram, no entanto, consideradas suficientes pelo Paquistão, que voltou a criticar as incursões em seu território e os ataques de aviões-robô contra insurgentes, que frequentemente vitimam civis, minando o apoio ao combate ao Taleban.
"Achamos que [os ataques de aviões-robô] são contraproducentes e uma violação da nossa soberania e não servem aos interesses estratégicos mais amplos, sobretudo aos nossos esforços por ganhar corações e mentes", disse Basit. "Esperamos que os EUA revejam sua conduta."
ATAQUES
O fechamento da passagem deixou comboios inteiros parados ou obrigados a buscar rota alternativa mais ao sul --de mais difícil acesso--, tornando-os alvo de ataques de insurgentes abrigados na região.
Apenas ontem, cerca de 70 caminhões caminhões de abastecimento da Otan foram incendiados em ataques.
Num primeiro ataque, na madrugada, ao menos 25 caminhões foram incendiados. Mais tarde, agências de notícias reportaram ao menos mais 15 explosões de veículos que servem para abastecimento de água e combustível às tropas da Otan que lutam no Afeganistão.
O segundo ataque ocorreu na cidade de Nowshera, noroeste do Paquistão, anunciou a polícia local. O incêndio poderia propagar-se a outros caminhões, completou a fonte.
"Há entre 15 e 20 caminhões-tanque. Ninguém pode chegar perto deles agora. Também não temos informações sobre mortes", disse Ali Anan Qamar, um oficial da administração local.
Trata-se do quinto ataque em uma semana em território paquistanês contra caminhões de reabastecimento das forças da Otan no Afeganistão, informou.
Cerca de 6.000 veículos com abastecimento para a Otan se encontram atualmente parados em diferentes áreas do Paquistão por causa do bloqueio, segundo fontes do setor citadas pela "Express".
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8111 ... -eua.shtml
Paquistão rejeita reabrir passagem ao Afeganistão após desculpas dos EUA
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado às 09h17.
O Paquistão disse nesta quinta-feira que não decidiu quando pretende reabrir uma importante rota de suprimento às forças internacionais no Afeganistão, apesar do pedido de desculpas dos EUA pela morte de dois soldados paquistaneses em incursões na semana passada.
Segundo o porta-voz da Chancelaria paquistanesa, Abdul Basit, Islamabad ainda está avaliando a situação e tomará uma decisão "no seu devido tempo".
No último dia 30, a passagem de Torkham, rota mais importante para o abastecimento das tropas da Otan (aliança militar ocidental) no vizinho, foi fechada pelo Paquistão em protesto contra as mortes, ocorridas no mesmo dia em um ataque de helicóptero.
Ontem, a embaixadora dos EUA em Islamabad, Anne Patterson, se desculpou pelas mortes e disse que os soldados foram confundidos com insurgentes que as forças da Otan perseguiam. Na segunda, o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, também já havia feito um mea-culpa.
As desculpas não foram, no entanto, consideradas suficientes pelo Paquistão, que voltou a criticar as incursões em seu território e os ataques de aviões-robô contra insurgentes, que frequentemente vitimam civis, minando o apoio ao combate ao Taleban.
"Achamos que [os ataques de aviões-robô] são contraproducentes e uma violação da nossa soberania e não servem aos interesses estratégicos mais amplos, sobretudo aos nossos esforços por ganhar corações e mentes", disse Basit. "Esperamos que os EUA revejam sua conduta."
ATAQUES
O fechamento da passagem deixou comboios inteiros parados ou obrigados a buscar rota alternativa mais ao sul --de mais difícil acesso--, tornando-os alvo de ataques de insurgentes abrigados na região.
Apenas ontem, cerca de 70 caminhões caminhões de abastecimento da Otan foram incendiados em ataques.
Num primeiro ataque, na madrugada, ao menos 25 caminhões foram incendiados. Mais tarde, agências de notícias reportaram ao menos mais 15 explosões de veículos que servem para abastecimento de água e combustível às tropas da Otan que lutam no Afeganistão.
O segundo ataque ocorreu na cidade de Nowshera, noroeste do Paquistão, anunciou a polícia local. O incêndio poderia propagar-se a outros caminhões, completou a fonte.
"Há entre 15 e 20 caminhões-tanque. Ninguém pode chegar perto deles agora. Também não temos informações sobre mortes", disse Ali Anan Qamar, um oficial da administração local.
Trata-se do quinto ataque em uma semana em território paquistanês contra caminhões de reabastecimento das forças da Otan no Afeganistão, informou.
Cerca de 6.000 veículos com abastecimento para a Otan se encontram atualmente parados em diferentes áreas do Paquistão por causa do bloqueio, segundo fontes do setor citadas pela "Express".
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8111 ... -eua.shtml
Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
07/10/2010 - 04h54
Serviço secreto do Paquistão incita talibãs a lutar contra Otan
Redação Central, 7 out (EFE).- Os serviços secretos paquistaneses (ISI) estão incentivando os dirigentes talibãs no Afeganistão a seguir combatendo as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informa hoje o "The Wall Street Journal".
Enquanto os Governos dos Estados Unidos e do Afeganistão tentam persuadir os comandantes de grupos de combatentes talibãs a deporem as armas em troca de dinheiro e postos de trabalho, o ISI os estimula a continuar na luta armada, assinala o jornal.
"O ISI pretende deter os comandantes que não cumprirem suas ordens", afirmou ao jornal nova-iorquino "um comandante talibã na província de Kunar".
Essa fonte talibã indicou também que o ISI quer que os rebeldes afegãos matem "qualquer um - seja policiais, soldados, engenheiros, professores, civis - para atemorizar a população".
Outro "comandante talibã", na província de Paktia, afirmou ao jornal que "o ISI está apoiando aqueles que estão sob seu comando com dinheiro, armas e refúgio em solo paquistanês".
No entanto, um "alto funcionário paquistanês" desmentiu que os serviços secretos do país estejam atuando dessa maneira.
"Quando algo está ruim no Afeganistão, jogam-se as culpas no ISI. Veem agentes do ISI por trás de cada arbusto no Afeganistão", comentou a fonte paquistanesa.
Por sua vez, "funcionários americanos" citados pelo "The Wall Street Journal" afirmam que o ISI está pressionando os talibãs porque o Governo paquistanês quer influir no processo de paz entre o Governo afegão e os talibãs.
O ISI tinha estreitas relações com os talibãs quando estes estavam no poder no Afeganistão, desde meados dos anos 1990 até a invasão dos Estados Unidos no final de 2001.
As relações entre EUA e Paquistão estão em um tenso período depois que a Casa Branca enviou nesta semana ao Congresso um relatório muito crítico sobre o papel de Islamabad no combate ao terrorismo. Os atritos se agravaram quando um ataque aéreo americano matou três soldados paquistaneses perto da fronteira com o Afeganistão.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ornal.jhtm
Serviço secreto do Paquistão incita talibãs a lutar contra Otan
Redação Central, 7 out (EFE).- Os serviços secretos paquistaneses (ISI) estão incentivando os dirigentes talibãs no Afeganistão a seguir combatendo as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informa hoje o "The Wall Street Journal".
Enquanto os Governos dos Estados Unidos e do Afeganistão tentam persuadir os comandantes de grupos de combatentes talibãs a deporem as armas em troca de dinheiro e postos de trabalho, o ISI os estimula a continuar na luta armada, assinala o jornal.
"O ISI pretende deter os comandantes que não cumprirem suas ordens", afirmou ao jornal nova-iorquino "um comandante talibã na província de Kunar".
Essa fonte talibã indicou também que o ISI quer que os rebeldes afegãos matem "qualquer um - seja policiais, soldados, engenheiros, professores, civis - para atemorizar a população".
Outro "comandante talibã", na província de Paktia, afirmou ao jornal que "o ISI está apoiando aqueles que estão sob seu comando com dinheiro, armas e refúgio em solo paquistanês".
No entanto, um "alto funcionário paquistanês" desmentiu que os serviços secretos do país estejam atuando dessa maneira.
"Quando algo está ruim no Afeganistão, jogam-se as culpas no ISI. Veem agentes do ISI por trás de cada arbusto no Afeganistão", comentou a fonte paquistanesa.
Por sua vez, "funcionários americanos" citados pelo "The Wall Street Journal" afirmam que o ISI está pressionando os talibãs porque o Governo paquistanês quer influir no processo de paz entre o Governo afegão e os talibãs.
O ISI tinha estreitas relações com os talibãs quando estes estavam no poder no Afeganistão, desde meados dos anos 1990 até a invasão dos Estados Unidos no final de 2001.
As relações entre EUA e Paquistão estão em um tenso período depois que a Casa Branca enviou nesta semana ao Congresso um relatório muito crítico sobre o papel de Islamabad no combate ao terrorismo. Os atritos se agravaram quando um ataque aéreo americano matou três soldados paquistaneses perto da fronteira com o Afeganistão.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Atualizado em 10 de outubro, 2010 - 08:33 (Brasília) 11:33 GMT
Ataque aéreo dos EUA no norte do Paquistão deixa sete mortos
Pelo menos sete pessoas morreram neste domingo em um ataque aéreo no noroeste do Paquistão, segundo autoridades locais.
Uma aeronave americana não-tripulada disparou quatro mísseis em uma área no Waziristão do Norte, destruindo dois carros.
O ataque aéreo deste domingo teria como alvo um acampamento de refugiados afegãos, supostamente dominado por um grupo militante que ataca regularmente tropas da Otan no Afeganistão.
Segundo a agência de notícias Associated Press, minutos após o ataque ao campo, outro míssil teria matado duas pessoas perto de um rio na mesma região.
Al-Qaeda
O Exército dos Estados Unidos vem intensificando nas últimas semanas seus ataques aéreos contra alvos de militantes em áreas tribais na fronteira do Paquistão com o Afeganistão.
Os ataques teriam o objetivo de prejudicar um suposto plano da rede Al-Qaeda para promover atentados em cidades europeias.
As incursões da Otan e dos Estados Unidos no território paquistanês vêm provocando uma revolta na opinião pública do país e levaram o governo do Paquistão a fechar parcialmente a fronteira com o Afeganistão em protesto contra a morte de dois de seus soldados em um dos ataques.
O fechamento da fronteira levou o Talebã no Paquistão a promover uma série de ataques contra caminhões-tanque da Otan que aguardavam a autorização para passar ao Afeganistão.
O governo do Paquistão anunciou no sábado a reabertura da fronteira após receber desculpas formais dos Estados Unidos pela morte dos dois soldados.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... e_rw.shtml
Ataque aéreo dos EUA no norte do Paquistão deixa sete mortos
Pelo menos sete pessoas morreram neste domingo em um ataque aéreo no noroeste do Paquistão, segundo autoridades locais.
Uma aeronave americana não-tripulada disparou quatro mísseis em uma área no Waziristão do Norte, destruindo dois carros.
O ataque aéreo deste domingo teria como alvo um acampamento de refugiados afegãos, supostamente dominado por um grupo militante que ataca regularmente tropas da Otan no Afeganistão.
Segundo a agência de notícias Associated Press, minutos após o ataque ao campo, outro míssil teria matado duas pessoas perto de um rio na mesma região.
Al-Qaeda
O Exército dos Estados Unidos vem intensificando nas últimas semanas seus ataques aéreos contra alvos de militantes em áreas tribais na fronteira do Paquistão com o Afeganistão.
Os ataques teriam o objetivo de prejudicar um suposto plano da rede Al-Qaeda para promover atentados em cidades europeias.
As incursões da Otan e dos Estados Unidos no território paquistanês vêm provocando uma revolta na opinião pública do país e levaram o governo do Paquistão a fechar parcialmente a fronteira com o Afeganistão em protesto contra a morte de dois de seus soldados em um dos ataques.
O fechamento da fronteira levou o Talebã no Paquistão a promover uma série de ataques contra caminhões-tanque da Otan que aguardavam a autorização para passar ao Afeganistão.
O governo do Paquistão anunciou no sábado a reabertura da fronteira após receber desculpas formais dos Estados Unidos pela morte dos dois soldados.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Bota "agradecem" nessa frase. Esses imigrantes turcos de anos recentes estão se mostrando verdadeiros imprestáveis que se recusam a se adaptarem ao país.cabeça de martelo escreveu:São Turcos...os Alemães até agradecem...Enlil escreveu:Atualizado em 4 de outubro, 2010 - 17:20 (Brasília) 20:20 GMT
Ataque com mísseis ‘mata alemães’ no Paquistão
Oito supostos membros da rede extremista Al-Qaeda foram mortos num ataque de mísseis em uma área tribal do Paquistão, informaram autoridades locais nesta segunda-feira.
Pelo menos três das vítimas teriam nacionalidade alemã e seriam de origem turca ou árabe.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _pai.shtml
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
EUA querem reforçar missão secreta da CIA no Paquistão
EFE – Os Estados Unidos querem ampliar a missão da CIA (serviço secreto americano) no Paquistão para ajudar o país a combater grupos rebeldes ligados à Al Qaeda que operam perto da fronteira com o Afeganistão, segundo o The Wall Street Journal.
O jornal, que cita altos funcionários da Casa Branca não identificados, ressalta que a iniciativa chega em um momento de tensão entre Washington e Islamabad pela suposta lentidão com que o Paquistão tem conduzido as investidas contra simpatizantes da Al Qaeda que atacam as tropas americanas no Afeganistão.
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que começará a retirar as tropas do Afeganistão em julho, o que aumenta a urgência em mostrar avanços na guerra de nove anos contra os talibãs.
O jornal revela que nas últimas semanas os Estados Unidos pediram permissão ao Paquistão para enviar mais agentes da CIA no país, como forma de redobrar a pressão sobre os militantes da Al Qaeda.
No entanto, para o Paquistão é preocupante a ideia de ter uma maior presença militar americana em seu território e o governo rejeitou o pedido por enquanto, o que simbolizaria, segundo o The Wall Street Journal, o precário estado das relações entre os dois países.
Fonte: Terra
http://planobrasil.com/2010/10/24/eua-q ... paquistao/
EFE – Os Estados Unidos querem ampliar a missão da CIA (serviço secreto americano) no Paquistão para ajudar o país a combater grupos rebeldes ligados à Al Qaeda que operam perto da fronteira com o Afeganistão, segundo o The Wall Street Journal.
O jornal, que cita altos funcionários da Casa Branca não identificados, ressalta que a iniciativa chega em um momento de tensão entre Washington e Islamabad pela suposta lentidão com que o Paquistão tem conduzido as investidas contra simpatizantes da Al Qaeda que atacam as tropas americanas no Afeganistão.
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que começará a retirar as tropas do Afeganistão em julho, o que aumenta a urgência em mostrar avanços na guerra de nove anos contra os talibãs.
O jornal revela que nas últimas semanas os Estados Unidos pediram permissão ao Paquistão para enviar mais agentes da CIA no país, como forma de redobrar a pressão sobre os militantes da Al Qaeda.
No entanto, para o Paquistão é preocupante a ideia de ter uma maior presença militar americana em seu território e o governo rejeitou o pedido por enquanto, o que simbolizaria, segundo o The Wall Street Journal, o precário estado das relações entre os dois países.
Fonte: Terra
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Ajudar? O Paquistão nem tem vontade de combater o Talibã, eles querem é mais que o Talibã continue zanzando como loucos pelo território deles. Assim os EUA continuam injetando dinheiro no Paquistão pro paquistaneses fingirem que tentam combater os terroristas, tudo enquanto desviam a maior parte desse dinheiro pra se armarem contra a India e financiarem terroristas por lá. Os EUA são a galinha dos ovos de ouro do Paquistão.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Atualizado em 24 de dezembro, 2010 - 08:37 (Brasília) 10:37 GMT
Confrontos após ataque talebã deixam 35 mortos, diz Paquistão
Ao menos 11 soldados do Paquistão e 24 militantes do Taleban foram mortos em confrontos perto da fronteira do país com o Afeganistão, segundo informaram as autoridades locais.
Cerca de 150 membros do Taleban teriam lançado ataques coordenados contra cinco postos de fronteira na região tribal de Mohmand, no noroeste do país, na noite desta quinta-feira.
O Taleban disse que apenas dois de seus combatentes morreram nos confrontos.
O Exército paquistanês vem lançando ofensivas contra o Taleban na região nos últimos meses, mas os ataques de insurgentes vêm continuando.
Corpos
O administrador de Mohmand, Amjad Ali Khan, disse que as tropas do governo “repeliram” os ataques dos militantes.
Segundo Khan, além dos 11 soldados mortos, outros 12 ficaram feridos.
“As tropas responderam com fogo de artilharia e tiros a partir de helicópteros, matando 24 militantes”, disse ele. “Sete de seus corpos estão em nosso poder.”
Porém Sajjad Mohmand, porta-voz do Taleban em Mohmand, disse à BBC que apenas dois membros do grupo foram mortos nos ataques.
Mohmand é um ponto de trânsito para os insurgentes que cruzam a fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, e uma base de apoio do Taleban e da Al Qaeda.
O correspondente da BBC em Islamabad Aleem Maqbool diz que os militantes estão agindo para provar que podem realizar ataques, apesar da ofensiva militar contra eles.
No início do mês, um atentado suicida duplo contra uma área do governo em Ghalanai deixou 43 pessoas mortas. Autoridades locais se reuniram com líderes tribais para formar uma milícia anti-Taleban no momento dos ataques.
Em julho, outro ataque suicida duplo, que também tinha como alvo líderes tribais, matou mais de cem pessoas no vilarejo de Yakaghund, em Mohmand.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... n_rw.shtml
Confrontos após ataque talebã deixam 35 mortos, diz Paquistão
Ao menos 11 soldados do Paquistão e 24 militantes do Taleban foram mortos em confrontos perto da fronteira do país com o Afeganistão, segundo informaram as autoridades locais.
Cerca de 150 membros do Taleban teriam lançado ataques coordenados contra cinco postos de fronteira na região tribal de Mohmand, no noroeste do país, na noite desta quinta-feira.
O Taleban disse que apenas dois de seus combatentes morreram nos confrontos.
O Exército paquistanês vem lançando ofensivas contra o Taleban na região nos últimos meses, mas os ataques de insurgentes vêm continuando.
Corpos
O administrador de Mohmand, Amjad Ali Khan, disse que as tropas do governo “repeliram” os ataques dos militantes.
Segundo Khan, além dos 11 soldados mortos, outros 12 ficaram feridos.
“As tropas responderam com fogo de artilharia e tiros a partir de helicópteros, matando 24 militantes”, disse ele. “Sete de seus corpos estão em nosso poder.”
Porém Sajjad Mohmand, porta-voz do Taleban em Mohmand, disse à BBC que apenas dois membros do grupo foram mortos nos ataques.
Mohmand é um ponto de trânsito para os insurgentes que cruzam a fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, e uma base de apoio do Taleban e da Al Qaeda.
O correspondente da BBC em Islamabad Aleem Maqbool diz que os militantes estão agindo para provar que podem realizar ataques, apesar da ofensiva militar contra eles.
No início do mês, um atentado suicida duplo contra uma área do governo em Ghalanai deixou 43 pessoas mortas. Autoridades locais se reuniram com líderes tribais para formar uma milícia anti-Taleban no momento dos ataques.
Em julho, outro ataque suicida duplo, que também tinha como alvo líderes tribais, matou mais de cem pessoas no vilarejo de Yakaghund, em Mohmand.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... n_rw.shtml
Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
15/01/2011 - 06h09
Homens armados incendeiam 14 caminhões-pipa da Otan no Paquistão
Islamabad, 15 jan (EFE).- Um grupo de homens armados ateou fogo na noite de sexta-feira em 14 caminhões-pipa da Otan na província paquistanesa do Baluchistão, sem deixar vítimas, informou uma fonte policial à Agência Efe.
Os criminosos entraram em um hotel na localidade de Dera Murad Jamali, onde estavam estacionados os caminhões, e incendiaram os veículos.
As provisões para as tropas da Otan destacadas no Afeganistão costumam chegar pelo porto paquistanês de Karachi, de onde são transportadas através das principais passagens fronteiriças ao território afegão.
A mais importante delas é a conturbada passagem de Khyber, que o Paquistão fechou em algumas ocasiões como medida de pressão aos Estados Unidos.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm
Homens armados incendeiam 14 caminhões-pipa da Otan no Paquistão
Islamabad, 15 jan (EFE).- Um grupo de homens armados ateou fogo na noite de sexta-feira em 14 caminhões-pipa da Otan na província paquistanesa do Baluchistão, sem deixar vítimas, informou uma fonte policial à Agência Efe.
Os criminosos entraram em um hotel na localidade de Dera Murad Jamali, onde estavam estacionados os caminhões, e incendiaram os veículos.
As provisões para as tropas da Otan destacadas no Afeganistão costumam chegar pelo porto paquistanês de Karachi, de onde são transportadas através das principais passagens fronteiriças ao território afegão.
A mais importante delas é a conturbada passagem de Khyber, que o Paquistão fechou em algumas ocasiões como medida de pressão aos Estados Unidos.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Atualizado em 3 de abril, 2011 - 13:10 (Brasília) 16:10 GMT
Homens-bomba 'matam 41' em festa no Paquistão
Um atentado executado por homens-bombas deixou pelo menos 41 mortos perto de uma mesquita em Punjab, no Paquistão, neste domingo.
As explosões atingiram as proximidades do santuário de Sakhi Sarwar, que estava lotado de fieis que participam de uma festa muçulmana sufi de três dias.
O sufismo é uma corrente do Islã considerada herética e blasfema por muçulmanos mais radicais. Eles praticam uma versão mística e contemplativa do Islã.
Nenhum grupo assumiu os ataques até o momento, mas militantes do Talebã já executaram ataques contra templos sufis anteriormente.
Em outubro de 2010, um suicida destruiu parcialmente outro santuário na província de Punjab, deixando seis mortos.
No início deste ano, outro ataque suicida, desta vez em Lahore, matou 42 pessoas em um templo, transformando-se no pior atentado do tipo já registrado.
O ataque deste domingo aconteceu no distrito de Dera Ghazi Khan.
"Até o momento, já recuperamos 41 corpos", disse o policial Zahid Hussain Shah à agência de notícias AFP.
"Foram dois homens-bomba, que chegaram a pé e se explodiram ao serem parados por um policial", disse.
No entanto, outro policial afirmou que um terceiro suicida foi preso antes de poder detonar o cinturão de explosivos.
Milhares de pessoas celebravam a festa anual de Urs no momento da explosão.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... oebc.shtml
Homens-bomba 'matam 41' em festa no Paquistão
Um atentado executado por homens-bombas deixou pelo menos 41 mortos perto de uma mesquita em Punjab, no Paquistão, neste domingo.
As explosões atingiram as proximidades do santuário de Sakhi Sarwar, que estava lotado de fieis que participam de uma festa muçulmana sufi de três dias.
O sufismo é uma corrente do Islã considerada herética e blasfema por muçulmanos mais radicais. Eles praticam uma versão mística e contemplativa do Islã.
Nenhum grupo assumiu os ataques até o momento, mas militantes do Talebã já executaram ataques contra templos sufis anteriormente.
Em outubro de 2010, um suicida destruiu parcialmente outro santuário na província de Punjab, deixando seis mortos.
No início deste ano, outro ataque suicida, desta vez em Lahore, matou 42 pessoas em um templo, transformando-se no pior atentado do tipo já registrado.
O ataque deste domingo aconteceu no distrito de Dera Ghazi Khan.
"Até o momento, já recuperamos 41 corpos", disse o policial Zahid Hussain Shah à agência de notícias AFP.
"Foram dois homens-bomba, que chegaram a pé e se explodiram ao serem parados por um policial", disse.
No entanto, outro policial afirmou que um terceiro suicida foi preso antes de poder detonar o cinturão de explosivos.
Milhares de pessoas celebravam a festa anual de Urs no momento da explosão.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Atualizado em 2 de maio, 2011 - 15:26 (Brasília) 18:26 GMT
Centenas protestam contra morte de Bin Laden no Paquistão
Centenas de manifestantes foram às ruas da cidade paquistanesa de Quetta nesta segunda-feira protestar contra a morte de Osama Bin Laden.
A manifestação foi organizada pelo partido Jamiat Ulema-i-Islam-Nazaryati (JUI-N). Os manifestantes gritaram slogans de apoio ao Talebã e queimaram uma bandeira americana.
Testemunhas calculam que cerca de 800 pessoas participaram do protesto.
O Talebã paquistanês prometeu nesta segunda-feira organizar mais ataques no país em represália à morte de Bin Laden.
Os Estados Unidos fecharam temporariamente sua embaixada em Islamabad, assim como consulados nas cidades paquistanesas de Lahore, Karachi e Peshawar, para evitar possíveis atos de violência.
Reações
Em entrevista à BBC, o ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf disse que a morte de Bin Laden "foi o sucesso de todas as pessoas que amam a paz".
Musharraf ressaltou, no entanto, que os americanos não deveriam operar livremente no Paquistão. "A soberania paquistanesa nunca deveria ter sido violada", disse o ex-presidente.
Já o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse que a morte de Bin Laden prova a posição mantida há tempos por seu governo de que a chamada "guerra contra o terror" não deveria ser travada em solo afegão.
"A 'guerra contra o terror' não está nas casas de afegãos inocentes, no bombardeamento de crianças e mulheres afegãs... a 'guerra contra o terror' deve acontecer em seus refúgios e campos de treinamento, não no Afeganistão", acrescentou.
Mas em Candahar, provincia afegã considerada um reduto do Talebã, muitos lamentaram a morte do líder da Al-Qaeda.
O governo do Talebã ofereceu refúgio para Bin Laden em 1996, quando o líder da Al-Qaeda se desentendeu com o governo do Sudão. Até 2001, o Afeganistão abrigou diversos campos de treinamentos para extremistas islâmicos.
Desde a queda do Talebã em 2001, a influência da Al-Qaeda no país tem diminuído. Os níveis de violência no Afeganistão atingiram picos em 2010, apesar da presença de quase 150 mil soldados estrangeiros.
No último fim de semana, o Talebã anunciou o início de sua "ofensiva de primavera", contra soldados da Otan e membros do governo afegão.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml
Centenas protestam contra morte de Bin Laden no Paquistão
Centenas de manifestantes foram às ruas da cidade paquistanesa de Quetta nesta segunda-feira protestar contra a morte de Osama Bin Laden.
A manifestação foi organizada pelo partido Jamiat Ulema-i-Islam-Nazaryati (JUI-N). Os manifestantes gritaram slogans de apoio ao Talebã e queimaram uma bandeira americana.
Testemunhas calculam que cerca de 800 pessoas participaram do protesto.
O Talebã paquistanês prometeu nesta segunda-feira organizar mais ataques no país em represália à morte de Bin Laden.
Os Estados Unidos fecharam temporariamente sua embaixada em Islamabad, assim como consulados nas cidades paquistanesas de Lahore, Karachi e Peshawar, para evitar possíveis atos de violência.
Reações
Em entrevista à BBC, o ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf disse que a morte de Bin Laden "foi o sucesso de todas as pessoas que amam a paz".
Musharraf ressaltou, no entanto, que os americanos não deveriam operar livremente no Paquistão. "A soberania paquistanesa nunca deveria ter sido violada", disse o ex-presidente.
Já o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse que a morte de Bin Laden prova a posição mantida há tempos por seu governo de que a chamada "guerra contra o terror" não deveria ser travada em solo afegão.
"A 'guerra contra o terror' não está nas casas de afegãos inocentes, no bombardeamento de crianças e mulheres afegãs... a 'guerra contra o terror' deve acontecer em seus refúgios e campos de treinamento, não no Afeganistão", acrescentou.
Mas em Candahar, provincia afegã considerada um reduto do Talebã, muitos lamentaram a morte do líder da Al-Qaeda.
O governo do Talebã ofereceu refúgio para Bin Laden em 1996, quando o líder da Al-Qaeda se desentendeu com o governo do Sudão. Até 2001, o Afeganistão abrigou diversos campos de treinamentos para extremistas islâmicos.
Desde a queda do Talebã em 2001, a influência da Al-Qaeda no país tem diminuído. Os níveis de violência no Afeganistão atingiram picos em 2010, apesar da presença de quase 150 mil soldados estrangeiros.
No último fim de semana, o Talebã anunciou o início de sua "ofensiva de primavera", contra soldados da Otan e membros do governo afegão.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Atualizado em 2 de maio, 2011 - 12:16 (Brasília) 15:16 GMT
Morte de Bin Laden no Paquistão é saia justa para inteligência paquistanesa
Aamer Ahmed Khan
Da BBC Urdu
Uma breve nota do Ministério do Exterior paquistanês sobre as circunstâncias da morte de Osama Bin Laden não menciona as preocupações que ressoam profundamente no coração das autoridades de segurança do Paquistão.
Será que a inteligência paquistanesa realmente não sabia da presença de Bin Laden em uma mansão tão próxima da capital do país?
Será que as forças de segurança do país tiveram alguma ligação com a operação que resultou na eliminação do homem mais procurado do planeta?
Que impacto terá este episódio na versão oficial paquistanesa de que as redes extremistas estão confinadas às áreas tribais e que as cidades do país são espécies de santuários livres do extremismo?
Algumas destas questões já estão sendo levantadas pelas TVs e a imprensa paquistanesa.
E não importa quais sejam as respostas, elas apontam para uma perda de controle dos atuais responsáveis pela segurança do país em uma guerra que não terminou com a morte de Bin Laden.
Talvez isto explique o silêncio sepulcral de várias horas por parte das autoridades civis e militares paquistanesas sobre o assunto, além do insosso comunicado do Ministério do Exterior.
'Guerra de inteligência'
O pano de fundo para a morte de Bin Laden é a crescente tensão entre os Estados Unidos e o Paquistão em relação à presença de um número desconhecido de pessoal da inteligência americana em território paquistanês.
O tema emergiu como uma disputa de grandes proporções entre os dois aliados por ocasião de um incidente no qual o agente da CIA Raymond Davis matou a tiros dois paquistaneses na cidade de Lahore e foi preso em seguida.
Nas semanas seguintes à liberação do agente da CIA, o Paquistão pressionou os Estados Unidos a revelar o escopo de suas operações de inteligência no país.
Na época, as autoridades de segurança paquistanesas deram a entender que vinham coletando informações sobre a presença da inteligência americana no país, e que os dados eram chocantes.
As autoridades paquistanesas também indicaram que, nas negociações que permitiram a liberação de Raymond Davis, os Estados Unidos concordaram em informar o Paquistão sobre as suas operações de inteligência no país e, no futuro, trabalhar em conjunto com a inteligência paquistanesa.
Este fato foi mencionado pelo governo paquistanês como uma grande vitória, que lhe permitiria exercer, se não maior controle, pelo menos maior influência nos rumos da guerra.
A operação que resultou na morte de Bin Laden parece ter mudado tudo isso. A mídia paquistanesa já chegou ao consenso de que o país só soube da operação quando a missão já estava cumprida.
Se for verdade, isto reforça o argumento de que a única maneira de continuar combatendo o extremismo no Paquistão é mantendo as autoridades paquistanesas de fora.
Pressão
O fato não só coloca a inteligência paquistanesa sob pressão como põe sob escrutínio internacional as cidades paquistanesas.
Para o Paquistão, ficará mais difícil proteger cidades como Quetta, há muito considerada base para importantes organizações aliadas da Al-Qaeda e do Talebã, com a rede Haqqani, liderada pelo ex-líder militar Jalaluddin Haqqani.
Ao mesmo tempo, dois vizinhos paquistaneses, a Índia e o Afeganistão, reagiram à notícia da morte de Bin Laden com ares de pouca surpresa.
O Afeganistão terá mais subsídios para continuar afirmando que as raízes do terrorismo não estão em seu quintal, mas no território do vizinho, e que a comunidade internacional deve pressionar o Paquistão se quiser avançar na guerra contra o extremismo.
Já a Índia terá mais razões para pressionar por uma ação militar direta contra grupos militantes como o Lashkar-e-Taiba, que o país acusa de estar por trás dos atentados de Mumbai, em novembro de 2008.
Tanto a rede Haqqani como o Lashkar-e-Taiba são considerados aliados do serviço paquistanês de inteligência (ISI). Analistas acreditam que o Paquistão utiliza os dois grupos como meios para alcançar, por vias polêmicas, seus objetivos de política externa.
Passada a euforia ocidental pela morte de Bin Laden, o país pode no futuro se ver diante de uma pressão maior do que nunca para reorientar os seus objetivos de política externa e passar a depender menos de grupos militantes.
Isto não só pioraria as relações já delicadas do Paquistão com a comunidade internacional como poderia ser capaz de abalar a frágil democracia no campo doméstico.
Horas depois da operação que eliminou Bin Laden, o primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, soltou um comunicado descrevendo o resultado como uma grande vitória.
Muitos paquistaneses estarão se perguntando se o sentimento é ecoado entre as sigilosas autoridades de segurança paquistanesa.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... e_pu.shtml
Morte de Bin Laden no Paquistão é saia justa para inteligência paquistanesa
Aamer Ahmed Khan
Da BBC Urdu
Uma breve nota do Ministério do Exterior paquistanês sobre as circunstâncias da morte de Osama Bin Laden não menciona as preocupações que ressoam profundamente no coração das autoridades de segurança do Paquistão.
Será que a inteligência paquistanesa realmente não sabia da presença de Bin Laden em uma mansão tão próxima da capital do país?
Será que as forças de segurança do país tiveram alguma ligação com a operação que resultou na eliminação do homem mais procurado do planeta?
Que impacto terá este episódio na versão oficial paquistanesa de que as redes extremistas estão confinadas às áreas tribais e que as cidades do país são espécies de santuários livres do extremismo?
Algumas destas questões já estão sendo levantadas pelas TVs e a imprensa paquistanesa.
E não importa quais sejam as respostas, elas apontam para uma perda de controle dos atuais responsáveis pela segurança do país em uma guerra que não terminou com a morte de Bin Laden.
Talvez isto explique o silêncio sepulcral de várias horas por parte das autoridades civis e militares paquistanesas sobre o assunto, além do insosso comunicado do Ministério do Exterior.
'Guerra de inteligência'
O pano de fundo para a morte de Bin Laden é a crescente tensão entre os Estados Unidos e o Paquistão em relação à presença de um número desconhecido de pessoal da inteligência americana em território paquistanês.
O tema emergiu como uma disputa de grandes proporções entre os dois aliados por ocasião de um incidente no qual o agente da CIA Raymond Davis matou a tiros dois paquistaneses na cidade de Lahore e foi preso em seguida.
Nas semanas seguintes à liberação do agente da CIA, o Paquistão pressionou os Estados Unidos a revelar o escopo de suas operações de inteligência no país.
Na época, as autoridades de segurança paquistanesas deram a entender que vinham coletando informações sobre a presença da inteligência americana no país, e que os dados eram chocantes.
As autoridades paquistanesas também indicaram que, nas negociações que permitiram a liberação de Raymond Davis, os Estados Unidos concordaram em informar o Paquistão sobre as suas operações de inteligência no país e, no futuro, trabalhar em conjunto com a inteligência paquistanesa.
Este fato foi mencionado pelo governo paquistanês como uma grande vitória, que lhe permitiria exercer, se não maior controle, pelo menos maior influência nos rumos da guerra.
A operação que resultou na morte de Bin Laden parece ter mudado tudo isso. A mídia paquistanesa já chegou ao consenso de que o país só soube da operação quando a missão já estava cumprida.
Se for verdade, isto reforça o argumento de que a única maneira de continuar combatendo o extremismo no Paquistão é mantendo as autoridades paquistanesas de fora.
Pressão
O fato não só coloca a inteligência paquistanesa sob pressão como põe sob escrutínio internacional as cidades paquistanesas.
Para o Paquistão, ficará mais difícil proteger cidades como Quetta, há muito considerada base para importantes organizações aliadas da Al-Qaeda e do Talebã, com a rede Haqqani, liderada pelo ex-líder militar Jalaluddin Haqqani.
Ao mesmo tempo, dois vizinhos paquistaneses, a Índia e o Afeganistão, reagiram à notícia da morte de Bin Laden com ares de pouca surpresa.
O Afeganistão terá mais subsídios para continuar afirmando que as raízes do terrorismo não estão em seu quintal, mas no território do vizinho, e que a comunidade internacional deve pressionar o Paquistão se quiser avançar na guerra contra o extremismo.
Já a Índia terá mais razões para pressionar por uma ação militar direta contra grupos militantes como o Lashkar-e-Taiba, que o país acusa de estar por trás dos atentados de Mumbai, em novembro de 2008.
Tanto a rede Haqqani como o Lashkar-e-Taiba são considerados aliados do serviço paquistanês de inteligência (ISI). Analistas acreditam que o Paquistão utiliza os dois grupos como meios para alcançar, por vias polêmicas, seus objetivos de política externa.
Passada a euforia ocidental pela morte de Bin Laden, o país pode no futuro se ver diante de uma pressão maior do que nunca para reorientar os seus objetivos de política externa e passar a depender menos de grupos militantes.
Isto não só pioraria as relações já delicadas do Paquistão com a comunidade internacional como poderia ser capaz de abalar a frágil democracia no campo doméstico.
Horas depois da operação que eliminou Bin Laden, o primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, soltou um comunicado descrevendo o resultado como uma grande vitória.
Muitos paquistaneses estarão se perguntando se o sentimento é ecoado entre as sigilosas autoridades de segurança paquistanesa.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... e_pu.shtml
Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
05/05/2011 - 13h43
Paquistão revisará cooperação com EUA se houver novas operações--Exército
ISLAMABAD (Reuters) - O Exército paquistanês ameaçou nesta quinta-feira reavaliar a cooperação com os Estados Unidos caso os norte-americanos realizem mais operações em território do Paquistão como a que matou Osama bin Laden.
"Qualquer ação similar violando a soberania do Paquistão vai garantir uma revisão do nível de cooperação nas áreas militar e de inteligência com os Estados Unidos', disse o Exército em comunicado.
Esse foi o primeiro comentário do Exército paquistanês desde o ataque de 2 de maio em que Bin Laden foi morto.
O Exército do país também informou que vai realizar uma investigação para saber se houve falhas de inteligência que permitiram ao homem mais procurado do mundo se esconder em solo paquistanês.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... rcito.jhtm
Paquistão revisará cooperação com EUA se houver novas operações--Exército
ISLAMABAD (Reuters) - O Exército paquistanês ameaçou nesta quinta-feira reavaliar a cooperação com os Estados Unidos caso os norte-americanos realizem mais operações em território do Paquistão como a que matou Osama bin Laden.
"Qualquer ação similar violando a soberania do Paquistão vai garantir uma revisão do nível de cooperação nas áreas militar e de inteligência com os Estados Unidos', disse o Exército em comunicado.
Esse foi o primeiro comentário do Exército paquistanês desde o ataque de 2 de maio em que Bin Laden foi morto.
O Exército do país também informou que vai realizar uma investigação para saber se houve falhas de inteligência que permitiram ao homem mais procurado do mundo se esconder em solo paquistanês.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... rcito.jhtm
Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
06/05/2011 - 17h11
População do Paquistão se revolta contra "agressão" americana
ABBOTTABAD, Paquistão, 6 Mai 2011 (AFP) -Cinco dias após o ataque dos Estados Unidos que culminou na morte do líder do grupo terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, os paquistaneses mostraram-se indignados com seu exército.
A revolta não é pela incapacidade dos militares de encontrar o chefe da Al-Qaeda, mas pelo fato de terem permitido o que a população chama de uma "agressão" americana em seu próprio território.
Sardar Amir, de 35 anos, dava toda noite um tranquilo passeio por Bilal Town, e passava por um terreno que rodeava uma casa branca de três andares, cercada por altos muros de cimento. Neste bairro tranquilo de Abbottabad, cidade quartel ao pé das montanhas, a duas horas de Islamabad, Sardar pensava desfrutar o raro privilégio de viver em uma cidade na qual não havia chegado a violência que ensanguenta o resto do país.
No domingo passado, ele perdeu essa ilusão. À noite, 79 soldados da tropa de elite americana a bordo de quatro helicópteros tomaram a casa e mataram o homem mais procurado do mundo, um de seus filhos e dois emissários.
Tudo isso aconteceu a menos de dois quilômetros da prestigiada Academia Militar de Kakul, em uma cidade que conta com pelo menos 5 mil soldados e cadetes.
"Estou indignado e revoltado contra o exército, com os serviços secretos e com o governo. De que nos serve afinal ter aqui todos esses acampamentos militares?", indagou. O exército paquistanês demorou mais de uma hora para chegar ao local, dando tempo aos americanos de realizar um ataque relâmpago e desaparecer.
O estudante Yakat Hussei não derrama uma lágrima por Bin Laden, que era aliado dos talibãs paquistaneses, cujos incontáveis atentados suicidas deixaram mais de 4.200 mortos no país em quatro anos. "Contudo, o exército paquistanês deveria tê-lo detido antes", afirmou.
Os Estados Unidos confessaram que realizaram a operação sem nada informar ao Paquistão, para evitar que o assunto vazasse. "Se os americanos vieram e atacaram dentro do nosso território, significa que podem fazer o que quiserem", disse Sardar.
As atenções se voltam, agora, para o Estado-Maior paquistanês, que teria permitido a ação de Washington, uma vez que seus bilhões de dólares de ajuda permitem ao Paquistão manter suas tropas.
A dúvida se instala, inclusive, entre os soldados de base: "Não estávamos a par nem da presença de Bin Laden nem da operação americana", diz um dos soldados, de 25 anos, que pediu para não ser identificado.
Depois de quatro dias de silêncio, o exército fez uma declaração pública na quinta-feira à noite, admitindo não ter conseguido informações sobre o paradeiro de Bin Laden e ameaçando romper sua aliança de cooperação com os Estados Unidos no caso de mais um ataque como esse.
Na tarde de sexta-feira, depois da oração semanal nas mesquitas, o exército foi duramente criticado durante uma manifestação antiamericana de mil pessoas, convocada por um partido religioso conservador. "Saiam de seus escritórios com ar condicionado e deixem de ter medo dos Estados Unidos", disse um dirigente desse partido aos quais ele chamou de "escravos dos Estados Unidos", em referência ao exército paquistanês.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... icana.jhtm
População do Paquistão se revolta contra "agressão" americana
ABBOTTABAD, Paquistão, 6 Mai 2011 (AFP) -Cinco dias após o ataque dos Estados Unidos que culminou na morte do líder do grupo terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, os paquistaneses mostraram-se indignados com seu exército.
A revolta não é pela incapacidade dos militares de encontrar o chefe da Al-Qaeda, mas pelo fato de terem permitido o que a população chama de uma "agressão" americana em seu próprio território.
Sardar Amir, de 35 anos, dava toda noite um tranquilo passeio por Bilal Town, e passava por um terreno que rodeava uma casa branca de três andares, cercada por altos muros de cimento. Neste bairro tranquilo de Abbottabad, cidade quartel ao pé das montanhas, a duas horas de Islamabad, Sardar pensava desfrutar o raro privilégio de viver em uma cidade na qual não havia chegado a violência que ensanguenta o resto do país.
No domingo passado, ele perdeu essa ilusão. À noite, 79 soldados da tropa de elite americana a bordo de quatro helicópteros tomaram a casa e mataram o homem mais procurado do mundo, um de seus filhos e dois emissários.
Tudo isso aconteceu a menos de dois quilômetros da prestigiada Academia Militar de Kakul, em uma cidade que conta com pelo menos 5 mil soldados e cadetes.
"Estou indignado e revoltado contra o exército, com os serviços secretos e com o governo. De que nos serve afinal ter aqui todos esses acampamentos militares?", indagou. O exército paquistanês demorou mais de uma hora para chegar ao local, dando tempo aos americanos de realizar um ataque relâmpago e desaparecer.
O estudante Yakat Hussei não derrama uma lágrima por Bin Laden, que era aliado dos talibãs paquistaneses, cujos incontáveis atentados suicidas deixaram mais de 4.200 mortos no país em quatro anos. "Contudo, o exército paquistanês deveria tê-lo detido antes", afirmou.
Os Estados Unidos confessaram que realizaram a operação sem nada informar ao Paquistão, para evitar que o assunto vazasse. "Se os americanos vieram e atacaram dentro do nosso território, significa que podem fazer o que quiserem", disse Sardar.
As atenções se voltam, agora, para o Estado-Maior paquistanês, que teria permitido a ação de Washington, uma vez que seus bilhões de dólares de ajuda permitem ao Paquistão manter suas tropas.
A dúvida se instala, inclusive, entre os soldados de base: "Não estávamos a par nem da presença de Bin Laden nem da operação americana", diz um dos soldados, de 25 anos, que pediu para não ser identificado.
Depois de quatro dias de silêncio, o exército fez uma declaração pública na quinta-feira à noite, admitindo não ter conseguido informações sobre o paradeiro de Bin Laden e ameaçando romper sua aliança de cooperação com os Estados Unidos no caso de mais um ataque como esse.
Na tarde de sexta-feira, depois da oração semanal nas mesquitas, o exército foi duramente criticado durante uma manifestação antiamericana de mil pessoas, convocada por um partido religioso conservador. "Saiam de seus escritórios com ar condicionado e deixem de ter medo dos Estados Unidos", disse um dirigente desse partido aos quais ele chamou de "escravos dos Estados Unidos", em referência ao exército paquistanês.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Os Americanos vão ter que ter muita sutileza agora com o paquistão. qualquer passo em falso e explode uma revolta islâmica por la´ com direito a muito banho de sangue. E com o recheio de armas nucleares. O Pauistão é um barril de polvora colocado no meio de uma refinaria de petróleo...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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