Vou jogar uma areia nessa istória,só pra ser do contra
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
OESP, 30/05
PROJETO FX-2
A Embraer informou que tem interesse na montagem dos caças que a Força aérea Brasileira (FAB) pretende adquirir, o chamado projeto FX-2. "Ainda não está definido se a montagem do avião será feita no Brasil ou não. Mas se for, nós temos interesse", disse Curado. Anos atrás, a Embraer chegou a fazer parte de um dos consórcios interessados no contrato, em parceria com a francesa Dassault. Mas o projeto foi reformulado e hoje a
Embraer participa apenas indiretamente, como receptora da tecnologia que deve ser transferida para o Brasil.
A Embraer já está em contato com os três consórcios que participam da disputa - a francesa Dassault Aviation, a americana Boeing Company e a sueca Saab -,
em discussões sobre que tipo de tecnologia poderá ser transferida. "Não temos ilusão de que as tecnologias pelas quais o Brasil está mais interessado serão transferidas. Ninguém ensina o pulo do gato", disse Curado durante um almoço da Câmara de Comércio Brasil-França. "Mas estamos conversando para ver como essa transferência poderá se dar."FRASES
Frederico Curado
Presidente da Embraer
"A situação ainda está ruim, mas parou de piorar e se estabilizou. Talvez tenhamos chegado ao fundo do poço"
"Não temos ilusão de que as tecnologias pelas quais o Brasil está mais interessado serão transferidas (no projeto FX-2)"
Tudo bem,eu acredito que é possível uma parceria mais estreita entre a SAAB e a Embraer,mas o buraco é um pouco mais embaixo,quando se trata da Embraer e seus desejos.
Essa declaração acima, do Frederico Curado, merece uma analise mais em cima da linha do trem.
Vejamos:
-Devia a Embraer estar caladinha sobre o FX2, não era isso o combinado pra ela ganhar os presentinhos governamentais?Cavalo dado não se olha os dentes.
Mas ela começou a apitar, e numa demonstração de insatisfação de como as coisas estão caminhando e seu papel de:”receptora indireta”,sendo emblemático o fato da declaração ter sido dada na Câmara do Comércio Brasil-França.
Ela diz abertamente que está “conversando pra ver como a transferência vai se dar”.
Eles estão totalmente atolados no processo, normal.
Das duas uma: ou ela está afirmando que esse papo de “transferência de tecnologia” não passa de conversinha do MD e que essa tal de política industrial e tots é um engôdo,e que o processo de seleção da FAB está sendo mal conduzido.
Ou está sinalizando que estão empurrando ela para um caminho que ela não deseja trilhar.
De novo:
“Emblemático o fato da declaração ter sido dada na Câmara do Comércio Brasil-França”
Eu inocentemente e com minhas limitações deduzo, que o caminho para o qual ela está sendo empurrada e que não lhe agrada, são os que levam a SAAB,a tal “associação”.
Não é que as tecnologias
que “querem dar” não servem para o país,o parceiro “indicado” é que não lhe serve.
Disso pode se tirar outra “linha ”,pode estar choramingando mais uma vez para o governo que o presentinho precisa ser muito maior,para ela engolir a língua, e uma parceria que não lhe apetece.
O peso da Embraer nesse processo, que o governo desejava que fosse de assessora e beneficiada complacente, parece que começa a querer se configurar como no FX1, de protagonista de bandeirinha na mão.
E esse filme nós sabemos como acaba.
Por outro lado seu amém as pretenções da FAB e MD podem vir a se tornar mais um investimento de dinheiro público absurdo em uma empresa privada, que pode ser estratégica para o país, provêm seus acionistas com seus dividendos,mas dá ao país não muito do mais do que um bom numero na balança comercial,e demissões em massa ao menor sinal de marolinha. Pra quem leva tudo quanto é contrato milionário do governo, convenhamos é muito pouco.
Baseado no tanto que ela tem de influência no CN a custa da sua generosidade em matéria de contribuições para campanhas de políticos, porta vozes não lhe faltarão para defender suas vontades,e querer levar a reboque MD e FAB.
Isso em vez de acabar bem, ainda vai acabar mal. Mais uma vez.
Sds.
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Ou é uma abstração descartável da minha parte?