MIG 29/35 news
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Re: MIG 29/35 news
Os russos estão feitos na parte aérea de suas FAs. Possuem a United Aircraft Corporation - que controla a Sukhoi, a Mikoyan e a Tupolev, e a Russian Helicopters (que é controlada pela Oboronprom) que controla a Mil e a Kamov.
E nós aqui, com uma Embraer da vida e nada de projeto de caça nacional. E com a Helibras amarrada na Eurocopter...
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Bolovo
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Re: MIG 29/35 news
Ele chega ser até um pouquinho maior que os caças europeus. É um caça muito estiloso. Pra mim já passou aquela época que o Fulcrum era visto como aquele avião pequeno, mais simples, que foi derrubado em toda guerra, dupla do Flanker. Essa versão definitiva dele é espetacular. Pra mim tá no mesmo, talvez num nível até maior do que da triologia dos eurocanards. Pode ser o principal caça de qualquer Força Aérea do mundo.Luís Henrique escreveu:Bom, para apimentar mais. Muita gente não sabe mas o MiG-35 possui o mesmo peso que o Eurofighter. OU melhor, é alguns kilos mais leve. Pesa 11.000 kg. E seus dois motores entregam 18.000 kg/F. O mesmo que o Eurofighter. Ou seja, possui uma relação potência/peso igual o Eurofighter. É o caça mais manobrável do mundo e o único que oferece TVC 3D. Possuirá radar AESA equivalente ao APG-79 do Super Hornet com 1.000 a 1.100 módulos e antena de 700mm. O melhor, possui a versão naval que o Bolovo comentou.
Obs. Quanto ao TVC 3D, o Flanker tbm tem. É uma questão pontual, pode ter ou não, vc escolhe. Os prototipos do Mig-35 não tem. Os Mig-29K de série da India tbm não. Mas poderiam ter. Aquele que manobra pra diabo e era chamado de Mig-35 era o Mig-29 OVT, que é outro avião na verdade.
Sim, sei disso. Mas quando digo que é a mesma célula é pq é a mesma célula. Só tiraram o banco de trás e encheram de coisa. O canopy é o mesmo do biplace. Tomo como exemplo os Mig-35 prototipos. O #961 é monoplace, já o #967 é biplace.Luís Henrique escreveu:Só que Bolovo, esta questão de ser do mesmo tamanho que o biplace ocorre na maioria dos caças. Como você sempre foi fã do Gripen, você se surpreendeu. Mas para mim, posso estar errado, mas creio que o Gripen é um dos poucos que possui tamanho diferente entre as versões. (14,1m no monoplace e 14,8 no biplace). Eu até sugeri que já que vão fazer o NG e que a idéia é ter mais alcance, que utilizassem o tamanho do biplace e nestes 70 cm colocassem mais combustível.
Vc é um cara esperto, mas muito ruim de marketing. Não sei quanto custa o Fulcrum, mas já ouvi falar algo em torno de 50 milhões de dólares. No lugar de comprar o dobro, ou seja, de 36 pra 72 ou mais, compre a mesma quantidade, os tais 36 do FX2, só que pague a metade. Ninguém vai reclamar de vc pagar metade e sairá como herói da história. Mais tarde vc compra mais.Luís Henrique escreveu:Gostaria de uma estimativa. Alô Pepê...???
Uma vez ele disse que o MiG custava 40 milhas, só não lembro se estava falando do mig-35.
Se for é a METADE do preço do Rafale;.
Em vez de 120 Rafale B/C para a FAB e 48 Rafale M para a MB
que tal 240 MiG-35 e 96 MiG-29K (ou MiG-33 ou MiG-35M)
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- henriquejr
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Re: MIG 29/35 news
Sempre gostei muito do Fulcrum mas essa versão final dele, o MIG-35, é simplesmente espetacular, se realmente entregar o que promete!!! Na minha opinião seria uma excelente escolha pra equipar a FAB e a MB.
O que me deixa com o pé atrás é o histórico de trapalhadas do fornecedor russo, que vira e mexe aparece noticias de operadores insatisfeito com o suporte dado pelo fabricante. Teve também aquela historia dos MIG-29 vendidos como novos a um pais que nao recordo qual e que na verdade eram celulas das versões mais antigas que foram modificadas e repassadas como novas pelo fabricante e que, se nao me engando, foram devolvidas pelo país comprador.
Lembro de notícias negativas também vindo da Índia e do Peru...
Acho que tudo isso é levado em consideração na hora da compra!
O que me deixa com o pé atrás é o histórico de trapalhadas do fornecedor russo, que vira e mexe aparece noticias de operadores insatisfeito com o suporte dado pelo fabricante. Teve também aquela historia dos MIG-29 vendidos como novos a um pais que nao recordo qual e que na verdade eram celulas das versões mais antigas que foram modificadas e repassadas como novas pelo fabricante e que, se nao me engando, foram devolvidas pelo país comprador.
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Acho que tudo isso é levado em consideração na hora da compra!
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- GDA_Fear
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Re: MIG 29/35 news
Se combinarem TOTs com produção local, não corremos esse risco
Por mim fecharia o FX-2 que não vai dar em nada e partia pro MIG-35, pela net andei vendo existe versão monoplace também.
Por mim fecharia o FX-2 que não vai dar em nada e partia pro MIG-35, pela net andei vendo existe versão monoplace também.
- FIGHTERCOM
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Re: MIG 29/35 news
O MiG-35 seria uma ótima opção para a FAB. Até hoje não entendi o porque dele não ter sido oferecido ao Brasil.GDA_Fear escreveu:Se combinarem TOTs com produção local, não corremos esse risco
Por mim fecharia o FX-2 que não vai dar em nada e partia pro MIG-35, pela net andei vendo existe versão monoplace também.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: MIG 29/35 news
FIGHTERCOM escreveu:O MiG-35 seria uma ótima opção para a FAB. Até hoje não entendi o porque dele não ter sido oferecido ao Brasil.GDA_Fear escreveu:Se combinarem TOTs com produção local, não corremos esse risco
Por mim fecharia o FX-2 que não vai dar em nada e partia pro MIG-35, pela net andei vendo existe versão monoplace também.
Abraços,
Wesley
Vo mais além, o Mig35 seria a melhor opção russa para a FAB não "sentir" tanta mudança em logistica, ele é quase do tamanho dos eurocanards, enfim não fica a dever nada para nenhum caça, é uma exelente opção
- henriquejr
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Re: MIG 29/35 news
Por que na 1ª fase do programa FX-2, antes do anúncio da short list com o Rafale e o SH, o MIG-35 ainda era um conceito, a versão mais moderna disponível nessa época era o MIG-29SMT, que foi oferecido.FIGHTERCOM escreveu:O MiG-35 seria uma ótima opção para a FAB. Até hoje não entendi o porque dele não ter sido oferecido ao Brasil.GDA_Fear escreveu:Se combinarem TOTs com produção local, não corremos esse risco
Por mim fecharia o FX-2 que não vai dar em nada e partia pro MIG-35, pela net andei vendo existe versão monoplace também.
Abraços,
Wesley
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Re: MIG 29/35 news
Mas conceito por conceito, o Gripen-NG também era. Se bem que não sei em qual fase se encontrava o MiG-35.henriquejr escreveu:Por que na 1ª fase do programa FX-2, antes do anúncio da short list com o Rafale e o SH, o MIG-35 ainda era um conceito, a versão mais moderna disponível nessa época era o MIG-29SMT, que foi oferecido.FIGHTERCOM escreveu: O MiG-35 seria uma ótima opção para a FAB. Até hoje não entendi o porque dele não ter sido oferecido ao Brasil.
Abraços,
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- Penguin
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Re: MIG 29/35 news
Feedback dos indianos aos russos após a eliminação do Mig-35:
Engines and radar to blame for MiG-35 failure in MMRCA contest
Aug 2011
Source: FLIGHT INTERNATIONAL
Artigo completo: http://www.flightglobal.com/news/articl ... ca-360364/
Engines and radar to blame for MiG-35 failure in MMRCA contest
Aug 2011
Source: FLIGHT INTERNATIONAL
Artigo completo: http://www.flightglobal.com/news/articl ... ca-360364/
Editado pela última vez por Penguin em Qua Jan 11, 2012 8:14 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: MIG 29/35 news
Dizem os “entendidos” que o MIG-29 foi o vencedor do FX, segundo a óptica de que todos os caças que enviaram proposta nas duas fases da disputa, o MIG-29 foi o que não gastou nada em marketing, logo foi o que não deu prejuízo a seu fabricante.
Existem varias formas de se olhar o MIG-29. Eu acho que sua célula é fantástica, um avião cujo projeto original não contemplava estabilidade artificial e que em desempenho cinético era igual ou superior ao F-16, este sim FBW.
A “mágica” do MIG-29 acaba quando analisamos sua manutenção, não que ela não seja boa, mas quando ele foi projetado estava dentro do contexto soviético, isto é, seus processos de fabricação eram simplificados seus componentes tinham vida útil reduzida.
Baixo custo de aquisição, baixo custo de operação, facilidade de manutenção e visão quantitativa.
Porem existia uma enorme estrutura industrial e logística que permitia a reposição manter os caças disponíveis para vôo com eficiência e confiabilidade.
O MIG-29 porem acabou operando “fora do esquema”, poucos anos depois do seu IOC, como sabem a URSS acabou, sua estrutura de apoio precisou ser revista e sua função no mercado externo de caças era servir de avião “Mach-2” de forças aéreas digamos “suspeitas”, países como Eritréia, Cuba, Peru, Coréia do Norte, Argélia, Sérvia, Iraque, Sudão, Siria, Iemen, Mongólia, não são exemplos de forças aéreas cuja doutrina de manutenção e segurança de vôo parecem ser paradigmas para alguém.
Outro “azar” do MIG-29 foi que após o fim da URSS a Rússia passou a priorizar a família Su-27 no desenvolvimento deste para os mercados internos e externos, o MIG-29 não recebeu investimos em melhorias como F-16 e Mirage-2000, seus equivalentes ocidentais receberam.
O MIG-35 no papel é um caça ótimo, acredita-se que ele passou pelo mesmo processo de amadurecimento da família Su-27 cuja estrutura de manutenção se não é exatamente ao gosto ocidental, ao menos não é no modelo clássico da URSS, seus componentes principais foram redesenhados, seus sistemas de bordo são estado da arte e sua arquitetura aberta, se cumprir o que promete é uma ótima aeronave para quem já opera sistemas russos e portando não precisa investir em uma calda logística totalmente nova.
Este avião tem um ponto fraco porem. Parece ter chegado tarde ao mercado, quando seu fabricante enfrenta uma situação econômica conturbada e pouca coisa de confiável sabe-se sobre seus planos futuros.
Nas milhares de paginas escritas sobre caças no Brasil nos últimos 20 anos em revistas especializadas e fóruns de internet, nosso foco parece que se fechou demais em cima de trivialidades como modernização de F-5, caças franceses x suecos x americanos, este foco estreito não nos permite enxergar muito sobre aviação de caça que não seja esta questão FX, que vamos combinar, já se exauriu.
No mundo pelo menos 75 forças aéreas operam aviões de mach-2, somando Mig-21 e F-5, os “fuscas supersônicos” soviéticos e americanos temos pelo menos 90 países que operam (ou operaram caças supersônicos).
Destas forças aéreas pelo menos metade delas são países com economias pequenas e forças aéreas modestas e como hoje um pais que não tem condições para pagar por um caça novo de quarta geração tem mantido adquirido caças?
No cenário ocidental, nos últimos 15 anos, tivemos uma “sobra” de caças F-16, Mirage-2000, Gripen, Kfir, que permite comprar um caça usado e relativamente moderno a preços módicos, no cenário oriental existiam (e ainda existe) opções de compra na Rússia e em ex republicas soviéticas de caças Mig-29, Su-27, Su-25, Su-24 em condições parecidas.
E no futuro, qual vai ser o caça da força aérea da Coréia do Norte? Do equador? Do Iêmen? Da Bulgária? Da Tunísia? Da Síria? E de mais duas ou três dúzias de países que operam aviões supersônicos e que não irão comprar um caça estado da arte?
Esta é uma das visões por de trás do Mig-35. Há boas chances do projeto não vingar por questões financeiras e políticas, mas esta necessidade de algumas forças aéreas que não são por um eurocanard, Super Hornet, F-16 Block-60 ou Su-35 também pode vir a ser preenchida em parte por um outro competidor, a China.
Até o começo da década de 90 ninguém imaginava um avião chinês sendo exportado para algum pais umbilicalmente único ao governo de Pequin, hoje o JL-8 é o treinador de 13 forças aéreas, no futuro, talvez na próxima década tenhamos caças como o J-10 sendo o avião de “mach-2” de uma dúzia de forças aéreas de pequeno porte pelo mundo, mercado este que seria disputado pelo MIG-35, caso ele sobreviva.
Existem varias formas de se olhar o MIG-29. Eu acho que sua célula é fantástica, um avião cujo projeto original não contemplava estabilidade artificial e que em desempenho cinético era igual ou superior ao F-16, este sim FBW.
A “mágica” do MIG-29 acaba quando analisamos sua manutenção, não que ela não seja boa, mas quando ele foi projetado estava dentro do contexto soviético, isto é, seus processos de fabricação eram simplificados seus componentes tinham vida útil reduzida.
Baixo custo de aquisição, baixo custo de operação, facilidade de manutenção e visão quantitativa.
Porem existia uma enorme estrutura industrial e logística que permitia a reposição manter os caças disponíveis para vôo com eficiência e confiabilidade.
O MIG-29 porem acabou operando “fora do esquema”, poucos anos depois do seu IOC, como sabem a URSS acabou, sua estrutura de apoio precisou ser revista e sua função no mercado externo de caças era servir de avião “Mach-2” de forças aéreas digamos “suspeitas”, países como Eritréia, Cuba, Peru, Coréia do Norte, Argélia, Sérvia, Iraque, Sudão, Siria, Iemen, Mongólia, não são exemplos de forças aéreas cuja doutrina de manutenção e segurança de vôo parecem ser paradigmas para alguém.
Outro “azar” do MIG-29 foi que após o fim da URSS a Rússia passou a priorizar a família Su-27 no desenvolvimento deste para os mercados internos e externos, o MIG-29 não recebeu investimos em melhorias como F-16 e Mirage-2000, seus equivalentes ocidentais receberam.
O MIG-35 no papel é um caça ótimo, acredita-se que ele passou pelo mesmo processo de amadurecimento da família Su-27 cuja estrutura de manutenção se não é exatamente ao gosto ocidental, ao menos não é no modelo clássico da URSS, seus componentes principais foram redesenhados, seus sistemas de bordo são estado da arte e sua arquitetura aberta, se cumprir o que promete é uma ótima aeronave para quem já opera sistemas russos e portando não precisa investir em uma calda logística totalmente nova.
Este avião tem um ponto fraco porem. Parece ter chegado tarde ao mercado, quando seu fabricante enfrenta uma situação econômica conturbada e pouca coisa de confiável sabe-se sobre seus planos futuros.
Nas milhares de paginas escritas sobre caças no Brasil nos últimos 20 anos em revistas especializadas e fóruns de internet, nosso foco parece que se fechou demais em cima de trivialidades como modernização de F-5, caças franceses x suecos x americanos, este foco estreito não nos permite enxergar muito sobre aviação de caça que não seja esta questão FX, que vamos combinar, já se exauriu.
No mundo pelo menos 75 forças aéreas operam aviões de mach-2, somando Mig-21 e F-5, os “fuscas supersônicos” soviéticos e americanos temos pelo menos 90 países que operam (ou operaram caças supersônicos).
Destas forças aéreas pelo menos metade delas são países com economias pequenas e forças aéreas modestas e como hoje um pais que não tem condições para pagar por um caça novo de quarta geração tem mantido adquirido caças?
No cenário ocidental, nos últimos 15 anos, tivemos uma “sobra” de caças F-16, Mirage-2000, Gripen, Kfir, que permite comprar um caça usado e relativamente moderno a preços módicos, no cenário oriental existiam (e ainda existe) opções de compra na Rússia e em ex republicas soviéticas de caças Mig-29, Su-27, Su-25, Su-24 em condições parecidas.
E no futuro, qual vai ser o caça da força aérea da Coréia do Norte? Do equador? Do Iêmen? Da Bulgária? Da Tunísia? Da Síria? E de mais duas ou três dúzias de países que operam aviões supersônicos e que não irão comprar um caça estado da arte?
Esta é uma das visões por de trás do Mig-35. Há boas chances do projeto não vingar por questões financeiras e políticas, mas esta necessidade de algumas forças aéreas que não são por um eurocanard, Super Hornet, F-16 Block-60 ou Su-35 também pode vir a ser preenchida em parte por um outro competidor, a China.
Até o começo da década de 90 ninguém imaginava um avião chinês sendo exportado para algum pais umbilicalmente único ao governo de Pequin, hoje o JL-8 é o treinador de 13 forças aéreas, no futuro, talvez na próxima década tenhamos caças como o J-10 sendo o avião de “mach-2” de uma dúzia de forças aéreas de pequeno porte pelo mundo, mercado este que seria disputado pelo MIG-35, caso ele sobreviva.
Re: MIG 29/35 news
Penguin escreveu:Feedback dos indianos aos russos após a eliminação do Mig-35:
Engines and radar to blame for MiG-35 failure in MMRCA contest
Aug 2011
Source: FLIGHT INTRENATIONAL
Artigo completo: http://www.flightglobal.com/news/articl ... ca-360364/
Eu acredito que isto seja verdade sim e por dois motivos.
O primeiro é que a Índia colocou o nível da MMRCA "lá pra cima", uma short list com o EF-2000 e Rafale representa simplesmente o que de melhor (e mais caro) pode-se comprar no mundo em termos de aviões de caça que não sejam de quinta geração. Esta concorrência de caça médio não tem nada, pelo menos em preço é similar a qualquer avião de caça no mundo exceto o F-22.
O segundo ponto é que o MIG-35 é um demonstrador e o caminho de um demonstrador até um caça operacional é longo. Alguns acreditam que um caça esta mais ou menos pronto quando ele voa a primeira vez, na verdade é ai que começa o trabalho duro (e os custos pesados) até ele virar um caça operacional.
Sendo um demonstrador (e com um programa onde o dinheiro é curto) é natural que o MIG-35 tenha sim seus "defeitos" que só vão desaparecer com tempo e dinheiro investidos no projeto.
O mesmo vale para o NG, tão amado e odiado no Brasil, ele ainda é um conceito a procura de alguém que assine o contrato de encomenda, é ingenuidade achar que com pouco tempo e dinheiro vire um caça pronto como seus dois competidores já são.
Existe uma máxima em gestão de projetos que diz que não existe algo que seja barato, fique pronto logo e tenha a melhor qualidade, no máximo se escolhe duas coisas;
Ou fica caro para sair logo e ser da melhor qualidade.
Ou demora para ser barato e ser da melhor qualidade.
Ou é barato, fica pronto logo mas não é da melhor qualidade.
Não tem mágica.
- Bolovo
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Re: MIG 29/35 news
Curioso. Pq falo isso? Pois basicamente o mesmo caça foi o escolhido pela Marinha Indiana. O que eu sei é que o motor RD-33MK é bastante melhorado em relação ao RD-33 (que já opera na India e meio mundo) e o radar Zhuk-AE é um bom radar, pelo menos em teoria, afinal é uma evolução de toda a família Zhuk que já existe há um certo tempo. E tudo isso tem no Mig-29K que eles compraram. Chega a ser engraçado.Penguin escreveu:Feedback dos indianos aos russos após a eliminação do Mig-35:
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Artigo completo: http://www.flightglobal.com/news/articl ... ca-360364/
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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