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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 6:52 pm
por kirk
Olá Leandro,
LeandroGCard escreveu:
Olá Leandro e demais amigos !

Vou mudar um pouco o "estilo" desse debate, pois, me parece importante nessa altura esclarecer o CONCEITO do que sejam os FÓSSEIS TRANSICIONAIS coisa muito mais complexa e detalhada do que o que o amigo chama de ESPÉCIES TRANSICIONAIS.

O amigo não utilizou um CRITÉRIO para apresentar seu argumento, pois, inicialmente (início de nosso debate) apresentou árvores genealógicas representadaS em evograms como "provas" de fósseis transicionais e respaldo indiscutível à teoria evolucionista. Depois apresentou alguns casos específicos de fósseis que SUPOSTAMENTE estão em transição, como o yanoconodonte e o monotremes, esses sim com alguma "PRETENSÃO" de portarem fosseis transicionais ... só que há um abismo entre os dois argumentos.
Só para que fique claro (com você parece sempre muito difícil fazer as coisas serem compreendidas): Os evogramas tem por objetivo apenas apresentar as linhas evolutivas de cada transição, e TODAS as espécies mostradas lá podem ser consideradas transicionais ou representantes de linhas evoluivas paralelas às transicionais, e não apenas uma ou outra. Estricto–sensu, toda e qualquer espécie existente ou foi ou é transicional entre alguma coisa e outra coisa.
Leandro, vamos usar de HONESTIDADE por favor ... não venha com conversa fiada, com todo o respeito ... evograns são Hipóteses evolutivas desenhadas por qualquer mico amestrado que queira propôr uma linhagem ou árvore genealógica HIPOTÉTICA ... de fósseis com alguma semelhança NA APARÊNCIA ... e não passa disso ... PURA ESPECULAÇÃO ...

1)- Não há NENHUM CONSENSO entre os seus "desenhistas" de elocubrações ... muito menos entre os cientistas sérios que nem mesmo reconhecem como ciência tais especulações.

2)- Não me venha AGORA dizer que são "apenas" para apresentar as linhas evolutivas de cada transições ou paralelas às transições ... você apresentou ISSO AI como ""PROVA"" da existência de fósseis transicionais.

3)- O VALOR COMPROBATÓRIO DE TAIS DIAGRAMAS É [destacar]"""ZERO"""[/destacar] ... não deveria ter sido incerido num debate sério ...
LeandroGCard escreveu:
O PRIMEIRO argumento subverte o conhecimento, principalmente das pessoas não inteiradas do assunto, dando a impressão de uma vasta coleção de "fósseis transicionais" disponíveis à ciência mesmo que tais "evidências" estejam em completo DESACORDO com a grande quantidade de afirmações feitas pelos próprios cientistas evolucionistas ... estamos falando aqui do alto escalão ... não estamos falando dos "maluquinhos catequizados" mas antes dos homens que elaboram a literatura para a toda a "legião de fiéis "adoradores" da teoria da evolução" ... o baixo clero ... aqueles que não sentem necessidade de questionar nada ... que já tem quem PENSE por eles ...
O geneticista G. L. Stebbins comentou um dos motivos principais (da importância dos fósseis): “Nenhum biólogo realmente viu a origem, por evolução, de um grupo principal de organismos.” Assim, não se observam as atuais coisas vivas na Terra evoluindo em outras coisas. Antes, são todas completas e distintas de outros tipos. Como observou o geneticista Theodosius Dobzhansky: “O mundo vivo não é uma única coleção . . . conectada por uma série ininterrupta de formas intermediárias.” E Charles Darwin admitiu: “Uma [contestação] que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas [vivas] específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”
Falou muito para no final apenas retornar às citações soltas para mais uma vez tentar afirmar que algo não existe, sem nem mesmo explicar o que é. Como já coloquei no meu post anterior, as espécies não são entidades estanques e isoladas como você imagina. E mais uma vez estes comentários foram pinçados de seus contextos, tentando insinuar que os pesquisadores (cientistas que dedicaram suas vidas a estudar e ensinar a evolução – você está mesmo insinuando que o teriam feito sabendo que seria uma fraude e portanto são todos no mínimo idiotas e no limite salafrários e mentirosos?) queriam dizer o que não queriam. Então vamos lá (de novo):

[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.
Bom Leandro, eu tentei evitar para não te DESMENTIR em PÚBLICO ... mas como agora esse é o seu PRINCIPAL ARGUMENTO PARA FUGIR DO DEBATE, vou perder um pouco do meu tempo para desmentir esse argumento rasteiro, de questionável honestidade, que tem usado como argumento para FUGIR DE UM DEBATE SÉRIO:

1ª CITAÇÃO :

O geneticista G. L. Stebbins comentou um dos motivos principais (da importância dos fósseis): “Nenhum biólogo realmente viu a origem, por evolução, de um grupo principal de organismos.”
CITAÇÃO ORIGINAL: - ""No biologist has actually seen the origin by evolution of a major group of organisms."

AUTOR : G. Ledyard Stebbins

ONDE (LITERATURA) : "Process of Organic Evolution"

QUANDO : 1971 (1ª edição)

EDITORA: Prentice-Hall, Inc.

OUTRAS CITAÇÕES : SCIENTISTS SPEAK ABOUT FOSSILS (http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm)

PÁGINA : "1"

ONDE ADQUIRIR :

http://ecx.images-amazon.com/images/I/51hnN262RCL._SY344_BO1,204,203,200_.jpg
2ª CITAÇÃO :

Como observou o geneticista Theodosius Dobzhansky: “O mundo vivo não é uma única coleção . . . conectada por uma série ininterrupta de formas intermediárias.”
CITAÇÃO ORIGINAL: - ""In other words, the living world is not a single array ... connected by unbroken series of intergrades"

AUTOR : Theodosius Dobzhansky

ONDE (LITERATURA) : "Genetics and the Origin of Species (1951)"

QUANDO : 1951 (1ª edição)

EDITORA: Niles Eldredge & Estephen Jay Gould editors

OUTRAS CITAÇÕES : Evolução Enciclopédia Vol. 1 - Capítulo 15 apêndice (http://evolutionfacts.com/Appendix/a15.htm)

PÁGINA : "4" (edição 1951) ou "3" na edição de 1941

ONDE ADQUIRIR :

http://d.gr-assets.com/books/1387710462l/34003.jpg
3ª CITAÇÃO :

E Charles Darwin admitiu: “Uma [contestação] que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas [vivas] específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”
CITAÇÃO ORIGINAL: - ""“Uma que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”"

AUTOR : Charles Darwin

ONDE (LITERATURA) : "A Origem das Espécies", Capítulo X, p. 289, tradução de Eduardo Fonseca; Hemus

QUANDO : 1859 (1ª edição)

EDITORA: Hemus

OUTRAS CITAÇÕES : INCONTÁVEIS, COMO POR EXEMPLO (http://pt.slideshare.net/karlotacota/a- ... m_search=1)

PÁGINA : "289"

ONDE ADQUIRIR :

http://image.slidesharecdn.com/aorigemdasespcies-darwin-150222011117-conversion-gate01/95/a-origem-das-espcies-charles-darwin-1-638.jpg?cb=1424569177


[destacar]ALERTAS DE CITAÇÃO - DESMENTIDAS[/destacar]


Percebo que as citações dos cientistas e pesquisadores do assunto e do próprio Charles Darwin COMPROMETEM toda essa linha de argumentação de DESENHOS IMAGINATIVOS que tem postado para CONFUNDIR e dar aparência de credibilidade à sua argumentação ... porém terá que desmentir uma QUANTIDADE ENORME DE CIENTISTAS ...

VOU POSTAR ALGUNS, já mencionando a FONTE :

"O relato da criação em Gênesis e da teoria da evolução não puderam ser conciliados. É preciso estar certo eo outro errado. A história dos fósseis acordados com o relato de Gênesis. Nas rochas mais antigas não encontramos uma série de fósseis cobrindo as mudanças graduais das criaturas mais primitivas para formas desenvolvidas, mas sim, nas rochas mais antigas, as espécies desenvolvidas repentinamente apareceram entre todas as espécies havia uma completa ausência de fósseis intermediários "..
- * DB Gower [bioquímico], "Os cientistas Rejeita Evolução "Kentish Times, Inglaterra, 11 de dezembro de 1975, p. 4.

"A partir da quase total ausência de evidência fóssil em relação à origem dos filos, segue-se que qualquer explicação dos mecanismos da evolução criativa dos planos estruturais fundamentais está muito sobrecarregado com a hipótese. Isto deve aparecer como uma epígrafe para cada livro sobre . A evolução da falta de evidência direta leva à formulação de pura conjectura sobre a gênese dos filos, nós nem sequer temos uma base para determinar a extensão em que essas opiniões estão corretas ".
- * Pierre-Paul de Grasse, Evolução de Organismos Vivos (1977), p. 31.

"Nós ainda não sabemos o mecanismo da evolução apesar das reivindicações excessivamente confiantes em alguns trimestres, nem estamos propensos a fazer mais progressos neste pelos métodos clássicos de paleontologia ou biologia; e nós certamente não deve avançar questões saltando cima e para baixo shrilling, `Darwin é Deus e eu, So-and-so, sou o seu profeta." "
- * Errol Branco, Proceedings of the Linnean Society, London, 177: 8 (1966).

evidência geológica

Os fósseis nas rochas vai nos dizer exatamente o que as criaturas que viveram antes de nosso tempo como eram. Esses fósseis deve provar que a evolução é verdadeira.

"A parte de geologia que lida com o rastreamento do registro geológico do passado é chamado de geologia histórica. geologia histórica se baseia principalmente em paleontologia, o estudo da evolução fóssil, como preservados no registro fóssil, para identificar e correlacionar os registros líticos de tempo antigo ".
- * OD von Engeln e * KE Caster, Geologia (1952), p. 423.

"Embora o estudo comparativo de animais vivos e as plantas podem dar provas circunstanciais muito convincente, os fósseis são a única prova documental histórico de que a vida evoluiu de simples para formas mais complexas."
- * Carl O. Dunbar, Geologia Histórica (1949), p . 52.

"Felizmente, existe uma ciência que é capaz de observar o progresso da evolução através da história da nossa terra. Geologia traça os estratos rochosos de nossa terra, depositados uns sobre os outros em épocas geológicas passadas através de centenas de milhões de anos, e descobre sua ordem e tempo revela organismos que viveram em todos estes períodos de Paleontologia, que estuda os restos fósseis, é, assim, habilitado a apresentar evolução orgânica como um fato visível.. "
- * Richard B. Goldschmidt, "Uma Introdução a um Simpósio popularizado em Evolução ", em Monthly Científica, Vol. 77, outubro de 1953, p. 184.

"Agora, depois de mais de 120 anos da mais extensa e cuidadosa pesquisa geológica de cada fundo continente e oceano, o quadro é infinitamente mais vívida e completa do que era em 1859. Formações foram descobertos contendo centenas de bilhões de fósseis e os nossos museus agora são preenchidos com mais de 100 milhões de fósseis de 250.000 espécies diferentes. A disponibilidade desta profusão de dados científicos rígidos devem permitir investigadores objetivos para determinar se Darwin estávamos no caminho certo. "
-Luther D. Sunderland, Enigma de Darwin (1988), p. 9 [grifo nosso].

"Estamos agora cerca de 120 anos após Darwin eo conhecimento do registro fóssil foi grandemente ampliada. Nós como ter um quarto de milhão de espécies fósseis, mas a situação não mudou muito. O registro da evolução ainda é surpreendentemente jerky e , ironicamente, temos ainda menos exemplos de transição evolucionária do que tínhamos no tempo de Darwin. Com isto quero dizer que alguns dos casos clássicos de mudança darwinista no registro fóssil, como a evolução do cavalo na América do Norte, tiveram de ser descartados ou modificados como resultado de informações mais detalhadas ".
- * David Raup, os conflitos entre Darwin e da paleontologia, Museu Field de História Natural Bulletin, Vol. 50, N ° 1, 1979, pp. 22-29.

"Há uma centena de milhões de fósseis, todos catalogados e identificados, em museus de todo o mundo."
- * Porter Kier, citado na revista New Scientist, 15 de janeiro de 1981, p. 129.

"Mais de dez mil espécies fósseis de insetos foram identificados, mais de trinta mil espécies de aranhas, e um número semelhante de muitas criaturas de vida do mar. No entanto, até agora a evidência de alterações passo-a-passo levando a grandes transições evolutivas parece extremamente fina. "
- * Fred Hoyle, "O Universo Inteligente: Uma Nova Visão da Criação e Evolução 43 (1983).

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE ESPÉCIES DE TRANSIÇÃO

Se uma espécie evoluiu para outra, no meio do caminho-de espécies entre uma espécie ea próxima deveriam ter sido encontrado transitórias. Mas eles não existem.

"Nem sequer é possível fazer uma caricatura [esboço obscuro] de uma evolução de fatos paleobiológicas. O material fóssil é agora tão completo que.. A falta de séries de transição não pode ser explicado como devido à escassez do material. A deficiências são reais, pois eles nunca será preenchido ".
- * N. Heribert Nilsson, Synthetische Artbildung (A Origem das Espécies sintético) (1953), p. 1212.

"..? Elos intermediários geologia certamente não revela qualquer alteração orgânica tal finamente graduada, e este é, talvez, a objeção mais óbvia e mais grave que pode ser instado contra a teoria [da evolução]."
- * Charles Darwin, origem das espécies , citado em * David Raup, "Conflitos entre Darwin e Paleontologia", no Museu Field Bulletin, Janeiro de 1979.

"O tempo requerido para um desses invertebrados a evoluir para os vertebrados, ou peixes, foi estimada em cerca de 100 milhões de anos e acredita-se que a evolução do peixe até um anfíbio necessário cerca de 30 milhões de anos. A essência do Ver novo-darwiniana é a evolução gradual lenta de uma planta ou animal para outro pelo acúmulo gradual de micromutações através da seleção natural de variantes favorecidas.

"Se este ponto de vista da evolução é verdadeira, o registro fóssil deveria produzir um número enorme de formas de transição. Museus de história natural deve ser transbordando com formas intermediárias inquestionáveis. Cerca de 250 mil espécies fósseis foram coletados e classificados. Estas espécies fósseis foram coletados aleatoriamente a partir de rochas que são supostamente para representar todos os períodos geológicos de história. teoria da evolução Aplicando da Terra e as leis da probabilidade, a maioria destes 250.000 espécies deve representar formas de transição. Assim, se a evolução é verdadeira, não deve haver nenhuma dúvida, pergunta, ou debate quanto ao fato da evolução ".
-Duane T. Gish, "The Origin of Mammals" na Criação: The Cutting Edge (1982), p. 76.

"Os fósseis constituem a única evidência histórica, documental de que a vida evoluiu de simples de formas cada vez mais complexas."
- * Carl O. Dunbar, Geologia Histórica, 2ª edição (1960), p. 47.

"Ao contrário do que a maioria dos cientistas escrever, o registro fóssil não suporta a teoria darwiniana da evolução, porque é essa teoria (existem vários) que usamos para interpretar o registro fóssil. Ao fazer isso, nós somos culpados de raciocínio circular se Em seguida, dizer o registro fóssil apoia esta teoria. "
- * Ronald R. West, "Paleontologia e Uniformitarismo", no Compass, maio de 1968, p. 216.

"E esta situação tem incomodado todo mundo desde o início, ter tudo bem no início do drama. A cortina sobe [formas de vida aparecem pela primeira vez no estrato Cambriano] e você tem os jogadores no palco já, totalmente em trajes modernos . "
-Norman Macbeth, Discurso na Universidade de Harvard, 24 de setembro de 1983, citado em LD Sunderland, Enigma de Darwin (1988), p. 150.

"A porcentagem real de áreas que mostra essa ordem progressiva, a partir do simples para o complexo, é surpreendentemente pequeno. Na verdade formações com formas muito complexas de vida são freqüentemente encontrados apoiada diretamente sobre os granitos básicos. Além disso, tenho em meus próprios arquivos de uma lista de mais de 500 casos que atestam a uma ordem inversa, ou seja, formas de vida simples que descansa em cima de tipos mais avançados ".
- * Dúvidas crescentes: É Teoria Evolutiva Valid? p. 4.

"[The 1976 discovery of the heterostracan fish fossil in Cambrian is discussed in detail] . . This discovery of fishes (vertebrates) in the Cambrian is, without question, the most significant fossil discovery in the period 1958-1979. The evidence is now complete that all of the major categories of animal and plant life are found in the Cambrian."
—Marvin L. Ludenow, "Significant Fossil Discoveries Since 1958," in Creation Research Society Quarterly, December 1980, p. 157.

"Concedido uma origem evolutiva dos principais grupos de animais, e não um ato de criação especial, a ausência de qualquer registro que seja de um único membro de um dos filos nas rochas pré-cambrianas permanece tão inexplicável por razões ortodoxos como foi para Darwin . "
- * T. Neville George, "Fósseis no Evolutionary Perspective," em Progresso da Ciência, em janeiro de 1960, p. 5.

"A evolução requer formas intermediárias entre as espécies, e paleontologia não fornecê-los."
- * DB Kitts, Paleontologia e Teoria Evolutiva (1974), p. 467.

http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm

Vai precisar fazer melhor do que aqueles sitios mequetrefe que tem postado, 8-]

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 7:05 pm
por Wingate
Cuidado, gente!

Imagem


Wingate

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 8:14 pm
por LeandroGCard
kirk escreveu: Leandro, vamos usar de HONESTIDADE por favor ... não venha com conversa fiada, com todo o respeito ... evograns são Hipóteses evolutivas desenhadas por qualquer mico amestrado que queira propôr uma linhagem ou árvore genealógica HIPOTÉTICA ... de fósseis com alguma semelhança NA APARÊNCIA ... e não passa disso ... PURA ESPECULAÇÃO ...

1)- Não há NENHUM CONSENSO entre os seus "desenhistas" de elocubrações ... muito menos entre os cientistas sérios que nem mesmo reconhecem como ciência tais especulações.

2)- Não me venha AGORA dizer que são "apenas" para apresentar as linhas evolutivas de cada transições ou paralelas às transições ... você apresentou ISSO AI como ""PROVA"" da existência de fósseis transicionais.

3)- O VALOR COMPROBATÓRIO DE TAIS DIAGRAMAS É [destacar]"""ZERO"""[/destacar] ... não deveria ter sido incerido num debate sério ...
Kirk,

Já coloquei DUAS VEZES os conteúdos detalhados de dois evogramas, um para a transição réptil-mamífero e outro para a peixe-tetrápode, com as devidas FOTOS dos fósseis das criaturas representadas, as descrições dos animais e das suas características que os definiam como transicionais.

Já expliquei também desde o princípio (logo no primeiro post onde coloquei um evograma eu deixei claro que eram uma simplificação para estudantes - volte lá e veja você mesmo) que os evogramas em si são apenas simplificações de árvores evolutivas muito mais complicadas (como os exemplos que coloquei no meu último post), e que neles se colocam apenas as espécies mais significativas que exemplificam a linha evolutiva em análise, para quem tiver interesse ir pesquisá-las por si próprio. Se você tem preguiça de fazê-lo por si mesmo para cada um dos outros evogramas aí é problema seu, já o fiz para dois, não vou perder mais o meu tempo fazendo novamente apenas para ver as informações mais detalhadas serem solenemente ser ignoradas por você.

Bom Leandro, eu tentei evitar para não te DESMENTIR em PÚBLICO ... mas como agora esse é o seu PRINCIPAL ARGUMENTO PARA FUGIR DO DEBATE, vou perder um pouco do meu tempo para desmentir esse argumento rasteiro, de questionável honestidade, que tem usado como argumento para FUGIR DE UM DEBATE SÉRIO:
Kirk, você não conseguiu até agora desmentir absolutamente nada, o máximo que conseguiu foi pinçar declarações soltas de gente muitas vezes profissional da área de pesquisa sobre a evolução, colocando-as fora de contexto e nem sequer indicando a época em, que a tal declaração foi proferida.

Isso não é argumento, é pura embromação. Argumentos são FATOS, como as fotos dos fósseis ou as explicações sobre o significado das estruturas neles encontradas. Ficar listando frases soltas ou colocando textos extraídos de livros e sites criacionistas que por sua vez também sequer tentam explicar nada é pura encheção de linguiça, e por isso não merece nem que se perca tempo com isso.

Só para você ter uma ideia, seguem abaixo as refutações a algumas das citações que você não pára de colocar, o que aliás denota preguiça intelectual, pois não é preciso sequer ler os livros ou artigos de onde elas são pinçadas, basta ir buscar nas listas existentes nos sites criacionistas:


1ª CITAÇÃO :

O geneticista G. L. Stebbins comentou um dos motivos principais (da importância dos fósseis): “Nenhum biólogo realmente viu a origem, por evolução, de um grupo principal de organismos.”

CITAÇÃO ORIGINAL: - ""No biologist has actually seen the origin by evolution of a major group of organisms."

AUTOR : G. Ledyard Stebbins

ONDE (LITERATURA) : "Process of Organic Evolution"

QUANDO : 1971 (1ª edição)

EDITORA: Prentice-Hall, Inc.


OUTRAS CITAÇÕES : SCIENTISTS SPEAK ABOUT FOSSILS (http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm)


http://ecx.images-amazon.com/images/I/51hnN262RCL._SY344_BO1,204,203,200_.jpg
OUTRAS CITAÇÕES : SCIENTISTS SPEAK ABOUT FOSSILS (http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm)

PÁGINA : "1"

ONDE ADQUIRIR :
Veja só que bobagem.

Uma frase solta afirmando apenas que nenhum cientista estava lá no passado, milhões de anos atrás, no momento exato em que algum grupo de animais se originou. Mas isso é óbvio não é mesmo? A menos que alguém tenha uma máquina do tempo no bolso por aí, nenhum cientista podia mesmo estar lá "testemunhando o crime". Mas e daí? Existem tanto o conhecimento dos mecanismos biológicos e bioquímicos do processo quanto as provas fósseis das formas de transição, o que mais é preciso? Pelo seu raciocínio nenhuma ciência que estuda o passado (como a história ou a geografia) poderia ser considerada séria, já que ninguém vivo estava lá para testemunhar também.

E mesmo os crimes só poderiam ser puníveis se houvessem testemunhas confiáveis, caso alguém matasse uma pessoa quando ninguém estivesse vendo seria inimputável não importa quantos motivos e provas houvesse. Isso seria ridículo, e este era exatamente o conteúdo do restante da declaração de Ledyard Stebbins, que convenientemente os criacionistas omitem ao pinçar a parte que quiseram do texto. Stebbins é um dos cientistas que teve o maior número de declarações pinçadas de forma errônea e desonesta de seus livros feitas por criacionistas.


2ª CITAÇÃO :

Como observou o geneticista Theodosius Dobzhansky: “O mundo vivo não é uma única coleção . . . conectada por uma série ininterrupta de formas intermediárias.”

CITAÇÃO ORIGINAL: - ""In other words, the living world is not a single array ... connected by unbroken series of intergrades"

AUTOR : Theodosius Dobzhansky

ONDE (LITERATURA) : "Genetics and the Origin of Species (1951)"

QUANDO : 1951 (1ª edição)
Dobzhansky era um homem religioso, mas não tinha o menor problema em aceitar a evolução das espécies, ao ponto de ter escrito o livro "Nothing in Biology Makes Sense Except in the Light of Evolution", um ensaio especificamente anti-criacionistta. O que ele dizia nesta sua declaração era que no mundo atual, onde as formas transicionais estão extintas, o mundo biológico dá a impressão de ser composto por "tipos" isolados, quando na verdade é o desconhecimento das formas intermediárias anteriores que dá esta impressão.

Ele teve outras frases citadas erroneamente também. Mas os criacionistas citam sempre apenas frases soltas, jamais colocam o texto completo e nunca informam que ele era anti-criacionista até sua morte.


E Charles Darwin admitiu: “Uma [contestação] que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas [vivas] específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”

CITAÇÃO ORIGINAL: - ""“Uma que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”"

AUTOR : Charles Darwin

ONDE (LITERATURA) : "A Origem das Espécies", Capítulo X, p. 289, tradução de Eduardo Fonseca; Hemus

QUANDO : 1859 (1ª edição)

EDITORA: Hemus
Acho que nem preciso comentar esta.

Uma famosa frase de Darwin pinçada do trecho de seu livro onde ele justamente prevê que fósseis de espécies transicionais deveriam ser encontrados no futuro, o que aconteceu pouco depois com o Arqueopterix e em seguida com diversas outras espécies, justamente comprovando a sua teoria.

OUTRAS CITAÇÕES : INCONTÁVEIS, COMO POR EXEMPLO (http://pt.slideshare.net/karlotacota/a- ... m_search=1)

VOU POSTAR ALGUNS, já mencionando a FONTE :

"O relato da criação em Gênesis e da teoria da evolução não puderam ser conciliados. É preciso estar certo eo outro errado. A história dos fósseis acordados com o relato de Gênesis. Nas rochas mais antigas não encontramos uma série de fósseis cobrindo as mudanças graduais das criaturas mais primitivas para formas desenvolvidas, mas sim, nas rochas mais antigas, as espécies desenvolvidas repentinamente apareceram entre todas as espécies havia uma completa ausência de fósseis intermediários "..
- * DB Gower [bioquímico], "Os cientistas Rejeita Evolução "Kentish Times, Inglaterra, 11 de dezembro de 1975, p. 4.

"A partir da quase total ausência de evidência fóssil em relação à origem dos filos, segue-se que qualquer explicação dos mecanismos da evolução criativa dos planos estruturais fundamentais está muito sobrecarregado com a hipótese. Isto deve aparecer como uma epígrafe para cada livro sobre . A evolução da falta de evidência direta leva à formulação de pura conjectura sobre a gênese dos filos, nós nem sequer temos uma base para determinar a extensão em que essas opiniões estão corretas ".
- * Pierre-Paul de Grasse, Evolução de Organismos Vivos (1977), p. 31.

"Nós ainda não sabemos o mecanismo da evolução apesar das reivindicações excessivamente confiantes em alguns trimestres, nem estamos propensos a fazer mais progressos neste pelos métodos clássicos de paleontologia ou biologia; e nós certamente não deve avançar questões saltando cima e para baixo shrilling, `Darwin é Deus e eu, So-and-so, sou o seu profeta." "
- * Errol Branco, Proceedings of the Linnean Society, London, 177: 8 (1966).

evidência geológica

Os fósseis nas rochas vai nos dizer exatamente o que as criaturas que viveram antes de nosso tempo como eram. Esses fósseis deve provar que a evolução é verdadeira.

"A parte de geologia que lida com o rastreamento do registro geológico do passado é chamado de geologia histórica. geologia histórica se baseia principalmente em paleontologia, o estudo da evolução fóssil, como preservados no registro fóssil, para identificar e correlacionar os registros líticos de tempo antigo ".
- * OD von Engeln e * KE Caster, Geologia (1952), p. 423.

"Embora o estudo comparativo de animais vivos e as plantas podem dar provas circunstanciais muito convincente, os fósseis são a única prova documental histórico de que a vida evoluiu de simples para formas mais complexas."
- * Carl O. Dunbar, Geologia Histórica (1949), p . 52.

"Felizmente, existe uma ciência que é capaz de observar o progresso da evolução através da história da nossa terra. Geologia traça os estratos rochosos de nossa terra, depositados uns sobre os outros em épocas geológicas passadas através de centenas de milhões de anos, e descobre sua ordem e tempo revela organismos que viveram em todos estes períodos de Paleontologia, que estuda os restos fósseis, é, assim, habilitado a apresentar evolução orgânica como um fato visível.. "
- * Richard B. Goldschmidt, "Uma Introdução a um Simpósio popularizado em Evolução ", em Monthly Científica, Vol. 77, outubro de 1953, p. 184.

"Agora, depois de mais de 120 anos da mais extensa e cuidadosa pesquisa geológica de cada fundo continente e oceano, o quadro é infinitamente mais vívida e completa do que era em 1859. Formações foram descobertos contendo centenas de bilhões de fósseis e os nossos museus agora são preenchidos com mais de 100 milhões de fósseis de 250.000 espécies diferentes. A disponibilidade desta profusão de dados científicos rígidos devem permitir investigadores objetivos para determinar se Darwin estávamos no caminho certo. "
-Luther D. Sunderland, Enigma de Darwin (1988), p. 9 [grifo nosso].

"Estamos agora cerca de 120 anos após Darwin eo conhecimento do registro fóssil foi grandemente ampliada. Nós como ter um quarto de milhão de espécies fósseis, mas a situação não mudou muito. O registro da evolução ainda é surpreendentemente jerky e , ironicamente, temos ainda menos exemplos de transição evolucionária do que tínhamos no tempo de Darwin. Com isto quero dizer que alguns dos casos clássicos de mudança darwinista no registro fóssil, como a evolução do cavalo na América do Norte, tiveram de ser descartados ou modificados como resultado de informações mais detalhadas ".
- * David Raup, os conflitos entre Darwin e da paleontologia, Museu Field de História Natural Bulletin, Vol. 50, N ° 1, 1979, pp. 22-29.

"Há uma centena de milhões de fósseis, todos catalogados e identificados, em museus de todo o mundo."
- * Porter Kier, citado na revista New Scientist, 15 de janeiro de 1981, p. 129.

"Mais de dez mil espécies fósseis de insetos foram identificados, mais de trinta mil espécies de aranhas, e um número semelhante de muitas criaturas de vida do mar. No entanto, até agora a evidência de alterações passo-a-passo levando a grandes transições evolutivas parece extremamente fina. "
- * Fred Hoyle, "O Universo Inteligente: Uma Nova Visão da Criação e Evolução 43 (1983).

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE ESPÉCIES DE TRANSIÇÃO

Se uma espécie evoluiu para outra, no meio do caminho-de espécies entre uma espécie ea próxima deveriam ter sido encontrado transitórias. Mas eles não existem.

"Nem sequer é possível fazer uma caricatura [esboço obscuro] de uma evolução de fatos paleobiológicas. O material fóssil é agora tão completo que.. A falta de séries de transição não pode ser explicado como devido à escassez do material. A deficiências são reais, pois eles nunca será preenchido ".
- * N. Heribert Nilsson, Synthetische Artbildung (A Origem das Espécies sintético) (1953), p. 1212.

"..? Elos intermediários geologia certamente não revela qualquer alteração orgânica tal finamente graduada, e este é, talvez, a objeção mais óbvia e mais grave que pode ser instado contra a teoria [da evolução]."
- * Charles Darwin, origem das espécies , citado em * David Raup, "Conflitos entre Darwin e Paleontologia", no Museu Field Bulletin, Janeiro de 1979.

"O tempo requerido para um desses invertebrados a evoluir para os vertebrados, ou peixes, foi estimada em cerca de 100 milhões de anos e acredita-se que a evolução do peixe até um anfíbio necessário cerca de 30 milhões de anos. A essência do Ver novo-darwiniana é a evolução gradual lenta de uma planta ou animal para outro pelo acúmulo gradual de micromutações através da seleção natural de variantes favorecidas.

"Se este ponto de vista da evolução é verdadeira, o registro fóssil deveria produzir um número enorme de formas de transição. Museus de história natural deve ser transbordando com formas intermediárias inquestionáveis. Cerca de 250 mil espécies fósseis foram coletados e classificados. Estas espécies fósseis foram coletados aleatoriamente a partir de rochas que são supostamente para representar todos os períodos geológicos de história. teoria da evolução Aplicando da Terra e as leis da probabilidade, a maioria destes 250.000 espécies deve representar formas de transição. Assim, se a evolução é verdadeira, não deve haver nenhuma dúvida, pergunta, ou debate quanto ao fato da evolução ".
-Duane T. Gish, "The Origin of Mammals" na Criação: The Cutting Edge (1982), p. 76.

"Os fósseis constituem a única evidência histórica, documental de que a vida evoluiu de simples de formas cada vez mais complexas."
- * Carl O. Dunbar, Geologia Histórica, 2ª edição (1960), p. 47.

"Ao contrário do que a maioria dos cientistas escrever, o registro fóssil não suporta a teoria darwiniana da evolução, porque é essa teoria (existem vários) que usamos para interpretar o registro fóssil. Ao fazer isso, nós somos culpados de raciocínio circular se Em seguida, dizer o registro fóssil apoia esta teoria. "
- * Ronald R. West, "Paleontologia e Uniformitarismo", no Compass, maio de 1968, p. 216.

"E esta situação tem incomodado todo mundo desde o início, ter tudo bem no início do drama. A cortina sobe [formas de vida aparecem pela primeira vez no estrato Cambriano] e você tem os jogadores no palco já, totalmente em trajes modernos . "
-Norman Macbeth, Discurso na Universidade de Harvard, 24 de setembro de 1983, citado em LD Sunderland, Enigma de Darwin (1988), p. 150.

"A porcentagem real de áreas que mostra essa ordem progressiva, a partir do simples para o complexo, é surpreendentemente pequeno. Na verdade formações com formas muito complexas de vida são freqüentemente encontrados apoiada diretamente sobre os granitos básicos. Além disso, tenho em meus próprios arquivos de uma lista de mais de 500 casos que atestam a uma ordem inversa, ou seja, formas de vida simples que descansa em cima de tipos mais avançados ".
- * Dúvidas crescentes: É Teoria Evolutiva Valid? p. 4.

"[The 1976 discovery of the heterostracan fish fossil in Cambrian is discussed in detail] . . This discovery of fishes (vertebrates) in the Cambrian is, without question, the most significant fossil discovery in the period 1958-1979. The evidence is now complete that all of the major categories of animal and plant life are found in the Cambrian."
—Marvin L. Ludenow, "Significant Fossil Discoveries Since 1958," in Creation Research Society Quarterly, December 1980, p. 157.

"Concedido uma origem evolutiva dos principais grupos de animais, e não um ato de criação especial, a ausência de qualquer registro que seja de um único membro de um dos filos nas rochas pré-cambrianas permanece tão inexplicável por razões ortodoxos como foi para Darwin . "
- * T. Neville George, "Fósseis no Evolutionary Perspective," em Progresso da Ciência, em janeiro de 1960, p. 5.

"A evolução requer formas intermediárias entre as espécies, e paleontologia não fornecê-los."
- * DB Kitts, Paleontologia e Teoria Evolutiva (1974), p. 467.

http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm

Vai precisar fazer melhor do que aqueles sitios mequetrefe que tem postado, 8-]
Kirk, não adianta.

Não vou entrar no seu joguinho bobo de ficar discutindo citações pinçadas daqui e de lá ou de ofensas mal veladas. Não caio nesta jogada desonesta. Se quiser discutir de fato sobre teoria da Evolução coloque ARGUMENTOS, e não frases soltas de quem sequer era a favor das teses mirabolantes dos criacionistas. Então, para o conjunto das citações acima, lá vai um merecido:


[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.



Aprenda a argumentar ou desista de uma vez, este joguinho comigo não cola.


Leandro G. Card

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 8:39 pm
por Bolovo
Vixe... gripeiro, conservador insano e agora criacionista... acho que tudo que há de pior num ser. Qual será a próxima novidade? [003]

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 10:39 pm
por kirk
LeandroGCard escreveu:
kirk escreveu: Leandro, vamos usar de HONESTIDADE por favor ... não venha com conversa fiada, com todo o respeito ... evograns são Hipóteses evolutivas desenhadas por qualquer mico amestrado que queira propôr uma linhagem ou árvore genealógica HIPOTÉTICA ... de fósseis com alguma semelhança NA APARÊNCIA ... e não passa disso ... PURA ESPECULAÇÃO ...

1)- Não há NENHUM CONSENSO entre os seus "desenhistas" de elocubrações ... muito menos entre os cientistas sérios que nem mesmo reconhecem como ciência tais especulações.

2)- Não me venha AGORA dizer que são "apenas" para apresentar as linhas evolutivas de cada transições ou paralelas às transições ... você apresentou ISSO AI como ""PROVA"" da existência de fósseis transicionais.

3)- O VALOR COMPROBATÓRIO DE TAIS DIAGRAMAS É [destacar]"""ZERO"""[/destacar] ... não deveria ter sido incerido num debate sério ...
Kirk,

Já coloquei DUAS VEZES os conteúdos detalhados de dois evogramas, um para a transição réptil-mamífero e outro para a peixe-tetrápode, com as devidas FOTOS dos fósseis das criaturas representadas, as descrições dos animais e das suas características que os definiam como transicionais.

Já expliquei também desde o princípio (logo no primeiro post onde coloquei um evograma eu deixei claro que eram uma simplificação para estudantes - volte lá e veja você mesmo) que os evogramas em si são apenas simplificações de árvores evolutivas muito mais complicadas (como os exemplos que coloquei no meu último post), e que neles se colocam apenas as espécies mais significativas que exemplificam a linha evolutiva em análise, para quem tiver interesse ir pesquisá-las por si próprio. Se você tem preguiça de fazê-lo por si mesmo para cada um dos outros evogramas aí é problema seu, já o fiz para dois, não vou perder mais o meu tempo fazendo novamente apenas para ver as informações mais detalhadas serem solenemente ser ignoradas por você.
Não Leandro quem identificou evograms como "historinhas pra catequizar estudantes" foi eu e postei o link para tal. Até então foi apresentado pelo amigo como "provas" de fósseis transicionais, ainda "alertou" que se os "cientistas" postaram tais árvores é porque tinha comprovações. E vimos que não é bem assim, né?

O que apresenta como Fósseis transicionais são apenas ESPECULAÇÕES e também especulações em forma de desenhos ... isso meu amigo não PROVA ABSOLUTAMENTE NADA.

LeandroGCard escreveu:
Bom Leandro, eu tentei evitar para não te DESMENTIR em PÚBLICO ... mas como agora esse é o seu PRINCIPAL ARGUMENTO PARA FUGIR DO DEBATE, vou perder um pouco do meu tempo para desmentir esse argumento rasteiro, de questionável honestidade, que tem usado como argumento para FUGIR DE UM DEBATE SÉRIO:
Kirk, você não conseguiu até agora desmentir absolutamente nada, o máximo que conseguiu foi pinçar declarações soltas de gente muitas vezes profissional da área de pesquisa sobre a evolução, colocando-as fora de contexto e nem sequer indicando a época em, que a tal declaração foi proferida.

Isso não é argumento, é pura embromação. Argumentos são FATOS, como as fotos dos fósseis ou as explicações sobre o significado das estruturas neles encontradas. Ficar listando frases soltas ou colocando textos extraídos de livros e sites criacionistas que por sua vez também sequer tentam explicar nada é pura encheção de linguiça, e por isso não merece nem que se perca tempo com isso.

Só para você ter uma ideia, seguem abaixo as refutações a algumas das citações que você não pára de colocar, o que aliás denota preguiça intelectual, pois não é preciso sequer ler os livros ou artigos de onde elas são pinçadas, basta ir buscar nas listas existentes nos sites criacionistas:
Não se faz necessário nem mesmo utilizar sites criacionistas, estou me utilizando da ""Evolution Encyclopedia Vol. 1 -Chapter 15 Appendix" 8-]
http://evolutionfacts.com/Appendix/a15.htm

Porém isso demonstra o quanto é preconceituoso em relação à POSSIBILIDADE da existência de um DEUS TODO PODEROSO E CRIADOR DE TODAS AS COISAS.

Verdadeiros Homens da Ciência não deveriam ter a mente tão fechada, cegando o entendimento para uma das POSSIBILIDADES que se apresentam. Preconceito é inimigo do entendimento.
LeandroGCard escreveu:
1ª CITAÇÃO :

O geneticista G. L. Stebbins comentou um dos motivos principais (da importância dos fósseis): “Nenhum biólogo realmente viu a origem, por evolução, de um grupo principal de organismos.”

CITAÇÃO ORIGINAL: - ""No biologist has actually seen the origin by evolution of a major group of organisms."

AUTOR : G. Ledyard Stebbins

ONDE (LITERATURA) : "Process of Organic Evolution"

QUANDO : 1971 (1ª edição)

EDITORA: Prentice-Hall, Inc.


OUTRAS CITAÇÕES : SCIENTISTS SPEAK ABOUT FOSSILS (http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm)


http://ecx.images-amazon.com/images/I/51hnN262RCL._SY344_BO1,204,203,200_.jpg
OUTRAS CITAÇÕES : SCIENTISTS SPEAK ABOUT FOSSILS (http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm)

PÁGINA : "1"

ONDE ADQUIRIR :
Veja só que bobagem.

Uma frase solta afirmando apenas que nenhum cientista estava lá no passado, milhões de anos atrás, no momento exato em que algum grupo de animais se originou. Mas isso é óbvio não é mesmo? A menos que alguém tenha uma máquina do tempo no bolso por aí, nenhum cientista podia mesmo estar lá "testemunhando o crime". Mas e daí? Existem tanto o conhecimento dos mecanismos biológicos e bioquímicos do processo quanto as provas fósseis das formas de transição, o que mais é preciso? Pelo seu raciocínio nenhuma ciência que estuda o passado (como a história ou a geografia) poderia ser considerada séria, já que ninguém vivo estava lá para testemunhar também.

E mesmo os crimes só poderiam ser puníveis se houvessem testemunhas confiáveis, caso alguém matasse uma pessoa quando ninguém estivesse vendo seria inimputável não importa quantos motivos e provas houvesse. Isso seria ridículo, e este era exatamente o conteúdo do restante da declaração de Ledyard Stebbins, que convenientemente os criacionistas omitem ao pinçar a parte que quiseram do texto. Stebbins é um dos cientistas que teve o maior número de declarações pinçadas de forma errônea e desonesta de seus livros feitas por criacionistas.
Quem colocou isso como "Alerta de citação" foi você ... também não entendi porque, apenas entendi que quando não tem argumentos, utiliza-se de tal subterfúgio ... simples assim.

Ademais a citação encontra-se "ipsis litteris" em OUTRAS CITAÇÕES : SCIENTISTS SPEAK ABOUT FOSSILS (http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm)

SITE SEM CUNHO RELIGIOSO !
LeandroGCard escreveu:
2ª CITAÇÃO :

Como observou o geneticista Theodosius Dobzhansky: “O mundo vivo não é uma única coleção . . . conectada por uma série ininterrupta de formas intermediárias.”

CITAÇÃO ORIGINAL: - ""In other words, the living world is not a single array ... connected by unbroken series of intergrades"

AUTOR : Theodosius Dobzhansky

ONDE (LITERATURA) : "Genetics and the Origin of Species (1951)"

QUANDO : 1951 (1ª edição)
Dobzhansky era um homem religioso, mas não tinha o menor problema em aceitar a evolução das espécies, ao ponto de ter escrito o livro "Nothing in Biology Makes Sense Except in the Light of Evolution", um ensaio especificamente anti-criacionistta. O que ele dizia nesta sua declaração era que no mundo atual, onde as formas transicionais estão extintas, o mundo biológico dá a impressão de ser composto por "tipos" isolados, quando na verdade é o desconhecimento das formas intermediárias anteriores que dá esta impressão.

Ele teve outras frases citadas erroneamente também. Mas os criacionistas citam sempre apenas frases soltas, jamais colocam o texto completo e nunca informam que ele era anti-criacionista até sua morte.
Coloquei o link do "NETO ACADÊMICO DE Dobzhansky ... QUE CONFIRMOU A FRASE E O TEOR.

WhY evolution is true : https://whyevolutionistrue.wordpress.co ... es-part-1/

VOCÊ DELETOU DELIBERADAMENTE, vou posta-lo de novo :

OUTRAS CITAÇÕES : Evolução Enciclopédia Vol. 1 - Capítulo 15 apêndice (http://evolutionfacts.com/Appendix/a15.htm)

SITE SEM CUNHO RELIGIOSO !
LeandroGCard escreveu:
E Charles Darwin admitiu: “Uma [contestação] que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas [vivas] específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”

CITAÇÃO ORIGINAL: - ""“Uma que constitui uma dificuldade evidente, é a distinção bem nítida das formas específicas, e a ausência de inumeráveis elos de transição que os liguem entre si.”"

AUTOR : Charles Darwin

ONDE (LITERATURA) : "A Origem das Espécies", Capítulo X, p. 289, tradução de Eduardo Fonseca; Hemus

QUANDO : 1859 (1ª edição)

EDITORA: Hemus
Acho que nem preciso comentar esta.

Uma famosa frase de Darwin pinçada do trecho de seu livro onde ele justamente prevê que fósseis de espécies transicionais deveriam ser encontrados no futuro, o que aconteceu pouco depois com o Arqueopterix e em seguida com diversas outras espécies, justamente comprovando a sua teoria.


Leandro, devo concluir que NÃO LEU "A Origem das Espécies" ???

Capítulo X - Insuficiência dos Documentos Geológicos - pags 348 a 380

Não é necessário pinçar coisa nenhuma ... é somente extrair as declarações do próprio Darwin.

Book :

LeandroGCard escreveu:
OUTRAS CITAÇÕES : INCONTÁVEIS, COMO POR EXEMPLO (http://pt.slideshare.net/karlotacota/a- ... m_search=1)

VOU POSTAR ALGUNS, já mencionando a FONTE :

"O relato da criação em Gênesis e da teoria da evolução não puderam ser conciliados. É preciso estar certo eo outro errado. A história dos fósseis acordados com o relato de Gênesis. Nas rochas mais antigas não encontramos uma série de fósseis cobrindo as mudanças graduais das criaturas mais primitivas para formas desenvolvidas, mas sim, nas rochas mais antigas, as espécies desenvolvidas repentinamente apareceram entre todas as espécies havia uma completa ausência de fósseis intermediários "..
- * DB Gower [bioquímico], "Os cientistas Rejeita Evolução "Kentish Times, Inglaterra, 11 de dezembro de 1975, p. 4.

"A partir da quase total ausência de evidência fóssil em relação à origem dos filos, segue-se que qualquer explicação dos mecanismos da evolução criativa dos planos estruturais fundamentais está muito sobrecarregado com a hipótese. Isto deve aparecer como uma epígrafe para cada livro sobre . A evolução da falta de evidência direta leva à formulação de pura conjectura sobre a gênese dos filos, nós nem sequer temos uma base para determinar a extensão em que essas opiniões estão corretas ".
- * Pierre-Paul de Grasse, Evolução de Organismos Vivos (1977), p. 31.

"Nós ainda não sabemos o mecanismo da evolução apesar das reivindicações excessivamente confiantes em alguns trimestres, nem estamos propensos a fazer mais progressos neste pelos métodos clássicos de paleontologia ou biologia; e nós certamente não deve avançar questões saltando cima e para baixo shrilling, `Darwin é Deus e eu, So-and-so, sou o seu profeta." "
- * Errol Branco, Proceedings of the Linnean Society, London, 177: 8 (1966).

evidência geológica

Os fósseis nas rochas vai nos dizer exatamente o que as criaturas que viveram antes de nosso tempo como eram. Esses fósseis deve provar que a evolução é verdadeira.

"A parte de geologia que lida com o rastreamento do registro geológico do passado é chamado de geologia histórica. geologia histórica se baseia principalmente em paleontologia, o estudo da evolução fóssil, como preservados no registro fóssil, para identificar e correlacionar os registros líticos de tempo antigo ".
- * OD von Engeln e * KE Caster, Geologia (1952), p. 423.

"Embora o estudo comparativo de animais vivos e as plantas podem dar provas circunstanciais muito convincente, os fósseis são a única prova documental histórico de que a vida evoluiu de simples para formas mais complexas."
- * Carl O. Dunbar, Geologia Histórica (1949), p . 52.

"Felizmente, existe uma ciência que é capaz de observar o progresso da evolução através da história da nossa terra. Geologia traça os estratos rochosos de nossa terra, depositados uns sobre os outros em épocas geológicas passadas através de centenas de milhões de anos, e descobre sua ordem e tempo revela organismos que viveram em todos estes períodos de Paleontologia, que estuda os restos fósseis, é, assim, habilitado a apresentar evolução orgânica como um fato visível.. "
- * Richard B. Goldschmidt, "Uma Introdução a um Simpósio popularizado em Evolução ", em Monthly Científica, Vol. 77, outubro de 1953, p. 184.

"Agora, depois de mais de 120 anos da mais extensa e cuidadosa pesquisa geológica de cada fundo continente e oceano, o quadro é infinitamente mais vívida e completa do que era em 1859. Formações foram descobertos contendo centenas de bilhões de fósseis e os nossos museus agora são preenchidos com mais de 100 milhões de fósseis de 250.000 espécies diferentes. A disponibilidade desta profusão de dados científicos rígidos devem permitir investigadores objetivos para determinar se Darwin estávamos no caminho certo. "
-Luther D. Sunderland, Enigma de Darwin (1988), p. 9 [grifo nosso].

"Estamos agora cerca de 120 anos após Darwin eo conhecimento do registro fóssil foi grandemente ampliada. Nós como ter um quarto de milhão de espécies fósseis, mas a situação não mudou muito. O registro da evolução ainda é surpreendentemente jerky e , ironicamente, temos ainda menos exemplos de transição evolucionária do que tínhamos no tempo de Darwin. Com isto quero dizer que alguns dos casos clássicos de mudança darwinista no registro fóssil, como a evolução do cavalo na América do Norte, tiveram de ser descartados ou modificados como resultado de informações mais detalhadas ".
- * David Raup, os conflitos entre Darwin e da paleontologia, Museu Field de História Natural Bulletin, Vol. 50, N ° 1, 1979, pp. 22-29.

"Há uma centena de milhões de fósseis, todos catalogados e identificados, em museus de todo o mundo."
- * Porter Kier, citado na revista New Scientist, 15 de janeiro de 1981, p. 129.

"Mais de dez mil espécies fósseis de insetos foram identificados, mais de trinta mil espécies de aranhas, e um número semelhante de muitas criaturas de vida do mar. No entanto, até agora a evidência de alterações passo-a-passo levando a grandes transições evolutivas parece extremamente fina. "
- * Fred Hoyle, "O Universo Inteligente: Uma Nova Visão da Criação e Evolução 43 (1983).

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE ESPÉCIES DE TRANSIÇÃO

Se uma espécie evoluiu para outra, no meio do caminho-de espécies entre uma espécie ea próxima deveriam ter sido encontrado transitórias. Mas eles não existem.

"Nem sequer é possível fazer uma caricatura [esboço obscuro] de uma evolução de fatos paleobiológicas. O material fóssil é agora tão completo que.. A falta de séries de transição não pode ser explicado como devido à escassez do material. A deficiências são reais, pois eles nunca será preenchido ".
- * N. Heribert Nilsson, Synthetische Artbildung (A Origem das Espécies sintético) (1953), p. 1212.

"..? Elos intermediários geologia certamente não revela qualquer alteração orgânica tal finamente graduada, e este é, talvez, a objeção mais óbvia e mais grave que pode ser instado contra a teoria [da evolução]."
- * Charles Darwin, origem das espécies , citado em * David Raup, "Conflitos entre Darwin e Paleontologia", no Museu Field Bulletin, Janeiro de 1979.

"O tempo requerido para um desses invertebrados a evoluir para os vertebrados, ou peixes, foi estimada em cerca de 100 milhões de anos e acredita-se que a evolução do peixe até um anfíbio necessário cerca de 30 milhões de anos. A essência do Ver novo-darwiniana é a evolução gradual lenta de uma planta ou animal para outro pelo acúmulo gradual de micromutações através da seleção natural de variantes favorecidas.

"Se este ponto de vista da evolução é verdadeira, o registro fóssil deveria produzir um número enorme de formas de transição. Museus de história natural deve ser transbordando com formas intermediárias inquestionáveis. Cerca de 250 mil espécies fósseis foram coletados e classificados. Estas espécies fósseis foram coletados aleatoriamente a partir de rochas que são supostamente para representar todos os períodos geológicos de história. teoria da evolução Aplicando da Terra e as leis da probabilidade, a maioria destes 250.000 espécies deve representar formas de transição. Assim, se a evolução é verdadeira, não deve haver nenhuma dúvida, pergunta, ou debate quanto ao fato da evolução ".
-Duane T. Gish, "The Origin of Mammals" na Criação: The Cutting Edge (1982), p. 76.

"Os fósseis constituem a única evidência histórica, documental de que a vida evoluiu de simples de formas cada vez mais complexas."
- * Carl O. Dunbar, Geologia Histórica, 2ª edição (1960), p. 47.

"Ao contrário do que a maioria dos cientistas escrever, o registro fóssil não suporta a teoria darwiniana da evolução, porque é essa teoria (existem vários) que usamos para interpretar o registro fóssil. Ao fazer isso, nós somos culpados de raciocínio circular se Em seguida, dizer o registro fóssil apoia esta teoria. "
- * Ronald R. West, "Paleontologia e Uniformitarismo", no Compass, maio de 1968, p. 216.

"E esta situação tem incomodado todo mundo desde o início, ter tudo bem no início do drama. A cortina sobe [formas de vida aparecem pela primeira vez no estrato Cambriano] e você tem os jogadores no palco já, totalmente em trajes modernos . "
-Norman Macbeth, Discurso na Universidade de Harvard, 24 de setembro de 1983, citado em LD Sunderland, Enigma de Darwin (1988), p. 150.

"A porcentagem real de áreas que mostra essa ordem progressiva, a partir do simples para o complexo, é surpreendentemente pequeno. Na verdade formações com formas muito complexas de vida são freqüentemente encontrados apoiada diretamente sobre os granitos básicos. Além disso, tenho em meus próprios arquivos de uma lista de mais de 500 casos que atestam a uma ordem inversa, ou seja, formas de vida simples que descansa em cima de tipos mais avançados ".
- * Dúvidas crescentes: É Teoria Evolutiva Valid? p. 4.

"[The 1976 discovery of the heterostracan fish fossil in Cambrian is discussed in detail] . . This discovery of fishes (vertebrates) in the Cambrian is, without question, the most significant fossil discovery in the period 1958-1979. The evidence is now complete that all of the major categories of animal and plant life are found in the Cambrian."
—Marvin L. Ludenow, "Significant Fossil Discoveries Since 1958," in Creation Research Society Quarterly, December 1980, p. 157.

"Concedido uma origem evolutiva dos principais grupos de animais, e não um ato de criação especial, a ausência de qualquer registro que seja de um único membro de um dos filos nas rochas pré-cambrianas permanece tão inexplicável por razões ortodoxos como foi para Darwin . "
- * T. Neville George, "Fósseis no Evolutionary Perspective," em Progresso da Ciência, em janeiro de 1960, p. 5.

"A evolução requer formas intermediárias entre as espécies, e paleontologia não fornecê-los."
- * DB Kitts, Paleontologia e Teoria Evolutiva (1974), p. 467.

http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm

Vai precisar fazer melhor do que aqueles sitios mequetrefe que tem postado, 8-]
Kirk, não adianta.

Não vou entrar no seu joguinho bobo de ficar discutindo citações pinçadas daqui e de lá ou de ofensas mal veladas. Não caio nesta jogada desonesta. Se quiser discutir de fato sobre teoria da Evolução coloque ARGUMENTOS, e não frases soltas de quem sequer era a favor das teses mirabolantes dos criacionistas. Então, para o conjunto das citações acima, lá vai um merecido:


[destacar]- ALERTA DE CITAÇÃO!!! -[/destacar]
Você pode buscar a refutação aqui:
http://rationalwiki.org/wiki/List_of_fa ... eationists
Ou aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/quotes/ ... tents.html
Ou procurar em outra fonte qualquer.



Aprenda a argumentar ou desista de uma vez, este joguinho comigo não cola.


Leandro G. Card
O Site não é criacionista SABICHÃO : :lol: :lol: :lol: http://www.pathlights.com/ce_encycloped ... 2fos06.htm

SITE SEM CUNHO RELIGIOSO

Agora além de preconceituoso tem problema de visão ? :mrgreen:

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 10:44 pm
por prp
Bolovo escreveu:Vixe... gripeiro, conservador insano e agora criacionista... acho que tudo que há de pior num ser. Qual será a próxima novidade? [003]
Eu tô aqui só observando essa zueira toda do Spock. :lol: :lol: :lol:

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Dom Mai 31, 2015 10:53 pm
por kirk
Bolovo escreveu:Vixe... gripeiro, conservador insano e agora criacionista... acho que tudo que há de pior num ser. Qual será a próxima novidade? [003]
Mas ... peraí, não teria sido você que me pediu para não mais te quotar, esquecer que tu existe, que me odeia e blá, blá, blá ???

E agora tu faz uma referência direta à minha pessoa ??? ... não que eu esperasse que tal referência fosse elogiosa ... eu só não esperava quaisquer referência ... :lol:

Então você considera que quando um Homem acredita em DEUS considera o "que há de pior num ser" humano ???

Nas buenas ... deve ter coisa pior, não?

Quando agente não quer ter nenhum relacionamento com uma pessoa, agente não faz nenhuma menção dela ... o que aconteceu ???

FICOU COM SAUDADE ? :mrgreen:

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 12:20 am
por Marechal-do-ar
kirk escreveu:Nas buenas ... deve ter coisa pior, não?
Claro, acho o seu problema de interpretação ainda pior.
kirk escreveu:Então você considera que quando um Homem acredita em DEUS considera o "que há de pior num ser" humano ???
Para começar, acreditar em Deus e acreditar no criacionismo são coisas diferentes, muitos religiosos tratam a bíblia como um livro de ficção escrito em metáforas e contendo fábulas, poucos extremistas tratam as passagens da bíblia como verdades absolutas, assim, se é possível acreditar em Deus e ao mesmo tempo assumir que a bíblia seja um livro de ficção então é possível acreditar em Deus e não acreditar no criacionismo, que é só mais uma historinha da bíblia.

E o "tudo" não se refere apenas ao criacionismo, alias, o criacionismo é só 1/3 desse tudo.

Mas já deve estar na hora de encerrar a discussão, é preciso até explicar as ofensas que você recebe, e eu estou impressionado com a paciência do Leandro que quase já escreveu um livro para tentar te explicar porque os seus argumentos são falaciosos, por mim, podia organizar e mover os posts dele para outro tópico porque eles tem grande valor, e limpar esse tópico aqui.

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 1:18 am
por kirk
Marechal-do-ar escreveu:
kirk escreveu:Nas buenas ... deve ter coisa pior, não?
Claro, acho o seu problema de interpretação ainda pior.
Isso é uma questão de opinião Marechal, pois, o Leandro pra dizer que não aceita que se faça uma citação de evolucionistas elucidando a falta de evidências fósseis que respalde a teoria da evolução, resolveu escrever prolixamente sobre o fato.

Ora, todos nós separamos citações SOBRE TODOS OS ASSUNTOS, o que o amigo espera que eu copie e cole o LIVRO TODO para que aceite o que o autor escreveu?

Qual o motivo de não se aceitar citações SOMENTE QUANDO ENVOLVEM EVOLUCIONISTAS ? ... acaso para citar um texto da Bíblia não citamos no máximo 1 ou 2 versículos ... acaso isso significa tirar do contexto? ... ou significa que estamos distorcendo o que é postado ???
Marechal-do-ar escreveu:
kirk escreveu:Então você considera que quando um Homem acredita em DEUS considera o "que há de pior num ser" humano ???
Para começar, acreditar em Deus e acreditar no criacionismo são coisas diferentes, muitos religiosos tratam a bíblia como um livro de ficção escrito em metáforas e contendo fábulas, poucos extremistas tratam as passagens da bíblia como verdades absolutas, assim, se é possível acreditar em Deus e ao mesmo tempo assumir que a bíblia seja um livro de ficção então é possível acreditar em Deus e não acreditar no criacionismo, que é só mais uma historinha da bíblia.
Penso que o princípio a ser aplicado em uma CRENÇA seja a HONESTIDADE, não é possível acreditar HONESTAMENTE em DEUS e na evolução é um paradoxo ... ou se opta por uma coisa ou outra ...

Por exemplo, se eu perguntasse ao amigo o que é ser Cristão !? ... o amigo provavelmente me responderia OBJETIVAMENTE ... significa seguir os PRINCÍPIOS ou OS PASSOS de Jesus Cristo ... pois bem, o que Jesus falou ou achava do Livro de Gênesis ??? ... achava que era um relato sério sobre os atos criativos ou uma historinha da carochinha pra ninar bovinos (pra boi dormir) ???

Jesus disse : “Não leram que aquele que os criou no princípio os fez homem e mulher?"
Mateus 19:4
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... #v40019004

Jesus cita outro versículo da Bíblia - Gênesis 1:27

-E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Como pode alguém se postular como CRISTÃO e ao mesmo tempo ignorar a forma de pensar e agir de Cristo ??? ... Jesus citou "Aquele que os CRIOU" ... portanto Jesus Cristo acreditava e ensinava a existência de um CRIADOR ... por isso deveria ser "taxado" de fundamentalista???

Desculpe-me Marechal ... mas essa afirmação para mim não faz sentido ... ou o sujeito ACREDITA EM DEUS DE VERDADE ... ou assuma de vez ser um ateu e adote a evolução como meio de fé.
Marechal-do-ar escreveu:E o "tudo" não se refere apenas ao criacionismo, alias, o criacionismo é só 1/3 desse tudo.

Mas já deve estar na hora de encerrar a discussão, é preciso até explicar as ofensas que você recebe, e eu estou impressionado com a paciência do Leandro que quase já escreveu um livro para tentar te explicar porque os seus argumentos são falaciosos, por mim, podia organizar e mover os posts dele para outro tópico porque eles tem grande valor, e limpar esse tópico aqui.
O Leandro é um sujeito fantástico, digno do meu RESPEITO ... tem defendido bravamente suas crenças ... claro que temos divergências, mas esse é o objetivo do debate, não ? ... Você mesmo mencionou que não leu TUDO o que foi escrito ... sugiro que leia ... tire suas conclusões sem pré-conceitos sobre evolução ou criação ... apenas leia as duas VISÕES que na minha humilde opinião estão muito bem expostas por mim e pelo Leandro ... embora a ideia exposta não seja elaborado por mim ... acredito que da mesma forma a visão do Leandro.

Só gostaria de uma breve correção: Criacionistas Fundamentalistas, assim chamados creêm na literalidade da Bíblia, assim acreditam que o mundo foi criado em seis dias literais ... tais pessoas tem uma visão superficial, do qual não compactuo.

Agradeço por responder o post direcionado ao Bolovo, porém talvez não saiba o porque respondi daquela forma, mas ele sabe.

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 3:06 am
por Marechal-do-ar
Kirk, você mostra mais uma vez sua incapacidade de interpretação, no meu post anterior não falei sobre a sua interpretação dos posts do Leandro, mas sobre sua ma interpretação da ofensa do Bolovo, alias, sugiro não responder a ofensas, entender errado e responder outra coisa fica ainda pior.
Sobre o criacionismo ou evolucionismo, não tenho interesse em discutir, aliás, sou ateu, e religião para mim é só um curioso comportamento de uma das espécies que habita esse planeta, nesse contexto não estudei nenhuma religião tão a fundo, mas já estudei um pouco de cada e sei que quase todas são tratadas por metáforas.
Alias, sabe o que é uma metáfora?
Os argumentos que você usou para justificar que um cristão não pode acreditar na evolução são os mesmos que um fundamentalista pode usar para dizer que um cristão não pode achar que o mundo existe a mais de 6000 anos, quando você admite que é possível que o mundo seja mais antigo do que a Bíblia fala, você admite que a Bíblia não está 100% correta, ai a discussão passa a ser o quanto ela está correta.
Mas a bíblia pode estar 100% correta e ainda assim o mundo ter mais de 6000 anos, ou até, é possível que a evolução esteja correta também, para isso basta tratar a Bíblia como metáforas, o que é bem diferente de histórias para boi dormir, e não seria nada tão absurdo assim, muitas religiões funcionam desse jeito, alias já vi por vezes no judaísmo deus como metáfora, se cristo tratava assim as citações que você postou não invalidariam a evolução.

Agora estou no celular, depois, no pc coloco algumas citações de religiosos para exemplificar.

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 10:17 am
por Túlio
Senhores, sugerimos que mantenham a CIVILIDADE ou se retirem do tópico: o que tem a ver um colega gostar de Gripen com o tema em apreço? Isso o diminui? Se ele gostasse de Rafale ou outro seria mais "palatável?

Alertamos ainda que juntar grupinho (Pack) para bater em desafeto acaba mal.

Por fim, congratulações ao colega LeandroGCard pela paciência e didática.

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 1:36 pm
por kirk
Marechal-do-ar escreveu:Kirk, você mostra mais uma vez sua incapacidade de interpretação, no meu post anterior não falei sobre a sua interpretação dos posts do Leandro, mas sobre sua ma interpretação da ofensa do Bolovo, alias, sugiro não responder a ofensas, entender errado e responder outra coisa fica ainda pior.
Sobre o criacionismo ou evolucionismo, não tenho interesse em discutir, aliás, sou ateu, e religião para mim é só um curioso comportamento de uma das espécies que habita esse planeta, nesse contexto não estudei nenhuma religião tão a fundo, mas já estudei um pouco de cada e sei que quase todas são tratadas por metáforas.
Alias, sabe o que é uma metáfora?
Os argumentos que você usou para justificar que um cristão não pode acreditar na evolução são os mesmos que um fundamentalista pode usar para dizer que um cristão não pode achar que o mundo existe a mais de 6000 anos, quando você admite que é possível que o mundo seja mais antigo do que a Bíblia fala, você admite que a Bíblia não está 100% correta, ai a discussão passa a ser o quanto ela está correta.
Mas a bíblia pode estar 100% correta e ainda assim o mundo ter mais de 6000 anos, ou até, é possível que a evolução esteja correta também, para isso basta tratar a Bíblia como metáforas, o que é bem diferente de histórias para boi dormir, e não seria nada tão absurdo assim, muitas religiões funcionam desse jeito, alias já vi por vezes no judaísmo deus como metáfora, se cristo tratava assim as citações que você postou não invalidariam a evolução.

Agora estou no celular, depois, no pc coloco algumas citações de religiosos para exemplificar.
Somente uma outra correção a Bíblia não menciona "quando" o planeta foi criado, apenas que ELE JÁ EXISTIA quando Deus iniciou o período criativo na terra descrito no livro de Gênesis.

O que tenho defendido, esclarecendo, pois você mesmo mencionou que não leu, é que não há nenhuma discordância entre os fatos cientificamente comprovados com o relato bíblico e não poderia ser diferente se foi Deus o Criador que de fato inspirou sua escrita.

Não é uma guerra entre FÉ e Ciência o que tenho proposto no debate com o Leandro, pelo contrário, defendo que o que de fato a Ciência COMPROVOU ... ou seja o que foi encontrado e catalogado pela documentação Fóssil está em completa sintonia com o relato de Gênesis e sobretudo com um assombroso ATO CRIATIVO ... o que na verdade está carente de documentação comprobatória é a teoria da evolução elaborada por Homens ... e geralmente, historicamente, quando há uma divergência entre o relato bíblico e a opinião do Homem, a Bíblia, que iniciou sua escrita a assombrosos 3.600 anos, se mostra VERÁS ... diferentemente dos Homens que de cem em cem anos ... mudam-se todos os conceitos e quebram-se todos os paradigmas.

No mais vou aguardar os seus relatos dos religiosos, e vamos falar sobre isso.

Me perguntou (em outro post) se havia relatos de escrita antes dos Fenícios, não esqueci, apenas não pesquisei, porém há diversos relatos sobre os Fenícios e sobre Tiro na Bíblia, se quiser também falaremos sobre isso.

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 6:17 pm
por LeandroGCard
Boa noite Kirk,

Bem, parece que você decidiu fazer uma pausa nas discussões sobre a Teoria da Evolução e se concentrar um pouco na avaliação do texto bíblico. Que pena, eu estava achando divertida a sua tentativa de PROVAR que a evolução era uma crença e o criacionismo é que é científico. Mas podemos conversar sobre o texto bíblico também, embora isso não me agrade tanto.
kirk escreveu:Olá Leandro, Boa noite também !

A Bíblia afirma ser um livro inspirado por Deus. (2 Timóteo 3:16) Caso isto seja verdade, ela certamente estaria isenta de conceitos errôneos prevalecentes na época em que suas várias partes foram escritas.
Sim, exatamente, deveria.

Mas vejamos abaixo se realmente está isenta de qualquer erro:

Pode a Bíblia suportar o escrutínio, à luz do conhecimento atual?

Deve-se também lembrar que o relato de Gênesis não foi escrito para mostrar o “como” da criação. Antes, abrange os eventos principais de forma progressiva, descrevendo que coisas foram formadas, a ordem em que foram formadas e o intervalo de tempo, ou “dia”, em que cada uma delas surgiu inicialmente.

Ao examinar o relato de Gênesis, é útil ter presente que enfoca os assuntos do ponto de vista de pessoas na Terra. Assim, descreve os eventos segundo a aparência que teriam, caso observadores humanos estivessem presentes. Pode-se depreender isto do tratamento dado aos eventos ocorridos no quarto “dia” de Gênesis. Ali, descreve-se o sol e a lua como grandes luminares, em comparação com as estrelas. Todavia, muitas estrelas são muito maiores do que o nosso sol, e a lua é insignificante quando comparada com elas. Mas isto não parece ser assim para um observador terrestre. Assim, conforme visto da Terra, o sol parece ser uma ‘luz maior que governa o dia’, e a lua uma ‘luz menor que domina a noite’. — Gênesis 1:14-18.

A primeira parte de Gênesis indica que a Terra já poderia existir bilhões de anos antes do primeiro “dia” de Gênesis, embora não diga por quanto tempo. No entanto, realmente descreve a condição da Terra pouco antes de começar esse primeiro “dia”: “Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas.” — Gênesis 1:2.
Vamos assumir que seja assim, embora existam divergências sobre esta questão do ponto de vista da narrativa.

Se Deus estava narrando os seus atos não haveria porquê descrever o universo sempre do ponto de vista humano, ele poderia ter utilizado o seu próprio ponto de vista, que seria muito mais abrangente (em princípio abrangeria o universo inteiro). Isso garantiria que o texto se mantivesse sempre atual, não importando o desenvolvimento do conhecimento humano, e seria uma prova incontestável de que o texto havia pelo menos sido ditado por alguém com conhecimentos acima dos disponíveis à humanidade da época.

Mas isso não acontece, então esta oportunidade ímpar de mostrar de forma inequívoca a origem não-humana do texto teria sido “desperdiçada” por Deus. Uma pena.

Qual É a Duração dum “Dia” de Gênesis?

Muitos consideram a palavra “dia”, empregada em Gênesis, capítulo 1, como significando 24 horas. Entretanto, em Gênesis 1:5 diz-se que Deus mesmo dividiu o dia num período menor, chamando apenas o período de claridade de “dia”. Em Gênesis 2:4, todos os períodos criativos são chamados de um só “dia”: “Esta é uma história dos céus e da terra no tempo em que foram criados, no dia [todos os seis períodos criativos] em que Jeová Deus fez a terra e o céu.”

O termo hebraico yohm, traduzido “dia”, pode significar diferentes medidas de tempo. Entre os possíveis significados, a obra Old Testament Word Studies (Estudos Verbais Sobre o Velho Testamento), de William Wilson, inclui os seguintes: “Um dia; termo freqüentemente usado para tempo em geral, ou para um longo tempo; um inteiro período sob consideração . . . Dia também é usado para uma época ou tempo específico em que ocorre um evento extraordinário.” Esta última sentença parece ajustar-se aos “dias” criativos, pois, certamente, foram períodos em que se descreveu a ocorrência de eventos extraordinários. Também dá margem a períodos muito maiores do que 24 horas.

Gênesis, capítulo 1, utiliza as expressões “noitinha [“tarde”, Almeida]” e “manhã” em relação aos períodos criativos. Não indica isto que duraram 24 horas? Não necessariamente. Em alguns lugares, as pessoas amiúde se referem ao período de vida dum homem como o “dia” dele. Falam do “dia de meu pai”, ou “no dia de Camões”. Podem dividir esse “dia”, ou período de vida, dizendo “no alvorecer [ou manhã] de sua vida” ou “no crepúsculo [entardecer] de sua vida”. Assim, os termos ‘noitinha e manhã’, em Gênesis, capítulo 1, não limitam seu significado a 24 horas literais.
7 O termo “dia”, segundo empregado na Bíblia, pode incluir o verão e o inverno, a passagem das estações. (Zacarias 14:8) O “dia da colheita [sega]” envolve muitos dias. (Compare Provérbios 25:13 com Gênesis 30:14.) Mil anos são assemelhados a um dia. (Salmo 90:4; 2 Pedro 3:8, 10) O “Dia do Juízo” abrange muitos anos. (Mateus 10:15; 11:22-24) Pareceria razoável que os “dias” de Gênesis abrangessem, igualmente, longos períodos — milênios. O que aconteceu, então, durante aquelas eras criativas? É científico o relato da Bíblia a respeito delas? Segue-se uma análise destes “dias”, segundo expresso em Gênesis:
Ou seja, qualquer indicação sobre períodos específicos de tempo na Bíblia não tem significado real, porque as palavras como “dia” podem ser interpretadas em qualquer acepção que se queira. Fica assim impossível montar qualquer relação entre o texto bíblico e quaisquer datações científicas. Mais uma oportunidade de demonstrar inequivocamente a natureza divina do texto fica assim perdida. Mais uma vez.

Primeiro “Dia”

“‘Venha a haver luz.’ Então veio a haver luz. E Deus começou a chamar a luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite. E veio a ser noitinha e veio a ser manhã, primeiro dia.” — Gênesis 1:3, 5.

Naturalmente, o sol e a lua já estavam no espaço sideral muito antes deste primeiro “dia”, mas sua luz não atingia a superfície da Terra, de modo a ser vista por um observador terrestre. Daí, a luz evidentemente se tornou visível na Terra, neste primeiro “dia”, e a Terra, em sua rotação, passou a ter, alternadamente, dias e noites.

Pelo visto, a luz surgiu através dum processo gradual, que se estendeu por longo período, e não instantaneamente, como ocorre quando se acende uma lâmpada elétrica. A versão de Gênesis feita pelo tradutor J. W. Watts reflete isto, ao dizer: “E a luz veio gradualmente à existência.” [A Distinctive Translation of Genesis (Tradução Distintiva de Gênesis)] Tal luz provinha do sol, mas o próprio sol não podia ser visto no céu encoberto. Assim, a luz que alcançava a Terra era “luz difusa”, conforme indicado por um comentário feito sobre o versículo 3 em The Emphasised Bible (A Bíblia Enfatizada), de Rotherham.
Estas afirmações são absolutamente sem nenhum embasamento factual. Se o sol já existia, sua luz seria perceptível na superfície da Terra mesmo que o disco solar em si não fosse discernível. Isso pode ser perfeitamente notado nas fotos abaixo:

Fotos da superfície de vênus tiradas por uma câmera da sonda Venera-9:
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Vênus é um planeta totalmente coberto por espessas nuvens de ácido sulfúrico, que mantém sua superfície permanentemente oculta e refletem boa pare da luz que o planeta recebe do sol. Mas observe que existem áreas sombreadas sob as rochas nos lados virados para a câmera (ou seja, iluminação não pode vir da própria sonda), indicando a presença de luz ambiente suficiente para gerar um perfeto contraste luz-escuridão.



Fotos da superfície de Titã, lua de Saturno, tiradas pela sonda Huygens de grande altitude e ao nível do solo:
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Titã também é encoberto por nuvens de compostos orgânicos simples que encobrem totalmente sua superfície, e além disso fica 10 vezes mais distante do sol do que a Terra. Mesmo assim, observe como as imagens acima apresentam o mesmo nível de iluminação até o horizonte, indicando que não é preciso usar iluminação artificial para poder ver a paisagem. E na debaixo as sombras nas “rochas” são bastante nítidas.

Mesmo que tenham sido utilizadas nas sondas câmeras com capacidade de intensificação de luz, as sombras são perfeitamente perceptíveis, indicando que não há escuridão absoluta abaixo das camadas de nuvens de planetas encobertos por elas. Pode-se discutir a sensibilidade dos olhos à luz, mas jamais alegar a sua inexistência ou imperceptibilidade. E, é claro, não há fotos tiradas durante a noite destes mundos, porque elas mostrariam apenas um campo totalmente negro, como acontece aqui mesmo na Terra em noites totalmente nubladas e longe da iluminação artificial.

Portanto, existem planetas conhecidos que são encobertos por nuvens e até recebem bem menos luz do sol do que a própria Terra, e ainda assim não se pode de forma alguma dizer que suas superfícies não recebem luz e não conhecem a diferença entre luz e escuro. Assim sua afirmação de que a “criação da luz” se referiria à penetração dela na atmosfera da Terra primitiva não tem nenhum respaldo em nada conhecido pela ciência, muito pelo contrário.


Segundo “Dia”

“‘Venha a haver uma expansão entre as águas e ocorra uma separação entre águas e águas.’ Deus passou então a fazer a expansão e a fazer separação entre as águas que haviam de ficar debaixo da expansão e as águas que haviam de ficar por cima da expansão. E assim se deu. E Deus começou a chamar a expansão de Céu.” — Gênesis 1:6-8.

Algumas traduções utilizam a palavra “firmamento”, em vez de “expansão”. À base disto, argumenta-se que o relato de Gênesis copiou os mitos da criação que apresentam este “firmamento” como uma abóbada de metal. Mas, na Bíblia Vozes e em A Bíblia de Jerusalém, notas marginais esclarecem que “firmamento” se aplica à abóbada celeste. Isto se dá porque a palavra hebraica ra•qí•a‘, traduzida “expansão”, significa estender, espalhar, ou expandir.

O relato de Gênesis diz que Deus fez isso, mas não explica como. Seja qual for o modo como tenha ocorrido a separação descrita, pareceria como se as ‘águas de cima’ se tivessem elevado da Terra. E se poderia posteriormente afirmar que as aves voavam na “expansão dos céus”, conforme declarado em Gênesis 1:20.
Isto quer dizer que não havia atmosfera entre a superfície da Terra e o firmamento? Então como a água não entrava em ebulição neste vácuo e desaparecia, ou não criou ela própria desde o princípio uma atmosfera de vapor em equilíbrio com o líquido, já no primeiro dia?

E que águas são estas acima do firmamento? O texto na verdade aqui não diz coisa com coisa, a menos que se imagine que seu autor pensava que o céu azul era um outro oceano colocado ACIMA da abóbada celeste, um erro compreensível para um pastor de cabras da época, mas sabidamente uma enorme bobagem que Deus jamais poderia ter cometido.



Terceiro “Dia”

“‘Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar e apareça a terra seca’. E assim se deu. E Deus começou a chamar a terra seca de Terra, mas o ajuntamento de águas chamou de Mares.” (Gênesis 1:9, 10) Como de costume, o relato não descreve como isto foi feito. Sem dúvida, tremendos movimentos do solo estariam envolvidos na formação das áreas de terra seca. Os geólogos explicariam estas grandes sublevações da crosta como catastrofismo. Mas Gênesis indica que foram dirigidas e controladas por um Criador.
No período Hadeano, quando a Terra estava sendo formada, a crosta do planeta não era sólida e sim composta por magma derretido. Não havia água líquida na superfície porque sua temperatura era muito acima do ponto de ebulição da água. Apenas depois da superfície esfriar o suficiente, após sabe-se lá quantos milhões de anos, o vapor d’água condensado conseguiu começar a se acumular na superfície do planeta.

O relato bíblico simplesmente passa por cima disso tudo, então aqui ele de novo não fornece nenhuma informação que possa ser comparada com o conhecimento geológico. Mais uma oportunidade perdida.

Quanto a no início a superfície ter sido coberta completamente or água, também não se sabe isso. Talvez tenha acontecido e talvez não, embora existam indicações de que isso jamais ocorreu (ver mais abaixo). Então mais uma vez o relato bíblico simplesmente não pode ser comparado com o conhecimento científico para se saber se há qualquer grau de exatidão.

A única coisa que se pode garantir é que o surgimento do planeta Terra por acreção de asteróides e planetóides e seu estado original super-aquecido não são mencionados em momento algum no Gênesis, e isso é outra boa oportunidade perdida por Deus de provar que tinha conhecimentos superiores sobre a natureza. Este Deus não parece muito esperto, na minha opinião.


No relato bíblico, em que Deus é descrito como interrogando Jó sobre o conhecimento deste quanto à Terra, descreve-se uma variedade de acontecimentos a respeito da história da Terra: suas medidas, suas massas de nuvens, seus mares e como as ondas deles eram limitadas pela terra seca — muitas coisas em geral sobre a criação, abrangendo longos períodos. Entre tais coisas, comparando a Terra a um edifício, a Bíblia afirma que Deus perguntou a Jó: “Em que se fundaram seus pedestais de encaixe ou quem lançou a sua pedra angular?” — Jó 38:6.

É interessante que, semelhante a “pedestais de encaixe”, a crosta terrestre é muito mais espessa sob os continentes, e ainda mais sob as cadeias de montanhas, penetrando fundo no revestimento subjacente — como as raízes das árvores no solo. “A idéia de que montes e continentes tinham raízes já foi testada vez após vez, e mostrou-se válida”, afirma a obra Putnam’s Geology (Geologia de Putnam). A crosta oceânica só tem uns 8 quilômetros de espessura, mas as raízes continentais aprofundam-se uns 32 quilômetros, e as raízes das montanhas penetram duas vezes mais. E todas as camadas da Terra fazem pressão, de todas as direções, sobre o núcleo terrestre, tornando-o parecido a uma grande “pedra angular” de sustentação.

Sejam quais forem os meios usados para provocar o erguimento da terra seca, o ponto importante é: Tanto a Bíblia como a ciência o reconhecem como um dos estágios da formação da Terra.
Aqui está-se forçando um texto claramente figurativo para lhe dar uma literalidade que ele não contém. Pedestais de encaixe e pedras angulares são termos típicos da arquitetura, e não da geologia. Os continentes simplesmente flutuam sob o magma pastoso do manto, sem pedra angular alguma por baixo. Coisa que a Bíblia também não menciona.

E não existe relação entre continentes e montanhas com “raízes”, já se sabe que as montanhas se formam ou por acresção de lava em vulcões ativos, que surgem justamente onde o magma líquido está próximo à superfície ou seja, a crosta é mais fina (como nas cordilheiras dorsais atlântica e do pacífico – incluindo o Havaí e a Islândia), ou por compressão das placas tectônicas em suas fronteiras, onde existem falhas na crosta. Ou seja, ela não é homogeneamente espessa. A espessura da crosta nos continentes é muito variável, em alguns pontos de subducção as placas tectônicas podem se sobrepor, aumentando em muito a espessura (como ocorre no Himalaia, com 70Km), e em outros a crosta se estica e é “afinada” para valores bem menores, de menos de 30Km:

Imagem


No Brasil mesmo, existem áreas no meio do nordeste onde a espessura da crosta chega a ser menor do que 30km, bem menos que a média mundial.

http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/0 ... -nordeste/

Já no que concerne aos oceanos, eles simplesmente possuem a crosta mais fina porque é nestas áreas que ficam os pontos mais baixos, e a água corre sempre para o ponto mais baixo. A crosta sob os oceanos é composta por rochas mais densas (basalto) do que as presentes nos continentes (granito). Estas últimas foram formadas em grande parte em tempos muito remotos da história do planeta.

Consequentemente, é bem provável que quando o vapor d’água se condensou e caiu sobre o solo pela primeira vez ele já tenha se acumulado apenas em certas áreas mais baixas, e jamais a Terra esteve inteira coberta pelas águas como mencionado mais acima. Não sei se isso pode ser demonstrado, o que não se pode de forma alguma é afirmar que algum dia a Terra inteira esteve coberta por água como você fez.


Plantas Terrestres no Terceiro “Dia”

O relato da Bíblia acrescenta: “‘Faça a terra brotar relva, vegetação que dê semente, árvores frutíferas que dêem fruto segundo as suas espécies, cuja semente esteja nele, sobre a terra.’ E assim se deu.” — Gênesis 1:11.

Assim, no fim deste terceiro período criativo, já tinham sido criadas três categorias gerais de plantas terrestres. A luz difusa já seria, então, bem forte, bastante ampla para o processo de fotossíntese, tão vital para as plantas verdes. Incidentalmente, o relato aqui não menciona toda “espécie” de planta que surgiu em cena. Não se mencionam especificamente organismos microscópicos, plantas aquáticas e outras, mas, provavelmente, elas foram criadas neste “dia”.

Quarto “Dia”
O relato também não menciona nada sobre fungos, que não são plantas nem animais, bem como sobre outras formas limítrofes como as Euglenas. Também não fala nada sobre as a Zooxantelas, que vivem dentro dos tecidos de animais e não poderiam sobreviver livremente antes da existência deles.

Ou seja, mais uma vez um texto que não diz nada além do óbvio, que as plantas apareceram sobre a Terra em algum momento, o que é evidente já que elas existem. Só isso, não precisaria ser nenhum Deus para se chegar a esta "brilhante" conclusão.


“‘Venha a haver luzeiros na expansão dos céus para fazerem separação entre o dia e a noite; e eles terão de servir de sinais, e para épocas [estações, Almeida, atualizada], e para dias, e para anos. E terão de servir de luzeiros na expansão dos céus, para iluminarem a terra.’ E assim se deu. E Deus passou a fazer os dois grandes luzeiros, o luzeiro maior para dominar o dia e o luzeiro menor para dominar a noite, e também as estrelas.” — Gênesis 1:14-16; Salmo 136:7-9.
Previamente, no primeiro “dia”, usou-se a expressão: “Venha a haver luz.” O termo hebraico ali utilizado para “luz” é ’ohr, que significa luz em sentido geral. Mas, no quarto “dia”, a palavra hebraica passa a ser ma•’óhr, que significa a fonte da luz. O tradutor Rotherham, numa nota de rodapé sobre “Luminaries (Luzeiros)”, em The Emphasised Bible, afirma: “No ver. 3, ’ôr [’ohr], luz difusa.” Daí, prossegue mostrando que o termo hebraico ma•’óhr, no versículo 14, significa algo “produzindo luz”. No primeiro “dia”, a luz difusa evidentemente penetrava nas faixas envolventes, mas as fontes dessa luz não podiam ser vistas por um observador terrestre por causa das camadas de nuvens que ainda envolviam a Terra. Agora, pelo visto, as coisas mudaram neste quarto “dia”.

Uma atmosfera inicialmente rica em bióxido de carbono pode ter causado um clima quente, em toda a Terra. Mas, o crescimento luxuriante da vegetação, durante o terceiro e o quarto períodos criativos, absorveria parte deste cobertor de bióxido de carbono, retentor de calor. A vegetação, por sua vez, liberaria oxigênio — essencial para a vida animal.
23 Nesse estágio, caso existisse um observador humano, ele poderia discernir o sol, a lua e as estrelas, que ‘serviriam de sinais, e para épocas, e para dias, e para anos’. (Gênesis 1:14) A lua indicaria a passagem dos meses lunares, e o sol a passagem dos anos solares. As estações (épocas) que então ‘vieram a existir’ neste quarto “dia”, sem dúvida seriam muito mais brandas do que se tornaram posteriormente. — Gênesis 1:15; 8:20-22.
Mais uma vez, não há indicações claras do que o texto descreve.

Não há nenhuma indicação geológica conhecida de que em algum momento específico a atmosfera da Terra teria se tornado transparente, sendo que antes não o fosse. Mais uma afirmação que não pode ser comparada com nenhum conhecimento científico, e é portanto inútil para determinar a inspiração divina do texto. O que se sabe, avaliando o conteúdo de óxidos em rochas antigas, é que os níveis de oxigênio permaneceram bastante baixos por bilhões de anos, ao mesmo tempo em que já existiam bactérias formando estruturas chamadas estromatólitos, algo sobre o que a Bíblia não diz uma única palavra.

Apenas mais recentemente (pouco menos de 1 bilhão de anos) os níveis de oxigênio começaram a subir significativamente, graças à ação primeiramente de bactérias fotossintetizantes e depois de algas microscópicas. No Cambriano (que você vive mencionando e começo cerca de 600 milhões de anos atrás) os níveis de oxigênio já permitiram o surgimento de diversas formas de vida complexa nos mares, mas não havia planta alguma em terra firme. Os primeiros musgos mais simples só surgiram no Ordoviciano, 150 milhões de anos depois dos animais cambrianos.

Ou seja, a sua interpretação da narrativa bíblica não tem absolutamente nada a ver com o que se conhece do registro geológico.

Quinto “Dia”

“‘Produzam as águas um enxame de almas viventes e voem criaturas voadoras sobre a terra, na face da expansão dos céus.’ E Deus passou a criar os grandes monstros marinhos e toda alma vivente que se move, que as águas produziram em enxames segundo as suas espécies, e toda criatura voadora alada segundo a sua espécie.” — Gênesis 1:20, 21.

É de interesse observar que as criaturas não-humanas que deveriam enxamear as águas são chamadas de “almas viventes”. Este termo também se aplicaria às “criaturas voadoras [que voam] sobre a terra, na face da expansão dos céus”. E abrangeria também as formas de vida marinha e aérea, tais como os monstros marinhos, cujos restos fósseis os cientistas encontraram em épocas recentes.
Aqui as criaturas aladas surgem concomitantemente com as aquáticas, ao passo que no registro geológico o surgimento de cada uma é separado por diversas eras.

As primeias formas de vida aquáticas a deixarem fósseis incontestáveis são do Ediacarano, que começou mais de 90 milhões de anos ANTES do Cambriano. Mas as primeiras criaturas voadoras seriam os insetos já mais evoluídos, e o mais antigo deles é do período Devoniano, pelo menos 200 milhões de anos mais recente. E os primeiros vertebrados voadores registrados como fósseis são do Cretáceo, mais uns 230 milhões de anos depois dos primeiros insetos voadores.

Aqui de novo o que a geologia conhece não tem absolutamente nada a ver com a sua descrição do Gênesis.

Sexto “Dia”

“‘Produza a terra almas viventes segundo as suas espécies, animal doméstico, e animal movente, e animal selvático da terra, segundo a sua espécie.’ E assim se deu.” — Gênesis 1:24.

Assim, no sexto “dia”, surgiram os animais terrestres, caracterizados como selváticos e domésticos. Mas, este último “dia” ainda não tinha terminado. Deveria surgir ainda uma derradeira “espécie” notável.

“E Deus prosseguiu, dizendo: ‘Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e tenham eles em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e os animais domésticos, e toda a terra, e todo animal movente que se move sobre a terra.’ E Deus passou a criar o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” — Gênesis 1:26, 27.

Apresenta-se o precedente para ajudar-nos a entender o que diz Gênesis. E este relato bem realístico indica que o processo criativo prosseguiu por todo um período, não só de 144 horas (6 × 24), mas de muitos milênios.
Mais ou menos a mesma coisa que no segmento relativo às plantas. Nenhum detalhe, só a constatação de que se os animais terrestres e o homem existem, então eles surgiram algum dia.

Este seu Deus gosta muito mesmo de dizer o que é bastante óbvio.


Assim o geólogo Wallace Everette Pratt AFIRMOU :

“Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Gênesis.” Este geólogo, Wallace Pratt, também observou que a ordem dos eventos — desde a origem dos oceanos, passando pela emergência do solo seco, até o aparecimento da vida marinha, e daí o das aves e dos mamíferos — é essencialmente a seqüência das principais divisões do tempo geológico.

[destacar]ESSA CITAÇÃO FOI OBJETO DE UM APONTAMENTO SEU "ALERTA DE CITAÇÃO!!!" QUE VAMOS ESCLARECER A SEGUIR.[/destacar]
E, como pôde ser visto agora pela comparação entre o texto do Gênesis e o conhecimento geológico real, o alerta de citação foi muitíssimo bem aplicado.

Vale lembrar que Wallace Prat era sim um geólogo formado, mas não um paleontologista e nem mesmo um pesquisador científico, mas apenas um especialista em prospecção de petróleo. Não seria de se esperar dele uma opinião muito abalizada sobre o assunto mesmo.

Este é o problema com as citações criacionistas, qualquer um que diga qualquer coisa que pareça corroborar o seu ponto de vista é automaticamente promovido à elite dos cientistas daquele ramo, mesmo que jamais tenha trabalhado como cientista um dia sequer em sua carreira.

Por isso os alertas de citação... .


Mas continuando ...

À base do que consideramos, o relato de Gênesis sobre a criação emerge qual documento cientificamente sólido. Revela as categorias maiores de plantas e de animais, com suas muitas variedades, como se reproduzindo apenas “segundo as suas espécies”. Os fósseis fornecem a confirmação disto. Com efeito, indicam que cada “espécie” surgiu subitamente, sem nenhuma forma verdadeiramente transicional a ligando com qualquer “espécie” anterior, conforme o exigiria a teoria da evolução.
Cientificamente sólido como, cara-pálida?

Basta ver acima, ou o relato não diz nada aproveitável ou está em flagrante conflito com o conhecimento geológico.
Todo o conhecimento dos sábios do Egito não poderia ter fornecido a Moisés, escritor de Gênesis, qualquer indício do processo da criação. Onde foi, então, que Moisés aprendeu todas estas coisas?

Qual a PROBABILIDADE matemática de Moisés (escritor de Gênesis) ter "ACERTADO POR ACASO" os 10 principais estágios de acontecimentos listados ?

A ciência das probabilidades matemáticas oferece notável prova de que o relato de Gênesis sobre a criação deve ter provindo de uma fonte a par dos eventos. O relato alista 10 principais estágios, na seguinte ordem: (1) um princípio; (2) uma terra primitiva em trevas, e envolta em pesados gases e em água; (3) a luz; (4) uma expansão ou atmosfera; (5) grandes áreas de terra seca; (6) plantas terrestres; (7) sol, lua e estrelas, tornando-se discerníveis na expansão, e o início das estações; (8) monstros marinhos e criaturas voadoras; (9) animais selváticos e domésticos, mamíferos; (10) o homem. A ciência concorda que tais estágios ocorreram nesta ordem geral. Quais são as probabilidades de o escritor de Gênesis ter apenas adivinhado esta ordem? As mesmas que o leitor teria de retirar duma caixa, ao acaso, os números de 1 a 10, em ordem consecutiva. As probabilidades de conseguir isso na primeira tentativa são de 1 em 3.628.800! Assim, não é realístico dizer que o escritor simplesmente alistou, por acaso, os eventos precedentes na ordem certa, sem obter tais fatos de outrem, ou seja : "de alguém que estava presente naquela ocasião."
Puro blá, blá, blá.

Como visto acima, o relato ou é irrelevante (por ser óbvio) ou flagrantemente errado de acordo com o conhecimento científico (você pode até alegar que o conhecimento científico é que está errado, mas jamais que ele concorda com o Gênesis). Então qual o ponto de discutir possibilidades de acerto? Talvez tivesse sido melhor Moisés ter copiado os escritos dos sacerdotes egípcios mesmo… .


E A TERRA PLANA ? ... SERÁ QUE ESSES RELATOS DEMONSTRAM MESMO UMA "TERRA PLANA" ???

Quando a Bíblia estava sendo escrita, havia especulação sobre como a Terra era sustentada no espaço. Alguns, para exemplificar, criam que a Terra se apoiava em quatro elefantes que estavam de pé sobre grande tartaruga-marinha. Todavia, em vez de refletir os conceitos fantasiosos e anticientíficos da época em que foi escrita, a Bíblia simplesmente declarou:

“[Deus] estende o norte sobre o vazio, suspende a terra sobre o nada.”
(Jó 26:7)
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... %C3%B3/26/

Sim, há mais de 3.000 anos a Bíblia corretamente comentava que a Terra não tinha sustentação visível, fato que se harmoniza com as leis mais recentemente entendidas da gravidade e do movimento.
A terra é suspensa SOBRE alguma coisa (ou o nada)? Então existe um "em cima" e um "em baixo" no espaço, as coisas não são todas atraídas para o centro do planeta?

Afirmação perfeitamente pertinente..., para quem acredita que a Terra É PLANA.


A respeito do formato da Terra, The Encyclopedia Americana afirma: “A imagem mais antiga que os homens tinham da Terra era que ela era uma plataforma plana, rígida, no centro do universo ... Todavia há cerca de 2.700 anos, a Bíblia dizia:

“Há Um que mora acima do círculo da terra, cujos moradores são como gafanhotos.”
(Isaías 40:22)
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... 3%ADas/40/

A palavra hebraica hhugh, traduzida “círculo”, pode também significar “esfera”, como mostram obras de referências tais como o Analytical Hebrew and Chaldee Lexicon (Léxico Analítico Hebraico e Caldeu), de Davidson. Outras traduções, por conseguinte, dizem “o globo da terra” (Versão do Pontifício Instituto Bíblico, de Roma) e “a redondeza da terra”. (Matos Soares) Assim, a Bíblia não foi influenciada pelo conceito errôneo de que a Terra era plana, predominante na época em que foi escrita.

Ela é exata.
De novo, haveria um ACIMA da Terra, implicando que ela não era esférica :roll: .

Este léxico mencionado é de 1990, e as outras traduções também são recentes, de quando já se sabia perfeitamente da esfericidade de nosso planeta. Assim fica fácil fazer a Bíblia estar sempre correta, é só ir atualizando o texto conforme forem se dando as descobertas científicas. Vão lançar também um "livro do ano" da Bíblia, com as últimas atualizações?


Mas, fazendo um parêntese, eu coloquei as passagens que descrevem que:

1) A Terra inteira poderia ver uma árvore suficientemente alta (DANIEL [4, 10-11] - "Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura; 11 crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra.”)

2) De uma montanha suficientemente alta se poderia ver a Terra inteira (MATEUS [4:8] - "Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles;"

LUCAS [4:5] - "Então o Diabo, levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo.")


Você vai mesmo simplesmente ignorar estes versículos e apelar para uma interpretação não literal da palavra hebraica para círculo? Porque em outro versículo o texto bíblico quer dizer esfera, e a palavra que usa para isso é diferente:


Isaías [22:18] - "Certamente te enrolará como uma bola, e te lançará para um país espaçoso. Ali morrerás, e ali irão os teus magníficos carros, ó tu, opróbrio da casa do teu senhor."

Viu bem? Bola, e não círculo.

Desta forma é simples fazer o texto bíblico parecer significar o que quer que se deseje: Basta ignorar o que é contrário às sua crença preferida e adotar significados não literais para ajustar o que pode ser ajustado a elas. E assim por muito tempo se justificaram as cruzadas, a escravidão, à caça às bruxas, e por aí vai… :roll: .


Assim é fácil “provar” que a Bíblia é inerrante e, portanto, divina. É só esquecer a Bíblia e inventar a explicação que se quiser da própria cabeça.


Mas ainda estou aguardando as respostas para minhas perguntas sobre o “Dilúvio Universal”.


E já já volto para o debate sobre a evolução, que é mais divertido :wink: .



Leandro G. Card

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Seg Jun 01, 2015 7:21 pm
por Wingate
LeandroGCard escreveu:Boa noite Kirk,

Bem, parece que você decidiu fazer uma pausa nas discussões sobre a Teoria da Evolução e se concentrar um pouco na avaliação do texto bíblico. Que pena, eu estava achando divertida a sua tentativa de PROVAR que a evolução era uma crença e o criacionismo é que é científico. Mas podemos conversar sobre o texto bíblico também, embora isso não me agrade tanto.
kirk escreveu:Olá Leandro, Boa noite também !

A Bíblia afirma ser um livro inspirado por Deus. (2 Timóteo 3:16) Caso isto seja verdade, ela certamente estaria isenta de conceitos errôneos prevalecentes na época em que suas várias partes foram escritas.
Sim, exatamente, deveria.

Mas vejamos abaixo se realmente está isenta de qualquer erro:

Pode a Bíblia suportar o escrutínio, à luz do conhecimento atual?

Deve-se também lembrar que o relato de Gênesis não foi escrito para mostrar o “como” da criação. Antes, abrange os eventos principais de forma progressiva, descrevendo que coisas foram formadas, a ordem em que foram formadas e o intervalo de tempo, ou “dia”, em que cada uma delas surgiu inicialmente.

Ao examinar o relato de Gênesis, é útil ter presente que enfoca os assuntos do ponto de vista de pessoas na Terra. Assim, descreve os eventos segundo a aparência que teriam, caso observadores humanos estivessem presentes. Pode-se depreender isto do tratamento dado aos eventos ocorridos no quarto “dia” de Gênesis. Ali, descreve-se o sol e a lua como grandes luminares, em comparação com as estrelas. Todavia, muitas estrelas são muito maiores do que o nosso sol, e a lua é insignificante quando comparada com elas. Mas isto não parece ser assim para um observador terrestre. Assim, conforme visto da Terra, o sol parece ser uma ‘luz maior que governa o dia’, e a lua uma ‘luz menor que domina a noite’. — Gênesis 1:14-18.

A primeira parte de Gênesis indica que a Terra já poderia existir bilhões de anos antes do primeiro “dia” de Gênesis, embora não diga por quanto tempo. No entanto, realmente descreve a condição da Terra pouco antes de começar esse primeiro “dia”: “Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas.” — Gênesis 1:2.
Vamos assumir que seja assim, embora existam divergências sobre esta questão do ponto de vista da narrativa.

Se Deus estava narrando os seus atos não haveria porquê descrever o universo sempre do ponto de vista humano, ele poderia ter utilizado o seu próprio ponto de vista, que seria muito mais abrangente (em princípio abrangeria o universo inteiro). Isso garantiria que o texto se mantivesse sempre atual, não importando o desenvolvimento do conhecimento humano, e seria uma prova incontestável de que o texto havia pelo menos sido ditado por alguém com conhecimentos acima dos disponíveis à humanidade da época.

Mas isso não acontece, então esta oportunidade ímpar de mostrar de forma inequívoca a origem não-humana do texto teria sido “desperdiçada” por Deus. Uma pena.

Qual É a Duração dum “Dia” de Gênesis?

Muitos consideram a palavra “dia”, empregada em Gênesis, capítulo 1, como significando 24 horas. Entretanto, em Gênesis 1:5 diz-se que Deus mesmo dividiu o dia num período menor, chamando apenas o período de claridade de “dia”. Em Gênesis 2:4, todos os períodos criativos são chamados de um só “dia”: “Esta é uma história dos céus e da terra no tempo em que foram criados, no dia [todos os seis períodos criativos] em que Jeová Deus fez a terra e o céu.”

O termo hebraico yohm, traduzido “dia”, pode significar diferentes medidas de tempo. Entre os possíveis significados, a obra Old Testament Word Studies (Estudos Verbais Sobre o Velho Testamento), de William Wilson, inclui os seguintes: “Um dia; termo freqüentemente usado para tempo em geral, ou para um longo tempo; um inteiro período sob consideração . . . Dia também é usado para uma época ou tempo específico em que ocorre um evento extraordinário.” Esta última sentença parece ajustar-se aos “dias” criativos, pois, certamente, foram períodos em que se descreveu a ocorrência de eventos extraordinários. Também dá margem a períodos muito maiores do que 24 horas.

Gênesis, capítulo 1, utiliza as expressões “noitinha [“tarde”, Almeida]” e “manhã” em relação aos períodos criativos. Não indica isto que duraram 24 horas? Não necessariamente. Em alguns lugares, as pessoas amiúde se referem ao período de vida dum homem como o “dia” dele. Falam do “dia de meu pai”, ou “no dia de Camões”. Podem dividir esse “dia”, ou período de vida, dizendo “no alvorecer [ou manhã] de sua vida” ou “no crepúsculo [entardecer] de sua vida”. Assim, os termos ‘noitinha e manhã’, em Gênesis, capítulo 1, não limitam seu significado a 24 horas literais.
7 O termo “dia”, segundo empregado na Bíblia, pode incluir o verão e o inverno, a passagem das estações. (Zacarias 14:8) O “dia da colheita [sega]” envolve muitos dias. (Compare Provérbios 25:13 com Gênesis 30:14.) Mil anos são assemelhados a um dia. (Salmo 90:4; 2 Pedro 3:8, 10) O “Dia do Juízo” abrange muitos anos. (Mateus 10:15; 11:22-24) Pareceria razoável que os “dias” de Gênesis abrangessem, igualmente, longos períodos — milênios. O que aconteceu, então, durante aquelas eras criativas? É científico o relato da Bíblia a respeito delas? Segue-se uma análise destes “dias”, segundo expresso em Gênesis:
Ou seja, qualquer indicação sobre períodos específicos de tempo na Bíblia não tem significado real, porque as palavras como “dia” podem ser interpretadas em qualquer acepção que se queira. Fica assim impossível montar qualquer relação entre o texto bíblico e quaisquer datações científicas. Mais uma oportunidade de demonstrar inequivocamente a natureza divina do texto fica assim perdida. Mais uma vez.

Primeiro “Dia”

“‘Venha a haver luz.’ Então veio a haver luz. E Deus começou a chamar a luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite. E veio a ser noitinha e veio a ser manhã, primeiro dia.” — Gênesis 1:3, 5.

Naturalmente, o sol e a lua já estavam no espaço sideral muito antes deste primeiro “dia”, mas sua luz não atingia a superfície da Terra, de modo a ser vista por um observador terrestre. Daí, a luz evidentemente se tornou visível na Terra, neste primeiro “dia”, e a Terra, em sua rotação, passou a ter, alternadamente, dias e noites.

Pelo visto, a luz surgiu através dum processo gradual, que se estendeu por longo período, e não instantaneamente, como ocorre quando se acende uma lâmpada elétrica. A versão de Gênesis feita pelo tradutor J. W. Watts reflete isto, ao dizer: “E a luz veio gradualmente à existência.” [A Distinctive Translation of Genesis (Tradução Distintiva de Gênesis)] Tal luz provinha do sol, mas o próprio sol não podia ser visto no céu encoberto. Assim, a luz que alcançava a Terra era “luz difusa”, conforme indicado por um comentário feito sobre o versículo 3 em The Emphasised Bible (A Bíblia Enfatizada), de Rotherham.
Estas afirmações são absolutamente sem nenhum embasamento factual. Se o sol já existia, sua luz seria perceptível na superfície da Terra mesmo que o disco solar em si não fosse discernível. Isso pode ser perfeitamente notado nas fotos abaixo:

Fotos da superfície de vênus tiradas por uma câmera da sonda Venera-9:
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Vênus é um planeta totalmente coberto por espessas nuvens de ácido sulfúrico, que mantém sua superfície permanentemente oculta e refletem boa pare da luz que o planeta recebe do sol. Mas observe que existem áreas sombreadas sob as rochas nos lados virados para a câmera (ou seja, iluminação não pode vir da própria sonda), indicando a presença de luz ambiente suficiente para gerar um perfeto contraste luz-escuridão.



Fotos da superfície de Titã, lua de Saturno, tiradas pela sonda Huygens de grande altitude e ao nível do solo:
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Titã também é encoberto por nuvens de compostos orgânicos simples que encobrem totalmente sua superfície, e além disso fica 10 vezes mais distante do sol do que a Terra. Mesmo assim, observe como as imagens acima apresentam o mesmo nível de iluminação até o horizonte, indicando que não é preciso usar iluminação artificial para poder ver a paisagem. E na debaixo as sombras nas “rochas” são bastante nítidas.

Mesmo que tenham sido utilizadas nas sondas câmeras com capacidade de intensificação de luz, as sombras são perfeitamente perceptíveis, indicando que não há escuridão absoluta abaixo das camadas de nuvens de planetas encobertos por elas. Pode-se discutir a sensibilidade dos olhos à luz, mas jamais alegar a sua inexistência ou imperceptibilidade. E, é claro, não há fotos tiradas durante a noite destes mundos, porque elas mostrariam apenas um campo totalmente negro, como acontece aqui mesmo na Terra em noites totalmente nubladas e longe da iluminação artificial.

Portanto, existem planetas conhecidos que são encobertos por nuvens e até recebem bem menos luz do sol do que a própria Terra, e ainda assim não se pode de forma alguma dizer que suas superfícies não recebem luz e não conhecem a diferença entre luz e escuro. Assim sua afirmação de que a “criação da luz” se referiria à penetração dela na atmosfera da Terra primitiva não tem nenhum respaldo em nada conhecido pela ciência, muito pelo contrário.


Segundo “Dia”

“‘Venha a haver uma expansão entre as águas e ocorra uma separação entre águas e águas.’ Deus passou então a fazer a expansão e a fazer separação entre as águas que haviam de ficar debaixo da expansão e as águas que haviam de ficar por cima da expansão. E assim se deu. E Deus começou a chamar a expansão de Céu.” — Gênesis 1:6-8.

Algumas traduções utilizam a palavra “firmamento”, em vez de “expansão”. À base disto, argumenta-se que o relato de Gênesis copiou os mitos da criação que apresentam este “firmamento” como uma abóbada de metal. Mas, na Bíblia Vozes e em A Bíblia de Jerusalém, notas marginais esclarecem que “firmamento” se aplica à abóbada celeste. Isto se dá porque a palavra hebraica ra•qí•a‘, traduzida “expansão”, significa estender, espalhar, ou expandir.

O relato de Gênesis diz que Deus fez isso, mas não explica como. Seja qual for o modo como tenha ocorrido a separação descrita, pareceria como se as ‘águas de cima’ se tivessem elevado da Terra. E se poderia posteriormente afirmar que as aves voavam na “expansão dos céus”, conforme declarado em Gênesis 1:20.
Isto quer dizer que não havia atmosfera entre a superfície da Terra e o firmamento? Então como a água não entrava em ebulição neste vácuo e desaparecia, ou não criou ela própria desde o princípio uma atmosfera de vapor em equilíbrio com o líquido, já no primeiro dia?

E que águas são estas acima do firmamento? O texto na verdade aqui não diz coisa com coisa, a menos que se imagine que seu autor pensava que o céu azul era um outro oceano colocado ACIMA da abóbada celeste, um erro compreensível para um pastor de cabras da época, mas sabidamente uma enorme bobagem que Deus jamais poderia ter cometido.



Terceiro “Dia”

“‘Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar e apareça a terra seca’. E assim se deu. E Deus começou a chamar a terra seca de Terra, mas o ajuntamento de águas chamou de Mares.” (Gênesis 1:9, 10) Como de costume, o relato não descreve como isto foi feito. Sem dúvida, tremendos movimentos do solo estariam envolvidos na formação das áreas de terra seca. Os geólogos explicariam estas grandes sublevações da crosta como catastrofismo. Mas Gênesis indica que foram dirigidas e controladas por um Criador.
No período Hadeano, quando a Terra estava sendo formada, a crosta do planeta não era sólida e sim composta por magma derretido. Não havia água líquida na superfície porque sua temperatura era muito acima do ponto de ebulição da água. Apenas depois da superfície esfriar o suficiente, após sabe-se lá quantos milhões de anos, o vapor d’água condensado conseguiu começar a se acumular na superfície do planeta.

O relato bíblico simplesmente passa por cima disso tudo, então aqui ele de novo não fornece nenhuma informação que possa ser comparada com o conhecimento geológico. Mais uma oportunidade perdida.

Quanto a no início a superfície ter sido coberta completamente or água, também não se sabe isso. Talvez tenha acontecido e talvez não, embora existam indicações de que isso jamais ocorreu (ver mais abaixo). Então mais uma vez o relato bíblico simplesmente não pode ser comparado com o conhecimento científico para se saber se há qualquer grau de exatidão.

A única coisa que se pode garantir é que o surgimento do planeta Terra por acreção de asteróides e planetóides e seu estado original super-aquecido não são mencionados em momento algum no Gênesis, e isso é outra boa oportunidade perdida por Deus de provar que tinha conhecimentos superiores sobre a natureza. Este Deus não parece muito esperto, na minha opinião.


No relato bíblico, em que Deus é descrito como interrogando Jó sobre o conhecimento deste quanto à Terra, descreve-se uma variedade de acontecimentos a respeito da história da Terra: suas medidas, suas massas de nuvens, seus mares e como as ondas deles eram limitadas pela terra seca — muitas coisas em geral sobre a criação, abrangendo longos períodos. Entre tais coisas, comparando a Terra a um edifício, a Bíblia afirma que Deus perguntou a Jó: “Em que se fundaram seus pedestais de encaixe ou quem lançou a sua pedra angular?” — Jó 38:6.

É interessante que, semelhante a “pedestais de encaixe”, a crosta terrestre é muito mais espessa sob os continentes, e ainda mais sob as cadeias de montanhas, penetrando fundo no revestimento subjacente — como as raízes das árvores no solo. “A idéia de que montes e continentes tinham raízes já foi testada vez após vez, e mostrou-se válida”, afirma a obra Putnam’s Geology (Geologia de Putnam). A crosta oceânica só tem uns 8 quilômetros de espessura, mas as raízes continentais aprofundam-se uns 32 quilômetros, e as raízes das montanhas penetram duas vezes mais. E todas as camadas da Terra fazem pressão, de todas as direções, sobre o núcleo terrestre, tornando-o parecido a uma grande “pedra angular” de sustentação.

Sejam quais forem os meios usados para provocar o erguimento da terra seca, o ponto importante é: Tanto a Bíblia como a ciência o reconhecem como um dos estágios da formação da Terra.
Aqui está-se forçando um texto claramente figurativo para lhe dar uma literalidade que ele não contém. Pedestais de encaixe e pedras angulares são termos típicos da arquitetura, e não da geologia. Os continentes simplesmente flutuam sob o magma pastoso do manto, sem pedra angular alguma por baixo. Coisa que a Bíblia também não menciona.

E não existe relação entre continentes e montanhas com “raízes”, já se sabe que as montanhas se formam ou por acresção de lava em vulcões ativos, que surgem justamente onde o magma líquido está próximo à superfície ou seja, a crosta é mais fina (como nas cordilheiras dorsais atlântica e do pacífico – incluindo o Havaí e a Islândia), ou por compressão das placas tectônicas em suas fronteiras, onde existem falhas na crosta. Ou seja, ela não é homogeneamente espessa. A espessura da crosta nos continentes é muito variável, em alguns pontos de subducção as placas tectônicas podem se sobrepor, aumentando em muito a espessura (como ocorre no Himalaia, com 70Km), e em outros a crosta se estica e é “afinada” para valores bem menores, de menos de 30Km:

[/img] http://igppweb.ucsd.edu/~gabi/crust/crust2a.thick.gif [/img]


No Brasil mesmo, existem áreas no meio do nordeste onde a espessura da crosta chega a ser menor do que 30km, bem menos que a média mundial.

http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/0 ... -nordeste/

Já no que concerne aos oceanos, eles simplesmente possuem a crosta mais fina porque é nestas áreas que ficam os pontos mais baixos, e a água corre sempre para o ponto mais baixo. A crosta sob os oceanos é composta por rochas mais densas (basalto) do que as presentes nos continentes (granito). Estas últimas foram formadas em grande parte em tempos muito remotos da história do planeta.

Consequentemente, é bem provável que quando o vapor d’água se condensou e caiu sobre o solo pela primeira vez ele já tenha se acumulado apenas em certas áreas mais baixas, e jamais a Terra esteve inteira coberta pelas águas como mencionado mais acima. Não sei se isso pode ser demonstrado, o que não se pode de forma alguma é afirmar que algum dia a Terra inteira esteve coberta por água como você fez.


Plantas Terrestres no Terceiro “Dia”

O relato da Bíblia acrescenta: “‘Faça a terra brotar relva, vegetação que dê semente, árvores frutíferas que dêem fruto segundo as suas espécies, cuja semente esteja nele, sobre a terra.’ E assim se deu.” — Gênesis 1:11.

Assim, no fim deste terceiro período criativo, já tinham sido criadas três categorias gerais de plantas terrestres. A luz difusa já seria, então, bem forte, bastante ampla para o processo de fotossíntese, tão vital para as plantas verdes. Incidentalmente, o relato aqui não menciona toda “espécie” de planta que surgiu em cena. Não se mencionam especificamente organismos microscópicos, plantas aquáticas e outras, mas, provavelmente, elas foram criadas neste “dia”.

Quarto “Dia”
O relato também não menciona nada sobre fungos, que não são plantas nem animais, bem como sobre outras formas limítrofes como as Euglenas. Também não fala nada sobre as a Zooxantelas, que vivem dentro dos tecidos de animais e não poderiam sobreviver livremente antes da existência deles.

Ou seja, mais uma vez um texto que não diz nada além do óbvio, que as plantas apareceram sobre a Terra em algum momento, o que é evidente já que elas existem. Só isso, não precisaria ser nenhum Deus para se chegar a esta "brilhante" conclusão.


“‘Venha a haver luzeiros na expansão dos céus para fazerem separação entre o dia e a noite; e eles terão de servir de sinais, e para épocas [estações, Almeida, atualizada], e para dias, e para anos. E terão de servir de luzeiros na expansão dos céus, para iluminarem a terra.’ E assim se deu. E Deus passou a fazer os dois grandes luzeiros, o luzeiro maior para dominar o dia e o luzeiro menor para dominar a noite, e também as estrelas.” — Gênesis 1:14-16; Salmo 136:7-9.
Previamente, no primeiro “dia”, usou-se a expressão: “Venha a haver luz.” O termo hebraico ali utilizado para “luz” é ’ohr, que significa luz em sentido geral. Mas, no quarto “dia”, a palavra hebraica passa a ser ma•’óhr, que significa a fonte da luz. O tradutor Rotherham, numa nota de rodapé sobre “Luminaries (Luzeiros)”, em The Emphasised Bible, afirma: “No ver. 3, ’ôr [’ohr], luz difusa.” Daí, prossegue mostrando que o termo hebraico ma•’óhr, no versículo 14, significa algo “produzindo luz”. No primeiro “dia”, a luz difusa evidentemente penetrava nas faixas envolventes, mas as fontes dessa luz não podiam ser vistas por um observador terrestre por causa das camadas de nuvens que ainda envolviam a Terra. Agora, pelo visto, as coisas mudaram neste quarto “dia”.

Uma atmosfera inicialmente rica em bióxido de carbono pode ter causado um clima quente, em toda a Terra. Mas, o crescimento luxuriante da vegetação, durante o terceiro e o quarto períodos criativos, absorveria parte deste cobertor de bióxido de carbono, retentor de calor. A vegetação, por sua vez, liberaria oxigênio — essencial para a vida animal.
23 Nesse estágio, caso existisse um observador humano, ele poderia discernir o sol, a lua e as estrelas, que ‘serviriam de sinais, e para épocas, e para dias, e para anos’. (Gênesis 1:14) A lua indicaria a passagem dos meses lunares, e o sol a passagem dos anos solares. As estações (épocas) que então ‘vieram a existir’ neste quarto “dia”, sem dúvida seriam muito mais brandas do que se tornaram posteriormente. — Gênesis 1:15; 8:20-22.
Mais uma vez, não há indicações claras do que o texto descreve.

Não há nenhuma indicação geológica conhecida de que em algum momento específico a atmosfera da Terra teria se tornado transparente, sendo que antes não o fosse. Mais uma afirmação que não pode ser comparada com nenhum conhecimento científico, e é portanto inútil para determinar a inspiração divina do texto. O que se sabe, avaliando o conteúdo de óxidos em rochas antigas, é que os níveis de oxigênio permaneceram bastante baixos por bilhões de anos, ao mesmo tempo em que já existiam bactérias formando estruturas chamadas estromatólitos, algo sobre o que a Bíblia não diz uma única palavra.

Apenas mais recentemente (pouco menos de 1 bilhão de anos) os níveis de oxigênio começaram a subir significativamente, graças à ação primeiramente de bactérias fotossintetizantes e depois de algas microscópicas. No Cambriano (que você vive mencionando e começo cerca de 600 milhões de anos atrás) os níveis de oxigênio já permitiram o surgimento de diversas formas de vida complexa nos mares, mas não havia planta alguma em terra firme. Os primeiros musgos mais simples só surgiram no Ordoviciano, 150 milhões de anos depois dos animais cambrianos.

Ou seja, a sua interpretação da narrativa bíblica não tem absolutamente nada a ver com o que se conhece do registro geológico.

Quinto “Dia”

“‘Produzam as águas um enxame de almas viventes e voem criaturas voadoras sobre a terra, na face da expansão dos céus.’ E Deus passou a criar os grandes monstros marinhos e toda alma vivente que se move, que as águas produziram em enxames segundo as suas espécies, e toda criatura voadora alada segundo a sua espécie.” — Gênesis 1:20, 21.

É de interesse observar que as criaturas não-humanas que deveriam enxamear as águas são chamadas de “almas viventes”. Este termo também se aplicaria às “criaturas voadoras [que voam] sobre a terra, na face da expansão dos céus”. E abrangeria também as formas de vida marinha e aérea, tais como os monstros marinhos, cujos restos fósseis os cientistas encontraram em épocas recentes.
Aqui as criaturas aladas surgem concomitantemente com as aquáticas, ao passo que no registro geológico o surgimento de cada uma é separado por diversas eras.

As primeias formas de vida aquáticas a deixarem fósseis incontestáveis são do Ediacarano, que começou mais de 90 milhões de anos ANTES do Cambriano. Mas as primeiras criaturas voadoras seriam os insetos já mais evoluídos, e o mais antigo deles é do período Devoniano, pelo menos 200 milhões de anos mais recente. E os primeiros vertebrados voadores registrados como fósseis são do Cretáceo, mais uns 230 milhões de anos depois dos primeiros insetos voadores.

Aqui de novo o que a geologia conhece não tem absolutamente nada a ver com a sua descrição do Gênesis.

Sexto “Dia”

“‘Produza a terra almas viventes segundo as suas espécies, animal doméstico, e animal movente, e animal selvático da terra, segundo a sua espécie.’ E assim se deu.” — Gênesis 1:24.

Assim, no sexto “dia”, surgiram os animais terrestres, caracterizados como selváticos e domésticos. Mas, este último “dia” ainda não tinha terminado. Deveria surgir ainda uma derradeira “espécie” notável.

“E Deus prosseguiu, dizendo: ‘Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e tenham eles em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e os animais domésticos, e toda a terra, e todo animal movente que se move sobre a terra.’ E Deus passou a criar o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” — Gênesis 1:26, 27.

Apresenta-se o precedente para ajudar-nos a entender o que diz Gênesis. E este relato bem realístico indica que o processo criativo prosseguiu por todo um período, não só de 144 horas (6 × 24), mas de muitos milênios.
Mais ou menos a mesma coisa que no segmento relativo às plantas. Nenhum detalhe, só a constatação de que se os animais terrestres e o homem existem, então eles surgiram algum dia.

Este seu Deus gosta muito mesmo de dizer o que é bastante óbvio.


Assim o geólogo Wallace Everette Pratt AFIRMOU :

“Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Gênesis.” Este geólogo, Wallace Pratt, também observou que a ordem dos eventos — desde a origem dos oceanos, passando pela emergência do solo seco, até o aparecimento da vida marinha, e daí o das aves e dos mamíferos — é essencialmente a seqüência das principais divisões do tempo geológico.

[destacar]ESSA CITAÇÃO FOI OBJETO DE UM APONTAMENTO SEU "ALERTA DE CITAÇÃO!!!" QUE VAMOS ESCLARECER A SEGUIR.[/destacar]
E, como pôde ser visto agora pela comparação entre o texto do Gênesis e o conhecimento geológico real, o alerta de citação foi muitíssimo bem aplicado.

Vale lembrar que Wallace Prat era sim um geólogo formado, mas não um paleontologista e nem mesmo um pesquisador científico, mas apenas um especialista em prospecção de petróleo. Não seria de se esperar dele uma opinião muito abalizada sobre o assunto mesmo.

Este é o problema com as citações criacionistas, qualquer um que diga qualquer coisa que pareça corroborar o seu ponto de vista é automaticamente promovido à elite dos cientistas daquele ramo, mesmo que jamais tenha trabalhado como cientista um dia sequer em sua carreira.

Por isso os alertas de citação... .


Mas continuando ...

À base do que consideramos, o relato de Gênesis sobre a criação emerge qual documento cientificamente sólido. Revela as categorias maiores de plantas e de animais, com suas muitas variedades, como se reproduzindo apenas “segundo as suas espécies”. Os fósseis fornecem a confirmação disto. Com efeito, indicam que cada “espécie” surgiu subitamente, sem nenhuma forma verdadeiramente transicional a ligando com qualquer “espécie” anterior, conforme o exigiria a teoria da evolução.
Cientificamente sólido como, cara-pálida?

Basta ver acima, ou o relato não dis nada apromeitável ou está em flagrante conflito com o conhecimento geológico.
Todo o conhecimento dos sábios do Egito não poderia ter fornecido a Moisés, escritor de Gênesis, qualquer indício do processo da criação. Onde foi, então, que Moisés aprendeu todas estas coisas?

Qual a PROBABILIDADE matemática de Moisés (escritor de Gênesis) ter "ACERTADO POR ACASO" os 10 principais estágios de acontecimentos listados ?

A ciência das probabilidades matemáticas oferece notável prova de que o relato de Gênesis sobre a criação deve ter provindo de uma fonte a par dos eventos. O relato alista 10 principais estágios, na seguinte ordem: (1) um princípio; (2) uma terra primitiva em trevas, e envolta em pesados gases e em água; (3) a luz; (4) uma expansão ou atmosfera; (5) grandes áreas de terra seca; (6) plantas terrestres; (7) sol, lua e estrelas, tornando-se discerníveis na expansão, e o início das estações; (8) monstros marinhos e criaturas voadoras; (9) animais selváticos e domésticos, mamíferos; (10) o homem. A ciência concorda que tais estágios ocorreram nesta ordem geral. Quais são as probabilidades de o escritor de Gênesis ter apenas adivinhado esta ordem? As mesmas que o leitor teria de retirar duma caixa, ao acaso, os números de 1 a 10, em ordem consecutiva. As probabilidades de conseguir isso na primeira tentativa são de 1 em 3.628.800! Assim, não é realístico dizer que o escritor simplesmente alistou, por acaso, os eventos precedentes na ordem certa, sem obter tais fatos de outrem, ou seja : "de alguém que estava presente naquela ocasião."
Puro blá, blá, blá.

Como visto acima, o relato ou é irrelevante (por ser óbvio) ou flagrantemente errado de acordo com o conhecimento científico (você pode até alegar que o conhecimento científico é que está errado, mas jamais que ele concorda com o Gênesis). Então qual o ponto de discutir possibilidades de acerto? Talvez tivesse sido melhor Moisés ter copiado os escritos dos sacerdotes egípcios mesmo… .


E A TERRA PLANA ? ... SERÁ QUE ESSES RELATOS DEMONSTRAM MESMO UMA "TERRA PLANA" ???

Quando a Bíblia estava sendo escrita, havia especulação sobre como a Terra era sustentada no espaço. Alguns, para exemplificar, criam que a Terra se apoiava em quatro elefantes que estavam de pé sobre grande tartaruga-marinha. Todavia, em vez de refletir os conceitos fantasiosos e anticientíficos da época em que foi escrita, a Bíblia simplesmente declarou:

“[Deus] estende o norte sobre o vazio, suspende a terra sobre o nada.”
(Jó 26:7)
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... %C3%B3/26/

Sim, há mais de 3.000 anos a Bíblia corretamente comentava que a Terra não tinha sustentação visível, fato que se harmoniza com as leis mais recentemente entendidas da gravidade e do movimento.
A terra é suspensa SOBRE alguma coisa (ou o nada)? Então existe um "em cima" e um "em baixo" no espaço, as coisas não são todas atraídas para o centro do planeta?

Afirmação perfeitamente pertinente..., para quem acredita que a Terra É PLANA.


A respeito do formato da Terra, The Encyclopedia Americana afirma: “A imagem mais antiga que os homens tinham da Terra era que ela era uma plataforma plana, rígida, no centro do universo ... Todavia há cerca de 2.700 anos, a Bíblia dizia:

“Há Um que mora acima do círculo da terra, cujos moradores são como gafanhotos.”
(Isaías 40:22)
http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia ... 3%ADas/40/

A palavra hebraica hhugh, traduzida “círculo”, pode também significar “esfera”, como mostram obras de referências tais como o Analytical Hebrew and Chaldee Lexicon (Léxico Analítico Hebraico e Caldeu), de Davidson. Outras traduções, por conseguinte, dizem “o globo da terra” (Versão do Pontifício Instituto Bíblico, de Roma) e “a redondeza da terra”. (Matos Soares) Assim, a Bíblia não foi influenciada pelo conceito errôneo de que a Terra era plana, predominante na época em que foi escrita.

Ela é exata.
De novo, haveria um ACIMA da Terra, implicando que ela não era esférica :roll: .

Este léxico mencionado é de 1990, e as outras traduções também são recentes, de quando já se sabia perfeitamente da esfericidade de nosso planeta. Assim fica fácil fazer a Bíblia estar sempre correta, é só ir atualizando o texto conforme forem se dando as descobertas científicas. Vão lançar também um "livro do ano" da Bíblia, com as últimas atualizações?


Mas, fazendo um parêntese, eu coloquei as passagens que descrevem que:

1) A Terra inteira poderia ver uma árvore suficientemente alta (DANIEL [4, 10-11] - "Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura; 11 crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra.”)

2) De uma montanha suficientemente alta se poderia ver a Terra inteira (MATEUS [4:8] - "Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles;"

LUCAS [4:5] - "Então o Diabo, levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo.")


Você vai mesmo simplesmente ignorar estes versículos e apelar para uma interpretação não literal da palavra hebraica para círculo? Porque em outro versículo o texto bíblico quer dizer esfera, e a palavra que usa para isso é diferente:


Isaías [22:18] - "Certamente te enrolará como uma bola, e te lançará para um país espaçoso. Ali morrerás, e ali irão os teus magníficos carros, ó tu, opróbrio da casa do teu senhor."

Viu bem? Bola, e não círculo.

Desta forma é simples fazer o texto bíblico parecer significar o que quer que se deseje: Basta ignorar o que é contrário às sua crença preferida e adotar significados não literais para ajustar o que pode ser ajustado a elas. E assim por muito tempo se justificaram as cruzadas, a escravidão, à caça às bruxas, e por aí vai… :roll: .


Assim é fácil “provar” que a Bíblia é inerrante e, portanto, divina. É só esquecer a Bíblia e inventar a explicação que se quiser da própria cabeça.


Mas ainda estou aguardando as respostas para minhas perguntas sobre o “Dilúvio Universal”.


E já já volto para o debate sobre a evolução, que é mais divertido :wink: .



Leandro G. Card
Apenas como adendo aos comentários acima sobre o Nordeste do Brasil.

A região onde moro atualmente (Vale do Cariri-CE) é uma das mais ricas do mundo em fósseis :

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Wingate

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Enviado: Ter Jun 02, 2015 12:00 am
por Túlio
Lendo e aprendendo. Obrigado.