Fórum Defesa Brasil

Ciclone, acho que hoje nossa situação só está sob controle na MB, visto que já em 2014 teremos novas unidades de combate e mesmo hoje, nossa esquadra é mais potente do que a de qualquer outro país da AS. O que me preocupa é a FAB e o EB. Sinceramente, vejo que as coisas podem caminhar para um conflito por aqui.


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Paraguai pede ao Brasil que esclareça ameaça a "brasiguaios"

Plantão | Publicada em 15/01/2009 às 16h09m
Reuters/Brasil Online

Por Daniela Desantis

ASSUNÇÃO (Reuters) - O governo paraguaio desafiou na quinta-feira as autoridades do Brasil a apresentarem casos concretos de produtores agrícolas brasileiros que denunciam intimidações de trabalhadores rurais locais, assunto que ameaça deixar as relações tensas entre os dois países.

O Brasil expressou preocupação com denúncias de vários brasileiros residentes no Paraguai sobre ameaças e ataques por parte de trabalhadores rurais "sem-terra", que questionam o modelo produtivo de agricultura em grande escala desenvolvido por eles.

O ministro do Interior do Paraguai, Rafael Filizzola, disse que desafiava o chanceler brasileiro, Celso Amorim, a expor os casos dos chamados "brasiguaios" após a divulgação em Assunção de um informe de Brasília alertando membros do Congresso sobre a situação de seus compatriotas.

"Eu desafio o chanceler Amorim a apresentar caso por caso os questionamentos que têm e nós vamos responder caso por caso esses questionamentos", disse Filizzola a jornalistas.

"Convido o chanceler Amorim para que, através de sua embaixada, nos informe os questionamentos concretos, mas que não faça questionamentos gerais", acrescentou o ministro, um dos principais colaboradores do presidente Fernando Lugo, logo após seu habitual encontro matinal com o mandatário.

Os "brasiguaios" encontram-se instalados principalmente na fronteira entre os dois países, no leste do território paraguaio, numa zona de expansão do cultivo da soja, principal produto de exportação do Paraguai.

Organizações camponesas paraguaias garantem que muitos desses produtores ocupam terras de forma ilegal e deveriam ser despojados das mesmas, seguindo a reforma agrária que o governo do socialista Lugo colocou recentemente em marcha.

ENCONTRO BINACIONAL

O chanceler paraguaio, Alejandro Hamed, anunciou uma reunião com Amorim durante este mês para tratar do assunto.

"Lamentavelmente no campo acontecem coisas (...) Eles se preocupam com a situação de seus compatriotas e nós estamos trabalhando para normalizar essa situação", disse o ministro à mídia local.

"A situação dos 'brasiguaios' é complicada. Vocês sabem que não há cadastro, não sabemos se realmente são proprietários (...) é um tema complexo que eles (as autoridades brasileiras) conhecem muito bem", acrescentou.

Em seus primeiros meses como governante, Lugo enfrentou a pressão de associações de produtores agropecuários, setor economicamente influente que pede segurança para trabalhar, assim como de organizações de trabalhadores rurais pobres que o apoiaram e exigem terras para cultivar.

O conflito entre os dois setores já provocou queima de plantações, enfrentamentos armados e ocupação de grandes propriedades nos últimos meses.

Além disso, Paraguai e Brasil levam adiante uma complexa negociação sobre o preço da energia elétrica produzida pela usina binacional de Itaipu, após a reclamação feita por Lugo para que se aumentem os benefícios ao Paraguai.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 162340.asp

No renunciarán a soberanía energética

El Gobierno paraguayo no renunciará a su soberanía energética en Itaipú ante Brasil, y esta posición se mantendrá firme en la reunión de la mesa negociadora del tratado a realizarse próximamente con los brasileños. Así lo anunció ayer Ricardo Canese, miembro de la comisión negociadora tras un encuentro en Mburuvicha Róga.

“No vamos a aceptar otra contrapropuesta que venga del Brasil que no sea la libre disponibilidad de nuestros recursos energéticos. La soberanía no se renuncia”, aseguró ayer Canese durante una conferencia de prensa brindada en Mburuvicha Róga, luego de reunirse con el presidente Fernando Lugo y otros miembros de la comisión negociadora del Tratado de Itaipú.

Canese afirmó que el Gobierno ha dispuesto no entrar a “discutir” siquiera sobre la disponibilidad de la energía por parte del Paraguay, sino que se va a pedir directamente su aplicación, lo más rápido posible.

Ayer, los miembros de la comisión se reunieron con el Mandatario para definir los puntos que serán planteados a los representantes brasileños de la mesa negociadora del tratado, en una futura reunión prevista para los últimos días de enero.

Atendiendo esta situación, Canese explicó que se decidió mantener la posición paraguaya ante los brasileños, principalmente en lo que se refiere a la libre disponibilidad de los recursos energéticos por parte de nuestro país.

El 26 de enero

La próxima reunión entre paraguayos y brasileños miembros de la mesa negociadora del Tratado se estaría realizando el próximo 26 de enero de este año, de acuerdo con lo expuesto por Canese. Sin embargo, esa fecha aún no pudo confirmarse, aclaró.

Agregó que en varios puntos, la comisión negociadora ha logrado ya avances significativos, principalmente en lo que se refiere a la deuda de la Itaipú y al ingreso de la Contraloría General de la República a las oficinas de la entidad para auditar las finanzas.

En ese sentido, comentó que Brasil se ha negado a que su Tribunal de Cuentas –que en nuestro caso sería Contraloría– audite las cuentas de la entidad binacional.

Asimismo, Canese valoró la apertura del gobernante brasileño Luis Inácio Lula Da Silva para atender los reclamos paraguayos. Sin embargo, admitió que tal vez el principal “obstáculo” para nuestro país estaría en Itamaraty, sede de la Cancillería brasileña.

Precio justo

El representante paraguayo comentó además que buscarán establecer un precio justo por la energía de la hidroeléctrica, que sea equiparada a las cifras que maneja el mercado brasileño actualmente.

Recordemos que Brasil paga al Paraguay US$ 2,7 por megavatio hora, y que el precio mayorista de esa unidad en el vecino país supera los US$ 60 por megavatio hora.

Participaron de la reunión de ayer con Lugo, además de Canese, el canciller Hamed Franco, los consejeros Sixto Amarilla y Sixto Duré, el ministro de Hacienda Dionisio Borda, entre otros.
http://www.abc.com.py/2009-01-16/articu ... energetica

Itaipu: Paraguai vai esperar até agosto por acordo amistoso com Brasil

ASSUNÇÃO, 16 Jan 2009 (AFP) - O Paraguai estipulou um prazo até agosto para que um acordo amistoso seja negociado com o Brasil a respeito dos preços da energia elétrica produzida pela usina binacional de Itaipu, informaram nesta sexta-feira autoridades de Assunção.

"Se, até o dia 15 de agosto, não houver nenhuma solução possível, o Paraguai se reserva o direito de recorrer a instâncias de arbitragem internacionais", anunciou hoje Ricardo Canese, designado pelo governo de Fernando Lugo para coordenar as negociações com os brasileiros.

Canese advertiu que, se não prosperarem as conversações para que o Paraguai consiga receber uma compensação maior pela energia elétrica vendida ao Brasil, o processo em um tribunal internacional "pode acontecer antes".

"Se as coisas estão empatadas, para quê esperar?", indagou o técnico.

O Paraguai recebe cerca de 300 milhões de dólares por ano do Brasil pela cessão de sua parte da energia produzida em Itaipu, que alimenta os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Lugo pede que seja praticado o "preço de mercado" entre os dois países - entre 1,5 e 2 milhões de dólares anuais.

"Aqui, é o Brasil que deve ceder", afirmou Canese, destacando que o prazo fixado por seu país dá tempo suficiente para saber se o governo brasileiro está disposto a alcançar um acordo.

A usina hidrelétrica de Itaipu foi construída no rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai.

O presidente paraguaio, Fernando Lugo, chegou ao poder no dia 15 de agosto de 2008.

"Em 15 de agosto de 2009, terá passado um ano desde o início da gestão com o governo brasileiro para conseguir a reivindicação paraguaia", lembrou Canese.

O representante paraguaio admitiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "apresenta uma postura mais aberta" em relação ao assunto, mas afirmou que a "burocracia (brasileira), para não culpar somente o Itamarati, tem uma postura mais dura, que vem inclusive de governos anteriores do Brasil".


Aí que vergonha, agora com direito à ameaças.

Depois dessa
Isso é culpa do Lula, se tivesse decido o big-stik no Evo isso não teria acontecendo .

[]'s

Vai ser legal, vamos ver de novo esse incompetente enfiar o rabo no meio das pernas e aceitar exigências estrangeiras em declínio dos próprios interesses do país. Cadê os defensores desse inútil?



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Lendo isso me lembrei que no ano passado(se não me engano), o chavez tinha falado em rede nacional o "ultimato" ao congresso brasileiro sobre a adesão da venezuela ao mercosul, o prazo do ultimato que ele deu era até o final do ano se não me engano, e foi justamente por aí que a adesão da mesma foi aprovada por aqui.Será que irá acontecer algo parecido no caso paraguaio?

irlan escreveu:Lendo isso me lembrei que no ano passado(se não me engano), o chavez tinha falado em rede nacional o "ultimato" ao congresso brasileiro sobre a adesão da venezuela ao mercosul, o prazo do ultimato que ele deu era até o final do ano se não me engano, e foi justamente por aí que a adesão da mesma foi aprovada por aqui.Será que irá acontecer algo parecido no caso paraguaio?

O pessoal do Congresso é bem mais sensível aquestão de Itaipu. Não se esqueçam que a Itaipu Brasileira paga royalties muito importantes no Paraná e em MT. O pessoal do executivo tem papas na língua.

cicloneprojekt escreveu:

irlan escreveu:Lendo isso me lembrei que no ano passado(se não me engano), o chavez tinha falado em rede nacional o "ultimato" ao congresso brasileiro sobre a adesão da venezuela ao mercosul, o prazo do ultimato que ele deu era até o final do ano se não me engano, e foi justamente por aí que a adesão da mesma foi aprovada por aqui.Será que irá acontecer algo parecido no caso paraguaio?

O pessoal do Congresso é bem mais sensível aquestão de Itaipu. Não se esqueçam que a Itaipu Brasileira paga royalties muito importantes no Paraná e em MT. O pessoal do executivo tem papas na língua.

Mas já pensou se o Lugo faz a mesma palhaçada que o Evo fez? Quero ver até onde vai essa coragem toda, afinal de contas, infelizmente quem dá a última palavra é o covarde.


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irlan escreveu:Lendo isso me lembrei que no ano passado(se não me engano), o chavez tinha falado em rede nacional o "ultimato" ao congresso brasileiro sobre a adesão da venezuela ao mercosul, o prazo do ultimato que ele deu era até o final do ano se não me engano, e foi justamente por aí que a adesão da mesma foi aprovada por aqui.Será que irá acontecer algo parecido no caso paraguaio?

Não estou bem certo mas parece que a adesão da Venezuela ao Mercosul ainda não foi aprovada pelo senado.

saudações

Delmar, acabei de dar uma olhada no tópico relacionado ao chavez, você esta certo o processo apenas passou pela câmara dos deputados, pelo menos ainda deve precisar do aval de mais alguém.

Delmar, acabei de dar uma olhada no tópico relacionado ao chavez, você esta certo o processo apenas passou pela câmara dos deputados, pelo menos ainda deve precisar do aval de mais alguém.

Dpois da camara tem que passar pelo senado e ae vai pra sanção presidencial.

Mas vamos combinar que o chavez infelizmente esta certo em uma coisa.

O nosso congreso anda ineficiente e precisa melhorar.

Na verdade o que existe no Paraguai é um resentimento pela derrota inflingida pelo Brasil, esse espírito revanchista que está presente em quase todos os segmentos de sua sociedade poderá afetar as nossas relações bilaterais no futuro.Basta os senhores entrarem em qualquer um dos principais jornais paraguaios (abc color ou ultimahora.py) para perceberem o ódio existente em sua pobre e primitiva sociedade.

Para vocês terem uma idéia, eu li no jornal do Senado algumas semanas atrás que no PARLASUL (Parlamento do Mercosul) tramita uma proposta de um deputado paraguaio para criar um memorial dedicado às vítimas paraguaias mortas neste conflito, memorial este que seria custeado pelo Brasil obviamente como se nós fossemos o causador desta guerra, só espero que o nosso guia reflita bem antes de aceitar essa proposta.

Sugiro a leitura deste artigo publicado pela revista Veja no final de 2008 sobre a situação dos brasiguaios lá.É lamentável

http://veja.abril.com.br/101208/p_106.shtml

Acredito que devemos mudar nossa postura com relação à esses países, minha esperança está depositada no próximo governo, já que em matéria de política externa nosso presidente se mostrou incapaz de articular um plano definido e coerente para o nosso país (e ainda se considera O Estadista ) . Como condenar Israel pelo ataque à Palestina e ao mesmo tempo manter negócios com o governo do Sudão mesmo sendo de notório conhecimento público os massacres perpetrados pelo governo central em Darfur?

Num falei? Se tivessem seguido meu plano de bombardeio da ponte, a essa hora tava todo mundo em casa tomando cerveja e cuidando da vida.

toalinha escreveu:Para vocês terem uma idéia, eu li no jornal do Senado algumas semanas atrás que no PARLASUL (Parlamento do Mercosul) tramita uma proposta de um deputado paraguaio para criar um memorial dedicado às vítimas paraguaias mortas neste conflito, memorial este que seria custeado pelo Brasil obviamente como se nós fossemos o causador desta guerra, só espero que o nosso guia reflita bem antes de aceitar essa proposta.

Simplesmente:
E ao mesmo tempo:

Se a decisão coubesse a mim ao invés de inaugurarmos um memorial às vítimas fariamos uma imponente estátua de quem justamente mais ajudou à fazer essas vítimas

claro que eu estou falando dele...Conde d'Eu