A-12
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Re: A-12
Vídeo postado em 10/02/2017. Confirma ao final que, de fato, o HMS Ocean será descomissionado em 2018.
É uma incrível oportunidade que, mais uma vez e infelizmente, nosso país perderá.
Att.
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Att.
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Re: A-12
Como se diz por aqui, no Brasil onde há vontade política, há verba. E onde há verba, há vontade política.
E assim vamos.
abs.
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Re: A-12
Já foi feita, ele está na lista, não é a toa que a ORCRIM de Salvador lhe arranjou um cargo para ter forum privilegiado, mas a hora dele vai chegar.Bolovo escreveu:Oras, faça uma denúncia ao MPF: http://www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/sacjuarez castro escreveu:Mas o diferencial neste caso foi o pichuleco para "Opaiao", algo como três mihoes de euros...E por uma casualidade o navio foi batizado com o nome de Bahia, foi tudo coicidencia CF, acreditem...
G abraco
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Re: A-12
Talvez não, a MB pode ter um argumento muito bom para persuadir os Jacks, vamos ver se vai dar certo.Energys escreveu:Vídeo postado em 10/02/2017. Confirma ao final que, de fato, o HMS Ocean será descomissionado em 2018.
É uma incrível oportunidade que, mais uma vez e infelizmente, nosso país perderá.
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Re: A-12
Quanto ao Ocean já houveram rumores de seu oferecimento em 2010, quando veio ao brasil junto com uma delegação oficial do Reino Unido, encabeçada pelo Ministro da Defesa.
http://www.naval.com.br/blog/2010/08/03 ... -o-brasil/
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Re: A-12
Vamos ver a banda passar, o bloco na avenida e olha lá!juarez castro escreveu:Vamos ver, vamos ver.Energys escreveu:Mais fácil um Saci cruzar as pernas.
Att.
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Gostaria de manter um fiapo de otimismo, mas não posso com o que está se vendo.
Att.
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Re: A-12
Aposentadoria de único porta-aviões mostra limites dos militares.
Igor Gielow - Folha de São Paulo, 13.03.17.
A aposentadoria do único porta-aviões do Hemisfério Sul, o brasileiro São Paulo, é um exemplo das ambições e dos limites dos planejadores militares do país.
Comprado em 2000 da França a preço simbólico de US$ 12 milhões (pouco menos de R$ 24 milhões no câmbio da época), o navio já tinha 37 anos de uso.
Segundo a Marinha, 17 anos depois o São Paulo consumiu R$ 287 milhões em operação e reparos. Incêndios a bordo deixaram quatro mortos e diversos feridos. O navio ficou cinco anos parado por ter chegado com seu eixo empenado, e mal saiu do estaleiro nesta década.
A Força defende a energia despendida. "Esse investimento permitiu que o navio cumprisse bem sua missão, possibilitando à Marinha adquirir a capacitação para operar aeronaves de alta performance embarcadas, realizando 566 lançamentos e ganchos [pousos] de aeronaves", disse o Centro de Comunicação Social da Marinha.
Até 2000, aeronaves navais eram operadas pela FAB no antigo Minas Gerais, garantindo aos pilotos embarcados o nada elogioso apelido de "praga azul", referência à cor de seus uniformes.
Comprado em 1956, o Minas já era problemático, tendo recebido um pouso apenas nove anos depois. A partir do São Paulo, a Marinha passou a pilotar seus aviões, adquirindo uma frota de caças de segunda mão.
Apenas seis países, Brasil incluído, operam porta-aviões capazes de lançar e receber aparelhos de asa fixa, além de helicópteros. Os EUA são líderes incontestes, com dez supernavios nucleares e nove modelos menores.
Com eles, o país pode projetar poder e agressão a vários pontos do mundo, apoiados por uma esquadra. O Brasil precisava disso?
A resposta é ambígua. O Brasil nunca teve a pretensão de fazer tal projeção. Seu objetivo era o de se capacitar para esse tipo de operação, o que condiz com a tradição de buscar o máximo de autossuficiência em tecnologias militares. E havia, dissimulada, a questão do status.
Mas o custo da operação, que demandaria investimentos de até R$ 1 bilhão para manter o barco no mar, e a inviabilidade de construir um novo modelo, algo na casa dos R$ 3 bilhões, forçaram a opção racional pelo descomissionamento do navio.
A Força aposta tudo em outra arma ofensiva, o submarino nuclear, e uma frota de modelos convencionais mais adequados para a defesa da costa e das áreas do pré-sal.
Para críticos, o modelo nuclear é uma obsessão análoga à que manteve um porta-aviões tentando navegar.
O domínio da tecnologia, sustenta o argumento favorável ao investimento, é uma garantia contra eventuais ameaças hoje inexistentes. "Elas surgem", diz o ministro Raul Jungmann (Defesa).
Sem porta-aviões, segue o programa de modernização dos caças navais Skyhawk, que nunca estiveram aptos a combate, ao custo aproximado de R$ 430 milhões. A frota de 12 unidades é baseada em São Pedro da Aldeia (RJ).
O porta-aviões já está no Rio, e, em junho, começará o processo de três anos para realocar seus 1.920 tripulantes e sistemas de bordo reaproveitáveis. Depois deverá virar sucata.
Igor Gielow - Folha de São Paulo, 13.03.17.
A aposentadoria do único porta-aviões do Hemisfério Sul, o brasileiro São Paulo, é um exemplo das ambições e dos limites dos planejadores militares do país.
Comprado em 2000 da França a preço simbólico de US$ 12 milhões (pouco menos de R$ 24 milhões no câmbio da época), o navio já tinha 37 anos de uso.
Segundo a Marinha, 17 anos depois o São Paulo consumiu R$ 287 milhões em operação e reparos. Incêndios a bordo deixaram quatro mortos e diversos feridos. O navio ficou cinco anos parado por ter chegado com seu eixo empenado, e mal saiu do estaleiro nesta década.
A Força defende a energia despendida. "Esse investimento permitiu que o navio cumprisse bem sua missão, possibilitando à Marinha adquirir a capacitação para operar aeronaves de alta performance embarcadas, realizando 566 lançamentos e ganchos [pousos] de aeronaves", disse o Centro de Comunicação Social da Marinha.
Até 2000, aeronaves navais eram operadas pela FAB no antigo Minas Gerais, garantindo aos pilotos embarcados o nada elogioso apelido de "praga azul", referência à cor de seus uniformes.
Comprado em 1956, o Minas já era problemático, tendo recebido um pouso apenas nove anos depois. A partir do São Paulo, a Marinha passou a pilotar seus aviões, adquirindo uma frota de caças de segunda mão.
Apenas seis países, Brasil incluído, operam porta-aviões capazes de lançar e receber aparelhos de asa fixa, além de helicópteros. Os EUA são líderes incontestes, com dez supernavios nucleares e nove modelos menores.
Com eles, o país pode projetar poder e agressão a vários pontos do mundo, apoiados por uma esquadra. O Brasil precisava disso?
A resposta é ambígua. O Brasil nunca teve a pretensão de fazer tal projeção. Seu objetivo era o de se capacitar para esse tipo de operação, o que condiz com a tradição de buscar o máximo de autossuficiência em tecnologias militares. E havia, dissimulada, a questão do status.
Mas o custo da operação, que demandaria investimentos de até R$ 1 bilhão para manter o barco no mar, e a inviabilidade de construir um novo modelo, algo na casa dos R$ 3 bilhões, forçaram a opção racional pelo descomissionamento do navio.
A Força aposta tudo em outra arma ofensiva, o submarino nuclear, e uma frota de modelos convencionais mais adequados para a defesa da costa e das áreas do pré-sal.
Para críticos, o modelo nuclear é uma obsessão análoga à que manteve um porta-aviões tentando navegar.
O domínio da tecnologia, sustenta o argumento favorável ao investimento, é uma garantia contra eventuais ameaças hoje inexistentes. "Elas surgem", diz o ministro Raul Jungmann (Defesa).
Sem porta-aviões, segue o programa de modernização dos caças navais Skyhawk, que nunca estiveram aptos a combate, ao custo aproximado de R$ 430 milhões. A frota de 12 unidades é baseada em São Pedro da Aldeia (RJ).
O porta-aviões já está no Rio, e, em junho, começará o processo de três anos para realocar seus 1.920 tripulantes e sistemas de bordo reaproveitáveis. Depois deverá virar sucata.
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Re: A-12
Sei lá, pelo que tenho pesquisado ficam evidentes cada vez mais dúvidas sobre a efetividade e capacidade de sobrevivência de um NAe de porte grande/médio-grande em TOs de alta intensidade. Uma coisa é usá-los, como os EUA, como base de operações contra Estados falidos, guerrilheiros e terroristas cuja maior capacidade defensiva mal consegue destruir/incapacitar MBTs a poucos km; mas como seria diante de gente com REAL capacidade defensiva, ou seja, uma mistura de mísseis AN de longo/extra-longo alcance, sejam de tecnologia furtiva, sejam os ultra-hipersônicos (SE combinarem ambas as tecnologias, então, nem se fala), com uma grande capacidade de emprego de caças modernos (4G/5G + drones stealth) e aviões de ataque idem e ainda por cima dezenas de SSKs e eventualmente até SSNs?
Me parece que o Brasil deveria desistir de vez do "sonho" e, após resolver o problemas cada vez mais urgente das Escoltas (vai saber quando ), partir para Cruzadores (ASW) Porta-Helicópteros bem menores e mais leves/baratos, como já sugerido pelo Amigo Pmicchi. Apenas a minha concepção deste tipo de belonave é um pouco diferente da dele, eu partiria de uma (grande) modificação do que considero o casco ideal para este tipo de navio, o MOSKVA Russo, com vista superior em forma de gota d'água! Aquele "bundão" permite operações contínuas com mais de um heli de cada vez (no Moskva são pelo menos cinco! Uma versão bem menor - umas 8/9 mil tons - daria para uns 2 ou 3 UH-15/16 de cada vez).
Sobre o verdadeiro Moskva, lembremos de seus dois grandes problemas: péssimas qualidades marinheiras em más condições meteorológicas (basta comparar o calado com aquela gigantesca superestrutura e se nota o porquê, CG lá em cima potencializado por péssima aerodinâmica nunca deu certo) e propulsão baseada em caldeiras a vapor. O casco em si nunca foi o problema, a superestrutura sim, bastaria desenhar algo com CG bem mais baixo e propulsão moderna...
Me parece que o Brasil deveria desistir de vez do "sonho" e, após resolver o problemas cada vez mais urgente das Escoltas (vai saber quando ), partir para Cruzadores (ASW) Porta-Helicópteros bem menores e mais leves/baratos, como já sugerido pelo Amigo Pmicchi. Apenas a minha concepção deste tipo de belonave é um pouco diferente da dele, eu partiria de uma (grande) modificação do que considero o casco ideal para este tipo de navio, o MOSKVA Russo, com vista superior em forma de gota d'água! Aquele "bundão" permite operações contínuas com mais de um heli de cada vez (no Moskva são pelo menos cinco! Uma versão bem menor - umas 8/9 mil tons - daria para uns 2 ou 3 UH-15/16 de cada vez).
Sobre o verdadeiro Moskva, lembremos de seus dois grandes problemas: péssimas qualidades marinheiras em más condições meteorológicas (basta comparar o calado com aquela gigantesca superestrutura e se nota o porquê, CG lá em cima potencializado por péssima aerodinâmica nunca deu certo) e propulsão baseada em caldeiras a vapor. O casco em si nunca foi o problema, a superestrutura sim, bastaria desenhar algo com CG bem mais baixo e propulsão moderna...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A-12
Eu montei um kit revell do Moska quando adolescente! Os sovieticos colocavam antenas monstruosas nos navios (realidade da época somada aos atrasos deles nessa area). Realmente davam a sensação que iam tombar a qualquer momento!
Certamente um porta-helicopteros dedicado é uma maneira mais eficiente de embarcar helicopteros com mais unidades por tonelagem. Sem dúvida é uma alternativa para MB, talvez a mais barata inclusive.
O lado negativo é que um navio destes seria pouco armado e dependente de escoltas que te faz perder a vantagem inicial. Um navio destes "prende" suas escoltas e te torna um alvo preferencial do inimigo. Se você perde o NAe sua capacidade de combate se perde em grande medida.
Por outro lado, se você distribui os meios aéreos em navios menores que se defendem sozinhos, seu capacidade é igualmente proporcional ao numero de unidades que tem.
Quando o Almirante Zumwalt propos o Sea Control Ship eram necessários 10-12 Sea Kings para manter uma linha ininterrupta de sonoboias na frente da força-tarefa que contava com esse porta-avioes e mais as escoltas buscando subs com seus sonares. Ou seja, era um força tarefa relativamente grande com um NAe e mais 5-6 escoltas cobrindo uma área do oceano.
Ora, 4 navios menores com 4 helicopteros desse porte cada podem igualmente manter essa cobertura, e melhor distribuidos pois não tem que proteger o NAe de ameaças submarinas ou aéreas. Se um Sub inimigo afunda um navio seu, pouco se perde em capacidade e a retaliação é imediata. Eu acredito que os japoneses consideraram essa possibilidade nos seus projetos.
Num cenário ASuW, com os helicopteros sendo usados para atacar com MANs além do alcance dos navios inimigos, creio que o mesmo conceito também vale. Se seu NAe é afundado, a força-tarefa se dispersa e perde poder de combate brutalmente.
Sei que o conceito é um pouco heterodoxo mas vem fazendo sentido pra mim ultimamente...
Certamente um porta-helicopteros dedicado é uma maneira mais eficiente de embarcar helicopteros com mais unidades por tonelagem. Sem dúvida é uma alternativa para MB, talvez a mais barata inclusive.
O lado negativo é que um navio destes seria pouco armado e dependente de escoltas que te faz perder a vantagem inicial. Um navio destes "prende" suas escoltas e te torna um alvo preferencial do inimigo. Se você perde o NAe sua capacidade de combate se perde em grande medida.
Por outro lado, se você distribui os meios aéreos em navios menores que se defendem sozinhos, seu capacidade é igualmente proporcional ao numero de unidades que tem.
Quando o Almirante Zumwalt propos o Sea Control Ship eram necessários 10-12 Sea Kings para manter uma linha ininterrupta de sonoboias na frente da força-tarefa que contava com esse porta-avioes e mais as escoltas buscando subs com seus sonares. Ou seja, era um força tarefa relativamente grande com um NAe e mais 5-6 escoltas cobrindo uma área do oceano.
Ora, 4 navios menores com 4 helicopteros desse porte cada podem igualmente manter essa cobertura, e melhor distribuidos pois não tem que proteger o NAe de ameaças submarinas ou aéreas. Se um Sub inimigo afunda um navio seu, pouco se perde em capacidade e a retaliação é imediata. Eu acredito que os japoneses consideraram essa possibilidade nos seus projetos.
Num cenário ASuW, com os helicopteros sendo usados para atacar com MANs além do alcance dos navios inimigos, creio que o mesmo conceito também vale. Se seu NAe é afundado, a força-tarefa se dispersa e perde poder de combate brutalmente.
Sei que o conceito é um pouco heterodoxo mas vem fazendo sentido pra mim ultimamente...
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Re: A-12
Depois de retirar o amianto e descontaminação nuclearWilton kvalheiro escreveu:E ai??? Quando essa merda vai virar passei de mergulhador?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG