Bom vídeo. O desgaste sempre há. O que é mais legal é ver o poder do 7,62 e entender porque ele é preferido na selva.Hector0352 escreveu:Eu queria a opinião dos colegas, o teste abaixo confere ? Sera realmente que o fuzil passou e aguentou tudo isso ? E esses testes mostrados realmente causam desgaste na arma ?
Desculpem eu não sei postar direito o video pra ficar como caixa, e se não for permitido postar vídeo eu apago a postagem.
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tomara que o fuzil apresente toda a resistência demonstrada no vídeo. Mas ainda acho que o EB deveria adotar o G36C. TAVOR 21 ou algum outro fuzil.
A chave para vitoria é a persistência.
Re: Novo Fuzil para o EB
Os outros dois IA2 estão em serviço, segundo as ultimas informações que tive.
gabriel219 escreveu:Amigo Moura. Aguardava o senhor!
Poderia agora nos explicar o paradeiro dos outros 2 IA2?
Grato.
Re: Novo Fuzil para o EB
A grande questão, não é se o fuzil é bom ou ruim, mas sim a colocação dele em uso pelas Forças Armadas e Policiais sem uma certificação confiável , o mesmo que fizeram com o MD97, CT40, CT30 , 24/7 e muitas outras armas que chegaram nas mãos dos combatentes brasileiros, sejam eles das forças armadas ou da segurança publica sem a menor condição de uso.
Não se coloca uma arma em uso nas ruas, por policiais, que não tenha sido testada a exaustão, uma falha em condições reais pode ocasionar a morte de pessoas inocentes.
Não se coloca uma arma em uso nas ruas, por policiais, que não tenha sido testada a exaustão, uma falha em condições reais pode ocasionar a morte de pessoas inocentes.
Clermont escreveu:Idem.nveras escreveu:Há uma nuvem de mistério sobre este IA2 que é incompreensível. Há um vídeos da polícia mineira atirando com o fuzil e só vi pane de atirador. Não estou mesmo entendendo esta celeuma.
Eu gostaria de compatibilizar essas duas opiniões divergentes:
1) O fuzil tem algumas deficiências sérias no sistema de pontaria. E alguns inconvenientes no mecanismo de seleção de tiro. Ambos defeitos, plenamente passíveis de resolução. Mas, o fuzil não é ruim, embora, pelo que entendi, não esteja ao nível de um M16 do tipo utilizado pelos Fuzileiros Navais.
2) O fuzil é catastroficamente ruim, e além de qualquer salvação. Isso, supostamente, sendo conclusões tiradas por algumas forças policiais.
São opiniões muito distantes uma da outra. Eu até cheguei a aventar uma hipótese de que a carabina semiautomática das polícias fosse diversa do fuzil de assalto dos militares. Mas, ao que parece, a arma é a mesmíssima, independente do modo de tiro.
Então, isso deve se arrastar até que a arma chegue nas mãos de um número maior de soldados, sargentos e oficiais do Exército que vão utilizar o armamento para atirar e para manobrar no terreno e não para aparecer em fotos de reportagem ou para desfilar no 7 de Setembro. Quando isso acontecer, logo vão aparecer depoimentos anônimos na Internet (fora do controle do Alto-Comando e da IMBEL) sobre a real valia do fuzil.
Então, é só esperar...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Discordo.moura escreveu:A grande questão, não é se o fuzil é bom ou ruim, (...)
Isso talvez seja verdade dentro das organizações militares e policiais. Mas aqui estamos num fórum de assuntos de defesa, composto por uma vasta maioria de não-militares e não-policiais. E essa maioria acha que a grande questão, a única questão é se o fuzil é bom ou é ruim.
E, no momento em que se digita que o Corpo de Fuzileiros Navais brasileira estaria melhor servido se seus homens utilizassem, tão somente, baionetas, em preferência ao fuzil IA2, isto, no meu entendimento, é uma declaração de que o fuzil é catastroficamente ruim. Já que o fuzileiro naval estaria mais seguro armado só de baioneta. Evidente que a declaração é uma hipérbole, mas a mensagem é clara.
Mas, se um determinado armamento é colocado à disposição de uma força policial pela IMBEL ou pelo Exército, isso quer dizer que são essas organizações as responsáveis diretos pela arma ser colocada nas mãos de um soldado da PM que vai combater bandidos na rua? Isso não devia ser responsabilidade dos comandantes do referido soldado? Ou seja, se a PM recebe um fuzil ou uma submetralhadora, não devia ser da corporação a responsabilidade de testar a arma à exaustão, antes de dotar seus homens com ela? E caso não goste, não devia mandá-la de volta dizendo que não a aceita e sugerindo modificações?(...) mas sim a colocação dele em uso pelas Forças Armadas e Policiais sem uma certificação confiável , o mesmo que fizeram com o MD97, CT40, CT30 , 24/7 e muitas outras armas que chegaram nas mãos dos combatentes brasileiros, sejam eles das forças armadas ou da segurança publica sem a menor condição de uso. Não se coloca uma arma em uso nas ruas, por policiais, que não tenha sido testada a exaustão, uma falha em condições reais pode ocasionar a morte de pessoas inocentes.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tá certo que é propaganda... mas é bacaninha, hein? Se fizer isso tudo, não tá ruim, não.nveras escreveu:Bom vídeo. O desgaste sempre há. O que é mais legal é ver o poder do 7,62 e entender porque ele é preferido na selva.Hector0352 escreveu:Eu queria a opinião dos colegas, o teste abaixo confere ? Sera realmente que o fuzil passou e aguentou tudo isso ? E esses testes mostrados realmente causam desgaste na arma ?
Desculpem eu não sei postar direito o video pra ficar como caixa, e se não for permitido postar vídeo eu apago a postagem.
Em relação à diferença entre o 7,62 e 5,56, é brutal mesmo. Embora possa ter complicações logísticas, acho que a manutenção do 7,62 na selva é uma decisão acertada do EB.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu acho que você tá correto em tudo que disse, só que a culpa começa lá na fábrica. O que eu vejo é que a Taurus e os Fuzis 556 da Imbel padecem dos mesmos problemas da KelTec nos Estados Unidos, falta de controle de qualidade na fábrica. As unidades que eles mandam pra avaliação são perfeitas, e aí quando começam a fabricar em massa a qualidade vai pro brejo.Clermont escreveu: Mas, se um determinado armamento é colocado à disposição de uma força policial pela IMBEL ou pelo Exército, isso quer dizer que são essas organizações as responsáveis diretos pela arma ser colocada nas mãos de um soldado da PM que vai combater bandidos na rua? Isso não devia ser responsabilidade dos comandantes do referido soldado? Ou seja, se a PM recebe um fuzil ou uma submetralhadora, não devia ser da corporação a responsabilidade de testar a arma à exaustão, antes de dotar seus homens com ela? E caso não goste, não devia mandá-la de volta dizendo que não a aceita e sugerindo modificações?
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Re: Novo Fuzil para o EB
Vamos por partes;
Quando eu falo, que o importante não é se o fuzil é bom ou ruim, é pelo fato que isso não é avaliado por quem deveria de forma correta, se assim fosse, não ficaríamos aqui discutindo seus defeitos grotescos ou se ele funciona bem ou não.
Sobre ser melhor ir de baioneta é porque sabemos que elas pelo menos não falham, os Fuzileiros são combatentes profissionais, acho que a maior tropa profissional do Brasil, eles merecem o que há de melhor no mundo para o combates, são a linha de frente, os primeiros a dar combate!!!
Por ultimo a responsabilidades de testar e aprovar um armamento para uso é da empresa e do Exercito respectivamente, se uma corporação faz a compra desse material é porque ele foi testado e aprovado, a adequação aos parâmetros operacionais da corporação que comprou o fuzil é questão doutrinaria. É inconcebível que uma instituição que já foi obrigada a comprar da industria nacional, devolva 58.000 armas para fabrica por defeito de fabricação, ou que armas aprovadas pelo Exercito disparem quando travadas!!!
Alias se fossemos um País serio e se ocorresse uma licitação séria, nenhum armamento leve nacional seria selecionado para compra.
O problema é a merd.... da reserva de mercado que o EB impõe, gerando um monopólio canceroso que acaba com qualquer possibilidade de evolução de nosso armamento através de uma concorrência saudável e legal .
Quando eu falo, que o importante não é se o fuzil é bom ou ruim, é pelo fato que isso não é avaliado por quem deveria de forma correta, se assim fosse, não ficaríamos aqui discutindo seus defeitos grotescos ou se ele funciona bem ou não.
Sobre ser melhor ir de baioneta é porque sabemos que elas pelo menos não falham, os Fuzileiros são combatentes profissionais, acho que a maior tropa profissional do Brasil, eles merecem o que há de melhor no mundo para o combates, são a linha de frente, os primeiros a dar combate!!!
Por ultimo a responsabilidades de testar e aprovar um armamento para uso é da empresa e do Exercito respectivamente, se uma corporação faz a compra desse material é porque ele foi testado e aprovado, a adequação aos parâmetros operacionais da corporação que comprou o fuzil é questão doutrinaria. É inconcebível que uma instituição que já foi obrigada a comprar da industria nacional, devolva 58.000 armas para fabrica por defeito de fabricação, ou que armas aprovadas pelo Exercito disparem quando travadas!!!
Alias se fossemos um País serio e se ocorresse uma licitação séria, nenhum armamento leve nacional seria selecionado para compra.
O problema é a merd.... da reserva de mercado que o EB impõe, gerando um monopólio canceroso que acaba com qualquer possibilidade de evolução de nosso armamento através de uma concorrência saudável e legal .
Clermont escreveu:Discordo.moura escreveu:A grande questão, não é se o fuzil é bom ou ruim, (...)
Isso talvez seja verdade dentro das organizações militares e policiais. Mas aqui estamos num fórum de assuntos de defesa, composto por uma vasta maioria de não-militares e não-policiais. E essa maioria acha que a grande questão, a única questão é se o fuzil é bom ou é ruim.
E, no momento em que se digita que o Corpo de Fuzileiros Navais brasileira estaria melhor servido se seus homens utilizassem, tão somente, baionetas, em preferência ao fuzil IA2, isto, no meu entendimento, é uma declaração de que o fuzil é catastroficamente ruim. Já que o fuzileiro naval estaria mais seguro armado só de baioneta. Evidente que a declaração é uma hipérbole, mas a mensagem é clara.
Mas, se um determinado armamento é colocado à disposição de uma força policial pela IMBEL ou pelo Exército, isso quer dizer que são essas organizações as responsáveis diretos pela arma ser colocada nas mãos de um soldado da PM que vai combater bandidos na rua? Isso não devia ser responsabilidade dos comandantes do referido soldado? Ou seja, se a PM recebe um fuzil ou uma submetralhadora, não devia ser da corporação a responsabilidade de testar a arma à exaustão, antes de dotar seus homens com ela? E caso não goste, não devia mandá-la de volta dizendo que não a aceita e sugerindo modificações?(...) mas sim a colocação dele em uso pelas Forças Armadas e Policiais sem uma certificação confiável , o mesmo que fizeram com o MD97, CT40, CT30 , 24/7 e muitas outras armas que chegaram nas mãos dos combatentes brasileiros, sejam eles das forças armadas ou da segurança publica sem a menor condição de uso. Não se coloca uma arma em uso nas ruas, por policiais, que não tenha sido testada a exaustão, uma falha em condições reais pode ocasionar a morte de pessoas inocentes.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bom, o Fuzil passou pelo CFN e pelos Comanfs e não tiveram o que reclamar quanto ao seu sistema de funcionamento. Só pedem que algumas modificações sejam feitas no projeto para adequar as suas necessidades.
Ou seja, o Fuzil foi aprovado no EB e no CFN com necessidade de modificações sem relação com problemas de funcionamento, mas estamos discutindo falhas isoladas?
Quando eu falei aqui de sucessivas falhas nos fuzis AR-15, M16 e M4 Colt das PM's, me garantiram aqui que eram as munições. E agora?
Quando os fuzis AR-15, M16 e M4 falham, eram a munição, quando o IA2 falha, é falha no projeto?
Eles compram munição especial por IA2?
Abs.
Ou seja, o Fuzil foi aprovado no EB e no CFN com necessidade de modificações sem relação com problemas de funcionamento, mas estamos discutindo falhas isoladas?
Quando eu falei aqui de sucessivas falhas nos fuzis AR-15, M16 e M4 Colt das PM's, me garantiram aqui que eram as munições. E agora?
Quando os fuzis AR-15, M16 e M4 falham, eram a munição, quando o IA2 falha, é falha no projeto?
Eles compram munição especial por IA2?
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Re: Novo Fuzil para o EB
A plataforma Colt tem seus pós e contras, mais pós que contra diga-se de passagem, mas realmente um dos problemas identificados veio do tipo de pólvora usada nas minuções, mas isso foi no inicio do projeto la na decada de 60 acho.
Querer comparar uma plataforma M4 com especificações militares modernas com o IA2 seria como comparar um Camaro novo com um Opala 1980.
Veremos se realmente os Fuzileiros aprovaram o fuzil da Imbel não hora de substituir os atuais M16 e M4!!!!
Querer comparar uma plataforma M4 com especificações militares modernas com o IA2 seria como comparar um Camaro novo com um Opala 1980.
Veremos se realmente os Fuzileiros aprovaram o fuzil da Imbel não hora de substituir os atuais M16 e M4!!!!
gabriel219 escreveu:Bom, o Fuzil passou pelo CFN e pelos Comanfs e não tiveram o que reclamar quanto ao seu sistema de funcionamento. Só pedem que algumas modificações sejam feitas no projeto para adequar as suas necessidades.
Ou seja, o Fuzil foi aprovado no EB e no CFN com necessidade de modificações sem relação com problemas de funcionamento, mas estamos discutindo falhas isoladas?
Quando eu falei aqui de sucessivas falhas nos fuzis AR-15, M16 e M4 Colt das PM's, me garantiram aqui que eram as munições. E agora?
Quando os fuzis AR-15, M16 e M4 falham, eram a munição, quando o IA2 falha, é falha no projeto?
Eles compram munição especial por IA2?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Na década de 60 não, estou falando de HOJE! Na década de 60 o problema, que alguns dizem, era no sistema e não na munição, já que por não ter pistão, acumulava resíduos, fazendo o fuzil emperrar.
SE passou não, ELE PASSOU! O CFN só fez algumas exigências para se adequarem as suas necessidades - já era de se esperar, até porque o Fz de Ass IA2 é uma versão com especificações do EB e não do CFN e nem da FAB - que nada tem a ver com o sistema de funcionamento, que não tiveram o que reclamar, segundo nosso amigo Naval e matéria do Túlio.
O CFN NÃO deve substituir os fuzis atuais, por 2 motivos: tempo de dotação dos fuzis e que não ainda há IA2 com suas especificações.
O IA2 está apto a modificações (não relativo ao seu sistema de funcionamento) para se adequar ao seu cliente, desde mudança do comprimento do cano, passando pela coronha até o seu sistema de mira padrão.
Não tenho dúvidas que o próximo fuzil do CFN seja o IA2, mas deverão desenvolver uma versão para substituir seus M16 e M4A1.
Por enquanto, a informação é que o CFN adotará o IA2 para substituir seus FN FAL's de Grupamentos de Fuzileiros Navais.
Abs.
SE passou não, ELE PASSOU! O CFN só fez algumas exigências para se adequarem as suas necessidades - já era de se esperar, até porque o Fz de Ass IA2 é uma versão com especificações do EB e não do CFN e nem da FAB - que nada tem a ver com o sistema de funcionamento, que não tiveram o que reclamar, segundo nosso amigo Naval e matéria do Túlio.
O CFN NÃO deve substituir os fuzis atuais, por 2 motivos: tempo de dotação dos fuzis e que não ainda há IA2 com suas especificações.
O IA2 está apto a modificações (não relativo ao seu sistema de funcionamento) para se adequar ao seu cliente, desde mudança do comprimento do cano, passando pela coronha até o seu sistema de mira padrão.
Não tenho dúvidas que o próximo fuzil do CFN seja o IA2, mas deverão desenvolver uma versão para substituir seus M16 e M4A1.
Por enquanto, a informação é que o CFN adotará o IA2 para substituir seus FN FAL's de Grupamentos de Fuzileiros Navais.
Abs.
Re: Novo Fuzil para o EB
Eu não sei se choro por ver tanta gente falando besteira, e mentiras, ou se eu dou risada, principalmente depois que o fuzil vai sendo adquirido e as viúvas das "plataformas m4" vão ficando revoltadas ou vão dando desculpas que o fuzil mudou, que está com melhor acabamento etc...
Para evitar futuros choros e ranger de dentes gostaria de lembrar que, a opinião de um militar que serviu ou está servindo no no CFN não representa, necessariamente, a opinião do CFN... pra bom entendedor meia palavra basta.
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"Nunca responda a uma pergunta se você não sabe exatamente quem está perguntando, por que está sendo pedido, e que será feito com a informação."
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu poderia imaginar que alguns colegas possuem ações da IMBEL, mas ele é uma empresa pública. Então só podem ser funcionários envolvidos no desenvolvimento da arma. É muita passionalidade. Se a arma for boa, logo vamos ter uma enxurrada de elogios aqui, não precisa de advogado. Agora, devido ao histórico da empresa, e cada vez mais em relação á indústria de armas curtas no Brasil, devemos ser muito críticos. Vivemos uma guerra civil declarada, e as forças de segurança pública têm mais experiência em combate que a maioria das forças armadas do mundo. Sua opinião é muito importante.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Novo Fuzil para o EB
Fuzil IMBEL IA2: Novo fuzil é reforço na fronteira
Militares do Exército Brasileiro testam nos Pelotões Especiais de Fronteira da Amazônia o novo fuzil fabricado pela Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), que tem unidade em Piquete.
Batizado de IA2, o fuzil de calibre 5,56 mm irá equipar as Forças Armadas e as forças de segurança pública.
A intenção é substituir os fuzis FAL (Fuzil Automático Leve) de 7,62 mm, também fabricados pela Imbel, usados pelos militares há 30 anos.
O VALE conheceu o novo armamento no Pelotão Especial de Fronteira de Normandia, em Roraima.
Melhor. Segundo o sargento Eriberto Teixeira da Silva, 38 anos, a arma pesa metade do FAL, tem maior capacidade de tiro e carrega mais munição, além de tornar mais difícil qualquer tipo de incidente.
“A arma tem várias características que auxiliam o combatente. A utilização dela é melhor para o ambiente hostil da selva na comparação com o FAL”, disse o militar.
Enquanto o FAL leva 20 munições no carregador, o IA2 é capaz de guardar 30 balas, menores que aquelas usadas no fuzil mais antigo. A nova munição tem sido utilizada pelas principais Forças Armadas.
Custos. A fabricação do novo fuzil será feita na unidade da Imbel em Itajubá (MG), com capacidade para produzir 20 mil armas por ano.
Os custos de fabricação, manutenção e treinamento são reduzidos em razão de a maioria das peças ser similar às do fuzil FAL.
“A arma é bem adequada para operações de tropas especiais”, afirmou o sargento Fagner Henrique de Morais, 22 anos, do PEF de Normandia.
Desenvolvimento. Segundo Haroldo Leite Ribeiro, diretor de Mercado da Imbel, e Paulo Roberto Costa, chefe da Fábrica de Itajubá, o IA2 é um aprimoramento do fuzil MD97 por causa das novas necessidades operacionais das forças de defesa e de segurança.
A nova arma foi apresentada oficialmente na LAAD (Feira Latino-Americana de Defesa e Segurança), no Rio de Janeiro, em abril deste ano.
Antes de ser entregue para testes pelo Exército Brasileiro, disseram os executivos da Imbel, o fuzil foi testado na fábrica de Itajubá.
“Os protótipos dos fuzis foram entregues ao Exército em junho e já concluíram a avaliação técnica, estando em fase final da avaliação operacional, a qual acontece nos diversos ambientes operacionais do país, inclusive na selva”, afirmou Costa.
O armamento precisa de autorização do Exército para ser fabricado e comercializado. “Tão logo haja a certificação do fuzil, a Imbel iniciará a sua produção”, disse Ribeiro.
Segundo os executivos, o fuzil IA2 foi concebido para utilização em locais onde exige-se precisão nos tiros em curta e média distâncias, como na selva e nas zonas urbanas, facilidade na portabilidade e menor peso.
“Essas são as características mais importantes do armamento”, completou Costa.
A selva é um laboratórios ao ar livre. As dificuldades do ambiente operacional da floresta Amazônica o transformam em um excelente campo de testes para todo tipo de equipamento, de armas a materiais de segurança.
Além do novo fuzil fabricado pela Imbel, o IA2, testado por militares na faixa de fronteira, cinco alunos do Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva) avaliam um novo sistema de rede e um poncho, vestimenta tradicional da América do Sul e usada para proteger do frio e do vento.
“Eles já fizeram um primeiro relatório, voltaram aos testes práticos e agora farão um segundo relatório. Depois disso é que decidiremos pelo uso ou não do novo material”, disse o coronel Edmundo Palaia Neto, comandante do Cigs.
Laboratório. O Centro de Instrução serve como um laboratório de experiência para o Exército Brasileiro.
A divisão de doutrina e pesquisa do Cigs é responsável por testar todo material que será usado na Amazônia.
Segundo Palaia Neto, quando o material chega em pouca quantidade, ele é avaliado pelo pessoal da divisão. Mas quando o lote é maior ou se quer submeter a desgaste, é levado para os alunos.
Para se ter uma ideia da resistência exigida dos equipamentos, os militares costumam passar boa parte do curso de guerra na selva molhados, em razão da alta umidade e do calor excessivos na Amazônia, além dos rios.
Militares do Exército Brasileiro testam nos Pelotões Especiais de Fronteira da Amazônia o novo fuzil fabricado pela Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), que tem unidade em Piquete.
Batizado de IA2, o fuzil de calibre 5,56 mm irá equipar as Forças Armadas e as forças de segurança pública.
A intenção é substituir os fuzis FAL (Fuzil Automático Leve) de 7,62 mm, também fabricados pela Imbel, usados pelos militares há 30 anos.
O VALE conheceu o novo armamento no Pelotão Especial de Fronteira de Normandia, em Roraima.
Melhor. Segundo o sargento Eriberto Teixeira da Silva, 38 anos, a arma pesa metade do FAL, tem maior capacidade de tiro e carrega mais munição, além de tornar mais difícil qualquer tipo de incidente.
“A arma tem várias características que auxiliam o combatente. A utilização dela é melhor para o ambiente hostil da selva na comparação com o FAL”, disse o militar.
Enquanto o FAL leva 20 munições no carregador, o IA2 é capaz de guardar 30 balas, menores que aquelas usadas no fuzil mais antigo. A nova munição tem sido utilizada pelas principais Forças Armadas.
Custos. A fabricação do novo fuzil será feita na unidade da Imbel em Itajubá (MG), com capacidade para produzir 20 mil armas por ano.
Os custos de fabricação, manutenção e treinamento são reduzidos em razão de a maioria das peças ser similar às do fuzil FAL.
“A arma é bem adequada para operações de tropas especiais”, afirmou o sargento Fagner Henrique de Morais, 22 anos, do PEF de Normandia.
Desenvolvimento. Segundo Haroldo Leite Ribeiro, diretor de Mercado da Imbel, e Paulo Roberto Costa, chefe da Fábrica de Itajubá, o IA2 é um aprimoramento do fuzil MD97 por causa das novas necessidades operacionais das forças de defesa e de segurança.
A nova arma foi apresentada oficialmente na LAAD (Feira Latino-Americana de Defesa e Segurança), no Rio de Janeiro, em abril deste ano.
Antes de ser entregue para testes pelo Exército Brasileiro, disseram os executivos da Imbel, o fuzil foi testado na fábrica de Itajubá.
“Os protótipos dos fuzis foram entregues ao Exército em junho e já concluíram a avaliação técnica, estando em fase final da avaliação operacional, a qual acontece nos diversos ambientes operacionais do país, inclusive na selva”, afirmou Costa.
O armamento precisa de autorização do Exército para ser fabricado e comercializado. “Tão logo haja a certificação do fuzil, a Imbel iniciará a sua produção”, disse Ribeiro.
Segundo os executivos, o fuzil IA2 foi concebido para utilização em locais onde exige-se precisão nos tiros em curta e média distâncias, como na selva e nas zonas urbanas, facilidade na portabilidade e menor peso.
“Essas são as características mais importantes do armamento”, completou Costa.
A selva é um laboratórios ao ar livre. As dificuldades do ambiente operacional da floresta Amazônica o transformam em um excelente campo de testes para todo tipo de equipamento, de armas a materiais de segurança.
Além do novo fuzil fabricado pela Imbel, o IA2, testado por militares na faixa de fronteira, cinco alunos do Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva) avaliam um novo sistema de rede e um poncho, vestimenta tradicional da América do Sul e usada para proteger do frio e do vento.
“Eles já fizeram um primeiro relatório, voltaram aos testes práticos e agora farão um segundo relatório. Depois disso é que decidiremos pelo uso ou não do novo material”, disse o coronel Edmundo Palaia Neto, comandante do Cigs.
Laboratório. O Centro de Instrução serve como um laboratório de experiência para o Exército Brasileiro.
A divisão de doutrina e pesquisa do Cigs é responsável por testar todo material que será usado na Amazônia.
Segundo Palaia Neto, quando o material chega em pouca quantidade, ele é avaliado pelo pessoal da divisão. Mas quando o lote é maior ou se quer submeter a desgaste, é levado para os alunos.
Para se ter uma ideia da resistência exigida dos equipamentos, os militares costumam passar boa parte do curso de guerra na selva molhados, em razão da alta umidade e do calor excessivos na Amazônia, além dos rios.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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