Fórum Defesa Brasil

Deus me livre caça russo. São super estilosos e tal, mas sempre deixaram devendo no quesito durabilidade. Eurofighter só se desviar dinheiro do bolsa-família, o que não seria uma má idéia.

Seria muito meigo se adotássemos o Rafale, o patinho feio que ngm mais quis antes da gente.

Eu simpatizo muito com o Gripen, escandinavos são extramemente honestos e confiáveis, um ótimo povo para se fazer negócio. Mas ainda sim prefiro o F-18, mais por uma questão de "tried & true".

Marino escreveu:MUNDO
Jobim afirma que transferência de tecnologia é condição para
licitação
Da EFE
Brasília, 19 mai (EFE).- O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, disse hoje em entrevista
coletiva a correspondentes estrangeiros que a transferência de tecnologia é "condição-chave" de uma
licitação internacional para a compra de 36 aviões de combate, que deverá ocorrer em agosto.
Participam do processo a francesa Dassault, com seu caça Rafale, a sueca Saab, com o Gripen
NG, e a americana Boeing, com o Super Hornet F/A-18 E/F, que deverão apresentar suas propostas
definitivas em julho.
No entanto, Jobim deu a entender que existem algumas dificuldades em relação à Boeing no que
diz respeito à transferência de tecnologia exigida pelas autoridades brasileiras devido a certas restrições
impostas pelo Governo dos Estados Unidos.
O ministro explicou que pretende conversar sobre o assunto com as autoridades americanas
durante uma visita que fará a Washington a partir de amanhã.
Jobim terá uma reunião com o subsecretário de Defesa para Aquisição, Tecnologia e Logística
americano, Ashton Carter, com quem se reunirá na sede do Pentágono. Depois, se encontrará com o
chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, Michael Mullen, e com o general James Jones,
assessor de Segurança Nacional americano.
A licitação convocada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para renovar sua frota prevê que os
primeiros aviões sejam entregues em 2014.
Os 36 aviões substituirão todos os modelos de caça que o Brasil possui atualmente (Mirage
2000, F-5M e A-1M), exceto os Super Tucano, fabricados pela Embraer e usados em operações de
fiscalização nas fronteiras e de combate ao tráfico de drogas. EFE

Vou ligar pro meu priminho James Jones, pra ver se ele da uma força pra nós .

Vitor escreveu:Deus me livre caça russo. São super estilosos e tal, mas sempre deixaram devendo no quesito durabilidade.

hmmm... acho que não...

Santiago

Por que o empenho pessoal do Ministro em resolver as "dificuldades" em relação à Boeing no que diz respeito à transferência de tecnologia exigida pelas autoridades brasileiras? Não seriam as autoridades norte-americanas que deveriam vir ao Brasil apresentar soluções?!

Por que não houve o mesmo empenho com relação ao Su-35 e Eurofighter? Ou talvez esses nem atenderam às exigências minimas...

Se não houver uma solução, o SH estará fora! E se houver uma solução satisfatória depois de todo esse empenho pessoal?

[]s

Parece que nós(Gov.Brasileiro) temos uma preocupação fora do normal,um preciosismo,com relação aos americanos nesse processo do FX,com outros países não.Tá na cara que os caras já dançaram,e essas palavras do NJ,são as típicas,porra nós fizemos de tudo pra ter o F18!Mas infelizmente não deu...por detalhes...o engraçado é que eu não vi ninguem ir pra Russia,batalhar por mais ventiladores de painél Despacharam e um abraço.Agora com os americanos é essa frescura,de mostrar que estão fazendo o possível!Rabo preso é uma mer..

Sds.

Bom..... na minha leitura, o preferido do MD é o SH?????....ou estarei errado???

Pior que é bem por ai !
Eles dizem que querem ser nossos amiguinhos, e nós estamos dando a chance deles provarem que mudaram, mas pelo jeito....

MUDA AS MOSCAS, MAS A MERDA CONTINUA A MESMA

Anderson TR escreveu:

Jin Jones escreveu:Digamos que o SH leve essa, que tal o NJ fechar na Coreia uma acordo e produzirmos aqui o A-50 com radar 2052 da Elta.
Até que seria uma dupla bem legal para a FAB ( 36 F-18E + 84 A-50 = 120 ). Não estouraria o orçamento da FAB e teríamos acesso a tecnologia mais moderna ( mas não de ponta ).
Ou alguem acredita q. iriamos ter $$$$$$$$$$$ para comprar e manter 120 caças do porte de um F-18E ou Rafale

Jin

Bem!!!Se não tem condições, então é melhor escancarar logo as fronteiras e entregar a defesa do país para a OTAN ou os EUA ou quem sabe a ALBA do velho fanfarrão do Chavez.....ou comprar um montão de porcarias usadas e de tecnologia em processo de defasagem!!!!Um país com a importancia economica e política como o nosso não possuir condições para manter um sistema de defesa mais ousado para um novo cenário mundial, estará fadado ao dominio externo e ao desrespeito de nossos vizinhos, e do mundo todo!!!Infelizmente essa é, ou será a realidade, se as políticas de Defesa não forem levadas à sério!!!

Pois é,parece que está havendo uma divisão dos com muita fé e dos com pouca fé.

Só que só fé,não vai resolver a questão da defesa no Brasil,se me perguntam você quer ter 200 EF e 200 Flankers,porra é lógico,todos aqui querem um Brasil forte e digno de acordo com a estatura de grandeza que ele tem,mas quando você observa as críticas do pessoal da reserva à END,por mais que existam outros motivos envolvidos nelas,você nota que uma coisa é cristalina, e não pode ser ignorada:onde está a garantia legal no orçamento federal que vai transformar esse monte de idéias boas, em política de estado,não sujeitas a mudanças de humor e de governo?Que garantam o custeio de tudo que se pretende adquirir para modernizar as FAs,para que ela opere daqui para frente como uma máquina de guerra de verdade?O inferno ta cheio de caras com boas idéias.Nesse momento só da END existem uns 15 projetos para serem aprovados pelo congresso,vão ser aprovados até o fim do ano como deseja o Min. NJ?
Será que é só quem está na reserva que vê a precariedade da situação do custeio nas FAs que vem de décadas,ou o pessoal da ativa também vê,e ainda teme pelo futuro?
O SNB virou um projeto de governo, vai virar de Estado?Porque no Brasil várias coisas podem até não ser canceladas por força de contratos, mas viram vegetativas por força dos políticos. E os royaltis da MB já foram liberados?Vão ser?Existem muitas perguntas para serem respondidas, e ser otimista ou pessimista,não vai respondê-las.É preciso que idéias no papel,virem planos e projetos concretos com garantia de recursos,legais e oficiais de longo prazo,as coisas ainda estão no começo?OK!Vamos torcer para que venham as garantias.Mas enquanto isso não acontecer eu vou continuar com os dois pés atrás,(e eu quero estar errado quanto a isso) porque a FAB que sabe e vive essa situação a décadas, não faria o mesmo? Eu resumi e simplifiquei demais, mas é isso.

Sds.

Caro Bender,

A propósito das críticas do pessoal da reserva à END, transcrevo o artigo do General Lessa, cuja opinião é compartilhada por inúmeros outros oficiais-generais da ativa.

Palpiteiro

A fantasiosa estratégia

Luiz Gonzaga Schroeder Lessa

Assisti a palestra do ministro Nelson Jobim no Clube Militar sobre a nova Estratégia Nacional de Defesa - END, tão comentada nos últimos tempos.

Foi desolador ouvir o titular da pasta, por quase 3 horas, desfiar objetivos, metas, prioridades, princípios que, longe de convencerem, despertaram inquietação e pasmo pelo seu alto conteúdo teórico, calcado em falsas premissas de democratização, subordinação do militar ao poder civil e sua efetiva retirada do processo político brasileiro, alheando-o das grandes decisões nacionais.

Desembaraçado, com bom domínio da platéia, o ministro dissecou a dita END, as suas origens e a metodologia que foi aplicada na sua elaboração, e ao longo da exposição ficou muito evidente a falta de consistência das idéias apresentadas, pelo total alheamento com a realidade do país, seja qual for o campo que se considere - político,diplomático, científico, econômico, psicossocial - estabelecendo metas tão absurdas e descompromissadas com o tempo que, por pouco, faltou prever a nossa ida à lua, à marte ou, quiçá, até mesmo ao sol, ao longo dos próximos 50, 100 ou 1000 anos.

O descomprometimento temporal, a não convergência com as condicionantes políticas brasileiras de não se prosseguir projetos de governos passados, a ausência de orçamento econômico-financeiro de longo prazo, o descompasso técnico-científico que vive o país com até mesmo grandes dificuldades de absorção de novas tecnologias, põem por terra as supostas benesses que possibilitariam transformar as Forças Armadas Brasileiras em efetiva e confiável máquina de guerra.

É difícil citar projetos que vingaram e se firmaram na Nação desafiando sucessivos governos, sendo o mais evidente de todos eles o da Petrobras. Nada garante que os futuros governos aceitem, como prioritárias, as premissas estatuídas na referida Estratégia e deem a ela prosseguimento ao longo dos próximos 50 anos. É pura utopia assim pensar.

Talvez alguma coisa dê frutos e, como princípios a seguir, foram bem colocados a transferência de tecnologia na aquisição dos diferentes materiais e o incentivo à indústria nacional de defesa.

Todavia, nenhuma palavra sequer foi dita com o intuito de reverter as atuais fragilidades das Forças Armadas, com carências de toda ordem, obsolescência dos seus equipamentos e armamentos, precariedade dos seus sistemas logísticos, limitações no adestramento e na qualificação dos seus quadros e muitas outras, pois, nesse caso, o ministro teria que sair das suas considerações essencialmente teóricas e fora da realidade para efetivamente. se engajar e o atual governo na alocação de vultosos recursos que possibilitariam reverter tão preocupante cenário que ameaça até mesmo a soberania do país.

É fácil, mas sem sentido, elaborar um documento de tal envergadura jogando para os futuros governos a responsabilidade da sua viabilização. Na realidade, é com "forças desarmadas" que dispõe o país para a sua defesa, incapazes de se oporem com razoável grau de sucesso a possíveis investidas inimigas, sejam elas de que origem for.

A responsabilidade por esse desastroso quadro é dos políticos, tem nome e sobrenome - poder civil- que vem governando o país por mais de 20 anos e que não atribui ao seu segmento militar as prioridades que ele necessita.

Se fosse uma estratégia séria, teria previsto metas e objetivos a serem atingidos ao longo do tempo, comprometendo orçamentos econômicos e financeiros realistas para alcançá-los, conferindo em primeira mão alta prioridade à reversão do atual e melancólico quadro em que as Forças Armadas se encontram.

Mas isso o ministro não poderia garantir, particularmente face à atual conjuntura econômica mundial. Por isso, esquivou-se.

De fato. o que temos presenciado é o corte nos orçamentos militares, a considerável redução nas despesas de custeio e de investimentos e no número de conscritos a serem incorporados. Essa é a realidade das Forças Armadas e não a ficção, o sonho quimérico, lunático, que o ministro pretendeu vender como uma verdade futura.

Considerar a Amazônia como área prioritária não constitui novidade. Há muito tempo assim o entendem as Forças Armadas, especialmente o Exército, quando nos últimos 20 anos para lá transferiu várias das suas brigadas. Mas é chocante confrontar-se os ditames da atual Estratégia com as enormes dificuldades com que civis e militares lá se defrontam. quando até mesmo as condicionantes básicas de vida estão muitas vezes ausentes nos pelotões de fronteira, onde, ainda hoje, são raridades a energia elétrica, o esgoto, a água tratada e encanada, as comunicações confiáveis etc.

Antes de sonhar com esse hipotético soldado do futuro, réplica crioula de um mimetizado "X-Man", é preciso cuidar do soldado do presente, tão esquecido e desprezado nessa Estratégia.

Considerar que os problemas que envolvem a TI Raposa Serra do Sol não ameaçam à soberania do país e que, também, não são da alçada do Ministério da Defesa é um lastimável engano e uma grande decepção pela miopia da visão distorcida, pela não valorização da unidade nacional e pelo desconhecimento ou menosprezo das pressões
internacionais sobre a Amazônia.

Pobre das Forças Armadas que continuarão sendo iludidas por aqueles que sobre elas têm responsabilidade, prometendo-lhes mundos e fundos que nunca virão, tônica presente em todos os últimos governos, a despeito da lealdade, competência e eficiência com que vêm servindo a Nação!

Infelizmente, e o futuro dirá, a Estratégia Nacional de Defesa é mais um engodo, mais um desvario megalomaníaco, um documento para "inglês ver" e do qual não sairão Forças Armadas efetivamente dotadas de poder combativo capaz de respaldar o país na defesa dos seus mais altos interesses.
_________________________

LUIZ GONZAGA S. LESSA é General-de-Exército; comandou o Exército na Amazônia e presidiu o Clube Militar

Pois é,eu tinha acabado de ler esse artigo,e dei o post,porque por mais que voce não queira pensar nas questões colocadas,e achar que daqui pra frente vai ser tudo um mar de rosas,é dificil.

Eu sou uma das pessoas que acham a END um avanço gigantesco,em pensar defesa no Brasil,é um avanço trazer o assunto ao debate público. Mas convenhamos que estamos engatinhando e temos muito caminho a ser percorrido no lado prático.Oxalá que o futuro seja brilhante,e as "aspirações" se realizem.

Sds.

Palpiteiro, eu compreendo plenamente a posição do General, ele em nenhum momento critica só por criticar e sim por que a sua grande experiência mostra que a END como fora feito, nada mais é que um pano de fundo para justificar os investimentos feitos até agora por casuismo.

Uma END séria deveria ser feita com a participação de vários segmentos da sociedade e após aprovada, as aquisições dos equipamentos necessários para por-lá em prática, teria que ser feita somente por militares com critérios somente tecnicos.
Isso qualquer um entende ou deveria entender, mas é isso que está acontecendo aqui ?
Abriram o talão de cheque antes mesmo do rascunho da END ser mostrado para a sociedade.

Se a proposta é o BR ter uma capacidade dissuasória forte, até porque é esse argumento que o loby pró SNB usa, então porque não foi proposto para a FAB ter um esquadrão de bombardeiros estratégicos ( SU-32/34 ) ou então o EB ter misseis terra-terra de pelo menos 3.000 km de alcance, isso sem falar no projeto CRUZEIRO DO SUL, que é muito mais importante a nação brasileira que todos esses 3 juntos.

Abraços
Jin

Vitor escreveu: Seria muito meigo se adotássemos o Rafale, o patinho feio que ngm mais quis antes da gente.

.

Como se alguém quisesse comprar o fantasminha camarada. ¬¬
O que o Gripen vendeu foi A/b e C/D, nada de Demo nem NG.

Jin Jones escreveu:Palpiteiro, eu compreendo plenamente a posição do General, ele em nenhum momento critica só por criticar e sim por que a sua grande experiência mostra que a END como fora feito, nada mais é que um pano de fundo para justificar os investimentos feitos até agora por casuismo.

Uma END séria deveria ser feita com a participação de vários segmentos da sociedade e após aprovada, as aquisições dos equipamentos necessários para por-lá em prática, teria que ser feita somente por militares com critérios somente tecnicos.
Isso qualquer um entende ou deveria entender, mas é isso que está acontecendo aqui ?
Abriram o talão de cheque antes mesmo do rascunho da END ser mostrado para a sociedade.

Se a proposta é o BR ter uma capacidade dissuasória forte, até porque é esse argumento que o loby pró SNB usa, então porque não foi proposto para a FAB ter um esquadrão de bombardeiros estratégicos ( SU-32/34 ) ou então o EB ter misseis terra-terra de pelo menos 3.000 km de alcance, isso sem falar no projeto CRUZEIRO DO SUL, que é muito mais importante a nação brasileira que todos esses 3 juntos.

Abraços
Jin

Jin me permita esclarecer um ponto,a questão dos Helis, bate exatamente com o que voce postou,no caso da MB na minha opinião não,ela fez um consenso com o governo sim,mas a parte técnica eu não tenho dúvida que está contemplada.

Quanto a FAB eu acredito que a parte técnica vai ser contemplada também,agora nos dois casos existe urgência sem dúvida devido a negligencia que imperou até agora,já tava mais do que na hora de alguem assinar uns cheques.Acho que o caminho correto é esse,o consenso entre o poder político e o aspecto técnico.

No caso da END,o que me preocupa é realmente a continuidade e a garantia de recursos para que as FAs tenham capacidade e prontidão sem depender de futuros governos ou humores de momento.

Agora a insatisfação com a END,que transparece principalmente por parte da reserva do EB,também contem o componente de perda de espaço decisório e poder,para o MD como poder civil. Isso de maneira alguma invalida os argumentos referentes a importância da garantia do custeio futuro das FAs,mas insere um componente político a questão que serve para espicaçar e tirar a credibilidade de quem bem ou mal vem fazendo o que ninguem fez,que é dar atenção a questão da defesa, e nesse aspecto eu discordo totalmente dessas vozes,pois pra mim soam retrógradas.

Sds.

Só vou destacar dois pontos que achei importantes e emblemáticos:

Bender

Agora a insatisfação com a END,que transparece principalmente por parte da reserva do EB,também contem o componente de perda de espaço decisório e poder,para o MD como poder civil

Foi desolador ouvir o titular da pasta, por quase 3 horas, desfiar objetivos, metas, prioridades, princípios que, longe de convencerem, despertaram inquietação e pasmo pelo seu alto conteúdo teórico, calcado em falsas premissas de democratização, subordinação do militar ao poder civil e sua efetiva retirada do processo político brasileiro, alheando-o das grandes decisões nacionais.

Agora me digam uma coisa, e sejam sinceros por favor. Alguém imagina um militar dos EUA reclamando que o poder civil vá comandar o poder militar?
Quem levantou um dedo na USAF pro Obama por ele ter cortado sem a menor cerimônia o F-22? Estamos falando do programa que deu a eles o melhor caça da atualidade, não estamos falando de mero reequipamento. Isso é simplesmente impensável numa democracia.

Outra coisa. Vamos esculhambar a END, vamos achincalhar o pode civil, vamos escrachar todos os militares envolvidos na elaboração da END (sim, eles estavam lá também), vamos botar fogo nesta merda e voltemos ao paraíso que estávamos antes.
De algum ponto demos de partir, de alguma coisa tem que se iniciar o processo que deveria ter sido iniciado desde sempre.

Mais uma vez pergunto, alguém viu algum almirante reclamando da END????

Realmente o Brasil e os brasileiros têm um longo caminho pela frente.

Abraços!

Isso é coisa de semi-pijamudo, CM..desencana.