SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Pra mim, não faz muito sentido uma escaramuça entre uma força japonesa com porta-aviões e outra americana, nas costas do Peru, antes de Pearl Harbor, que é uma das hipóteses aventadas no texto.
Qual explicação? Sei lá.
Mas, eu lembro que, depois da última tsunami no Japão, eles encontraram a mobília de uma casa japonesa, nas costas de um estado americano, não lembro qual. O morador japonês até reconheceu os móveis.
Com tanto avião japonês abatido lá pelo sudeste do Pacífico (Guadalcanal, Nova Guiné, etc e tal), sabe-se lá o que uma corrente marinha não possa ter espalhado pelo oceando afora?
Aliás, acabei de lembrar que uma vez, um chefe gaulês presenteou um cônsul romano, com alguns prisioneiros que foram parar no litoral da Gália. Pelas descrições, alguns sugerem que eram índios do desconhecido (até o século XV) Novo Mundo, que foram arrastados do Caribe até a Europa.
Tá brincando com corrente marítima? Corrente marítima é malvadona!
Qual explicação? Sei lá.
Mas, eu lembro que, depois da última tsunami no Japão, eles encontraram a mobília de uma casa japonesa, nas costas de um estado americano, não lembro qual. O morador japonês até reconheceu os móveis.
Com tanto avião japonês abatido lá pelo sudeste do Pacífico (Guadalcanal, Nova Guiné, etc e tal), sabe-se lá o que uma corrente marinha não possa ter espalhado pelo oceando afora?
Aliás, acabei de lembrar que uma vez, um chefe gaulês presenteou um cônsul romano, com alguns prisioneiros que foram parar no litoral da Gália. Pelas descrições, alguns sugerem que eram índios do desconhecido (até o século XV) Novo Mundo, que foram arrastados do Caribe até a Europa.
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- Wingate
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Isso me fez lembrar aqueles balões japoneses que foram lançados para, aproveitando os ventos favoráveis, chegar até o Noroeste dos EUA e atear incêndios nas florestas americanas. Até hoje existem avisos naquela região prevenindo sobre explosivos que ainda podem estar ocultos nas florestas.Clermont escreveu:Pra mim, não faz muito sentido uma escaramuça entre uma força japonesa com porta-aviões e outra americana, nas costas do Peru, antes de Pearl Harbor, que é uma das hipóteses aventadas no texto.
Qual explicação? Sei lá.
Mas, eu lembro que, depois da última tsunami no Japão, eles encontraram a mobília de uma casa japonesa, nas costas de um estado americano, não lembro qual. O morador japonês até reconheceu os móveis.
Com tanto avião japonês abatido lá pelo sudeste do Pacífico (Guadalcanal, Nova Guiné, etc e tal), sabe-se lá o que uma corrente marinha não possa ter espalhado pelo oceando afora?
Aliás, acabei de lembrar que uma vez, um chefe gaulês presenteou um cônsul romano, com alguns prisioneiros que foram parar no litoral da Gália. Pelas descrições, alguns sugerem que eram índios do desconhecido (até o século XV) Novo Mundo, que foram arrastados do Caribe até a Europa.
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Wingate
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Só vamos saber ao certo, ou talvez não..., quando içarem o avião do fundo mar, através dos números de série e suas marcações. Agora, se for o mesmo da foto ele parece estar muito inteiro para ter sido arrastado por milhares de quilômetros pelas correntes marítimas. Deveria ter perdido as asas ou a hélice pelo caminho, não? Sei que o Zero tinha um bom alcance, será que com um piloto morto e tanques intactos ele poderia ter viajado voando milhares de quilômetros e amerrissado naquele local? Tal como suspeitam ter acontecido com o vôo da Malasyan?
...
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Um caso assim ocorreu nas Filipinas (após o desembarque americano, na volta do Gen. MacArthur) com um Curtiss P-40 que voou desde Taiwan até as ilhas e foi abatido pelas próprias forças americanas (pensaram tratar-se de um engodo dos japoneses) pois levava antigas insígnias americanas (pré-1943) e o piloto aparentemente estava debruçado sobre os controles, inconsciente ou morto, voando por longo tempo assim antes de ser derrubado.Hermes escreveu:Só vamos saber ao certo, ou talvez não..., quando içarem o avião do fundo mar, através dos números de série e suas marcações. Agora, se for o mesmo da foto ele parece estar muito inteiro para ter sido arrastado por milhares de quilômetros pelas correntes marítimas. Deveria ter perdido as asas ou a hélice pelo caminho, não? Sei que o Zero tinha um bom alcance, será que com um piloto morto e tanques intactos ele poderia ter viajado voando milhares de quilômetros e amerrissado naquele local? Tal como suspeitam ter acontecido com o vôo da Malasyan?
Perdoem-me qualquer erro, falo de memória - esse relato foi escrito pelo então correspondente de guerra Ira Wolfert.
Wingate
Abaixo, Curtiss P-40 com insígnias da USAAF pré-1943.
- Hermes
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Teve aquele caso do vôo 522 da Helios, onde pilotos e passageiros estavam desacordados e o avião bateu na montanha. Só ver se o Zero teria alcance para chegar ao Perú de algum ponto mais próximo onde houveram combates.
...
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Pelo mapa abaixo do Pacífico Sul, é grande a distância da região até a América do Sul, mesmo, talvez, para um B-17 ou Catalina PBY. Seria interessante se fosse possível saber (pelas marcas na aeronave) qual o porta-aviões (ou base) de origem do Zero.Hermes escreveu:Teve aquele caso do vôo 522 da Helios, onde pilotos e passageiros estavam desacordados e o avião bateu na montanha. Só ver se o Zero teria alcance para chegar ao Perú de algum ponto mais próximo onde houveram combates.
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
http://www.youtube.com/watch?v=QB6rkqnCdfw
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Artigo ainda valido para os dias de hoje.
SGM - Panzerschreck: Infantaria vs Aço
Pouco se fez para desenvolver armas anticarro imediatamente após a Primeira Guerra Mundial.
Só a partir do rearmamento alemão, na década de 1930, esse aspecto da guerra terrestre mereceu consideração mais sistemática. Mesmo assim, a principal diretriz de desenvolvimento estava no campo da artilharia leve e não no das armas portáteis de pelotão.
A principal exceção foi um fuzil anticarro polonês de grande eficiência, o Maroschek, que apareceu em 1935. Os britânicos, que praticamente inventaram o carro de combate e elaboraram boa parte da doutrina tática referente a seu uso, não fizeram quase nada para desenvolver defesas contra a arma que produziram, limitando-se a referências rituais sobre a necessidade da defesa anticarro.
Nas raras ocasiões em que algum velho tanque aparecia nas manobras de treinamento, o pelotão mais próximo (que provavelmente consistia em um sargento, um soldado raso e uma grande bandeira amarela) simplesmente desdobrava uma bandeira verde menor, com uma cruz em diagonal (indicando que possuía uma arma anticarro não especificada) e deixavam para algum árbitro que passasse a decisão sobre quem se saíra melhor no confronto.
A introdução do fuzil anticarro Boys, inspirado no Maroschek polonês, significou agradável surpresa para a infantaria britânica. Os carros de combate foram usados em larga escala na Guerra Civil Espanhola, mas de novo a ênfase, nas armas anticarro, se dirigiu para a artilharia, e não para as armas leves.
Houve bastante improvisação, variando de trilhos de aço jogados entre as lagartas dos veículos até cargas de alto explosivo ou incendiárias. Tais recursos ofereceram brilhantes idéias para os exércitos de outras nações, mas não trouxeram contribuições significativas.
APERFEIÇOAMENTOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A eclosão da Segunda Guerra Mundial encontrou os principais participantes sem armas anticarro leves e eficientes. Houve uma corrida para desenvolvê-las, mas também aconteceram grandes aperfeiçoamentos no projeto dos carros de combate: estes e as armas anticarro continuaram em sua luta pela superioridade. Um aspecto que logo se tornou evidente foi a quase total ineficácia do fuzil anticarro, exceto contra tanques de blindagem mais leve.
Por volta de 1941, o obus sólido de 910g (Ordnance QF 6-pounder ou 57 mm Gun M1), utilizado por canhões anticarro de batalhão, quase não penetrava os novos tanques alemães - não foi surpresa, portanto, que o projétil de 60g do fuzil Boys também não o conseguisse.
Embora armas desse tipo tivessem mostrado bom desempenho na Guerra Civil Espanhola - o grande laboratório de testes para a indústria bélica alemã - e mesmo na rápida investida sobre a Polônia, fracassaram contra os carros de combate britânicos, com blindagem mais eficiente, em 1940.
Dessa maneira, precisou-se recorrer a canhões de artilharia antiaérea para enfrentar os carros de combate. Quando o primeiro modelo de 88mm foi concebido, os militares alemães já consideravam a possibilidade de ele ser utilizado para a função anticarro e de fato a arma prestava-se a essa função.
A primeira grande prova da arma ocorreu ainda durante a guerra civil de Espanha, para onde foi enviada uma força alemã conhecida como Legião Condor. Tratava-se essencialmente de uma força expedicionária da Luftwaffe, pelo que a peça de 88mm também foi enviada para Espanha. E é na Guerra Civil Espanhola, que a arma se vai mostrar especialmente util, sendo aproveitadas as suas capacidades como arma anticarro.
Mas, ainda em 1940, na invasão da França, a arma padrão anticarro era o 57mm e foi no dia, 21 de Maio, quando Rommel enfrentou pela primeira vez os soldados britânicos, que tentavam sair rapidamente do Bolsão de Flanders, tendo a infantaria e as armas antitanques de Rommel passado a enfrentar os blindados pesados Matilda Mark II. O único meio encontrado por Rommel para conter o avanço dos Matilda era utilizar os disparos de Flak 88.
Depois das campanhas tipo Blitzkrieg de 1940, os alemães se esforçaram para melhorar seu poderio anticarro, mas quase todas as idéias se inclinaram para a busca de canhões maiores, descuidando-se das armas portáteis da infantaria. Isso não importou muito no norte da África, onde a maior parte dos combates colocou os carros em confronto direto.
Somente quando a infantaria alemã teve de enfrentar carros de combate soviéticos mais modernos é que transpareceu toda a sua falta de proteção anticarro. E, tal como ocorrera em 1916, eles precisaram improvisar, na tentativa de parar os blindados soviéticos.
Um velho ditado diz que a melhor defesa contra um carro de combate é outro carro de combate; e provavelmente foi isso que passou pela cabeça dos homens do alto comando alemão que planejaram tal modelo de equipamento, na década de 30.
As armas anticarro da infantaria alemã já estavam um tanto obsoletas, na verdade nem melhores nem piores que as de seus inimigos. Elas consistiam principalmente em fuzis anticarro, produzidos numa escala semelhante à do britânico Boys, junto com uma quantidade de canhões anticarro de 37 mm utilizados a nível de regimento.
Nessas condições; o Eixo e os aliados voltaram-se para os rojões de alto explosivo como única alternativa. A velocidade não era essencial, de modo que as armas apropriadas podiam ser razoavelmente leves e portáteis. Os britânicos adotaram, em 1942, o PIAT (Projector Infantry Anti-Tank, lança-rojão anticarro de infantaria).
Na mesma época, em 1942, os alemães se viram favorecidos por um feliz acaso: os americanos produziram um lança-rojão tubular, quase universalmente chamado de "bazuca" (do inglês bazooka). Os Estados Unidos despacharam uma carga de seus modernos lança-rojões ("bazucas") para seus aliados comunistas, e alguns caíram nas mãos da Wehrmacht junto com uma boa quantidade de munição (*algumas versões da história indicam que foi no norte da África que essas bazucas cairam nas mãos dos alemães).
Imediatamente os alemães perceberam o potencial da nova forma de abordagem à guerra anticarro e em poucos meses desenvolveram uma versão aperfeiçoada da arma, que enviaram para equipar suas tropas no leste. A versão alemã era o panzerschreck.
Seguiu-se uma versão mais leve, a Panzerfaust, eficaz mais muito impopular entre oficiais e soldados por causa de sua tendência à detonação prematura. Os soviéticos, talvez baseando suas doutrinas táticas nas lições da Espanha, confiaram principalmente na artilharia leve e nas granadas de alto explosivo (HE). A obsolescência definitiva do fuzil anticarro marcou o fim do período das armas a leves anticarro apropriadas a pelotões.
Embora de aparência e funcionamento semelhantes ao protótipo americano, a arma germânica tinha calibre maior e disparava um rojão duas vezes mais pesado e de penetração muito melhor.
Ela se mostrou bastante eficiente até mesmo contra os mais blindados carros de combate soviéticos, além de apresentar grande desempenho contra casas e casamatas.
Embora fosse leve o bastante para ser transportada e operada por apenas um soldado, um segundo homem atuava como municiador e transportava os rojões. Sua principal desvantagem era a ignição do rojão que continuava pelos primeiros 2 ou 2,5 m após deixar o tubo, expondo o soldado às chamas e gases.
O primeiro modelo foi o RPzB 43, que tinha 164 cm de comprimento e pesava cerca de 9,25 kg quando vazia. Os operadores das RPzB 43 tiveram de usar um protetor tipo poncho e uma máscara de gás sem um filtro para protegê-los do calor do" backblast" quando a arma era disparada.
Em outubro de 1943, ele foi sucedido pelo RPzB 54 que foi equipado com um alto-escudo para proteger o operador. Esta era mais pesada, 11 kg vazia. Este foi seguido pelo RPzB-54 / 1 com um foguete melhorado, e uma gama mais curto barril aumentou para cerca de 180 metros.
Disparando o RPzB gerava uma grande quantidade de fumaça tanto na frente e por trás da arma. Por causa da arma de tubo e da fumaça, as tropas alemãs apelidado é o Ofenrohr ( "Estufa Pipe").
A fumaça gerada pelo disparo da arma, também significava que posição das equipes de Panzerschreck eram reveladas, uma vez que eles dispararam, tornando-os alvos, e assim, obrigava-os a mudança de posições. Este tipo de sistema também tornou-se um problema quando a arma era disparava dentro de espaços fechados (como bunques ou casas), enchendo o ambiente com fumaça tóxica e ainda revelando o local imediatamente.
O Panzerschreck foi uma arma eficaz o projétil poderia penetrar mais de 200 mm de blindagem, como a que se verifica nos grandes tanques soviéticos, como o IS-2. O projetil pesava 7.25lb, 3,3 kg geralmente suficiente para destruir qualquer veículo blindado Aliado.
Quando manipulados por pessoal bem treinado, esta arma se tornou o o terror das unidades blindadas aliadas, que muitas vezes improvisavam adicionando na proteção dos seus tanques, por exemplo, sacos de areia ou camas de metal. A maior parte destes artificos de proteção teve pouco efeito real.
No decorrer a guerra surgiu uma versão experimental, com calibre muito maior - 100 mm, em vez dos 88 mm da arma padrão. Porém o maior tamanho fez subir o peso para 13,6 kg, e essa carga adicional para o lançador não resultou num correspondente ganho em termos de alcance e efeito sobre o alvo. Assim, em pouco tempo a nova versão foi abandonada, com o retorno ao modelo original.
Fonte: Modernas Armas Leves
Titulo Original - Modern Small Arms
Autor: Major Frederick Myatt - Oficial do Royal Berkshire Regimento - Comissionado em 1940
Editora Globo S.A. © 1987
http://www.defesanet.com.br/tank/notici ... ia-vs-Aco/
SGM - Panzerschreck: Infantaria vs Aço
Pouco se fez para desenvolver armas anticarro imediatamente após a Primeira Guerra Mundial.
Só a partir do rearmamento alemão, na década de 1930, esse aspecto da guerra terrestre mereceu consideração mais sistemática. Mesmo assim, a principal diretriz de desenvolvimento estava no campo da artilharia leve e não no das armas portáteis de pelotão.
A principal exceção foi um fuzil anticarro polonês de grande eficiência, o Maroschek, que apareceu em 1935. Os britânicos, que praticamente inventaram o carro de combate e elaboraram boa parte da doutrina tática referente a seu uso, não fizeram quase nada para desenvolver defesas contra a arma que produziram, limitando-se a referências rituais sobre a necessidade da defesa anticarro.
Nas raras ocasiões em que algum velho tanque aparecia nas manobras de treinamento, o pelotão mais próximo (que provavelmente consistia em um sargento, um soldado raso e uma grande bandeira amarela) simplesmente desdobrava uma bandeira verde menor, com uma cruz em diagonal (indicando que possuía uma arma anticarro não especificada) e deixavam para algum árbitro que passasse a decisão sobre quem se saíra melhor no confronto.
A introdução do fuzil anticarro Boys, inspirado no Maroschek polonês, significou agradável surpresa para a infantaria britânica. Os carros de combate foram usados em larga escala na Guerra Civil Espanhola, mas de novo a ênfase, nas armas anticarro, se dirigiu para a artilharia, e não para as armas leves.
Houve bastante improvisação, variando de trilhos de aço jogados entre as lagartas dos veículos até cargas de alto explosivo ou incendiárias. Tais recursos ofereceram brilhantes idéias para os exércitos de outras nações, mas não trouxeram contribuições significativas.
APERFEIÇOAMENTOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A eclosão da Segunda Guerra Mundial encontrou os principais participantes sem armas anticarro leves e eficientes. Houve uma corrida para desenvolvê-las, mas também aconteceram grandes aperfeiçoamentos no projeto dos carros de combate: estes e as armas anticarro continuaram em sua luta pela superioridade. Um aspecto que logo se tornou evidente foi a quase total ineficácia do fuzil anticarro, exceto contra tanques de blindagem mais leve.
Por volta de 1941, o obus sólido de 910g (Ordnance QF 6-pounder ou 57 mm Gun M1), utilizado por canhões anticarro de batalhão, quase não penetrava os novos tanques alemães - não foi surpresa, portanto, que o projétil de 60g do fuzil Boys também não o conseguisse.
Embora armas desse tipo tivessem mostrado bom desempenho na Guerra Civil Espanhola - o grande laboratório de testes para a indústria bélica alemã - e mesmo na rápida investida sobre a Polônia, fracassaram contra os carros de combate britânicos, com blindagem mais eficiente, em 1940.
Dessa maneira, precisou-se recorrer a canhões de artilharia antiaérea para enfrentar os carros de combate. Quando o primeiro modelo de 88mm foi concebido, os militares alemães já consideravam a possibilidade de ele ser utilizado para a função anticarro e de fato a arma prestava-se a essa função.
A primeira grande prova da arma ocorreu ainda durante a guerra civil de Espanha, para onde foi enviada uma força alemã conhecida como Legião Condor. Tratava-se essencialmente de uma força expedicionária da Luftwaffe, pelo que a peça de 88mm também foi enviada para Espanha. E é na Guerra Civil Espanhola, que a arma se vai mostrar especialmente util, sendo aproveitadas as suas capacidades como arma anticarro.
Mas, ainda em 1940, na invasão da França, a arma padrão anticarro era o 57mm e foi no dia, 21 de Maio, quando Rommel enfrentou pela primeira vez os soldados britânicos, que tentavam sair rapidamente do Bolsão de Flanders, tendo a infantaria e as armas antitanques de Rommel passado a enfrentar os blindados pesados Matilda Mark II. O único meio encontrado por Rommel para conter o avanço dos Matilda era utilizar os disparos de Flak 88.
Depois das campanhas tipo Blitzkrieg de 1940, os alemães se esforçaram para melhorar seu poderio anticarro, mas quase todas as idéias se inclinaram para a busca de canhões maiores, descuidando-se das armas portáteis da infantaria. Isso não importou muito no norte da África, onde a maior parte dos combates colocou os carros em confronto direto.
Somente quando a infantaria alemã teve de enfrentar carros de combate soviéticos mais modernos é que transpareceu toda a sua falta de proteção anticarro. E, tal como ocorrera em 1916, eles precisaram improvisar, na tentativa de parar os blindados soviéticos.
Um velho ditado diz que a melhor defesa contra um carro de combate é outro carro de combate; e provavelmente foi isso que passou pela cabeça dos homens do alto comando alemão que planejaram tal modelo de equipamento, na década de 30.
As armas anticarro da infantaria alemã já estavam um tanto obsoletas, na verdade nem melhores nem piores que as de seus inimigos. Elas consistiam principalmente em fuzis anticarro, produzidos numa escala semelhante à do britânico Boys, junto com uma quantidade de canhões anticarro de 37 mm utilizados a nível de regimento.
Nessas condições; o Eixo e os aliados voltaram-se para os rojões de alto explosivo como única alternativa. A velocidade não era essencial, de modo que as armas apropriadas podiam ser razoavelmente leves e portáteis. Os britânicos adotaram, em 1942, o PIAT (Projector Infantry Anti-Tank, lança-rojão anticarro de infantaria).
Na mesma época, em 1942, os alemães se viram favorecidos por um feliz acaso: os americanos produziram um lança-rojão tubular, quase universalmente chamado de "bazuca" (do inglês bazooka). Os Estados Unidos despacharam uma carga de seus modernos lança-rojões ("bazucas") para seus aliados comunistas, e alguns caíram nas mãos da Wehrmacht junto com uma boa quantidade de munição (*algumas versões da história indicam que foi no norte da África que essas bazucas cairam nas mãos dos alemães).
Imediatamente os alemães perceberam o potencial da nova forma de abordagem à guerra anticarro e em poucos meses desenvolveram uma versão aperfeiçoada da arma, que enviaram para equipar suas tropas no leste. A versão alemã era o panzerschreck.
Seguiu-se uma versão mais leve, a Panzerfaust, eficaz mais muito impopular entre oficiais e soldados por causa de sua tendência à detonação prematura. Os soviéticos, talvez baseando suas doutrinas táticas nas lições da Espanha, confiaram principalmente na artilharia leve e nas granadas de alto explosivo (HE). A obsolescência definitiva do fuzil anticarro marcou o fim do período das armas a leves anticarro apropriadas a pelotões.
Embora de aparência e funcionamento semelhantes ao protótipo americano, a arma germânica tinha calibre maior e disparava um rojão duas vezes mais pesado e de penetração muito melhor.
Ela se mostrou bastante eficiente até mesmo contra os mais blindados carros de combate soviéticos, além de apresentar grande desempenho contra casas e casamatas.
Embora fosse leve o bastante para ser transportada e operada por apenas um soldado, um segundo homem atuava como municiador e transportava os rojões. Sua principal desvantagem era a ignição do rojão que continuava pelos primeiros 2 ou 2,5 m após deixar o tubo, expondo o soldado às chamas e gases.
O primeiro modelo foi o RPzB 43, que tinha 164 cm de comprimento e pesava cerca de 9,25 kg quando vazia. Os operadores das RPzB 43 tiveram de usar um protetor tipo poncho e uma máscara de gás sem um filtro para protegê-los do calor do" backblast" quando a arma era disparada.
Em outubro de 1943, ele foi sucedido pelo RPzB 54 que foi equipado com um alto-escudo para proteger o operador. Esta era mais pesada, 11 kg vazia. Este foi seguido pelo RPzB-54 / 1 com um foguete melhorado, e uma gama mais curto barril aumentou para cerca de 180 metros.
Disparando o RPzB gerava uma grande quantidade de fumaça tanto na frente e por trás da arma. Por causa da arma de tubo e da fumaça, as tropas alemãs apelidado é o Ofenrohr ( "Estufa Pipe").
A fumaça gerada pelo disparo da arma, também significava que posição das equipes de Panzerschreck eram reveladas, uma vez que eles dispararam, tornando-os alvos, e assim, obrigava-os a mudança de posições. Este tipo de sistema também tornou-se um problema quando a arma era disparava dentro de espaços fechados (como bunques ou casas), enchendo o ambiente com fumaça tóxica e ainda revelando o local imediatamente.
O Panzerschreck foi uma arma eficaz o projétil poderia penetrar mais de 200 mm de blindagem, como a que se verifica nos grandes tanques soviéticos, como o IS-2. O projetil pesava 7.25lb, 3,3 kg geralmente suficiente para destruir qualquer veículo blindado Aliado.
Quando manipulados por pessoal bem treinado, esta arma se tornou o o terror das unidades blindadas aliadas, que muitas vezes improvisavam adicionando na proteção dos seus tanques, por exemplo, sacos de areia ou camas de metal. A maior parte destes artificos de proteção teve pouco efeito real.
No decorrer a guerra surgiu uma versão experimental, com calibre muito maior - 100 mm, em vez dos 88 mm da arma padrão. Porém o maior tamanho fez subir o peso para 13,6 kg, e essa carga adicional para o lançador não resultou num correspondente ganho em termos de alcance e efeito sobre o alvo. Assim, em pouco tempo a nova versão foi abandonada, com o retorno ao modelo original.
Fonte: Modernas Armas Leves
Titulo Original - Modern Small Arms
Autor: Major Frederick Myatt - Oficial do Royal Berkshire Regimento - Comissionado em 1940
Editora Globo S.A. © 1987
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- J.Ricardo
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Estou lendo um livro sobre a participação brasileira na 2ª GG:
Estou gostando muito e recomendo.
Estou gostando muito e recomendo.
Sinopse - A Estrada para Fornovo - Fernando Lorenço Fernandes
A Estrada Para Fornovo - Fernando Lourenço Fernandes
Inverno de 1944-1945 no norte da Itália e tórrido verão carioca no Brasil. Estes são os dois cenários desta corajosa história da FEB, a Força Expedicionária Brasileira, suas aventuras e desventuras.
Este livro do historiador, pesquisador e escritor Fernando Lourenço Fernandes narra toda a dramática e brava campanha da FEB durante a Segunda Guerra Mundial, que começou no Rio de Janeiro, atravessou o Atlântico infestado por submarinos alemães e só termou depois de sete meses de combate pela península italiana. Tudo isso é contado, porém, sem deixar de lado contextos sociais e políticos que aconteciam no Brasil e no mundo durante o período.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- Mazocam
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
http://www.veteranstoday.com/2011/03/11/86523/
On August 27th 1943, a German Luftwaffe long-range photo reconnaissance bomber, a Junkers Ju-390 took off from its base in Norway and flew out across the Atlantic Ocean. Among its four man crew was a brave and daring woman Anna Kreisling, the ‘White Wolf of the Luftwaffe’. A nickname she had acquired because of her frost blonde hair and icy blue eyes. Anna was one of the top pilots in Germany and even though she was only the co-pilot on this mission, her flying ability was crucial to its success.
The Ju-390 was twice the size of the B-29 Superfortress. It was powered by six 1,500 hp BMW radial engines and it had a range of 18,000 miles without refuelling.
This was to be the longest photo-recon mission flown by an enemy airplane in World War II. Nine hours later, the Junkers was over Canada and swinging south at an altitude of 22,000 feet. In the next few hours, it would photograph the heavy industrial plants in Michigan that were vital to the United States.
By noon on August 28th the gigantic six engined bomber was over New York City, where it finally was spotted by the US Army Air Corp. but by then it was too late. The Junkers disappeared into the vastness of the Atlantic Ocean, fourteen hours later, Anna would bring the huge bomber in to land at a Luftwaffe base outside of Paris.
Thoughts of this mission came to mind as I sat across the table from Anna Kreisling at a recent Octoberfest in Los Angeles. She is still quite beautiful with her icy blonde hair tied-back in a pony-tail and her radiant blue eyes, which have seen events in human history only a few of us could ever imagine.
She had flown Ju-52 Trimotors into the streets of Stalingrad when it had been surrounded by the Red Army. Many times her plane had been riddled with bullets so badly that she landed with only one engine running while the other two were on fire.
In 1945 she was assigned to fly the jet fighters that Germany was producing.
One of these jet fighters was the Horten V9 flying wing. It was powered by two Jumo turbo-jet engines, which enabled it to fly at 600 mph. It was armed with two 30mm cannon and air to air missiles.
Anna never scored any victories in the Horten. While taxing in the snow an American Sherman tank crew captured her after she had turned off the engine and pulling off her flight helmet they thought she was a movie star!! For the next six months she poured coffee for the US Army and did not spend one night in a POW camp. Everyone thought she was part of Bob Hope’s USO show!!
P.S. An article in Air Progress magazine in the Nov/Dec issue 1965 also talked about the Junkers Ju-390 over-flying Michigan and New York. This was held top secret throughout World War II and the Cold War.
If you look in books they will say that only two Ju-390s were built, when in fact there were around 11 built. Also they were used in Odessa, Russia to fly to Japanese held fields in China. Very secret jet engines and technology was traded for raw materials. At Area 51 in Nevada the United States Air Force it is rumored has a Junkers Ju-390 it captured during Operation Paperclip toward the end of World War II.
——————————————————————————–
Notes:
1) Anna was a test pilot so her mentioned with the Ho V9 (IX) prototypes is provisional as I believe that Pacific Flyer added the comments about it being armed and her never scoring any victories in it. It never became operational as the production Go-229.
2) What is written about her and flying jet fighters either refers to her test-flying them out of context or Hitlers order in March 1945 for 7-10 days allowing Hanna Reitsch to form a female jet fighter unit and them rescinding that order.
3) the Ju-390 production definitely is off officially as there were more than 2 of them in several different places during the war that the 2 could not cover. Historians lack the specific information on the other builds and especially usage from KG 200 and also why the SS forbid Baur to use the Ju-390 as Führerflugzeug. It is believed that the aircraft in Norway and Prague were reserved for Himmler and Kammler instead and that Kammler escaped with the Bell Device in one of those.
____________
Traduzindo Google:
Em 27 de agosto de 1943, a Luftwaffe alemã reconhecimento de longo alcance foto bombardeiro, um Junkers Ju-390 decolou de sua base na Noruega e voou para fora do outro lado do Oceano Atlântico. Entre seu homem quatro tripulantes era uma mulher corajosa e audaciosa, Anna Kreisling, o "White Wolf da Luftwaffe '. Um apelido que ela tinha adquirido por causa de sua geada cabelo loiro e olhos azuis gelados. Anna foi um dos melhores pilotos na Alemanha e mesmo que ela era apenas o co-piloto nesta missão, a sua capacidade de vôo foi crucial para o seu sucesso.
O Ju-390 foi duas vezes o tamanho do B-29 Superfortress. Ele foi alimentado por seis motores radiais de 1.500 hp BMW e que tinha uma faixa de 18.000 quilômetros sem reabastecer.
Este era para ser a mais longa missão foto recon-pilotado por um avião inimigo na Segunda Guerra Mundial. Nove horas depois, o Junkers foi sobre o Canadá e balançando sul, a uma altitude de 22.000 pés. Nas próximas horas, seria fotografar as plantas industriais pesados em Michigan que foram vital para os Estados Unidos.
Ao meio-dia em 28 de agosto o gigantesco seis bombardeiro motor estava sobre New York City, onde finalmente foi descoberto por os EUA Army Air Corp. mas aí já era tarde demais. Os Junkers desapareceu na imensidão do Oceano Atlântico, 14 horas depois, Anna traria o enorme bombardeiro para pousar em uma base Luftwaffe fora de Paris.
Pensamentos de esta missão veio à mente enquanto eu estava sentado do outro lado da mesa de Anna Kreisling em recente Octoberfest em Los Angeles. Ela ainda é muito bonita com seu gelada cabelo loiro-amarrado para trás em um rabo de cavalo e seus olhos azuis brilhantes, que têm visto os acontecimentos da história humana apenas alguns de nós poderia imaginar.
Ela tinha voado Ju-52 Trimotors para as ruas de Stalingrado, quando haviam sido cercados pelo Exército Vermelho. Muitas vezes seu avião tinha sido crivado de balas tão mal que ela desembarcou com apenas um motor em funcionamento, enquanto os outros dois estavam em chamas.
Em 1945 ela foi designada para fazer os caças a jato que a Alemanha estava produzindo.
Um desses caças foi a asa voadora Horten V9. Foi equipado com dois motores turbo-reactores Jumo, que lhe permitiram voar a 600 mph. Ele estava armado com canhão de 30 milímetros e dois ar para mísseis ar.
Anna nunca teve quaisquer vitórias no Horten. Enquanto a tributação na neve uma tripulação tanque americano Sherman capturado depois que ela tinha desligado o motor e que retira seu capacete voo que achava que ela era uma estrela de cinema !! Para os próximos seis meses, ela serviu café para o Exército dos EUA e não passar uma noite em um campo de prisioneiros. Todo mundo achava que ela era parte da USO show de Bob Hope !!
P.S. Um artigo na revista Air Progress na edição de novembro / dezembro de 1965, também falou sobre o Junkers Ju-390 sobrevoar Michigan e Nova York. Este foi realizada top secret durante toda a Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria.
Se você olhar nos livros que eles vão dizer que apenas dois Ju-Década de 390 foram construídos, quando, na verdade, havia cerca de 11 construído. Também eles foram usados em Odessa, Rússia para voar para campos detidos japonesas na China. Muito motores a jato secretas e tecnologia foi negociado por matérias-primas. Na Área 51 em Nevada a Força Aérea dos Estados Unidos há boatos tem um Junkers Ju-390 que capturou durante a Operação Paperclip no final da II Guerra Mundial.
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notas:
1) Anna era piloto de testes para que ela mencionou com o Ho V9 (IX) protótipos são provisórios, eu acredito que a Pacific Flyer acrescentou os comentários sobre ele estar armado e ela nunca conseguir nenhuma vitória na mesma. Ele nunca se tornou operacional como a produção Go-229.
2) O que está escrito sobre ela e que voam caças a jato ou se refere a ela test-voando-los fora de contexto ou ordem Hitlers março 1945 por 7-10 dias, permitindo Hanna Reitsch para formar uma unidade de caça a jato do sexo feminino e eles rescindindo nessa ordem.
3) a produção de Ju-390 definitivamente está fora oficialmente como não havia mais do que 2 deles em vários lugares diferentes durante a guerra que o 2 não poderia cobrir. Os historiadores não têm a informação específica sobre o outro constrói e, especialmente, o uso de KG 200 e também por isso que o SS proibir Baur para usar o Ju-390 como Führerflugzeug. Acredita-se que a aeronave na Noruega e Praga foram reservados para Himmler e Kammler vez e que Kammler escapou com o Dispositivo de Bell em um desses.
On August 27th 1943, a German Luftwaffe long-range photo reconnaissance bomber, a Junkers Ju-390 took off from its base in Norway and flew out across the Atlantic Ocean. Among its four man crew was a brave and daring woman Anna Kreisling, the ‘White Wolf of the Luftwaffe’. A nickname she had acquired because of her frost blonde hair and icy blue eyes. Anna was one of the top pilots in Germany and even though she was only the co-pilot on this mission, her flying ability was crucial to its success.
The Ju-390 was twice the size of the B-29 Superfortress. It was powered by six 1,500 hp BMW radial engines and it had a range of 18,000 miles without refuelling.
This was to be the longest photo-recon mission flown by an enemy airplane in World War II. Nine hours later, the Junkers was over Canada and swinging south at an altitude of 22,000 feet. In the next few hours, it would photograph the heavy industrial plants in Michigan that were vital to the United States.
By noon on August 28th the gigantic six engined bomber was over New York City, where it finally was spotted by the US Army Air Corp. but by then it was too late. The Junkers disappeared into the vastness of the Atlantic Ocean, fourteen hours later, Anna would bring the huge bomber in to land at a Luftwaffe base outside of Paris.
Thoughts of this mission came to mind as I sat across the table from Anna Kreisling at a recent Octoberfest in Los Angeles. She is still quite beautiful with her icy blonde hair tied-back in a pony-tail and her radiant blue eyes, which have seen events in human history only a few of us could ever imagine.
She had flown Ju-52 Trimotors into the streets of Stalingrad when it had been surrounded by the Red Army. Many times her plane had been riddled with bullets so badly that she landed with only one engine running while the other two were on fire.
In 1945 she was assigned to fly the jet fighters that Germany was producing.
One of these jet fighters was the Horten V9 flying wing. It was powered by two Jumo turbo-jet engines, which enabled it to fly at 600 mph. It was armed with two 30mm cannon and air to air missiles.
Anna never scored any victories in the Horten. While taxing in the snow an American Sherman tank crew captured her after she had turned off the engine and pulling off her flight helmet they thought she was a movie star!! For the next six months she poured coffee for the US Army and did not spend one night in a POW camp. Everyone thought she was part of Bob Hope’s USO show!!
P.S. An article in Air Progress magazine in the Nov/Dec issue 1965 also talked about the Junkers Ju-390 over-flying Michigan and New York. This was held top secret throughout World War II and the Cold War.
If you look in books they will say that only two Ju-390s were built, when in fact there were around 11 built. Also they were used in Odessa, Russia to fly to Japanese held fields in China. Very secret jet engines and technology was traded for raw materials. At Area 51 in Nevada the United States Air Force it is rumored has a Junkers Ju-390 it captured during Operation Paperclip toward the end of World War II.
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Notes:
1) Anna was a test pilot so her mentioned with the Ho V9 (IX) prototypes is provisional as I believe that Pacific Flyer added the comments about it being armed and her never scoring any victories in it. It never became operational as the production Go-229.
2) What is written about her and flying jet fighters either refers to her test-flying them out of context or Hitlers order in March 1945 for 7-10 days allowing Hanna Reitsch to form a female jet fighter unit and them rescinding that order.
3) the Ju-390 production definitely is off officially as there were more than 2 of them in several different places during the war that the 2 could not cover. Historians lack the specific information on the other builds and especially usage from KG 200 and also why the SS forbid Baur to use the Ju-390 as Führerflugzeug. It is believed that the aircraft in Norway and Prague were reserved for Himmler and Kammler instead and that Kammler escaped with the Bell Device in one of those.
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Traduzindo Google:
Em 27 de agosto de 1943, a Luftwaffe alemã reconhecimento de longo alcance foto bombardeiro, um Junkers Ju-390 decolou de sua base na Noruega e voou para fora do outro lado do Oceano Atlântico. Entre seu homem quatro tripulantes era uma mulher corajosa e audaciosa, Anna Kreisling, o "White Wolf da Luftwaffe '. Um apelido que ela tinha adquirido por causa de sua geada cabelo loiro e olhos azuis gelados. Anna foi um dos melhores pilotos na Alemanha e mesmo que ela era apenas o co-piloto nesta missão, a sua capacidade de vôo foi crucial para o seu sucesso.
O Ju-390 foi duas vezes o tamanho do B-29 Superfortress. Ele foi alimentado por seis motores radiais de 1.500 hp BMW e que tinha uma faixa de 18.000 quilômetros sem reabastecer.
Este era para ser a mais longa missão foto recon-pilotado por um avião inimigo na Segunda Guerra Mundial. Nove horas depois, o Junkers foi sobre o Canadá e balançando sul, a uma altitude de 22.000 pés. Nas próximas horas, seria fotografar as plantas industriais pesados em Michigan que foram vital para os Estados Unidos.
Ao meio-dia em 28 de agosto o gigantesco seis bombardeiro motor estava sobre New York City, onde finalmente foi descoberto por os EUA Army Air Corp. mas aí já era tarde demais. Os Junkers desapareceu na imensidão do Oceano Atlântico, 14 horas depois, Anna traria o enorme bombardeiro para pousar em uma base Luftwaffe fora de Paris.
Pensamentos de esta missão veio à mente enquanto eu estava sentado do outro lado da mesa de Anna Kreisling em recente Octoberfest em Los Angeles. Ela ainda é muito bonita com seu gelada cabelo loiro-amarrado para trás em um rabo de cavalo e seus olhos azuis brilhantes, que têm visto os acontecimentos da história humana apenas alguns de nós poderia imaginar.
Ela tinha voado Ju-52 Trimotors para as ruas de Stalingrado, quando haviam sido cercados pelo Exército Vermelho. Muitas vezes seu avião tinha sido crivado de balas tão mal que ela desembarcou com apenas um motor em funcionamento, enquanto os outros dois estavam em chamas.
Em 1945 ela foi designada para fazer os caças a jato que a Alemanha estava produzindo.
Um desses caças foi a asa voadora Horten V9. Foi equipado com dois motores turbo-reactores Jumo, que lhe permitiram voar a 600 mph. Ele estava armado com canhão de 30 milímetros e dois ar para mísseis ar.
Anna nunca teve quaisquer vitórias no Horten. Enquanto a tributação na neve uma tripulação tanque americano Sherman capturado depois que ela tinha desligado o motor e que retira seu capacete voo que achava que ela era uma estrela de cinema !! Para os próximos seis meses, ela serviu café para o Exército dos EUA e não passar uma noite em um campo de prisioneiros. Todo mundo achava que ela era parte da USO show de Bob Hope !!
P.S. Um artigo na revista Air Progress na edição de novembro / dezembro de 1965, também falou sobre o Junkers Ju-390 sobrevoar Michigan e Nova York. Este foi realizada top secret durante toda a Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria.
Se você olhar nos livros que eles vão dizer que apenas dois Ju-Década de 390 foram construídos, quando, na verdade, havia cerca de 11 construído. Também eles foram usados em Odessa, Rússia para voar para campos detidos japonesas na China. Muito motores a jato secretas e tecnologia foi negociado por matérias-primas. Na Área 51 em Nevada a Força Aérea dos Estados Unidos há boatos tem um Junkers Ju-390 que capturou durante a Operação Paperclip no final da II Guerra Mundial.
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notas:
1) Anna era piloto de testes para que ela mencionou com o Ho V9 (IX) protótipos são provisórios, eu acredito que a Pacific Flyer acrescentou os comentários sobre ele estar armado e ela nunca conseguir nenhuma vitória na mesma. Ele nunca se tornou operacional como a produção Go-229.
2) O que está escrito sobre ela e que voam caças a jato ou se refere a ela test-voando-los fora de contexto ou ordem Hitlers março 1945 por 7-10 dias, permitindo Hanna Reitsch para formar uma unidade de caça a jato do sexo feminino e eles rescindindo nessa ordem.
3) a produção de Ju-390 definitivamente está fora oficialmente como não havia mais do que 2 deles em vários lugares diferentes durante a guerra que o 2 não poderia cobrir. Os historiadores não têm a informação específica sobre o outro constrói e, especialmente, o uso de KG 200 e também por isso que o SS proibir Baur para usar o Ju-390 como Führerflugzeug. Acredita-se que a aeronave na Noruega e Praga foram reservados para Himmler e Kammler vez e que Kammler escapou com o Dispositivo de Bell em um desses.
- Hermes
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Muitos questionam esse suposto voo, dizem não haver nenhuma prova a não ser o que essa moça falou, outros já veem o voo como reconhecimento preliminar para o lançamento da bomba A alemã sobre Nova Iorque.
Sendo NY uma cidade tão conhecida, não sei se precisaria de um voo de reconhecimento tão arriscado para identificar um ponto de lançamento. O certo era que os alemães sonhavam em levar a guerra aos States, seja com o Amerikabomber ou com uma futura V3.
Sendo NY uma cidade tão conhecida, não sei se precisaria de um voo de reconhecimento tão arriscado para identificar um ponto de lançamento. O certo era que os alemães sonhavam em levar a guerra aos States, seja com o Amerikabomber ou com uma futura V3.
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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
http://www.youtube.com/watch?v=GlleWiRFxrE
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Liev Tolstói
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