Fórum Defesa Brasil

mmatuso escreveu:

juarez castro escreveu:.

.É já combinaram isto com a US Navy, poi acho que antes dos Granits saírem de seus silos de lançamento terrestres haveria uma chuva de Tomahawks......

Grande abraço

Qualquer grande agrupamento da US Navy saindo dos EUA indo em direção a eles seriam detectados por imagens de satélite, isso serve para qualquer um dos lados então se torna uma vantagem para os comunas.

E outra partindo de terra os comunas teriam A-50, Tu-22, tu-160, armamentos que poderiam interceptar uma task force bem antes dos Tomahawks terem alcance para disparar. Um TU 160 tem alcance de 9x em relação aos Tomahawks os outros menores mas ainda sim acima desse missel.

Fora que estamos falando de uma nação que possuem P.A, mais de meia centena de submarinos e embarcações de superfície que também carregam Granits e S-300 como os Kirovs, Slavas e etc.

Não sei se os americanos chegariam com tanta facilidade nas praias comunistas ou ao alcance para soltar Tomahawks.

E outra a rússia tem 17 milhões de kilometros de extensão e os Tomahawks alcance de 1300km? a conta não bate.

Não vai acontecer ataque americano, o Pentágono sabe com quem está lidando. Dois bicudos não se beijam...

Wingate

Para alguns colegas, os EUA são o paraíso, tudo lá é lindo e inexpugnável........mas a realidade da guerra é um pouco diferente, uma nação com a tradição militar acumulada ao longo de séculos pela Rússia, certamente que seu Estado Maior saberá lidar com todas as potenciais ameaças.


Vale o mesmo para os EUA, acreditar que uma das potências ousaria fazer um ataque direto por causa da Ucrânia é, na minha modesta opinião, desconhecimento ou fanatismo....

Tenho certeza disso wingate, porque motivos nunca faltaram ou faltam.

Se derrotar esses comunistas comedores de crianças é tão fácil já teriam feito há muito tempo e trazido paz ao mundo.

É interessante notar a repetição de determinados conflitos, sob outra roupagem e atores. Esse conflito da Ucrânia sempre me traz à memória (por associação, talvez, sei lá, guardadas as devidas proporções e lugar...) a Guerra Civil Espanhola, onde os grandões ficavam de fora armando os pequenos, testando as armas e assistindo à carnificina de camarote...

Wingate

Wingate escreveu:É interessante notar a repetição de determinados conflitos, sob outra roupagem e atores. Esse conflito da Ucrânia sempre me traz à memória (por associação, talvez, sei lá, guardadas as devidas proporções e lugar...) a Guerra Civil Espanhola, onde os grandões ficavam de fora armando os pequenos, testando as armas e assistindo à carnificina de camarote...

Wingate

Isso tem nome, Guerra por Procuração

Uma guerra por procuração (do inglês proxy war) é um conflito armado no qual dois países se utilizam de terceiros — os proxies — como intermediários ou substitutos, de forma a não lutarem diretamente entre si.

Embora as superpotências tenham muitas vezes utilizado governos nacionais como proxies, grupos insurgentes ou outros são mais comumente empregados. Espera-se que tais grupos possam derrotar o oponente, sem que haja uma escalada a uma guerra de grandes proporções.

Guerras por procuração também podem ocorrer paralelamente a conflitos de grandes proporções. Durante a Guerra Irã-Iraque, por exemplo, ambas as nações armaram facções rivais na Guerra Civil do Líbano e incitaram-nas uma contra a outra.

É quase impossível existir uma guerra por procuração pura, uma vez que os grupos que combatem por uma superpotência geralmente também têm interesses próprios, que muitas vezes divergentes daqueles a que servem. Por exemplo, após a Guerra do Afeganistão, grupos apoiados pelos Estados Unidos viraram-se contra os próprios Estados Unidos, tornando-se os núcleos do Taliban e da Al Qaeda.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_por ... %A7%C3%A3o

Juarez, já se perguntou sobre o fato de qualquer coisa que caia em território ucraniano ocupado e fira ou mate rebeldes ou civil de língua russa, que não por acaso são considerados como russos não só por Moscou como grande parte da população russa, seria entendido como um ataque à própria Russia?

E também já se perguntou que em uma guerra, ou em qualquer tipo de conflito que envolva violência entre as partes oponentes, costumeiramente as coisas saem do controle e/ou do planejado? E que isso no presente caso pode significar um ataque direto, ainda que por engano ou inopinado de parte dos americanos ao território russo, e que isso significaria dar a Moscou o direito de responder em igual nível diretamente no território americano?

Já paraste para pensar que a Rússia não é o Iraque e/ou Afeganistão, nem o Panamá ou Granada, ou qualquer outra republiqueta de merda sem instituições e/ou forças armadas em condições de oferecer uma oposição em igual nível aos que os americanos possam lhe apor?

Será que os russos são ou seriam tão atávicos a ponto de simplesmente por medo de pressões políticas, econômicas ou militares simplesmente abaixar as calças para o que o tio Sam quer/manda, como se fosse o Brasil?

Pensando nestes pontos, me permito perguntar porque será que até agora os americanos simplesmente não foram lá na Ucrânia "defender a democracia" e/ou o american way of liffe dos ucranianos, e fazendo como fazem sempre, não choveram Tomahawks sobre as cabeças dos rebeldes pró-russos? Onde estão os enxames de caças e bombardeiros que varreram o Iraque, Afeganistão, Servia e Líbia? Onde estão os Marines e a 82a e a 101a Div? Onde estão os Seal's e os Boinas Verdes? Onde estão os Abram's e os PAC-3?

Enfim, não me parece que a Ucrânia seja tão importante assim para os americanos a ponto de entrarem arrombando a porta outra vez no cenário. Não ao menos tanto quanto o foi um pequeno emirado árabe a vinte e poucos anos atrás.

Porque será?

abs.

denilson escreveu:

Wingate escreveu:É interessante notar a repetição de determinados conflitos, sob outra roupagem e atores. Esse conflito da Ucrânia sempre me traz à memória (por associação, talvez, sei lá, guardadas as devidas proporções e lugar...) a Guerra Civil Espanhola, onde os grandões ficavam de fora armando os pequenos, testando as armas e assistindo à carnificina de camarote...

Wingate

Isso tem nome, Guerra por Procuração

Uma guerra por procuração (do inglês proxy war) é um conflito armado no qual dois países se utilizam de terceiros — os proxies — como intermediários ou substitutos, de forma a não lutarem diretamente entre si.

Embora as superpotências tenham muitas vezes utilizado governos nacionais como proxies, grupos insurgentes ou outros são mais comumente empregados. Espera-se que tais grupos possam derrotar o oponente, sem que haja uma escalada a uma guerra de grandes proporções.

Guerras por procuração também podem ocorrer paralelamente a conflitos de grandes proporções. Durante a Guerra Irã-Iraque, por exemplo, ambas as nações armaram facções rivais na Guerra Civil do Líbano e incitaram-nas uma contra a outra.

É quase impossível existir uma guerra por procuração pura, uma vez que os grupos que combatem por uma superpotência geralmente também têm interesses próprios, que muitas vezes divergentes daqueles a que servem. Por exemplo, após a Guerra do Afeganistão, grupos apoiados pelos Estados Unidos viraram-se contra os próprios Estados Unidos, tornando-se os núcleos do Taliban e da Al Qaeda.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_por ... %A7%C3%A3o

Obrigado, colega!



Wingate

mmatuso escreveu:

juarez castro escreveu:.

.É já combinaram isto com a US Navy, poi acho que antes dos Granits saírem de seus silos de lançamento terrestres haveria uma chuva de Tomahawks......

Grande abraço

Qualquer grande agrupamento da US Navy saindo dos EUA indo em direção a eles seriam detectados por imagens de satélite, isso serve para qualquer um dos lados então se torna uma vantagem para os comunas.

Uhhhh e se forem dois ou três Virginia??? Uhhhhhh

E outra partindo de terra os comunas teriam A-50, Tu-22, tu-160, armamentos que poderiam interceptar uma task force bem antes dos Tomahawks terem alcance para disparar. Um TU 160 tem alcance de 9x em relação aos Tomahawks os outros menores mas ainda sim acima desse missel.

Ahhh, quanto A 50 eles tem em condições operacionais mesmo,???? A Task força americana com certeza, mediante prévia combinação com os Russos não faria CAPs é isto?????

Fora que estamos falando de uma nação que possuem P.A, mais de meia centena de submarinos e embarcações de superfície que também carregam Granits e S-300 como os Kirovs, Slavas e etc.

Vamos de novo então, a US navy deve ter sete ou oito CVNs sempre em condições de combate, a Marinha Russa tem meio parta aviões, Kirov só tem um em condições, Salvas, como estão????

Não sei se os americanos chegariam com tanta facilidade nas praias comunistas ou ao alcance para soltar Tomahawks.

Como eu disse antes, dois ou três Virginia eu acredito que bastam.

E outra a rússia tem 17 milhões de kilometros de extensão e os Tomahawks alcance de 1300km? a conta não bate.

Sim ,mas o combate é na frente ocidental Sul, ao longo da costa Ucraniana e da Crimeia.

Grande abraço

FCarvalho escreveu:Juarez, já se perguntou sobre o fato de qualquer coisa que caia em território ucraniano ocupado e fira ou mate rebeldes ou civil de língua russa, que não por acaso são considerados como russos não só por Moscou como grande parte da população russa, seria entendido como um ataque à própria Russia?

E também já se perguntou que em uma guerra, ou em qualquer tipo de conflito que envolva violência entre as partes oponentes, costumeiramente as coisas saem do controle e/ou do planejado? E que isso no presente caso pode significar um ataque direto, ainda que por engano ou inopinado de parte dos americanos ao território russo, e que isso significaria dar a Moscou o direito de responder em igual nível diretamente no território americano?

Já paraste para pensar que a Rússia não é o Iraque e/ou Afeganistão, nem o Panamá ou Granada, ou qualquer outra republiqueta de merda sem instituições e/ou forças armadas em condições de oferecer uma oposição em igual nível aos que os americanos possam lhe apor?

Será que os russos são ou seriam tão atávicos a ponto de simplesmente por medo de pressões políticas, econômicas ou militares simplesmente abaixar as calças para o que o tio Sam quer/manda, como se fosse o Brasil?

Pensando nestes pontos, me permito perguntar porque será que até agora os americanos simplesmente não foram lá na Ucrânia "defender a democracia" e/ou o american way of liffe dos ucranianos, e fazendo como fazem sempre, não choveram Tomahawks sobre as cabeças dos rebeldes pró-russos? Onde estão os enxames de caças e bombardeiros que varreram o Iraque, Afeganistão, Servia e Líbia? Onde estão os Marines e a 82a e a 101a Div? Onde estão os Seal's e os Boinas Verdes? Onde estão os Abram's e os PAC-3?

Enfim, não me parece que a Ucrânia seja tão importante assim para os americanos a ponto de entrarem arrombando a porta outra vez no cenário. Não ao menos tanto quanto o foi um pequeno emirado árabe a vinte e poucos anos atrás.

Porque será?

abs.

Olha Carvalho, eu acredito que hoje a Ucrânia está na cabeça dos Americanos como a Checoslováquia para Ingleses e Franceses em 1938., e evidentemente tem a questão nuclear também, pois não se sabe depois de começar aonde pode ou não terminar.
Penso que Tio Sam, dentro de sua estratégia deve ter traçado uma espécie de linha limite para as travessuras e gostosuras do Little Adolf e penso ainda que o leste da Ucrânia seja a penúltima encruzilhada antes do "vamos ver como é que fica"....
Agora, isto tudo está deixando o pessoal do leste europeu bem preocupado, eles não gostariam de ter o Putin na vizinhança de suas casas e evidentemente vão pressionar a OTA a se posicionar mais contundentemente.
é aguardar e ver....

Grande abraço

A Criméia está melhor que a Ucrânia, que teve o seu fornecimento de gás cortado. Os únicos pipelines que possuem gás em trânsito são aqueles que se dirigem para a criméia. A península irá ganhar uma central nuclear, e uma ponte com a península de Kerch. O sistema bancário está sendo normalizado e ninguém achou ruim ter os seus vencimentos pagos em espécie, dado que todos tiveram aumentos em três vezes já que os salários e pensões dos russos são maiores, e o rublo mesmo com a desvalorização crescente tem muito maior poder de compra.

Meu amigo, r, a Crimeia está com luz e gas racionados porque estes vem da Ucrânia. Central nuclear, ahhhh tá quando mesmo???? Quatro, cinco anos e até lá vão viver de lampiões....Ponte sobre o estreito de Kerch ,tu tens noção da magnitude daquela obra, não que não possa ser efetuada, até pode, mas cadê o $$$$$ com a economia Russa indo ladeira abaixo....
Não é o que o ministro Russo das finanças que esteve por lá disse, teve pagar em espécie as diárias de hotel e refeições porque simplesmente não há dinheiro no mercado.
Interessante, se realmente a noticia é verdadeira, mas com inflação beirando os 30% este aumento vai virar pó ali adiante.

Grande abraço

Você não entende que ninguém reclama. A Ucrânia é um estado falido, sempre foi, os crimenianos não querem mais saber da Ucrânia. O Rublo caiu muito, mas a Rússia mantém todo o seu cronograma de investimentos porque é um estado muito enxuto, praticamente sem obrigações sociais. A Rússia não é a URSS, ela não tem peso algum para carregar. Para você ter uma idéia a Rosatom está com mais projetos em andamento do que a Areva. E Putin tem 85% de aprovação com o rublo tendo metade do poder de compra do ano passado.

Preparativos na Ucrânia para a luta contra os "rebeldes".
Notar que o General Inverno perdeu seu principal armamento, a neve...

denilson escreveu:Preparativos na Ucrânia para a luta contra os "rebeldes".

Mais sacos plásticos?

Saudações

FOXTROT escreveu:

denilson escreveu:Preparativos na Ucrânia para a luta contra os "rebeldes".

Mais sacos plásticos?

Saudações

Nesse caso específico é o sistema S-300, é para defesa aérea. Pelo visto eles estão se preparando para ataques aéreos dos "federalistas".

A Nato em manobras perto da fronteira Russa .

http://www.zerohedge.com/news/2015-02-2 ... ias-border

Batalhão de infantaria mecanizado Russo deslocando-se na Crimeia ou em direção a Crimeia. Este batalhão deve se posicionar na área do istmo.