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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sex Out 02, 2009 6:00 pm
por U-27
Alcantara escreveu:
U-27 escreveu:po temos que tombar ele como patrimonio do db, é coisa rara ele !
Costuma-se tombar comunas de outras formas... :lol:
Em outros tempos, claro.
:lol: :lol: :lol:


ok, vou pegar meu colt

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sex Out 02, 2009 6:43 pm
por Beronha
Paisano escreveu:
Túlio escreveu:Camelos sedentos de sangue é sodas... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
[018] [018]
Sem dúvida um dos mais divertidos posts do ano até agora !! kkkkk

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sex Out 02, 2009 7:07 pm
por nveras
Ilya Ehrenburg escreveu:Ora, pois!
Não seja por isto. Tenho uma penca de adjetivos para os acalorados e insanos lacaios do capital: Cães modorrentos; Escravos do Império; Camelos sedentos de sangue; Vampiros das almas libertárias; Poodles neuróticos de aluguel; Zumbis de Wall Street; Carniceiros colonialistas; Carcereiros de almas; e muitos outros.

Em matéria de adjetivos, camaradas, não podem eles nos vencer, pois ofendem o mundo, os imperialistas, há séculos.
Viva os progressistas!
Viva o Brasil!
Avante camaradas!
Esta é pra provocar nosso amigo Ilya, mas também é a coisa mais certa que já li.
Acho que vou escolher um adjetivo pra mim. :D

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."

Mikhail Bakunin

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sex Out 02, 2009 10:05 pm
por GustavoB
[027] [027] [027] [027] [027]

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sáb Out 03, 2009 1:42 am
por GustavoB
Reiterando o que venho dizendo há alguns dias (mas não que acredite que o diploma resolva tudo),

1 de Outubro de 2009 - 16h42
Jornalismo chulo: quando Honduras vira “paisinho de merda”

Não é de hoje que vemos nos chamados telejornais populares de fim da tarde, em quase todas as emissoras de TV brasileiras, apresentadores coléricos esbravejando contra a violência urbana, as injustiças sociais e crimes violentos.

Por Leila Cordeiro, no Direto da Redação

Tudo bem, seria louvável se tudo caminhasse dentro da ética e da responsabilidade jornalística. Mas não é o que acontece. Cada um desses profissionais, em nome da audiência, pensa que quanto mais gritar impropérios a plenos pulmões, mais serão ouvidos e vistos pelo público.
Entretanto, nessa guerra pela audiência as próprias emissoras e seus profissionais se esquecem que devem um mínimo de respeito às instituições que atacam ou até mesmo a países estrangeiros, como foi o caso do apresentador do SBT, Carlos Massa, popularmente conhecido como Ratinho.
Em meio a uma crise que está deixando Lula com insônia e fazendo com que o governo brasileiro tenha muita diplomacia ao tentar resolver o impasse do presidente eleito Manuel Zelaya refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa, sem mais nem menos, Ratinho chamou Honduras irresponsavelmente de “paisinho de merda que fica ali na América Central”, dando pouca importância ao fato, como se fosse um justiceiro que estava ali para dar o veredicto final. O pior é que, parece, o SBT nem tomou conhecimento disso.
Será que se houvesse a obrigatoriedade do diploma e Ratinho tivesse sido obrigado a frequenter os bancos da faculdade de jornalismo, ele não teria, pelo menos, o sentido ético da notícia, sabendo que o requisito fundamental do jornalista é ser isento e simplesmente informar sem tomar partido?
Será que Ratinho teria coragem de ser tão irresponsável a ponto de desafiar a soberania de um país xingando-o de maneira chula? Não importa se Honduras é um território pequeno com população não muito expressiva, mas precisa ser respeitado e seus representantes diplomáticos no Brasil estariam cobertos de razão se protestassem contra os insultos gratuitos de Ratinho.
O pior é que patrocinadores de programas como este gastam fortunas para terem seus produtos ligados a imagem de pessoas como outros ratinhos que, correndo atrás dos números da audiência, não pensam duas vezes em pisar na ética e no bom senso profissional.
Ratinho, entretanto , não é o único a mostrar que o diploma jornalístico deveria ser obrigatório apenas para conter os excessos de quem desconhece os princípios da profissão. Recentemente, uma jovem cantora, contratada para ser apresentadora de um canal de TV , quando lhe perguntaram se pretendia cursar uma faculdade de jornalismo, declarou : — Eu até estou pensando nisso. Afinal se a faculdade existe é que deve servir para alguma coisa, né?”!
E aí é que eu me lembrei de uma frase recente de um conhecido diretor de TV com o qual conversávamos outro dia: “Como vocês sabem, o panorama da televisão aqui no Brasil mudou muito, em pouco tempo".
É verdade, ele está cheio de razão.

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sáb Out 03, 2009 1:38 pm
por Sávio Ricardo
Roberto Micheletti: deportação de Zelaya foi ‘um erro’

AFP



Em entrevista à repórter Thaís Oyama, levada às páginas de Veja, Roberto Micheletti, o presidente golpista de Honduras, admitiu:

Deportar Manuel Zelaya para a Costa Rica “foi um erro”. Disse que o presidente deposto deveria ter sido “levado aos tribunais”.

“Eu não tenho responsabilidade por essa decisão”, declarou Micheletti. “Só fui informado do procedimento à tarde”.

Os militares detiveram Zelaya de madrugada, ainda metido em pijamas. Cumpriam determinação da Supremo Corte de Justiça de Honduras.


Embora tente eximir-se de responsabilidade, Micheletti justificou a expatriação:


“[...] Decidiram tirá-lo do país para evitar um derramamento de sangue”.


A deposição de Zelaya tem amparo na Constituição de Honduras. Mas só até certo ponto.

O ponto em que foi metido num avião e mandado para fora do país.


Privaram o deposto de um julgamento que lhe assegurasse o sacrossanto direito de defesa.


Contra a deliberação de todas as instituições hondurenhas, Zelaya tramara a realização de um plebiscito reeleitoral.


Algo que é expressamente vedado pela Constituição. Daí a ordem judicial para que fosse apeado do poder, também prevista no texto constitucional.


Micheletti, um deputado, presidia o Congresso. Mandava a lei que ele assumisse a cadeira da qual Zelaya fora ejetado.


Até aí, tudo dentro do figurino constitucional. O que deu à encrenca ares de golpe de Estado foi a deportação.


A despeito de reconhecer o “erro”, Micheletti recusa o epíteto de “gopista”. Disse que que haverá eleições presidenciais em novembro.


Coisa programada desde 2008. Em janeiro, arruma as gavetas e se retira. Por isso, afirma:

“Não pode ser um golpista nem um ditador um homem que assumiu a Presidência obedecendo à Constituição do seu país..."

"...E que vai embora para casa no dia 27 de janeiro porque assim o determina a lei”.

Atribuiu a crise hondurenha ao presidente da Venezuela: “Zelaya é um boneco de [Hugo] Chávez”.

E não livrou a cara do Brasil. Por quê?

“Porque o Brasil, por meio de seu presidente, permitiu que Zelaya convocasse à insurreição e à violência da varanda da sua embaixada.

Vão abaixo trechos da entrevista de Micheletti a Thaís Oyama:


- A maneira como Manuel Zelaya foi expelido do país não foi um erro?
Sim, foi um erro. Mas temos de considerar que as pessoas que foram cumprir essa tarefa estavam com medo – Zelaya tem seguidores e poderia haver um enfrentamento. Eu não tenho responsabilidade por essa decisão. Só fui informado do procedimento à tarde. Mas o que me contaram é que fizeram isso por temor de que ocorresse um conflito.

- Quem deu a ordem?
A Suprema Corte de Justiça. E o procedimento foi legal.

- Incluindo a retirada dele do país?
Eles [os militares encarregados da tarefa] deveriam tê-lo levado aos tribunais, mas decidiram tirá-lo do país para evitar um derramamento de sangue. Por isso, decidiram levá-lo à Costa Rica. Não haveria uma prisão segura para ele aqui.

- Conhece Zelaya muito bem. Como o descreveria?
É uma pessoa que toma decisões impulsivas. Na dificuldade, tem serenidade para aguentar tudo, mas depois planeja a vingança. É um homem que não se deixa decifrar: a palavra dele não dura meia hora. Zelaya nunca cumpriu com sua palavra.

- Foram eleitos pelo mesmo Partido Liberal. No cargo, Zelaya adotou práticas e discurso de esquerda. Por quê?
Porque se cercou de comunistas de boteco, gente que não faz mais do que falar e falar. Eles o rodearam e o foram convencendo de que dessa forma iria perpetuar-se no poder. Isso nos motivou a que nos preparássemos para defender o país desse comunismo versão século XXI – uma invenção de um louco da América do Sul.

- Refere-se a Hugo Chávez?
Sim, Zelaya é um boneco de Chávez, que o insuflou com ideias de grandeza, que o fez acreditar que era uma espécie de Bolívar [Simon Bolívar, líder revolucionário venezuelano] ou Francisco Morazán [militar e herói hondurenho]. E que também lhe deu dinheiro.

- Chávez financia Zelaya?
Infelizmente não com o dinheiro dele, mas com o dinheiro do povo da Venezuela.

- Qual é o plano de Hugo Chávez para a América Latina?

Fazer um novo império: o império de Hugo Chávez. O homem está vertendo o dinheiro de seu povo em todos os lugares, a fim de comprar apoio, consciências. É um ególatra, um megalomaníaco. Vêm dele todas as dificuldades que estamos passando agora.

[...]

- Marco Aurélio Garcia, declarou que ‘o governo golpista de Honduras é feito de mentirosos’. Conhece o assessor de Lula?
Não o conheço, mas quero dizer a Marco Aurélio Garcia que tenho 29 anos como congressista e ninguém nunca, nunca disse de Roberto Micheletti que era corrupto ou mentiroso. Nunca! Diga a ele que jamais minto e que posso afirmar no momento que quiser que é ele quem está mentindo, porque aceitou que havíamos queimado a embaixada e lançado gases, que estávamos envenenando as pessoas e instalando aparelhos israelenses lá para enlouquecê-las[...].

- O que acha do segundo adjetivo: ‘golpista’?
Eu sou presidente do Congresso Nacional e, por isso, obedecendo à Constituição de Honduras, fui nomeado presidente da República por seis meses, na ausência desse senhor que cometeu delitos contra o país, incluindo traição à pátria, além de atos de corrupção que deixam pasmo qualquer um. A mim me cabem seis meses de governo, durante os quais preciso garantir que as eleições aconteçam. Essas eleições não foram programadas pelo meu governo. Estão programadas desde 2008. E o que eu vou fazer é entregar o poder no dia 27 de janeiro de 2010 ao candidato vitorioso, porque assim ordenam que eu faça a lei eleitoral e a Constituição da República. Não pode ser um golpista nem um ditador um homem que assumiu a Presidência obedecendo à Constituição do seu país e que vai embora para casa no dia 27 de janeiro porque assim o determina a lei.

[...]

- Fechar TV, rádio, decretar estado de exceção são coisas que remetem à velha e infeliz tradição de golpismo. Por que tomou essas medidas?

Quer saber por quê? Porque o Brasil, por meio de seu presidente, permitiu que Zelaya convocasse à insurreição e à violência da varanda da sua embaixada. Porque o senhor Lula da Silva não teve a cortesia de chamar esse senhor e dizer a ele: ‘Pare de fazer isso porque você está prejudicando a população hondurenha’. Essa é a resposta. Depois, a lei me ordena que proteja a vida dos cidadãos hondurenhos. A determinação que tomei foi para evitar derramamento de sangue.

- O Exército lançou gás dentro da embaixada brasileira?
Essa é uma acusação patética, mais um teatro de Zelaya. Mandamos peritos, médicos para lá, não houve nada. Nada.

- Um funcionário brasileiro disse ter sentido cheiro de gás.
O que me informaram foi que a embaixada tem três banheiros e estava naquela altura com 160 ou 180 pessoas. Estava com os dutos totalmente cheios, e esses dutos produzem gases. Uns dizem que foi isso. Dizem outros que o que houve foi uma falsidade completa. Por que os vizinhos não sentiram nada? Os jornalistas perguntaram aos vizinhos do lado direito, aos do lado esquerdo e aos da frente da embaixada e ninguém sentiu nada.

[...]


O Homi ta bravo gente....

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sáb Out 03, 2009 2:52 pm
por U-27
gostei dele!

viva micheletti!

(to falando serio )

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sáb Out 03, 2009 10:15 pm
por Penguin
Ou seja, os gases realmente existiram, porém de natureza sanitária. Ou do sanitário!

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Sáb Out 03, 2009 11:54 pm
por Carlos Mathias
Essa dos gases foi phoda :roll: , o cara não sabe diferenciar fedor de merda de gás tóxico?
Quem nunca cheirou um peido?

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Dom Out 04, 2009 1:17 am
por Carlos Mathias
Assistam, por favor.


Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Dom Out 04, 2009 4:20 pm
por douglas
Honduras: Empresários pedem força de paz sem Brasil
A principal associação de empresários de Honduras propôs a criação de uma força de paz internacional para monitorar a transição de poder no país, o retorno à Presidência do líder deposto, Manuel Zelaya, e a realização das eleições presidenciais marcadas para o dia 29 de novembro.

Adolfo Facussé, presidente da Associação Nacional de Industriais de Honduras, formada por mais de 800 grandes e médias empresas hondurenhas, afirma, no entanto, que a proposta não contempla o Brasil.

"O Brasil não entraria, não por ter feito algo errado, mas por conta do problema com a Embaixada. Só entrariam os países que permaneceram neutros no conflito, como Canadá, Panamá e Colômbia", disse Facussé, em entrevista à BBC Brasil.

A embaixada do Brasil na capital hondurenha, Tegucigalpa, abriga desde o dia 21 de setembro o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya.

O líder eleito hondurenho foi afastado do poder em 28 de junho e obrigado a embarcar para a Costa Rica. O argumento para depor Zelaya foi que a proposta dele de uma consulta popular sobre a criação de uma Constituinte, que discutiria a reformulação da Constituição do país.

A carta consitucional de Honduras proíbe tais consultas. E os militares do país se negaram a colocar o pleito em prática. A ação de Zelaya foi vista como uma manobra para que ele pudesse alterar a Constituição e concorrer a um segundo mandato.

Tropas neutras Dentro da lógica de criar uma força multinacional "neutra" expressa pelo empresário Facussé, estaria excluída também a Venezuela, do presidente Hugo Chávez, detestado por parte do empresariado hondurenho.

Boa parte da classe empresarial do país julga que muitas das ações que contribuíram para o desgaste de Zelaya foram influência de Chávez, como o aumento de 60% do salário mínimo, diante de uma inflação de 10%, e o subsídio oferecido sobre gasolina e eletricidade.

"Essa força internacional garantiria que vá se cumprir o acordo de paz, que ele vá ser implementado por ambas as partes", disse o empresário.

Segundo Facussé, a idéia é que de 3 mil a 4 mil soldados das forças transnacionais permaneçam em território hondurenho por até quatro meses, para monitorar que os termos do acordos estariam sendo cumpridos.

A proposta formulada por Facussé e por integrantes de sua entidade propõe, entre outros temas, a renúncia do presidente interino Roberto Micheletti e o retorno de Manuel Zelaya ao poder, mas com poderes diminuídos.

O projeto ofereceria ainda uma anistia política "para todos os que cometeram atos ilegais, não só Zelaya, mas também os militares, já que extraditar o presidente do país sob mira de armas também foi uma violação de nossa Constituição".

De modo a promover um contrapeso ao Presidente hondurenho, seria recriada uma instituição que já existiu na vida política de Honduras, mas que hoje está ausente, o Conselho Supremo de Planificação Econômica - um órgão integrado por diferentes setores da sociedade hondurenha, como movimentos camponeses, as Forças Armadas, os sindicatos e as empresas privadas. A proposta, segundo Facussé, já teria sido apresentada a Roberto Micheletti, que teria expressado aprovação ao projeto, a setores da resistência pró-Zelaya, aos candidatos na disputa presidencial, ao embaixador dos Estados Unidos no país, Hugo Llorens, e ao bispo auxiliar da Igreja Católica hondurenha, Juan José Pineda, que vem atuando como medidador nas conversas entre Zelaya e a administração interina.

"Queremos quebrar o gelo e garantir que isso não vá acabar numa guerra civil, com milhares de mortos", disse Facussé.

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Dom Out 04, 2009 8:20 pm
por Carlos Mathias
Canadá, Panamá e Colômbia
Que coincidente combinação... :?

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Dom Out 04, 2009 8:53 pm
por Enlil
douglas escreveu:Honduras: Empresários pedem força de paz sem Brasil
A principal associação de empresários de Honduras propôs a criação de uma força de paz internacional para monitorar a transição de poder no país, o retorno à Presidência do líder deposto, Manuel Zelaya, e a realização das eleições presidenciais marcadas para o dia 29 de novembro.

Adolfo Facussé, presidente da Associação Nacional de Industriais de Honduras, formada por mais de 800 grandes e médias empresas hondurenhas, afirma, no entanto, que a proposta não contempla o Brasil.

"O Brasil não entraria, não por ter feito algo errado, mas por conta do problema com a Embaixada. Só entrariam os países que permaneceram neutros no conflito, como Canadá, Panamá e Colômbia", disse Facussé, em entrevista à BBC Brasil.

r que isso não vá acabar numa guerra civil, com milhares de mortos", disse Facussé.
Por pura "coincidência" são três grandes aliados dos EUA...

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Dom Out 04, 2009 8:56 pm
por Enlil
Carlos Mathias escreveu:
Canadá, Panamá e Colômbia
Que coincidente combinação... :?
Ainda não tinha visto o teu post. Seu conspirador "brumeilho" :mrgreen:...

Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar

Enviado: Dom Out 04, 2009 10:57 pm
por Enlil
Domingo, 4 de outubro de 2009, 14:17 | Online

Arias teme Honduras isolada se crise não acabar antes do pleito

Mediador do impasse entre Zelaya e Micheletti, presidente da Costa Rica não diz se reconhecerá resultado


Efe

WASHINGTON - O presidente da Costa Rica, Oscar Arias, teme que se a crise de Honduras não for solucionada antes das eleições de novembro, a comunidade internacional não reconheça o resultado eleitoral e o país fique isolado.

"Pior que pode ocorrer é a falta de um clima de tranquilidade no processo eleitoral em novembro", disse o presidente costarriquenho e mediador do processo em entrevista ao canal Univisión exibida neste domingo, 4. "Não se pode transformar Honduras em uma espécie de Albânia centro-americana", acrescentou.

Alguns países já afirmaram que não reconhecerão o presidente eleito no pleito de 29 de novembro, até a recolocação de Manuel Zelaya ao poder. Como mediador Arias não quis dizer se reconhecerá o resultado.

Em sua opinião, os mais interessados em sair da situação são os próprios candidatos porque se a comunidade internacional não reconhecer o ganhador, também não retomará o auxílio a Honduras, congelado por países europeus e dos Estados Unidos desde a deposição.

Arias lamentou a paralisação das negociações do Acordo de San José, que prevê a restituição de Zelaya antes das eleições por falta de vontade para dialogar e principalmente pelo governo de facto resistir em admitir essa falha.

Arias fez ainda duras críticas à constituição hondurenha, que estudou para redigir o Acordo de San José. "Nenhum povo, muito menos o hondurenho, merece uma constituição que não permita o controle político e que a única alternativa seja dar um golpe de estado", afirmou Arias, adiantando a necessidade de modificação diversas cláusulas da carta magna.

Arias deseja que a visita da Organização dos Estados Americanos (OEA), com a presença de vários chanceleres nesta semana, possa contribuir para o avanço do diálogo. Neste sentido lembrou que "os problemas hondurenhos devem ser resolvidos entre eles", e se mostrou contrário a interferência do Conselho de Segurança da ONU por considerar que o conflito de Honduras não abala a paz e a segurança do mundo.

O Brasil pediu uma reunião urgente do Conselho após os enfrentamentos entre as forças de segurança e os seguidores de Zelaya depois que o presidente retornou a Honduras e se instalou na Embaixada brasileira em Tegucigalpa.

Arias admitiu ter se surpreendido com a volta de Zelaya a Honduras e reiterou "a necessidade do diálogo entre as partes, como fizeram os presidentes centro-americanos há 20 anos, apesar das grandes diferenças ideológicas", o que lhe valeu o prêmio Nobel da Paz 1987.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5703,0.htm