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Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 9:32 pm
por DELTA22
Como o assunto aqui está "rendendo", gostaria de repetir o que disse no tópico Notícias Aéreas...
O que me preocupa é a tal 'joint venture' entre a ODT e a EADS (não se inclui aqui o acordo dos submarinos).
[]'s a todos.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 9:39 pm
por Penguin
DELTA22 escreveu:Como o assunto aqui está "rendendo", gostaria de repetir o que disse no tópico Notícias Aéreas...
O que me preocupa é a tal 'joint venture' entre a ODT e a EADS (não se inclui aqui o acordo dos submarinos).
[]'s a todos.
Cavalo de Troia?
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 9:41 pm
por DELTA22
Penguin escreveu:DELTA22 escreveu:Como o assunto aqui está "rendendo", gostaria de repetir o que disse no tópico Notícias Aéreas...
O que me preocupa é a tal 'joint venture' entre a ODT e a EADS (não se inclui aqui o acordo dos submarinos).
[]'s a todos.
Cavalo de Troia?
Maybe.
Por que desenvolver se posso trazer um produto semelhante já pronto do meu "parceiro" e fabricá-lo aqui?
A não ser que existam cláusulas impedindo que isso ocorra. Daí, é outra conversa...
[]'s.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 9:48 pm
por Penguin
DELTA22 escreveu:Penguin escreveu:Cavalo de Troia?
Maybe.
Por que desenvolver se posso trazer um produto semelhante já pronto do meu "parceiro" e fabricá-lo aqui?
A não ser que existam cláusulas impedindo que isso ocorra. Daí, é outra conversa...
[]'s.
É um risco realmente. Cabe ao MD criar mecanismos para minimizar ou eliminar esse risco.
[]s
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 9:55 pm
por DELTA22
Assim espero fortemente! Temos (o Brasil) que ficar de olho...
[]'s.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 10:33 pm
por Boss
Odebrecht cria unidade de defesa para proteger fronteiras
Assunto:
Empresas
Resenha:
Grupo estende atuação para área militar em função de projetos estratégicos e de combate ao tráfico no país
Ana Paula Machado
Para concorrer mais fortemente no mercado de defesa, a Odebrecht criou a Odebrecht Defesa e Tecnologia. A companhia que no mês passado comprou a Mectron, especializada em mísseis, tem planos audaciosos para a área. O presidente da empresa, Roberto Simões, disse que a expectativa é que, quando estiver totalmente estruturada, a operação de defesa deverá crescer cerca de 20% ao ano em vendas de equipamentos de defesa.
“Estamos estruturados para entrar nesse mercado para ser um grande competidor. A Odebrechet não entra em um novo negócio para perder”, diz Simões. Dentro dessa estratégia, a Odebrecht Defesa e Tecnologia já assinou uma parceria comercial (joint venture) coma gigante franco-alemã EADS Defense Security, grupo que tem o controle da Airbus e a Eurocopter, entre outros. Nesse acordo, segundo Simões, há perspectivas até de transferência de tecnologia e a abertura de unidades industriais no Brasil.
“Existem muitos projetos nesta área no país para os quais a empresa vai apresentar propostas. E se sairmos vencedores, com toda certeza teremos uma unidade industrial no Brasil. Agora só vamos fazer investimentos neste sentido se tivermos projetos contratados”, ressaltou. Um dos projetos que Simões elencou como prioritários, é o de proteção da costa brasileira. Segundo ele, a empresa vencedora irá fornecer sistemas de sensoriamento, controle e ação, que implica atuar mais rapidamente na ocorrência detectada. “A fronteira molhada do Brasil é muito grande, por isso, o governo quer dotar a Marinha Brasileira de instrumentos para fiscalizar essas fronteiras, em função dos projetos do Pré-Sal, combate ao tráfico de drogas e armas. E como temos esta parceria com a EADS, vamos oferecer todas as soluções para este projeto. Estamos prontos
para entrar com tudo.” Além disso, a Odebrecht já ganhou a licitação para a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear.
Credito:
Data:
08/04/2011 00:00
Para fortalecer área de defesa, Odebrecht cria nova empresa
Autor(es): Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José dos Campos
Valor Econômico - 08/04/2011
A Odebrecht anunciou ontem a criação de uma nova empresa para cuidar dos seus negócios na área de defesa e segurança, com foco no desenvolvimento de sistemas integrados de segurança pública e de segurança nacional.
Segundo o presidente da nova empresa, que levará o nome de Odebrecht Defesa e Tecnologia, Roberto Simões, com isso o grupo fortalece sua atuação na área de defesa e segurança, através da gestão e implantação de grandes empreendimentos. A mais recente delas foi a aquisição da fabricante de mísseis Mectron, de São José dos Campos.
Desde o fim de 2008, no entanto, a Odebrecht já havia iniciado suas investidas no mercado de defesa ao ser subcontratada pela francesa DCNS para integrar o projeto de implementação do complexo de estaleiro e base naval da Marinha, no Rio de Janeiro. Junto com a DCNS, a Odebrecht ficou responsável pela construção e operação de quatro submarinos convencionais e um nuclear.
Em maio do ano passado, a Odebrecht também firmou uma joint venture com a empresa europeia Cassidian, braço de defesa do grupo EADS e quatro meses depois criou a Copa Gestão em Defesa, para gerenciar seus negócios na área de defesa e prestar serviços de consultoria. Inicialmente, a Copa contava com a participação minoritária de duas empresas, a Penta Prospectiva Estratégica e a Atech, especializada no fornecimento de soluções tecnológicas e no desenvolvimento e integração de sistemas estratégicos.
A Atech, segundo Simões, decidiu encerrar a sua participação na Copa, tendo em vista que a empresa está sendo adquirida pela Embraer. O anúncio oficial da nova aquisição da Embraer, segundo apurou o Valor com fontes do setor aeroespacial, está programado para ocorrer durante a feira de defesa Laad, que acontece no Rio de Janeiro, na próxima semana. A Embraer não comentou o assunto.
A joint venture com a Cassidian, de acordo com o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia, prevê a criação de uma base industrial brasileira, para atender aos grandes projetos que vão acontecer no âmbito da Estratégia Nacional de Defesa. "Estamos prontos para investir no Brasil, mas tudo vai depender do interesse do cliente no desenvolvimento de novas tecnologias no país". As instalações da Mectron, em São José dos Campos, segundo Simões, deverão ser aproveitadas para o desenvolvimento dos novos projetos da Odebrecht na área de defesa.
Entre os projetos desenvolvidos pela Mectron está o míssil A-Darter, feito em cooperação entre as Forças Aéreas do Brasil e da África do Sul e que envolve também a participação de empresas brasileiras e sul-africanas. A fabricante trabalha ainda no desenvolvimento de um míssil antiradiação MAR-1, de defesa contra baterias antiaéreas para a FAB e que também está sendo fornecido para o governo do Paquistão. A empresa é também fornecedora de sistemas para os satélites do programa espacial brasileiro e o radar de bordo da aeronave militar AMX.
Sobre os investimentos que serão feitos pela nova empresa em 2011, o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia disse que ainda não é possível fazer uma previsão, pois muitos projetos estão em fase de negociação. O executivo disse que a empresa tem muito interesse em participar do programa de desenvolvimento do novo cargueiro militar da Embraer, o KC-390, e que já está envolvida no projeto dos helicópteros EC725, que a Helibras e a Eurocopter vão fornecer para as Forças Armadas dos Brasil.
A aquisição de novas empresas no setor de defesa brasileiro, segundo Simões, continua na pauta de prioridades da Odebrecht. "Ainda existem três empresas nessa área que representam oportunidades atrativas de negócios. O nosso objetivo é avançar, mas de acordo com aquilo que julgarmos ser do nosso interesse estratégico", disse.
Inicialmente, de acordo com o executivo, a Odebrecht Defesa e Tecnologia ficará subordinada à unidade de negócio Odebrecht Engenharia Industrial, responsável por obras e construções civis de empreendimentos industriais. A criação de uma empresa independente nessa área, segundo Simões, é um processo natural, mas que ainda depende da evolução e do crescimento dos negócios.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 10:49 pm
por Boss
DELTA22 escreveu:Como o assunto aqui está "rendendo", gostaria de repetir o que disse no tópico Notícias Aéreas...
O que me preocupa é a tal 'joint venture' entre a ODT e a EADS (não se inclui aqui o acordo dos submarinos).
[]'s a todos.
Não sei se te conforta, mas tem esse trecho de um dos 1.904 artigos noticiando o acontecido que diz algo a respeito:
thelmo rodrigues escreveu: Na ocasião, foi formalizado um acordo de joint venture com a EADS - o maior grupo europeu, e segundo do mundo, no mercado de aeronáutica, espaço, serviços e produtos de defesa -, para integração de sistemas militares. A joint venture continuará existindo, mas a Odebrecht, com a nova empresa (da qual a EADS não faz parte), abre seu leque de atuação no setor.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 11:05 pm
por DELTA22
Me preocupei baseado nisso:
Uma delas é a parceria com a empresa francesa DCNS para implementar o complexo de estaleiro e base naval onde serão construídos e operados quatro submarinos convencionais e um nuclear para o governo brasileiro. O contrato vai até 2020 e movimenta entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões.
Outra iniciativa que ficará sob o comando da nova empresa é a criação de projetos, em parceria com EADS Defence & Security, para fornecer soluções integradas em sistemas para as Forças Armadas e para a segurança civil. "A joint venture prevê a criação de uma base industrial brasileira, mas operará também em outros países."
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 11:08 pm
por Carlos Mathias
Bem, ou faz em parceria, ou faz MAA-1A em trinta anos.
Como eu disse, pode não ser a melhor solução, mas é alguma coisa melhor que nada.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sex Abr 08, 2011 11:20 pm
por Boss
Acho que não tem nada demais na parceria. Parece que está claro que a ODT é separada da joint-venture com a EADS, e que esta deve absorver as empresas a serem compradas (como a Mectron).
A Odebrecht não tem a mesma experiência no segmento que sua maior rival na corrida pela consolidação da Indústria (Embraer) tem, e então, agiu ao meu ver da forma mais correta, que seria uma parceria com alguém experiente para competir no negócio.
E não sabemos os termos da joint venture. Talvez seja 50%-50%, talvez seja que nem a ICN (do PROSUB), onde a participação da Odebrecht é superior à da DCNS, vai saber...
Melhor que a merda da Helibras com certeza é, onde de capital brasileiro temos os 10% do Governo de MG e olhe lá...
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Abr 09, 2011 12:46 am
por Luís Henrique
orestespf escreveu:O problema não está em quem compra quem neste momento, ou seja, o momento que se tem certeza que haverá comprador destes equipamentos/produtos (pelas FFAA brasileiras); o problema está em saber o que acontecerá depois que as FFAA estiverem "abastecidas". Ou ainda vamos cometer os velhos erros do passado imaginando que a indústria bélica brasileira, depois de restabelecida, terá vida longa, como se pensava nos anos 80? Isto pode ser desejo, mas daí se tornar fato...
Estas compras são apenas oportunas, em hipótese alguma algo que sugira garantias de permanência no mercado por longo tempo. Não vejo tais aquisições com bons olhos, acho que é um estrago sem igual, uma perda para o próprio país. Estas pequenas empresas deveriam receber mais incentivos e fortes garantias de compras de seus produtos, não a sua venda para empresas que estão em nichos muito distintos. Tudo isso trata-se, ao meu ver, de mais um "belo" erro crasso.
Essa eu discordo professor.
É a tendência natural. Se tivermos 2 grandes conglomerados de defesa, teremos muito mais poder de fogo para competir no mercado internacional.
Se a mectron sozinha já conseguiu um acordo para uma venda de mísseis ao Paquistão, imagina o que conseguirá com a cobertura da ODT...
Da mesma forma a Embraer possui clientes em dezenas de países. Adquirindo pequenas e médias empresas de defesa desenvolverá produtos altamente competitivos.
Creio que é o caminho natural e que será muito bom para o Brasil.
Agora, temos que tomar cuidado. Acho benéfico esta competição entre duas gigantes mas, devemos manter o controle acionário brasileiro. Devemos evitar parcerias com empresas estrangeiras que visem apenas o lucro. Devemos buscar parcerias benéficas para o desenvolvimento de novas tecnologias. E devemos garantir investimento constante e graúdo do MD para produzirmos equipamentos no estado-da-arte e em quantidades que tornem o Brasil uma potência mundial e que seja suficiente para uma grande economia de escala, tornando os produtos muito competitivos para exportação.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Abr 09, 2011 12:51 am
por AlbertoRJ
Eu concordo em parte com o Orestes pois não vejo as compras da Odebrecht com bons olhos. Ela nunca teve foco sequer na área de tecnologia e ainda passa por um processo de disputa acionária.
[]'s
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Abr 09, 2011 12:52 am
por Luís Henrique
Boss escreveu:Acho que não tem nada demais na parceria. Parece que está claro que a ODT é separada da joint-venture com a EADS, e que esta deve absorver as empresas a serem compradas (como a Mectron).
A Odebrecht não tem a mesma experiência no segmento que sua maior rival na corrida pela consolidação da Indústria (Embraer) tem, e então, agiu ao meu ver da forma mais correta, que seria uma parceria com alguém experiente para competir no negócio.
E não sabemos os termos da joint venture. Talvez seja 50%-50%, talvez seja que nem a ICN (do PROSUB), onde a participação da Odebrecht é superior à da DCNS, vai saber...
Melhor que a merda da Helibras com certeza é, onde de capital brasileiro temos os 10% do Governo de MG e olhe lá...
A helibras deveria ser a próxima empresa adquirida por um dos dois gigantes.
Em seguida eu encerraria as parcerias com a eurocopter e partiria para um projeto 100% nacional de um helicóptero da classe do Black hawk. Uma versão militar de transporte, uma versão militar de ataque, uma versão para SAR, uma versão aeromédica, uma versão para a polícia e uma para o mercado civil. Com a ajuda da Petrobras, Vale e tantas outras. Creio que demanda não faltaria. Seriam CENTENAS de aeronaves que fariam valer os investimentos.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Abr 09, 2011 12:54 am
por Luís Henrique
AlbertoRJ escreveu:Eu concordo em parte com o Orestes pois não vejo as compras da Odebrecht com bons olhos. Ela nunca teve foco sequer na área de tecnologia e ainda passa por um processo de disputa acionária.
[]'s
A odebrecht é totalmente ligada com o governo. Se eles estão investindo na área é SINAL que a Dilma vai priorizar de uma forma ou de outra, o reequipamento das forças armadas e as empresas bélicas do Brasil.
Isto, já é uma boa notícia.
A ODT visar o lucro, é óbvio. Se sair bons produtos e boas aquisições para as forças armadas eu fico feliz da vida.
Re: Mssilhouse do Brasil
Enviado: Sáb Abr 09, 2011 12:55 am
por AlbertoRJ
Luís Henrique escreveu:AlbertoRJ escreveu:Eu concordo em parte com o Orestes pois não vejo as compras da Odebrecht com bons olhos. Ela nunca teve foco sequer na área de tecnologia e ainda passa por um processo de disputa acionária.
[]'s
A odebrecht é totalmente ligada com o governo. Se eles estão investindo na área é SINAL que a Dilma vai priorizar de uma forma ou de outra, o reequipamento das forças armadas e as empresas bélicas do Brasil.
Isto, já é uma boa notícia.
A ODT visar o lucro, é óbvio. Se sair bons produtos e boas aquisições para as forças armadas eu fico feliz da vida.
Eu já comentei sobre isso no tópico sobre concentração na área de defesa. A Embraer também tem essa perspectiva, com toda certeza.
Mas não faz parte no "core" deles e isso me preocupa.
[]'s