Re: A-12
Enviado: Qui Fev 16, 2017 10:46 am
Se abandonar os lulismania significar ser uma ótima guarda costeira, já vai fazer mais pelo Brasil do que faz hoje...
==============Luís Henrique escreveu:Bom, pelo que entendi ficaremos assim:
A-12 desmobilizado;
Dos 12 A-4M, 9 serão concluídos;
A MB vai operar esses 9 A-4M em bases em terra, principalmente na base aérea naval de São Pedro da Aldeia.
Também se pretende operar os 9 A-4M em navios aeródromos da Us Navy;
O que mais me chamou atenção na nota da MB, é que diz que a MB vai buscar um novo BINÔMIO NAE X CAÇAS que será SUBSTANCIALMENTE mais barato do que A-12M e caças novos compatíveis com o A-12M, já que a modernização demoraria tanto tempo que os A-4M já estariam próximos da aposentadoria.
Ou seja, a modernização do A-12 demoraria praticamente 10 anos. Os A-4M já estariam no final da vida útil. Para operar por mais 15 ou 20 anos, o A-12M NECESSITARIA de novos caças.
E o navio possui limitações, não é QUALQUER caça que poderia operar no A-12M a contento.
Eu penso no Gripen M, mas será que a SAAB concluiu o estudo e disse que o Gripen M NÃO daria certo no A-12M???
O que os Srs. acham??????
1) a MB vai buscar um Nae usado que NÃO precise de modernização, e que seria comprado em poucos anos (bem antes dos 10 anos da mod do A-12).
Sendo assim, este Nae poderia operar com os A-4M por muito tempo?
2) a MB vai buscar um Nae NOVO, mas por alguma razão sairá SUBSTANCIALMENTE MAIS BARATO que a modernização do A-12 e aquisição de caças compatíveis com o A-12...
a) ou porque o Nae é STOBAR e/ou de menor porte e os caças a serem adquiridos seriam também mais baratos, como o MiG-29K???
b) ou porque o estudo da SAAB concluiu que o Gripen M não poderia operar no A-12M, que o único caça viável seria o F-35B, portanto o NOVO binômio Nae x caças seria mais barato, pois poderíamos adquirir um caça bem mais barato que o F-35B???
Senhores, me ajudem. Alguém tem ideia do que a MB quis dizer com NOVO BINÔMIO NAE X CAÇAS SUBSTANCIALMENTE MAIS BARATO???
Todos estamos carecas de saber que a grana do SP vai acabar. Sem meios, sem verbas. Qual politico vc acha que fará algum a coisa? Não me venha com Bozonaro pq se ele fosse mesmo fodão pegava a familia e ia pro Espirito Santo ou subia algum morro carioca estilo Rambo pai e Rambo filho.J.Ricardo escreveu:Se abandonar os lulismania significar ser uma ótima guarda costeira, já vai fazer mais pelo Brasil do que faz hoje...
J.Ricardo escreveu:Que Bolsonaro nada, quem tá falando em Bolsonaro, tá maluco?
Todos sabem que essa porcaria de Livro Branco foi feita na onda das fanfarronices megalomaníacas do Lula/Dilma de Brasil potênciacia e todos sabemos onde esse pensamento nos levou.
Não somos a India para termos duas linhas logisticas.Túlio escreveu:J.Ricardo escreveu:Que Bolsonaro nada, quem tá falando em Bolsonaro, tá maluco?
Todos sabem que essa porcaria de Livro Branco foi feita na onda das fanfarronices megalomaníacas do Lula/Dilma de Brasil potênciacia e todos sabemos onde esse pensamento nos levou.
Acho que foi coisa só do Lulla-lau, a Dillma sempre me pareceu isolacionista.
De resto, a meu ver os A-4 vão ficar operando de bases terrestres. Como seu MLU foi desenhado para um CDF, ou seja, interceptador, a MB vai ter que mexer muito se quiser operá-los em funções ASuW, p ex. Sem verba, acho brabo. Daí entra a rivalidade com a FAB - e aí esta me parece ter razão - pois como justificar DUAS frotas de caças diferentes em Forças diferentes mas com a mesma missão?
Um acordo que me pareceria atraente e satisfatório para todos é deixar o MLU correr como deve e usar o A-4 como "Agressor", mantendo a proficiência - em terra - dos Pilotos da MB e ampliando a dos da FAB. Fora isso, não vejo futuro algum para os Skyhawks na MB...
Caro amigo Túlio não sou piloto de helicópteros navais, mas:Túlio escreveu:Duas perguntas: o Sea Hawk é melhor do que o quê? IMHO, ainda não fizeram um heli capaz de substituir plenamente o Sea King, que reunia a capacidade de transportar qualquer arma ou sensor levado por heli e mantinha uma estupenda estabilidade (o rei do hovering), assim, estás comparando o SH com qual heli?JL escreveu: Somente um grande navio permite operar os grandes helis. Em, três visitas que fiz a navios aqui em Santos pude ver improvisações, uma há muitos anos, não lembro se era o Ceará ou o Rio de Janeiro, realmente não recordo era um dos docas, operando o SH3 Sea King, no convés expostos ficavam os containers com as armas de manejo, Exocet Am 39 e Mark 46, pena que não era na época da câmera digital se não teria fotografado, não tinha hangar, não tinha paiol, muito menos elevador para armas, na última Aspirantex 2016 era o Sabóia salvo engano que era a nau capitânia de novo heli exposto no convés e armamento de defesa dois canhões de 20 mm Oerlikon. Agora quem faz as vezes é o Bahia, que veio a Santos com 03 helis, entre eles um Sea Hawk, muito melhor sim, mas o navio é praticamente indefeso, 02 Simbad, 03 canhões de 20 mm e 02 ou 04 metralhadoras .50, não lembro exato. Na prática tudo é no improviso, porque o Nae não saia do porto e quando era o Minas era caro para caramba.
Além disso, meu cupincha, recordo que o Canadá tinha, ali pelos anos 80, uma Fragata pouco maior que a Niterói e ela levava não um mas DOIS helis pesados (SK). Não consigo lembrar o nome da classe mas me parecia das buenas, o que contradiz a info de que apenas navio grande pode levar heli grande...
joao fernando escreveu: Não somos a India para termos duas linhas logisticas.
Pra que esse tipo de colocação? Justo ainda neste topico?joao fernando escreveu:Todos estamos carecas de saber que a grana do SP vai acabar. Sem meios, sem verbas. Qual politico vc acha que fará algum a coisa? Não me venha com Bozonaro pq se ele fosse mesmo fodão pegava a familia e ia pro Espirito Santo ou subia algum morro carioca estilo Rambo pai e Rambo filho.J.Ricardo escreveu:Se abandonar os lulismania significar ser uma ótima guarda costeira, já vai fazer mais pelo Brasil do que faz hoje...
Sem problemas, apenas considero (da parte dos EUA) uma INvolução a troca do SK pelo SH.JL escreveu: Caro amigo Túlio não sou piloto de helicópteros navais, mas:
1-) O Sea King era como o nome diz o "rei", mas tirando o Irã por exemplo já não se encontra voando mas, o Sea Hawk é o seu substituto na US NAVY. E a MB comprou o Sea Hawk como heli anti submarino, havia outras alternativas como o Merlin ou o NH 90, mas a marinha escolheu o Sea Hawk, então penso nele;
Concordo. E tão cedo não vamos ter, pelo jeito...JL escreveu:2-) Helicópteros que carreguem sonar de mergulho e os torpedos anti submarino, são peça fundamental em qualquer sistema de defesa contra submarinos, são essenciais, então temos que levá-los e hoje nenhuma escolta os comporta;
OK, correto, mas...e quando não se pode operar nada maior? Me parece ter sido o caso dos Canadenses com suas Iroquois (obrigado aos que me lembraram do nome desta Classe tão interessante).JL escreveu:3-) Conheço os navios canadenses, deram baixa, dois SH 3 com hangar coisa linda, mas pergunte ao piloto de um deles se ele prefere pousar no Bahia ou em um convoo de uma grande fragata, por que é melhor, simples maior aérea de pouso para o piloto, maior hangar para o pessoal da manutenção, maior paiol de armas, maiores oficinas agregadas e maior tonelagem melhor estabilidade, claro considerando que o navio tem sistemas estabilizadores;
Sugiro que acrescentes "...e para depois de 2030, no melhor dos casos."JL escreveu:4-) Dinheiro, hoje a MB não tem dinheiro para nada, então isto é um pensamento para o futuro, na impossibilidade de ter um Nae, o que duvido, penso que eles vão voltar a estudar algo como os colegas falaram de convés corrido;
ODEIO dizer isso, mas totalmente de acordo. Me lembra o causo do sujeito que, querendo fazer uma casa, começou comprando as telhas...JL escreveu:5-) Submarino nuclear, vou escrever pela centésima vez: Chutando o balde, digo que querer fazer um sub nuclear é algo como querer ter uma Ferrari na garagem de um barraco, pois a realidade é que temos dificuldades técnicas para fazer uma corveta, dificuldades para operar uma fragata, não fabricamos um periscópio, um mastro, uma escotilha, um torpedo, nada. Mas desenvolvemos um projeto de reator nuclear de laboratório durante décadas e vamos tocando e prometendo para o futuro o nascimento do Leviatã brasileiro.
Pela nota da MB, o prazo de recuperação alongou. Sem dúvida, o custo de recuperação do São Paulo deve ter aumentado e perceberam mais problemas também. Mas quanto a gente não sabe.Luís Henrique escreveu:Bom, pelo que entendi ficaremos assim:
A-12 desmobilizado;
Dos 12 A-4M, 9 serão concluídos;
A MB vai operar esses 9 A-4M em bases em terra, principalmente na base aérea naval de São Pedro da Aldeia.
Também se pretende operar os 9 A-4M em navios aeródromos da Us Navy;
O que mais me chamou atenção na nota da MB, é que diz que a MB vai buscar um novo BINÔMIO NAE X CAÇAS que será SUBSTANCIALMENTE mais barato do que A-12M e caças novos compatíveis com o A-12M, já que a modernização demoraria tanto tempo que os A-4M já estariam próximos da aposentadoria.
Ou seja, a modernização do A-12 demoraria praticamente 10 anos. Os A-4M já estariam no final da vida útil. Para operar por mais 15 ou 20 anos, o A-12M NECESSITARIA de novos caças.
E o navio possui limitações, não é QUALQUER caça que poderia operar no A-12M a contento.
Eu penso no Gripen M, mas será que a SAAB concluiu o estudo e disse que o Gripen M NÃO daria certo no A-12M???
O que os Srs. acham??????
1) a MB vai buscar um Nae usado que NÃO precise de modernização, e que seria comprado em poucos anos (bem antes dos 10 anos da mod do A-12).
Sendo assim, este Nae poderia operar com os A-4M por muito tempo?
2) a MB vai buscar um Nae NOVO, mas por alguma razão sairá SUBSTANCIALMENTE MAIS BARATO que a modernização do A-12 e aquisição de caças compatíveis com o A-12...
a) ou porque o Nae é STOBAR e/ou de menor porte e os caças a serem adquiridos seriam também mais baratos, como o MiG-29K???
b) ou porque o estudo da SAAB concluiu que o Gripen M não poderia operar no A-12M, que o único caça viável seria o F-35B, portanto o NOVO binômio Nae x caças seria mais barato, pois poderíamos adquirir um caça bem mais barato que o F-35B???
Senhores, me ajudem. Alguém tem ideia do que a MB quis dizer com NOVO BINÔMIO NAE X CAÇAS SUBSTANCIALMENTE MAIS BARATO???
http://www.planobrazil.com/exclusivo-es ... ta-avioes/EXCLUSIVO: Estudo da Marinha estima que com 870 milhões de Euros (e a ajuda dos americanos) o Brasil conseguiria construir um pequeno porta-aviões
O expediente preparado mês passado pela Secretaria do Almirantado sobre a desmobilização do porta-aviões São Paulo (A-12), com base nas informações procedentes de diferentes setores da Marinha, estima que, com cerca de 870 milhões de Euros – aproximadamente R$ 2.840.000.000,00 – seria possível construir no Brasil um navio-aeródromo ligeiro, da ordem de 30.000 toneladas (ou um pouco mais).
O barco imaginado teria motorização diesel, tripulação em torno de 600 militares, e destacamento aéreo não inferior a 25/30 aeronaves.
Entretanto, de acordo com uma fonte da coluna INSIDER que teve acesso ao documento, existem muitas questões técnicas importantes sobre o projeto do novo porta-aviões que precisam ser previamente equacionadas.
E a principal talvez seja a forma de obter conhecimento para a construção das catapultas que o barco vai requerer.
Modelos – A Marinha dos Estados Unidos não autoriza a transferência de tecnologia para nenhum dos dois tipos de catapulta de decolagem: nem para o modelo convencional, que funciona à base de correntes de vapor, nem para o sistema de lançamento eletromagnético de aeronaves.
O Ministério da Defesa do Reino Unido precisou investir no desenvolvimento de um sistema de catapulta eletromagnética para equipar os seus dois navios-aeródromo da classe Queen Elizabeth.
A Marinha do Brasil é adepta do sistema CATOBAR, acrônimo de Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery (Decolagem Assistida por Catapulta e Recuperação por Arresto).
Nesse modo de operação lançadeiras presas ao avião se enchem de pressão do vapor gerado pelo navio para arremessar o avião; e, mais tarde, a aeronave é recolhida por meio de cabos de arresto.
Só para se ter ideia da força liberada por uma catapulta: nos poucos segundos em que corre na pista de um porta-aviões, um F-18 Hornet alcança a velocidade de 265 km/h horários antes de apontar o bico para o céu – e seu trem de pouso perder contato com o navio que o lançou.
A outra questão técnica cuja resolução exige prioridade é a da requalificação que um projeto de porta-aviões nacional exigiria do pessoal e do instrumental disponíveis no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).
Bahia – Os aviões para esse novo navio-aeródromo e a possibilidade de adestramento que eles ensejam aos pilotos navais brasileiros também são um problema importantíssimo.
Dos 23 jatos A-4KU e TA-4KU Skyhawk comprados à Força Aérea do Kuait e apresentados na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ) em outubro de 1998, apenas seis aeronaves monoplaces e três biplaces devem ser modernizadas até o ano de 2020 – em teoria para que possam operar até 2030. Pouca gente na Marinha acredita que esses prazos sejam cumpridos.
Há muita incerteza, entre a oficialidade, no serviço de revitalização que vem sendo feito sob a liderança da Embraer Defesa & Segurança e, especialmente, quanto à segurança das operações aéreas com o equipamento.
Preocupada com a manutenção dos níveis de adestramento dos seus aviadores, a A Marinha já chegou a estudar a possibilidade de adquirir jatos de combate Harrier, de decolagem vertical (foto abaixo).
Essa solução permitiria que os pilotos voassem sobre o mar cumprindo o seu treinamento a partir de plataformas como o navio-doca multipropósito Bahia (ex-Siroco), visto a seguir.
A outra linha de trabalho para resolver o problema da ausência do São Paulo é dar trela à proposta do insistente grupo francês DCNS, que acena com a possibilidade de fornecer um navio de 50.000 toneladas, a um custo que, os almirantes brasileiros imaginam, será 3,5 vezes mais dispendioso que o pequeno NAE que povoa as cabeças do Almirantado.