Operações Policiais e Militares

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Operações Policiais e Militares

#13051 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Ago 24, 2013 10:35 pm

Bourne escreveu::shock:

Impeachment de Fernando Collor (1992) está no mesmo balaio que Revolução de 1930 - golpe de Estado civil-militar (1930).
Ignorei os dois, o primeiro porque apesar do apoio o impeachment do Collor não foi feito pelo povo e os manifestantes (em menor número que hoje) poderiam muito bem terem sido ignorados, o segundo porque o golpe também não teve intervenção militar.

Sim, a lista do Bravo misturou revoltas populares com outros movimentos, mas não é preciso muito esforço para separá-los.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13052 Mensagem por Brasileiro » Dom Ago 25, 2013 2:22 pm

'Quanto mais violento você é, mais poder tem'

Funcionários da Fundação Casa dizem ao 'Estado' que agressões contra internos são parte de 'mentalidade' e que independem de mudança de regras
25 de agosto de 2013 | 2h 01


LOURIVAL SANTANNA - O Estado de S.Paulo
"Aquilo que apareceu nas imagens é muito pouco. É só o tira pó." A avaliação, de um agente de segurança da Fundação Casa, sobre as cenas de espancamento de adolescentes transmitidas pelo programa Fantástico há uma semana, sintetiza uma prática entranhada e disseminada na instituição, segundo funcionários ouvidos pelo Estado.

Os funcionários, que pediram anonimato por medo de represálias, disseram que, logo depois de chegar às unidades, os internos são espancados pelos agentes de segurança, para "saberem quem manda", e voltam a ser agredidos e ameaçados, quando desobedecem códigos de conduta às vezes descabidos.

"Vou ser sincero", disse um coordenador de segurança que já foi diretor de unidade. "Precisa dar uns empurrões. Se chegar passando a mão na cabeça, já era. Eles tomam conta."

"Não adianta mudar os funcionários ou as regras, se a mentalidade continua", observou um funcionário da área da educação. De acordo com os relatos, os agentes de segurança que se recusam a agredir os menores sofrem assédio moral e recebem notas baixas nas avaliações, das quais dependem sua efetivação no cargo (depois de estágio probatório de três anos) e promoções futuras. "Quanto mais violento você é, mais prestígio e mais poder tem", resume um funcionário. "Se não concorda, é mal avaliado, transferido."

No período em que a unidade Nova Aroeira ficou sob intervenção da Gerência de Segurança Interna, que representa a direção da Fundação, funcionários do Complexo Raposo Tavares, zona oeste de São Paulo, observaram que o rigor das normas e a violência se intensificaram. A intervenção ocorreu em maio, depois que a TV Bandeirantes exibiu imagens que mostravam a influência, sobre os internos, do Primeiro Comando da Capital (PCC), que opera nos presídios. Durou até a semana passada.

Os internos foram divididos em dois grupos e passavam metade do dia presos nos dormitórios, sem fazer nada. Os que pediam livros não recebiam, sob a alegação de que poderiam esconder algo neles. Os internos apanham quando têm reações típicas de adolescentes. Um menino que não teve permissão para ir para uma atividade para a qual iam outros quatro perguntou o que eles fariam. O agente respondeu que não era da sua conta. "Não queria ir mesmo", desafiou o menino. Foi espancado por causa da resposta, relatou um funcionário.

Quando um professor se ausenta da sala de aula, todos os adolescentes são obrigados a encostar a cabeça na carteira escolar, fechar os olhos e ficar nessa posição até ele voltar - o que pode demorar uma hora. Quem desobedece, apanha, segundo um educador. Em algumas unidades, os meninos precisam andar de mãos para trás e cabeça baixa, e chamar os adultos de "senhor". O descumprimento também pode levar a espancamentos.

As agressões ocorrem à noite, depois que os educadores e psicólogos vão embora, dizem os funcionários. Quando promotores visitam as unidades, os diretores escolhem com quais internos poderão falar. E os espancamentos são acompanhados de ameaças de que apanharão mais e vão "mofar" lá dentro se contarem para alguém. Denúncias de maus-tratos feitas há três anos à direção, à Corregedoria e à Ouvidoria não foram apuradas, afirmaram os funcionários, e coordenadores de segurança denunciados são às vezes promovidos a diretores.
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 7507,0.htm

1) Louco é quem vive desse jeito e não tem nenhuma vontadezinha de, nem que por um dia só, devolver este tratamento às 'autoridades' do lugar.
2) Louco é quem acha que isso vai educar alguém, prevenir de alguma forma que venham a cometer atos violentos quando saírem.
3) Sem esquecer, claro, das condições de trabalho a que esses "profissionais" (entre aspas mesmo) são submetidos. O que explica um pouco as coisas, mas não justifica.


abraços]




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Re: Operações Policiais e Militares

#13053 Mensagem por Franz Luiz » Seg Ago 26, 2013 8:52 am

Skyway escreveu:
sapao escreveu: Em todas as manifestações que aconteceram recentemente, TODAS, gás e spray só foram usados quando se passou de protesto para baderna, que são coisas completamente diferentes.
Quanto a essa afirmação Sapão, não é verdade infelizmente.

Aqui no Rio a coisa tem sido muito diferente disso a meses. Aqui as pessoas vão preparadas com máscara de gás e vinagre não para iniciar confronto, mas por que é certo que a polícia vai fazer uso dessas armas. E INFELIZMENTE a PMERJ tem feito uso dessas armas de dispersão sem que qualquer baderna tenha acontecido, apenas para dispersar a manifestação na grande maioria das vezes, pacífica.

Aqui ir de máscara não é intuito de confronto, aqui ir de máscara é para se proteger da PMERJ que não tem deixado mais nenhuma manifestação ocorrer, pacífica ou não.
Sapao, a história não confirma em nada isto.
Em nosso Estado (São Paulo) a PM (especialmente o Choque) tem se especializado em "descer o cassetete" em professorinhas
desarmadas e desmascaradas já desde as primeiras greves dos oitenta.
Isto sem qualquer baderna ou depredação.
Na verdade em São Paulo sempre se teve uma verdadeira aversão a direitos democráticos de manifestação.
Qualquer passeata ou manifestação sempre foi violentamente reprimida por este exército particular do governador, a PM.
Eu concordo que em casos de violência a Polícia deveria agir, mas nunca foi o que vimos por aqui. A violência sempre começou
pela força repressora do Governo paulista (todos) pela não aceitação do direito a manifestação em massa.
Nos dias de hoje as pessoas já vão prontas realmente para a violência, mas precisamos ver o histórico dos últimos
30 anos que criaram esta "preparação" para o embate no paulista.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13054 Mensagem por Túlio » Ter Ago 27, 2013 3:14 pm

Em linhas gerais, creio que quase todos nós concordamos que deve haver uma reforma - na verdade, várias - na SegPub do Brasil:

:arrow: Tem que pagar um salário decente para o índio que arrisca a pele para garantir a nossa integridade física e patrimonial;

:arrow: Tem que selecionar, treinar CONTINUAMENTE e equipar bem que trabalha nisso;

:arrow: Apoio psicológico permanente e avaliação OBRIGATÓRIA semestralmente;

:arrow: Uma nova Corregedoria, mais CORRETIVA e menos PUNITIVA.


Tem muito mais, mas isso já dá para começar, digo eu, com meros 28 anos no ramo.


De outra banda:

:arrow: Todo e qualquer crime DOLOSO, se cometido contra agente da SegPub (por sê-lo) ou familiar (por sê-lo), deve ser duramente agravado;

:arrow: Todo e qualquer crime DOLOSO , se cometido por agente da SegPub, deve ser igualmente agravado;

:arrow: Retirada de excrescências como excesso doloso, culposo (um cara está mais morto por levar dez tiros do que um?) e progressão de regime dos textos legais.


Como disse, é um começo...




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Re: Operações Policiais e Militares

#13055 Mensagem por Lirolfuti » Sex Ago 30, 2013 6:30 pm

Suspeitos de matar menino boliviano são mortos em cadeia de SP

Os presos Paulo Ricardo Martins e Felipe dos Santos Lima, acusados de matar o boliviano Bryan Capcha, 5, foram assassinados na tarde desta sexta-feira no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, na Grande São Paulo.

Segundo funcionários do sistema prisional, ambos foram envenenados com o coquetel da morte. Trata-se de uma mistura de cocaína, viagra, água e até creolina.

Agentes penitenciários disseram que os presos estavam no pátio quando foram envenenados, por volta das 14h30. Eles chegaram a ser encaminhados para a enfermaria, mas não resistiram.

Esse método foi criado em meados da década passada por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar seus inimigos. Somente na penitenciária de Iaras (a 285 km de São Paulo), foram mortos dez presos dessa maneira. Com esse coquetel, a causa da morte é identificada como overdose e, dessa forma, é difícil chegar à autoria do homicídio. O CDP de Santo André é dominado por integrantes do PCC.

Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou as mortes e informou que vai apurar as circunstâncias em que elas ocorreram.

Cinco pessoas foram acusadas pela morte de Bryan. Um deles, menor de idade, está detido; dois continuam foragidos.

CASO

Os bandidos que participaram do crime aproveitaram a chegada de um tio da criança para invadir a residência, na zona leste de São Paulo. Os familiares de Capcha chegaram a entregar R$ 4.500, mas os bandidos, insatisfeitos, passaram a ameaçar todos dentro da casa.

De acordo com o boletim de ocorrência, o menino chorava muito no momento do assalto e os criminosos chegaram a dizer que cortariam a cabeça da criança, caso ela não parasse de gritar. Momentos antes de fugir, um dos bandidos disparou contra a cabeça do garoto.

Ele foi levado ao pronto-socorro do Hospital São Mateus pelos próprios pais, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo um investigador, que preferiu não ter a identidade revelada, a maioria dos membros da família chegou há pouco tempo em São Paulo e ainda não fala bem português.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... e-sp.shtml




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Re: Operações Policiais e Militares

#13056 Mensagem por Wingate » Sex Ago 30, 2013 6:49 pm

Lirolfuti escreveu:Suspeitos de matar menino boliviano são mortos em cadeia de SP

Os presos Paulo Ricardo Martins e Felipe dos Santos Lima, acusados de matar o boliviano Bryan Capcha, 5, foram assassinados na tarde desta sexta-feira no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, na Grande São Paulo.

Segundo funcionários do sistema prisional, ambos foram envenenados com o coquetel da morte. Trata-se de uma mistura de cocaína, viagra, água e até creolina.

Agentes penitenciários disseram que os presos estavam no pátio quando foram envenenados, por volta das 14h30. Eles chegaram a ser encaminhados para a enfermaria, mas não resistiram.

Esse método foi criado em meados da década passada por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar seus inimigos. Somente na penitenciária de Iaras (a 285 km de São Paulo), foram mortos dez presos dessa maneira. Com esse coquetel, a causa da morte é identificada como overdose e, dessa forma, é difícil chegar à autoria do homicídio. O CDP de Santo André é dominado por integrantes do PCC.

Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou as mortes e informou que vai apurar as circunstâncias em que elas ocorreram.

Cinco pessoas foram acusadas pela morte de Bryan. Um deles, menor de idade, está detido; dois continuam foragidos.

CASO

Os bandidos que participaram do crime aproveitaram a chegada de um tio da criança para invadir a residência, na zona leste de São Paulo. Os familiares de Capcha chegaram a entregar R$ 4.500, mas os bandidos, insatisfeitos, passaram a ameaçar todos dentro da casa.

De acordo com o boletim de ocorrência, o menino chorava muito no momento do assalto e os criminosos chegaram a dizer que cortariam a cabeça da criança, caso ela não parasse de gritar. Momentos antes de fugir, um dos bandidos disparou contra a cabeça do garoto.

Ele foi levado ao pronto-socorro do Hospital São Mateus pelos próprios pais, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo um investigador, que preferiu não ter a identidade revelada, a maioria dos membros da família chegou há pouco tempo em São Paulo e ainda não fala bem português.
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Quem é impiedoso fatalmente acaba nas mãos de seus semelhantes :evil:

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Re: Operações Policiais e Militares

#13057 Mensagem por Viktor Reznov » Sex Ago 30, 2013 6:57 pm

Justiça foi feita.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13058 Mensagem por Túlio » Qui Set 05, 2013 3:42 pm

Estou aqui chorando de pena dessas duas pobres vítimas sociais... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: Operações Policiais e Militares

#13059 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Set 17, 2013 7:41 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Operações Policiais e Militares

#13060 Mensagem por delmar » Ter Set 17, 2013 10:36 am

No Brasil nos vivemos um período de insegurança, com muitos furtos, roubos e violência. Quadrilhas organizadas, com armas modernas, saqueiam localidades do interior, especialmente para roubar caixas eletrônicos. Há roubos de cargas nas rodovias, tanto federais como estaduais. Assaltos a joalherias, lotéricas e motoristas são comuns. Enquanto espera-se uma ação forte das autoridades sai uma notícia destas:
15ª CIA PM IND MAT - Operação desarmamento
16/09/2013
A equipe do Grupo Tático da 15ª Cia PM Ind MAT, em atendimento a denúncias anônimas, realizou uma grande operação de combate ao desarmamento na Zona rural de Teófilo Otoni, região do distrito de Brejão, nos córregos do Cipó e córrego Ariranha, e obtiveram êxito na apreensão de 06 espingardas polveira, fabricação artesanal; 2 frascos de pólvora; 2 frascos de chumbo; 3 frascos de espoleta; 04 Cartuchos calibre 36, 01 revolver calibre 32, e 06 cartuchos calibre 32; e efetuou 01 prisão.
Segundo o Comandante da 15ª Cia PM Ind MAT, Major Antonio Rodrigues Rocha, as operações continuaram, pois o excelente trabalho de parceria com a comunidade tem surtido bons resultados, pois cada denúncia aportada à sede da Unidade, tem recebido a atenção devida, com a preservação da identidade dos denunciantes, e a verificação no local que cada uma, e este trabalho faz parte de um projeto maior, previsto no estatuto do desarmamento, pois bem sabemos que estas armas em potencial pode ser usados em desfavor dos seus proprietários, quando da ação de malfeitores, que tem buscado nas zona rural seus intentos delituosos.
Pobre Brasil com uma polícia destas. Quando deveria estar dando segurança aos cidadãos prefere fazer um "pente fino" nos distritos de Brejão, córrego do Cipó e córrega da Ariranha. Deve ter invadido casas, assustado os caipiras, ameaçado com prisão e processo. No final volta vitoriosa da operação com um "arsenal" apreendido. São seis espingardas artesanais (daquelas de carregar pelo cano), 2 frascos de pólvora, dois frascos de chumbo, 3 frascos de espoleta, 4 (isto mesmo, quatro) cartuchos calibre 36 e (horror dos horrores) um poderoso e mortífero revolver calibre 32 com seis cartuchos. A pátria está salva pela bravura da polícia mineira ao impedir que tão poderoso arsenal continuasse em poder de civis.
O mais incrível é a explicação final. Foi para o bem dos próprios caipiras que poderiam querer usa-las para defesa pessoal, já que os assaltos também tem aumentado por lá nas zonas rurais. Ao invés de perseguir e prender os ladrões a polícia mineira optou por desarmar os cidadãos.
E o Aécio Neves, que muito tempo comandou aquela polícia como governador, agora quer ser presidente da república.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Operações Policiais e Militares

#13061 Mensagem por Matheus » Ter Set 17, 2013 11:10 am

Cada povo tem os políticos que merece.




Editado pela última vez por Matheus em Ter Set 17, 2013 10:46 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Operações Policiais e Militares

#13062 Mensagem por italo clay » Ter Set 17, 2013 8:37 pm

vale muito assistir esse vídeo e saber o nome e o rosto desta heroína. E aqueles que só sabem criticar a policia militar seriam capazes de fazer o mesmo ganhando a mesma m€RD@?
http://noticias.r7.com/videos/domingo-e ... 464ee.html




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Re: Operações Policiais e Militares

#13063 Mensagem por henriquejr » Qua Set 18, 2013 11:09 am

italo clay escreveu:vale muito assistir esse vídeo e saber o nome e o rosto desta heroína. E aqueles que só sabem criticar a policia militar seriam capazes de fazer o mesmo ganhando a mesma m€RD@?
http://noticias.r7.com/videos/domingo-e ... 464ee.html

Um ato de heroísmo que poderia ter rendido a Soldado uma homenagem póstuma! Ela fez tudo certinho: seguiu os assaltantes a uma certa distância enquanto mantinha contato a Central via celular, passando, em tempo real, a localização exata dos criminosos, mas cometeu um erro que poderia ter lhes custado a própria vida: Ter tentado abordar os elementos sozinha! Graças a Deus, a sorte estava ao lado dela, pelo fato dos criminosos em questão estarem portando uma arma de brinquedo, mas ainda sim correu o risco dela ter sido desarmada pelos bandidos, já que entrou em luta corporal com os mesmos, e poderia ter morrido com o uso da própria arma! É o tipo de situação que, de início, estava tudo certo, e que saiu do controle, e poderia ter tido um fim trágico.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13064 Mensagem por Viktor Reznov » Qua Set 18, 2013 11:41 am

Túlio escreveu:Estou aqui chorando de pena dessas duas pobres vítimas sociais... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Fiquei sabendo que os assassinos restantes foram encontrados mortos, sem documentos, com os corpos crivados de balas e foram enterrados como indigentes.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13065 Mensagem por Lirolfuti » Qua Set 18, 2013 6:42 pm

Não sei se é o tópico correto mas...

A segunda morte de Aaron Alexis está a caminho
O interesse da velha imprensa pelo caso do atirador Aaron Alexis, um ex-militar que matou 12 pessoas numa base naval em Washington nesta segunda-feira, tem despencado em queda livre nas últimas horas. O caso é exemplar como prova de que qualquer notícia que não reforce a narrativa dos jornalistas é descartada e que entre o interesse público e a agenda política a segunda sempre vencerá.

Para começar, Aaron Alexis é negro e budista, o que já é meio caminho para que a história seja enterrada junto com ele. Em 2011, quando o esquizofrênico Anders Behring Breivik, um branco norueguês “ultradireitista” (seja lá o que isso signifique), fez seus disparos, a tragédia serviu de desculpa para todo tipo de sociologia de botequim, daquela que a TV brasileira comete sempre que um caso possa servir para vender um embuste ideológico. Já Aaron, que não tem o physique du rôle desejado, deve rapidamente ser esquecido.

Quando Trayvon Martin foi morto por George Zimmerman, Barack Obama deu um discurso em que sugeriu que Martin poderia ser seu filho. E Aaron Alexis, não poderia também? Ou Barack Obama só adota seletivamente os negros que se encaixam na sua narrativa política?O mesmo fenômeno aconteceu em 2012 com o “atirador de Toulouse”. Minutos depois da notícia de que um atirador havia espalhado o terror naquela cidade do sul da França, jornais do mundo inteiro começaram a especular sobre o crime de ódio dos brancos europeus contra imigrantes até que se descobriu que o terrorista se chamava Mohamed Merah e era um argelino muçulmano com ligações com a Al Qaeda. O nome de Merah foi rapidamente apagado do noticiário e toda sociologia de pé quebrado retirada às pressas das pautas.

O caso de Aaron Alexis é ainda mais embaraçoso para os politicamente corretos e ativistas em geral quando se conhece os detalhes que vão emergindo a cada momento e que vão além da cor e da religião “erradas” para que ele pudesse ganhar teses de doutorado e mesas redondas na CNN e na GloboNews.

Os jornais tentaram emplacar a tese de que Aaron usou uma AR-15 e que uma arma como esta não deveria estar nas mãos de um desequilibrado mental, o que ninguém discute. Só que o atirador, sabe-se agora, não carregava uma AR-15 mas pistolas de mão, daquelas que mesmo os mais ferrenhos ativistas contra as armas legais nos EUA não ousam pensar em proibir.

Outro ponto que a imprensa e os ativistas fogem é o chamado “profiling”, ou seja, um conjunto de medidas preventivas que os órgãos de segurança poderiam adotar para minimizar o risco desse tipo de tragédia. Basicamente o procedimento é monitorar cidadãos com o padrão de comportamento amplamente conhecido pelo FBI como reclusão repentina, súbito interesse por armas, mensagens violentas em redes sociais, entre outros sinais de que algo pode dar errado em breve. Há uma série de procedimentos a se adotar nesses casos e, se houvesse mais denúncias, é claro que muitas mortes seriam evitadas.

Segundo um estudo do próprio FBI, na maioria dos casos os atiradores revelam seus planos para parentes e amigos, que deveriam ser orientados para denunciar o potencial terrorista e tentar salvar a vida de inocentes, muitas vezes crianças. Estes vizinhos, amigos ou parentes, até psiquiatras que em muitos casos acompanhavam o futuro atirador, hoje não são incentivados a reportar para as autoridades o risco potencial identificado naquela determinada pessoa, já que isso seria “preconceituoso” e politicamente incorreto e, em nome dessa escolha ideológica barata, mais e mais pessoas morrem.

Mesmo com tudo isso, o mais importante assunto de todos sobre esses assassinatos seriais é uma aberração assassina chamada “gun free zones” (zonas livres de armas), o que inclui escolas, universidades e bases militares como as de ontem, não por coincidência os locais preferidos dos atiradores.

Uma “gun free zone” é nada mais que um aviso a qualquer assassino em potencial de que, se ele estiver armado, nada vai impedir que ele faça o que quiser naquele local, que ninguém terá como se defender. O inferno das boas intenções.

A “gun free zone” é a materialização de todas as perversões ideológicas num local físico em que serem humanos são transformados em alvos indefesos por políticos que normalmente passam a vida longe desse tipo de risco, trafegando em carros blindados e rodeados de seguranças, como Bill Clinton, seu maior entusiasta e em cujo governo elas se espalharam como praga.

É bom lembrar também o caso ocorrido em 2009 na base militar de Fort Hood, quando o major muçulmano Nidal Malik Hasan matou 13 companheiros de trabalho e feriu outros trinta gritando “Allahu Akbar” (Deus é grande) enquanto fazia os disparos em outra “gun free zone”.

Como explicar que uma base naval, local de trabalho de militares, é uma zona proibida para armas, desafia a lógica, o bom senso e a sensatez. Mais do que mortos por balas, as doze vítimas de Aaron morrem por não poderem se defender, mesmo dentro de uma área militar e frequentada por profissionais das forças armadas, que assim vão ficando cada vez menos uma “força” e muito menos “armadas”.

Por que atiradores não escolhem locais repletos de gente armada para fazerem seus disparos? Por que sempre escolhem as “gun free zones”, mera coincidência? Por que não se faz uma campanha de conscientização da população para denunciar potenciais atiradores para as autoridades? Não espere ver qualquer um desses temas debatidos na grande imprensa. Como Aaron Alexis é negro, budista, atirou com pistolas de mão numa “gun free zone”, sua história simplesmente não interessa e tem tudo para ser rapidamente esquecida.
http://reaconaria.org/colunas/alexandre ... a-caminho/




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