Fórum Defesa Brasil

Luís Henrique escreveu:

Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores
Considerando o estado precário dos principais meios da MB e a necessidade de um plano urgente de aparelhamento elaborei uma serie de sugestões em que faço referencia a possíveis valores de investimento, baseados em pesquisa de fontes ostensivas. Limitei os investimentos necessários a viabilização das propostas a um valor menor que a obtenção dos fantásticos aviões de caça Gripen NG.

1. Instalações para reparos e construção naval: - modernização do AMRJ: U$S 400 milhões.

2. Modernização/revitalização de navios: US$ 570 milhões

2.1 Revitalização/remotorização de 4 fragatas classe Niterói: U$S: 200 milhões.
2.2 Modernização/extensão vida útil da corveta Barroso: U$S 50 milhões.
2.3 PMG/ Modernização corvetas Inhaúma e Jaceguay: U$S 50 milhões.
2.4 Modernização NDCC Garcia D’Avila e NT Gastão Motta: U$S 30 milhões.
2.5 Modernização/extensão vida útil de 4 SSK: U$S 240 milhões.

3.Obtenção de navios por oportunidade: U$$ 1,210 milhões.

3.1 Fragatas classe Artigliere ( na MB reclassificadas como corvetas): U$S 360 milhões.
3.2 Navio anfíbio Largs Bay: U$S 100 milhões.
3.3 Fragatas classe Type 23: U$S 700 milhões.
3.4 NSS: U$$: 50 milhões.

4. Obtenção de navios novos: U$S 2.900 milhões.

4.1 Cinco corvetas CV 03: U$S 2,250 milhões.
4.2 Cinco NaPaOc Amazonas: U$S 250 milhões.
4.3 Um NDD: U$S: 200 milhões.
4.4 Um NaApLo: U$S 200 milhões.

Valor total dos quatro programas: U$S 5,080 milhões . Com este valor estimado a MB modernizaria e estenderia a vida útil de 14 navios, obteria por oportunidade mais 10 unidades e construiria 12 novos navios.Talvez fosse um caminho ''pé no chão'' a ser trilhado para a recuperação de uma capacidade operativa crível.

Sds


Lord Nauta

Nauta. Parabéns pelo plano.
Gostei muito.
Pouco investimento e uma quantidade BOA de navios.
Além de serem navios compatíveis com o orçamento da MB.

Apesar de ter gostado muito da ideia, ainda acho que a melhor opção para a MB no quesito ESCOLTAS é olhar com carinho para a fragata russa Admiral Gorshkov ou a Fragata chinesa Type 054.
São opções radicais, fornecedores desconhecidos para a MB, dificuldades logísticas iniciais, etc, MAS se somarmos o aporte de recursos necessários para as aquisições de oportunidade (Type 23 e corvetas italianas) + a construção de 5 CV-03, totalizando 13 escoltas, da QUASE O MESMO VALOR de 13 Admiral Gorshkov NOVAS, muito mais modernas e com muito mais poder de fogo.

joabraga13 escreveu:

Luís Henrique escreveu:
Nauta. Parabéns pelo plano.
Gostei muito.
Pouco investimento e uma quantidade BOA de navios.
Além de serem navios compatíveis com o orçamento da MB.

Apesar de ter gostado muito da ideia, ainda acho que a melhor opção para a MB no quesito ESCOLTAS é olhar com carinho para a fragata russa Admiral Gorshkov ou a Fragata chinesa Type 054.
São opções radicais, fornecedores desconhecidos para a MB, dificuldades logísticas iniciais, etc, MAS se somarmos o aporte de recursos necessários para as aquisições de oportunidade (Type 23 e corvetas italianas) + a construção de 5 CV-03, totalizando 13 escoltas, da QUASE O MESMO VALOR de 13 Admiral Gorshkov NOVAS, muito mais modernas e com muito mais poder de fogo.

Olhando para opções menos convencionais, eu me aproximaria dos sul coreanos. Eles parecem ter navios muito interessantes e não param de construir. Se fosse possível, tentaria as KDX-1 deles, pois me parecem mais de acordo com nossa situação atual, são navios relativamente novos e talvez não faria tanta falta para eles em médio prazo se eles forem construir as KDX-2A. Além disso, em minha opinião, as KDX-2 com algumas mudanças seriam muito boas pra levar o PROSUPER (se é que existe ainda).

Também olharia com os japoneses, mas não sei como estão em relação à exportação de material bélico.

Se for obter as Artiglieres dos italianos seria interessante observar as Duran De La Penne também, não sei se concordam mas com SM-2 esses navios nos colocariam em outro patamar em defesa antiaérea de médio/longo alcance. Cabe saber o preço da manutenção dos brinquedos também.

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, opinião, da China pra mim só as TYPE 071:









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Lord Nauta escreveu:Talvez com um valor um pouco acima dos U$$ 200 milhões que foi sugerido no item navios novos do programa emergencial de reaparelhamento seria possível obter dois NDD's chineses.Também sou favorável a uma analise da MB sobre a possibilidade de obtenção desta classe de navios além do navio de apoio logístico.

Sds

Lord Nauta

Energys escreveu:

Lord Nauta escreveu:Talvez com um valor um pouco acima dos U$$ 200 milhões que foi sugerido no item navios novos do programa emergencial de reaparelhamento seria possível obter dois NDD's chineses.Também sou favorável a uma analise da MB sobre a possibilidade de obtenção desta classe de navios além do navio de apoio logístico.

Sds

Lord Nauta

Concordo. São classes de navios cuja tecnologia agregada não impactam como é o caso de navios escolta.
Se puderem ainda empregar a maior quantidade possível de sistemas familiares à Marinha e/ou à indústria nacional, melhor.

Att.

FCarvalho escreveu:Viável sempre foi. O problema é a nossa mania de achar que o que não é STANAG/OTAN não presta.
Com metade do que o Lord propôs, ou até menos, conseguiríamos fazer o Prosuper, o Proanf e mais alguma coisa de lambuja lá na China.
Mas...

abs.

Energys escreveu:

Lord Nauta escreveu:Talvez com um valor um pouco acima dos U$$ 200 milhões que foi sugerido no item navios novos do programa emergencial de reaparelhamento seria possível obter dois NDD's chineses.Também sou favorável a uma analise da MB sobre a possibilidade de obtenção desta classe de navios além do navio de apoio logístico.

Sds

Lord Nauta

Concordo. São classes de navios cuja tecnologia agregada não impactam como é o caso de navios escolta.
Se puderem ainda empregar a maior quantidade possível de sistemas familiares à Marinha e/ou à indústria nacional, melhor.

Att.

Luís Henrique escreveu:

Energys escreveu:Concordo. São classes de navios cuja tecnologia agregada não impactam como é o caso de navios escolta.
Se puderem ainda empregar a maior quantidade possível de sistemas familiares à Marinha e/ou à indústria nacional, melhor.

Att.

Gostei deste modelo.
Muito interessante e 'barato'.

É isso que eu penso. A MB deve deixar de lado os parceiros tradicionais e procurar novos parceiros que ofereçam o MELHOR CUSTO/BENEFÍCIOS.

É o que penso da fragata Admiral Gorshkov.
Vejam o poder de fogo, você tem 32 células para preencher com mísseis 9m96E2 com 120 - 150 km de alcance (praticamente um Aster-30) e com 9m100 QUAD-PACKED, ou seja, permite uma combinação de 24 9m96 +32 9m100.
Além disso você tem DOIS ciws PALMA, cada um contendo 8 mísseis antiaéreos de curto alcance + 2 canhões de 30mm.

4 camadas de defesa antiaérea.
9m96>>>9m100>>>Sosna-R>>>AO-18KD (2 canhões de 30mm rotativos com 6 canos)

Além disso tem duas metralhadoras de 14,5mm + canhão de 130mm e 16 DEZESSEIS mísseis antinavio / de cruzeiro, podendo ser Onix ou Kalibr.

E os russos pagaram U$ 250 mi nessa fragata.

Pelo plano do Nauta, o valor destinado à aquisições de CV-03 e escoltas usados, daria para adquirir 13 Admiral Gorshkovs novas.
É de se pensar, ou não???

LeandroGCard escreveu:

FCarvalho escreveu:Viável sempre foi. O problema é a nossa mania de achar que o que não é STANAG/OTAN não presta.
Com metade do que o Lord propôs, ou até menos, conseguiríamos fazer o Prosuper, o Proanf e mais alguma coisa de lambuja lá na China.
Mas...
abs.

Na minha opinião (que não é nova) a condição econômico/política atual não vai deixar que nenhuma destas opções e concretize. Não importa se um navio feito na China, na Coréia do Sul ou em Marte seja 20, 30 ou 60% mais barato do que na Europa ou aqui dentro, nenhum governante no futuro previsível vai ter coragem de assinar uma compra de artigos "inúteis" como navios militares apenas porque a marinha precisa deles para continuar tendo razão de existir. Mas fácil "fechar" a marinha.
Acho que aquisição de meios agora só se forem para substituir unidades existentes cuja operação seja muito cara ou impossível, e mesmo assim apenas a preços realmente muito, muito abaixo dos valores típicos de aquisição de unidades novas. E sem perspectivas de modernizações nem a curto nem a médio prazo, o que vier vai ter que operar como está. Ou seja, só velharia saindo de serviço mesmo, e olhe lá.
Leandro G. Card