CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

[FOXTROT]

terra.com.br

Extremistas judeus lançam campanha contra Obama


Extremistas judeus liderados pelo ativista Itamar Ben-Gvir lançaram uma campanha contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem acusam de ser anti-semita. Com o slogam: "No, You Can't" ("Não, Você Não Pode"), um trocadilho com o lema de campanha de Obama (yes, we can - sim, nós podemos -), eles criticam sua política no Oriente Médio.

"Parece que chegamos a um limite, que já foi de fato ultrapassado pelo presidente americano mais anti-semita", declarou Ben-Gvir ao Canal 10 da TV israelense.

Obama chegou nesta quinta-feira ao Egito, segunda e mais importante escala de sua viagem pela região, onde pretende divulgar sua nova política de aproximação ao mundo árabe e muçulmano, especialmente para resolver o conflito entre israelenses e palestinos.

"Estamos lançando uma campanha contra Barack Hussein Obama. Ele é mau para o povo e o Estado de Israel e suas políticas podem nos levar ao desastre. Esperamos que nosso primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) diga não a ele quando tentar nos prejudicar", acrescentou o dirigente da direita nacionalista israelense.

Como parte da campanha, seus seguidores se encarregarão de espalhar pelo país cartazes com uma montagem fotográfica de Obama usando uma kefiya palestina, o tradicional lenço usado pelo histórico líder palestino Yasser Arafat.

A montagem com o presidente americano nos cartazes é acompanhada pela frase: "Barack Hussein Obama. Líder anti-semita que odeia judeus". Aproximadamente 130 ativistas de extrema direita se manifestaram ontem à noite em frente ao Consulado dos EUA em Jerusalém com cartazes nos quais se lia "20 novos assentamentos para 2010. Yes, We Can!".

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Quando alguém diz aos Israelenses, vocês não devem e não podem fazer isso, a resposta é a mesma: Você é acusado de ser anti-semita que odeia judeus

[P44]

pows, é o povo eleito! Eles é que sabem!

[Enlil]

Impressionante como qualquer crítico da política de Israel é tachado de anti-semita... Principalmente porque quem têm argumentos medíocres para defender o radicalismo de alguns políticos, militares e organizações civis de israelenses...

[Enlil]

04/06/2009 - 13h09

Hamas diz que discurso de Obama o difere de antecessores

da Folha Online
da Efe, em Gaza

O porta-voz do Hamas em Gaza, Fawzi Barhum, disse que o discurso ao mundo muçulmano feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Cairo, "é diferente" dos de seus antecessores na Casa Branca. "É um discurso cheio de cortesia e diplomacia suave, diferente dos presidentes anteriores."

No entanto, ele ressaltou que "desejos, esperanças e boas palavras não são suficientes perante a agressão israelense".

O discurso de Obama parece ter agradado o Hamas, que assumiu o controle sobre a faixa de Gaza em 2007, na medida em que expressou que a "situação do povo palestino é intolerável"; que é preciso assegurar o desenvolvimento econômico em Gaza, onde Israel impõe um rígido bloqueio; que as colônias de israelenses estabelecidas em territórios palestinos ocupados são "ilegítimas"; e que irá buscar, "pessoalmente", a criação de um Estado palestino.

"Os israelenses precisam entender que, assim como o direito à existência de Israel não pode ser negado, o direito à existência da "Palestina" [um futuro Estado palestino] também não."

No discurso, Obama admitiu que o Hamas "tem apoio entre alguns palestinos" e, por isso, cobrou "responsabilidades". "Para ter um papel no alcance das aspirações dos palestinos e para unificar o povo palestino, o Hamas precisa largar as armas, reconhecer os acordos de paz e reconhecer o direito de Israel e existir".

O porta-voz do Hamas não comentou a cobrança, mas reclamou que Obama não falou sobre "a escolha democrática do povo palestino", uma alusão à vitória do movimento nas eleições de janeiro de 2006, as últimas realizadas nos territórios palestinos. Na ocasião, o Hamas montou um gabinete de governo, porém não foi reconhecido nem por Israel e nem pelo Ocidente. No ano seguinte, após violentos confrontos, o grupo tomou o controle da faixa de Gaza.

O palestino ainda criticou a ausência de "passos práticos para pôr fim à agressão de Israel e ao bloqueio imposto em Gaza há três anos".

Abbas

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, cujo mandato não é reconhecido pelo rival Hamas, também elogiou o discurso de Obama.

Por meio do porta-voz Nabil Abu Rudeina, ele assinalou o aparente rompimento com 'a política anterior [de George W. Bush (2001-2009)] de parcialidade a favor de Israel'.

'O chamado pelo fim dos assentamentos e o estabelecimento de um Estado palestino, e a referência ao sofrimento dos palestinos... é uma mensagem clara a Israel de que uma paz justa só será erguida sobre as fundações de um Estado palestino com Jerusalém como sua capital', afirmou o porta-voz.

Embora tenha afirmado que irá trabalhar pessoalmente para assegurar a fundação de um Estado palestino, Obama não chegou a mencionar, em seu discurso, a polêmica a respeito da divisão de Jerusalém --que tanto israelenses quanto palestinos reivindicam como capital.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6524.shtml

[Enlil]

Será q o governo de Israel dará "autorização":

04/06/2009 - 19h01

Flamengo apoia iniciativa para enfrentar o Corinthians no território palestino

da Folha Online
da Lancepress

O presidente em exercício do Flamengo, Delair Dumbrosck, demonstrou apoio nesta quinta-feira à ideia do governo federal de realizar a partida entre Corinthians e Flamengo, marcada para o dia 28 de novembro, no Pacaembu, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, no território palestino.

Segundo informações do Painel FC da Folha desta quarta-feira, do colunista Eduardo Arruda, o Ministério das Relações Exteriores criou um departamento para utilizar o esporte como ferramenta na diplomacia do Brasil com outros países e agora estuda com os clubes a realização da partida no território palestino.

De acordo com a coluna, o governo se comprometeu a bancar os custos da operação, que foi vista pelos clubes como forma de ganhar fama internacional. O confronto ocorreria em uma área de conflito e repercutiria em todo o mundo. O acerto ainda precisa ser feito com a CBF e a TV Globo.

Dumbrosck confirmou que os clubes devem se encontrar nesta segunda-feira para discutir o assunto com o governo. "A reunião deve ser nesta segunda-feira, no Rio. O presidente licenciado Marcio Braga que está organizando. Vamos ver essa possibilidade, quando e como podemos fazer", disse.

"O esporte tem que trabalhar pela paz, e se pudermos servir como este elo será importante. Todo mundo tem de ter cidadania e uma instituição como o Flamengo tem a obrigação. Queremos colaborar", afirmou. "O Santos, na era Pelé, fazia isso e parou até guerra", concluiu o dirigente.

A partida também pode contar com um atrativo a mais: o duelo entre os atacantes Ronaldo, do Corinthians, e Adriano, do Flamengo, que foram companheiros na seleção brasileira e estavam no grupo que participou da Copa-2006.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/espo ... 6554.shtml

[Wolfgang]

Parece-me que só o Palmeiras teria problemas com Israel.

[Sterrius]

Não que eu seja contra o evento, acho um bom "Pão e circo" pra região.

Mas além do ato humanitario não vejo lucro diplomatico algum nisso.

Bem... ao menos ambos não terão como reclamar de juiz roubando. No maximo de falta de preparo do juiz.

[FOXTROT]

Parece-me que só o Palmeiras teria problemas com Israel.

????????????

[Sterrius]

Creio que tem haver com o fato que arabes não comem carne de porco foxtrot . (Me corrijam se eu estiver errado).

[FOXTROT]

terra.com.br

Imprensa questiona reação de Netanyahu a discurso de Obama

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu com conformismo o discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mas a imprensa israelense não esconde que, para o chefe de governo, chegou a hora de definir sua política.

Com manchetes como "Bibi (o premiê é conhecido popularmente), acorde" ou "Netanyahu agora enfrenta a luta contra Obama ou contra sua coalizão", os meios de comunicação reproduzem um dos principais dilemas ao qual o primeiro-ministro enfrenta.

Em discurso qualificado de "histórico", Obama afirmou que a única solução ao conflito no Oriente Médio passa pela coexistência de dois Estados, um israelense e outro palestino.

Netanyahu apenas soube, e de forma superficial, do teor do discurso do presidente americano horas antes de Obama falar na capital egípcia, segundo a imprensa.

Inicialmente, a reação israelense foi caracterizada pela frieza, mas os meios de comunicação se apressaram a indicar que os Estados Unidos tentam diminuir a tensão criada pelo discurso ou que houve certo descontentamento oficial sobre a maneira como Obama se referiu ao programa nuclear iraniano.

A versão digital do jornal de maior tiragem em Israel, o "Yedioth Ahronoth", afirma em artigo de opinião que os EUA apoiam o Estado judeu e que a era de truques, promessas e anexações gradativas da Judéia e da Samaria (nomes bíblicos e oficiais da Cisjordânia) terminou.

Segundo o veículo de comunicação, as duas únicas opções de Netanyahu são uma colisão frontal com a maior potência do mundo, o que levaria ao completo isolamento de Israel e ao ostracismo no âmbito internacional, ou uma mudança dramática em sua política.

Esta última opção, no entanto, poderia ter consequências muito prejudiciais ao premiê, pois ele teria que enfrentar membros da coalizão de Governo, incluindo o setor mais duro de seu partido, o conservador Likud, reticente a fazer qualquer concessão aos palestinos.

[FOXTROT]

Vejam o diz o principal jornal de Israel:

"A versão digital do jornal de maior tiragem em Israel, o "Yedioth Ahronoth", afirma em artigo de opinião que os EUA apóiam o Estado judeu e que a era de truques, promessas e anexações gradativas da Judéia e da Samaria (nomes bíblicos e oficiais da Cisjordânia) terminou.

Segundo o veículo de comunicação, as duas únicas opções de Netanyahu são uma colisão frontal com a maior potência do mundo, o que levaria ao completo isolamento de Israel e ao ostracismo no âmbito internacional, ou uma mudança dramática em sua política."

Pelo que eu entendi, o jornal faz o reconhecimento público da política de anexação promovida pelo governo sionista e que há duas saídas, o isolamento internacional ou, a PAZ, que seria ma mudança dramática em sua política.

Que bom, um jornal de grande circulação, portanto lido pela maioria dos Israelenses esclarece ao povo, a forma como Israel tem se relacionado com seus vizinhos...

Parabéns a equipe deste Jornal, ganharam um admirador...

[Enlil]

07/06/2009 - 11h44

Jordânia e Catar pedem "postura comum" frente ao conflito no Oriente Médio

da Efe, em Amã

O rei da Jordânia, Abdullah, e o emir do Catar, xeque Hamad bin Khalifa al Thani, pediram neste domingo uma "postura comum árabe" frente aos desafios na região, especialmente frente ao processo de paz do conflito no Oriente Médio.

Segundo um comunicado conjunto emitido após uma reunião, "os dois líderes destacaram a importância de continuar as consultas entre os Estados árabes para alcançar uma atitude comum perante os desafios, os interesses e as preocupações árabes".

O xeque catariano está em Amã em uma viagem oficial, cujo objetivo é consolidar relações entre os dois países, que esfriaram em 1999, quando a Jordânia deportou ao Catar o líder do Hamas, Khaled Mashaal, que atualmente vive exilado em Damasco.

Os dois governantes discutiram "os esforços para resolver o conflito entre palestinos e israelenses, com base na solução de dois Estados e uma perspectiva regional que garanta a satisfação dos direitos dos países árabes", acrescentou a nota.

Os Estados árabes apresentaram uma iniciativa que estipula a normalização dos laços com Israel em troca de sua retirada dos territórios ocupados na guerra de 1967, que inclui Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas do Golã sírias.

Um dos desafios dos países árabes é adotar uma postura unificada frente ao novo governo israelense, de direita, que até agora rejeitou a viabilidade da criação de um Estado palestino que conviva pacificamente com Israel.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7802.shtml

[Enlil]

07/06/2009 - 09h38

Israel indenizará 50 palestinos por danos de colonos judeus

da Efe, em Jerusalém

Israel indenizará 50 palestinos pelos danos que colonos judeus causaram a suas propriedades como vingança por terem sido evacuados pelo Exército de Hebron, na Cisjordânia, informou o Ministério da Defesa israelense.

Rara, a medida custará aos cofres do país US$ 63 mil (aproximadamente R$ 126 mil) e parte da consideração de que as autoridades israelenses têm "uma certa responsabilidade" no ocorrido, ao ter ordenado o despejo que gerou os distúrbios, disse o porta-voz da Defesa, Shlomo Dror.

"Se não tivesse havido evacuação, não teria havido desordens", resumiu Dror, em referência ao despejo, em dezembro do ano passado, pelas forças de segurança israelenses de uma casa na cidade de Hebron que tinha se transformado em símbolo do movimento colono de extrema direita.

Após a evacuação, os colonos aplicaram a tática denominada "preço": agredir palestinos, danificar seus carros e casas, e queimar seus cultivos toda vez que as forças de segurança israelenses evacuarem um assentamento.

O porta-voz do Ministério da Defesa israelense explica que alguns autores da destruição não foram identificados, por isso o Estado assume os custos.

A indenização foi iniciativa de Yoav Mordechai, responsável da Administração Civil na Cisjordânia - o órgão militar israelense que recolhe as denúncias -, após comprovar a severidade dos danos causados pelos colonos em uma visita a Hebron, afirma neste domingo o jornal israelense "Haaretz".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7773.shtml

[Enlil]

Israel-Palestina: Radicalismo<> Mão-dupla

07/06/2009 - 08h51

Doze árabes são acusados de linchar extremista israelense

da Efe, em Jerusalém

Doze árabes com cidadania israelense foram acusados neste domingo pelo linchamento de um extremista judeu que assassinou a tiros quatro árabes em um ônibus na cidade de Shfar'am em 2005, anunciou a procuradoria de Haifa.

O Ministério Público apresentou acusações formais contra sete deles por assassinato, ataque com agravante a um funcionário de polícia, obstrução da justiça e distúrbios. Os outros cinco enfrentam as mesmas acusações, exceto a de ter matado Eden Natan-Zada, um desertor do Exército que se tornou militante do grupo extremista judeu Kach. O próprio governo israelense definiu Natan-Zada como "terrorista judeu sedento de sangue".

Vestido com uniforme militar, o extremista esvaziou o carregador de seu fuzil M-16 dentro de um ônibus na localidade árabe de Shfar'am, como vingança pela decisão do então primeiro-ministro Ariel Sharon de evacuar colonos e soldados da Faixa de Gaza.

Pouco depois, os moradores da localidade atacaram o ônibus e mataram Natan-Zada, antes que a polícia pudesse detê-lo.

"Apesar dos atrozes atos de Natan-Zada, os fatos que levaram a sua morte prejudicam seriamente o Estado de direito. Em um país governado por leis, quem fizer justiça pelas próprias mãos, mesmo que seja contra quem cometeu crimes abomináveis, será julgado", ressaltou a procuradoria, em comunicado.

A decisão foi mal recebida entre os líderes políticos árabes em Israel, que veem uma política de dois pesos e duas medidas nos processos judiciais, dependendo se as vítimas são árabes ou judias.

O líder do único partido judeu-árabe, o comunista Hadash, acusa a procuradoria de "transformar a vítima em culpado", em vez de "seguir o rastro do homem que cometeu o massacre e de seus cúmplices para levá-los à Justiça".

O presidente do partido Balad, Jamal Zahalka, interpreta a acusação como uma "provocação policial que envia a mensagem que os árabes não têm direito à autodefesa".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7755.shtml

[Bolovo]

Duas perguntas: qual o nome desse chapéu, o peludo? E judeus ortodoxos são proibidos de tomar sol? Sério, tem um que tá muito branco. O mediterrâneo tem umas praias lindas, poxa, a Grécia tá ali do lado. Felipe, esclareça minhas dúvidas, por favor.





An Israeli riot policeman chases an ultra-Orthodox Jewish man down a central Jerusalem street, Israel, on 06 June 2009 as thousands of Jews gather to protest against a parking lot opening on Saturday, thus breaking the strict Jewish law against working and collecting money on the Sahbbath