Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Italo Lobo
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Re: Novo Fuzil para o EB

#13036 Mensagem por Italo Lobo » Qui Ago 14, 2014 6:46 pm

Túlio escreveu:
gabriel219 escreveu: Amigo Túlio, não estava me referindo a você.

Agora quando outro chega aqui, com alguma informação, mesmo sem fonte e as vezes bem inesperada, chegam aceitar até como fato verídico, mas quando é outro membro.

Mas tudo bem, se de fato ocorrer ou não, não estou nem ai mesmo. Só vi trazer uma informação de alguém que esteve lá, atirou e ainda gravou atirando.

Abs.
Grande Gabriel, se alguma vez me comportei assim, ou seja, chegou alguém dizendo algo que contraria o que tenho conhecimento e aceitei como verdade nas buenas, sem sequer indagar, apontes e te peço desculpas (e aos demais colegas) em aberto, pois é VACILO meu! E acrescento que vou ficar com bastante vergonha, pois não é como me vejo, ou seja, como tento ser.

Se te questiono sobre esse ferrolho rotativo, é porque nunca vi nem ouvi de fuente em que eu tenha confiança. Por exemplo, se um grande cupincha que tenho, o Caiafa (T&D), que também é aficcionado em armas portáteis - e continuamos na disputa (amigável, claro) para ver quem de nós vais ser o primeiro a fazer um Test-Drive DE VERDADE no IA-2 - vier me dizer que tem IA-2 7,62 com o ferrolho que mencionas, podes apostar que vou enchê-lo de indagações.

E ele É FUENTE! Das melhores que há, acrescento. :wink: 8-]
Mestre Túlio,
Deixando de lado as polemicas, qual seria o ganho de fazer um 7.62 com ferrolho rotativo em detrimento do sistema atual por basculhante? Rajadas acima de três disparos num calibre destes não são esporádicas, com índices de acerto bons, somente por pessoas bem treinadas?
Outra coisa, a resistência e a confiabilidade do fuzil seria a mesma? Valeria investir tanto num projeto destes, quando necessitamos de projetos para, por exemplo , substituir as mags?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13037 Mensagem por Túlio » Qui Ago 14, 2014 6:49 pm

Cupincha Ítalo Lobo, para mim não, mas meu nome é TÚLIO, não MERCADO, e quem sabe é ELE... :wink: 8-]




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13038 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 15, 2014 1:41 pm

Clermont escreveu:
gabriel219 escreveu:(...) um GC do CFN possui apenas 1 MINIMI, as outras 2 esquadras poderiam utilizar 2 IA2 FAP),
O GC possui três "Minimi". Uma por esquadra de tiro.

Quanto a dois calibres no GC, parece que é a norma entre vários exércitos da OTAN que lutam no Afeganistão. Pelo menos, é o caso do Exército britânico. Mas apenas para o atirador selecionado.
Obrigado pela correção. O Fuzil britânico é mais um fuzil de assalto (cano 16 polegadas, se não me engano) que um fuzil de precisão. Pelo que li em blogs estrangeiros, seria para dar uma opção ao GC Britânico para disparos a maiores distâncias.

No US Army ai já, realmente, me aparece a figura do atirador selecionado, desde o M14 até o M110, separados de um GC completo.

Posso estar errado, mas foi isso que eu li. Eu pensaria em um mix, colocando 2 7.62 em um GC e colocar um atirador designado em alguns do GC do Pelotão, talvez no GAP.

Abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13039 Mensagem por Túlio » Sex Ago 15, 2014 2:46 pm

Gabriel véio, creio que seria um pesadelo, tanto em termos logísticos quanto táticos: e se, em uma situação de combate, estão lado a lado um Fuzileiro com 5,56 e outro com 7,62 (notar: não um Atirador de Escol mas simplesmente Fuzileiro, que acho que é do que falas) e acaba a munição de um deles? O outro não vai poder repassar da sua porque é incompatível. E GC não fica todo amontoado num ponto, é por isso que ele tem DUAS Esq Tir... :wink: 8-]

Aliás, para se entender bem a idéia só mesmo acompanhando uma Operação. No meu caso a última que vi foi no fim do ano passado, um GC desembarcando de uma VBTP Guarani e se posicionando. Correu uma Esq Tir para cada lado do carro, cobrindo uma frente total de uns 100 m de largura por uns 50 de profundidade, carro recuado ao centro dando cobertura com a MAG da Platt. O Sgt, a meu pedido, tinha instruído a Tropa a assumir e manter posição para que eu pudesse fotografar um por um, o que fiz. E, fazendo isso, notei que o ÚNICO a ter contato visual com a Tropa toda era precisamente o Sgt, os restantes apenas viam UM Camarada.

Aí retomo a pergunta inicial: o pau pegando, acaba a munição e o único Camarada que se pode ver (e pedir-lhe um carregador) está armado com Fz de calibre diferente, como ficamos?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13040 Mensagem por Alcantara » Sex Ago 15, 2014 5:01 pm

Túlio escreveu:Gabriel véio, creio que seria um pesadelo, tanto em termos logísticos quanto táticos: e se, em uma situação de combate, estão lado a lado um Fuzileiro com 5,56 e outro com 7,62 (notar: não um Atirador de Escol mas simplesmente Fuzileiro, que acho que é do que falas) e acaba a munição de um deles? O outro não vai poder repassar da sua porque é incompatível. E GC não fica todo amontoado num ponto, é por isso que ele tem DUAS Esq Tir... :wink: 8-]

Aliás, para se entender bem a idéia só mesmo acompanhando uma Operação. No meu caso a última que vi foi no fim do ano passado, um GC desembarcando de uma VBTP Guarani e se posicionando. Correu uma Esq Tir para cada lado do carro, cobrindo uma frente total de uns 100 m de largura por uns 50 de profundidade, carro recuado ao centro dando cobertura com a MAG da Platt. O Sgt, a meu pedido, tinha instruído a Tropa a assumir e manter posição para que eu pudesse fotografar um por um, o que fiz. E, fazendo isso, notei que o ÚNICO a ter contato visual com a Tropa toda era precisamente o Sgt, os restantes apenas viam UM Camarada.

Aí retomo a pergunta inicial: o pau pegando, acaba a munição e o único Camarada que se pode ver (e pedir-lhe um carregador) está armado com Fz de calibre diferente, como ficamos?
Túlio, me corrija se eu estiver enganado, mas pelo que eu saiba o "marksman" tem emprego diferenciado. Não deve (de maneira geral, claro, mas ciênte que sempre há excessões) "largar o dedo" como os outros fuzileiros, e sim (por doutrina) fazer tiro selecionado, acurado, e atingindo alvos a distâncias maiores. Nesses casos é que entra/entraria o fuzil 7.62mm.

Algumas definições que ilustram a minha forma de pensamento:
In the military, marksmen are sometimes attached to an infantry fireteam or squad where they take accurate long-range shots at valuable targets as needed, thus extending the reach of the fireteam or squad. The main difference between military marksmen and snipers is that marksmen are usually considered an organic part of a fireteam of soldiers, whereas snipers tend to work alone or with other snipers.
A "Squad Designated Marksman" (SDM) or a "Designated Marksman" (DM) should not be confused with a regular sniper. United States marksmen rarely operate individually. Snipers are often deployed for specific objectives in teams consisting of snipers and observers. The marksman, however, operates as a regular member within a unit where his skills are called upon whenever the need for accurate shooting arises in the normal course of operations. While snipers are intensively trained to master fieldcraft and camouflage, these skills are not required for marksmen. There are differences in role and training that affect doctrines and equipment. Snipers rely almost exclusively on more accurate but slower-firing bolt-action rifles,[citation needed] such as the M24, while a marksman can effectively use a faster-firing, but less accurate semi-automatic rifle,[citation needed] such as the M14. A sniper's intensive training, forward placement and surveillance duties make their role more strategic than that of a squad-level marksman. Thus, marksmen are often attached at the squad level while snipers are often attached at higher levels such as battalion (cf.: designated marksman). In short, an "SDM" or "DM" is a sniper who operates with a combat squad, while a regular sniper is deployed to gather information and eliminate specific targets.
Marksman no Afeganistão
Imagem


Mal comparando, é como o marksman fosse um "mini sniper", rsrsrsrs... [003]

Abraços!!




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13041 Mensagem por Túlio » Sex Ago 15, 2014 6:19 pm

E de certa forma é mesmo, uma espécie de "Sniper orgânico do GC". Tanto que fiz questão de deixar claro no post que me referia a um FUZILEIRO com 7,62 ao lado de outro com 5,56 e não um Atirador de Escol.

E fiz isso porque foi assim que entendi o post do Gabriel, Alcântara véio... :wink: 8-]




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13042 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 15, 2014 7:45 pm

Não seria um Fuzileiro e nem um Atirador, mas o meio termo entre eles, exatamente o que temos na Infantaria Britânica. São equipados com o Fuzil L119 e uma Acog 6x48. Seria um Fuzileiro que faria seus disparos mais precisos, não sentando um dedo como um Fuzileiro comum e seu IA2 5.56.

Não sei se ele precisaria mais do que 10 carregadores (210 munições), já que quem tem que sentar o dedo mesmo é o Fuzileiro-Metralhador e sua MINIMI.

Tal Fuzileiro deveria ser treinado a atirar diretamente no inimigo e não atirar onde o inimigo está, que pra mim há diferença.

Abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13043 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Ago 16, 2014 8:54 am

Para baralhar...

E os Belgas? Eles entregam uma Acuraccy aos seus Designated Marksman. Pelo que eu ouvi eles limitam-se a fazer mais umas sessões de tiro para aprenderem a atirar com uma arma completamente diferente das FNC.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13044 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 16, 2014 11:08 am

cabeça de martelo escreveu:Para baralhar...

E os Belgas? Eles entregam uma Acuraccy aos seus Designated Marksman. Pelo que eu ouvi eles limitam-se a fazer mais umas sessões de tiro para aprenderem a atirar com uma arma completamente diferente das FNC.
Mas a norma geralmente é essa. Um atirador selecionado dentro de um GC ou até do pelotão, é apenas um soldado comum escolhido pela sua melhor pontaria. O treinamento que ele recebe nem sequer chega perto daquilo que é fornecido a um atirador de elite.

Por exemplo, o pelotão de fuzileiros do Exército soviético era dotado de apenas um fuzil SVD. O homem encarregado dele era um soldado comum, escolhido pelo comandante do pelotão.

No Exército alemão da Segunda Guerra Mundial, acontecia a mesma coisa. Uma carabina Kar-98K com mira telescópica era fornecida ao pelotão de fuzileiros, e um homem era encarregado dela. A arma, basicamente era a mesma utilizada pelos atiradores de elite profissionais que estavam incorporados nos escalões mais elevados. A diferença, portanto, não estava na arma, mas em quem fazia proveito dela.

Ou seja, é preciso encarar o atirador selecionado como apenas mais outro fuzileiro, dotado de uma arma de impacto maior do que os restantes membros do pelotão/grupo de combate. Ao passo que um atirador de elite deve ser encarado como um "comando", altamente especializado. Mestre não só na capacidade de tiro, mas ainda mais fundamentalmente, no domínio e interpretação do terreno e na mobilidade tática dentro deste, incluindos-se nisto, o conhecimento meticuloso da arte da camuflagem.

Outra forma de enxergar a coisa é encarar o fuzil do atirador de elite como uma arma coletiva, servido por uma guarnição (o atirador e o observador, com ambos revezando no papel para evitar cansaço visual). Já o fuzil de um atirador selecionado é apenas mais uma arma individual, apenas com alcance maior. E também com maior capacidade de disparar munição perfurante de blindagem leve.

E é bom lembrar que esse necessidade da figura do atirador selecionado dentro do grupo de combate nasceu da relativa baixa potência do cartucho 5,56 mm no Ocidente (e do 7,62 x 39 mm no Bloco Oriental), considerada por muitos como um obstáculo, principalmente quando o combate ocorre em áreas abertas. Mas também em combate de rua e de selva, devido à menor capacidade perfurante. Se os exércitos ocidentais que combatem no Afeganistão (como combateram no Iraque) tivessem uma munição de maior calibre que o 5,56 mm, não teriam a necessidade de um segundo calibre dentro do GC. Talvez ainda incorporassem a figura do atirador selecionado, mas apenas com um fuzil com visores ópticos mais possantes e talvez com cano maior.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13045 Mensagem por wagnerm25 » Dom Ago 17, 2014 12:01 pm

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13046 Mensagem por Alcantara » Dom Ago 17, 2014 12:50 pm

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13047 Mensagem por gabriel219 » Dom Ago 17, 2014 6:34 pm

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13048 Mensagem por lordlex » Ter Ago 19, 2014 12:43 am

qual objetivo desse item laranja no cano dos Ia2?

vlw




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13049 Mensagem por Lucas Lasota » Ter Ago 19, 2014 1:56 am

Saiu na Revista Operacional uma foto do IA-2 com aquela que talvez seja a nova mira NewCon.

http://www.zona-militar.com/foros/threa ... st-1623172

Temos de reconhecer também que o EB está dando um salto qualitativo no que toca o equipamento individual. Pistola, luvas, colete tático. Muito bom de se ver :)




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13050 Mensagem por Túlio » Ter Ago 19, 2014 2:28 pm

lordlex escreveu:qual objetivo desse item laranja no cano dos Ia2?

vlw
1 - Mostrar que a arma só pode "calçar" munição de festim;

2 - "Afinar" o diâmetro do cano, aumentando a chama.

PS.: é vermelha.

Isso é muito usado atualmente em conjunto com emissor laser no Fz e sensores distribuídos pelos uniformes para fins de maior realismo em treinamento. Na foto nem emissor nem sensor está presente.




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