Fórum Defesa Brasil

Se necessário é bem simples trocar o grupo do gatilho do fuzil.

Hermes escreveu:7,65? Acho que quis dizer 7,62...O Bope também atua em matas e em algumas áreas com descampado entre favelas, além do que já se foi o tempo em que barracos eram de papelão e zinco, hoje a maioria das construções são de alvenaria e os bandidos se protegem atrás de muros e barricadas. Sem contar que engajam com 7,62 também em distâncias maiores.

Meu "temor" é o quanto um bala dessas "perdida" viaja até encontrar algo que a pare... afinal nem todo tiro encontra o alvo desejado...
Também me baseio que atrás de uma parede de um barroco onde o bandido se esconde, podem ter inocentes também, afinal, bandido não pede licença por dono da casa pra se esconder ali...

Agora o incrível é a facilidade dos meliantes terem esse tipo de arma... é um absurdo!!!

Automático no FAL... não rola

Como não rola?

cabeça de martelo escreveu:Como não rola?

O recuo é monstruoso, dá uma rajada e sua mira vai lá pro alto. Isso pro recruta brasileiro que é magrelo feito um bambu e não tem musculatura nenhuma desenvolvida, porque eu mesmo já vi uns caras que consegue controlar um FAL tão bem quanto um M-16.

Isso é questão de treino, coisa que infelizmente eu vejo que falta a muito boa pessoa no Brasil.

Eu com a minha caçadeira sempre que disparava tinha muito mais recuo que o meu avô... ele praticamente não se mexia. Eu na tropa até ficava aparvalhado como havia camaradas que disparavam a Galil e parecia que estavam a disparar com a G-3.

1 - a coronha deve estar no sitio correcto;
2 - o atirador deve adoptar uma postura pró-activa de forma a prevenir o recuo no momento do disparo;
3 - ...

Todas essas técnicas de fundamentos do tiro são ensinadas em qualquer curso de formação. Que eu saiba, nenhuma instituição militar ou policial brasileira simplesmente entrega a arma ao aluno e deixa ele fazer disparos sem qualquer preparo prévio!

A PCERJ há dez anos atrás era assim, 25 tiros de .380 no treino, mais 25 na prova e uma .40 novinha para serviço, além da salada mista de armas longas das DPs. Hoje melhorou.

Ziba escreveu:Automático no FAL... não rola

Atirar, o cabeça-de-algodão do vídeo atira. Mas, primeiro, ele é, muito provavelmente, um atirador profissional (soldados de infantaria não são); pelos cabelos, ele é um veterano que faz isso há muito tempo (soldados de infantaria não tem esse tempo); ele deve ter dinheiro, próprio ou não, para adquirir munição (soldados de infantaria não tem dinheiro); ele está num campo de treinamento, onde não tem ninguém atirando nele (soldados de infantaria, normalmente, estarão no campo de batalha, com uma porção de gente atirando neles).

À propósito, atirar ele está atirando. Mas, estará ele acertando os alvos?

E nem toquei na questão da logística de se consumir munição 7,62 mm nesses ritmos, num campo de batalha, com carregadores, na maioria, de vinte cartuchos.

Estranhei o estilo dele de fazer o "passo do macaco": levanta demais a perna, parece que está pulando cerca. Deve perder bastante base com isso, bem como aquela estranha posição de agachamento frontal, sem enviesar. Mas, a bem da verdade, já vi gente fazendo coisa que eu jamais faria e dando certo...

Túlio a sensação que fico é que ele fez de propósito de forma a demonstrar que consegue atirar até com um pé levantado. O Luso descendente mais famoso desta galáxia e arredores também fez isso com uma caçadeira!

Em tiro tem de tudo, HAMMERHEAD...

Há pouco tempo atrás tive uma conversa muito interessante com um veterano da minha tropa em relação à AR-10 vs G-3, quantidade de munição necessária para uma operação "normal" em Moçambique nos anos 60, etc.

Um segredo que ele "revelou", fazer tiro, muito tiro é essencial, saber o que se faz e como se faz também. Atirar meia dúzia de tiros e dizer já está... é quase criminoso!

Ele estava a falar não de uma qualquer unidade Brasileira...

Falaste TUDO: tem que praticar! Efetuar uns disparos e achar que sabe tudo é pra AMADOR!