Não é bem assim P44.
A FAB não possui um 'elefante branco' como o A-12, nem o Exército Brasileiro.
O A-12 foi comprado por MÍSEROS U$ 12 mi.
Encostado, como esta, seu custo para a MB é pequeno.
O problema não é o navio aeródromo, é o porcentagem RIDÍCULA que o Brasil destina às suas forças armadas, entre as menores do mundo, não é aquela MAQUIADA de 1,5% do PIB, é a REAL de MÍSEROS 0,77% do PIB.
Exclua os R$ 35 bi para inativos que você enxerga a REALIDADE.
Com este investimento pífio, nunca teremos forças armadas equivalentes aos países sérios.
No meu entendimento, o PRIMEIRO passo seria REMOVER o pagamento de inativos do orçamento militar.
SEGUNDO passo, enxugar as despesas, reduzindo número de pessoal, aumentando militares temporários, reduzindo número de bases, compartilhando bases e equipamentos para treinamento entre as 3 forças. Enfim, a FAB está se reestruturando. Alguma coisa parecida com o que a FAB está fazendo.
O TERCEIRO passo, seria apresentar aos políticos, mídia e sociedade, os tais 0,77% e DEMONSTRAR que a média mundial é superior a 2%.
REIVINDICAR que os políticos coloquem o Brasil no mesmo nível da média mundial.
Qualquer aumento em relação aos 0,77% APÓS as 3 medidas iniciais, surtirá efeito.
E se chegarmos nos 2%, poderemos ter forças armadas equipadas com a mesma tecnologia dos países de primeiro mundo, e quantitativamente superior à qualquer país europeu, incluindo Inglaterra, França e Alemanha.
Se não conseguirmos chegar nos 2%, mas se chegarmos em 1,5% (após os 3 passos iniciais), também seria possível manter o mesmo nível de preparo e equipamentos dos países de primeiro mundo, com um quantitativo um pouco mais reduzido.